DN

23-01-2001
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"É lamentável que Santana Lopes tenha feito o desafio a Marcelo como o fez, mas Marcelo Rebelo de Sousa, que tem assento no Conselho Nacional do PSD, devia ter proferido as críticas nesse órgão e não através de um canal de televisão", sublinhou ainda a fonte da direcção do partido. Contudo, na sua opinião, dentro de dias já se terá diluído este embate entre magnas figuras do partido.

Nesta polémica entrou ainda o líder do PSD/Porto. Luís Filipe Menezes insurgiu-se ontem contra as propostas formuladas por Santana Lopes para as eleições autárquicas de Dezembro no último Conselho Nacional do partido. "Sou completamente contra os presidentes gladiadores que têm a sua espada sempre pronta para pôr ao serviço do partido."

Todos os militantes, disse, "têm obrigação de estar disponíveis para os combates, mas com alguma lógica", sublinhou Luís Filipe Menezes, considerando que "a política não é um filme nem um passeio de vedetas".

O dirigente social-democrata, que é também presidente da Câmara Municipal de Gaia, comentava as propostas de Pedro Santana Lopes sobre candidaturas autárquicas, entre as quais o desafio a Marcelo Rebelo de Sousa para se candidatar à Câmara de Lisboa.

"Sou totalmente contra a ideia de presidentes de Câmara mudarem de Câmara", disse Menezes, considerando que "não se pode distorcer aquilo que há muitos anos é a lógica do exercício da função de presidente".

Ser presidente de uma autarquia "pressupõe laços de afectividade, ligações humanizadas e um grande conhecimento da realidade", acrescentou. Para Menezes, "todos os militantes mais distintos devem estar disponíveis para as missões do partido e não apenas alguns".

"O meu colega Pedro Santana Lopes referiu (no Conselho Nacional do PSD) dois ou três companheiros, mas depois fez 50 excepções, de uns porque estavam em empresas públicas ou privadas e de outros porque tinham cargos de dirigentes", disse.

Segundo o líder do PSD/Porto, "quando se quer defender uma regra e depois se somam um conjunto de excepções está-se, logo à partida, a tornar brutalmente incoerente essa regra". Não gostaria, afirmou ainda, de "ver inscrever-se na lista do clube de emprego do governo PSD aqueles que agora estão nas tais empresas públicas e privadas a ganhar fortunas".

* Com Lusa

"É lamentável que Santana Lopes tenha feito o desafio a Marcelo como o fez, mas Marcelo Rebelo de Sousa, que tem assento no Conselho Nacional do PSD, devia ter proferido as críticas nesse órgão e não através de um canal de televisão", sublinhou ainda a fonte da direcção do partido. Contudo, na sua opinião, dentro de dias já se terá diluído este embate entre magnas figuras do partido.

Nesta polémica entrou ainda o líder do PSD/Porto. Luís Filipe Menezes insurgiu-se ontem contra as propostas formuladas por Santana Lopes para as eleições autárquicas de Dezembro no último Conselho Nacional do partido. "Sou completamente contra os presidentes gladiadores que têm a sua espada sempre pronta para pôr ao serviço do partido."

Todos os militantes, disse, "têm obrigação de estar disponíveis para os combates, mas com alguma lógica", sublinhou Luís Filipe Menezes, considerando que "a política não é um filme nem um passeio de vedetas".

O dirigente social-democrata, que é também presidente da Câmara Municipal de Gaia, comentava as propostas de Pedro Santana Lopes sobre candidaturas autárquicas, entre as quais o desafio a Marcelo Rebelo de Sousa para se candidatar à Câmara de Lisboa.

"Sou totalmente contra a ideia de presidentes de Câmara mudarem de Câmara", disse Menezes, considerando que "não se pode distorcer aquilo que há muitos anos é a lógica do exercício da função de presidente".

Ser presidente de uma autarquia "pressupõe laços de afectividade, ligações humanizadas e um grande conhecimento da realidade", acrescentou. Para Menezes, "todos os militantes mais distintos devem estar disponíveis para as missões do partido e não apenas alguns".

"O meu colega Pedro Santana Lopes referiu (no Conselho Nacional do PSD) dois ou três companheiros, mas depois fez 50 excepções, de uns porque estavam em empresas públicas ou privadas e de outros porque tinham cargos de dirigentes", disse.

Segundo o líder do PSD/Porto, "quando se quer defender uma regra e depois se somam um conjunto de excepções está-se, logo à partida, a tornar brutalmente incoerente essa regra". Não gostaria, afirmou ainda, de "ver inscrever-se na lista do clube de emprego do governo PSD aqueles que agora estão nas tais empresas públicas e privadas a ganhar fortunas".

* Com Lusa

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