Santana Lopes não vai viver para Monsanto

31-01-2002
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Santana Lopes Não Vai Viver para Monsanto

Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2002

"Uma novela". É assim que Pedro Santana Lopes define as muitas notícias sobre a hipótese de ir viver para a residência oficial do presidente do município, em Monsanto. "Acho que tinha direito a ir, mas não me apetece ir. Gosto da minha casa, aquela não é a minha casa", explica-nos, sem fugir ao problema mais falado: a sua necessidade de evitar ter de pagar uma renda alta, como hoje tem de pagar pela casa onde vive. "Para quem seja honesto, esse não é um problema secundário - reconheceu "Um dos problemas que tenho para resolver, com o ordenado de presidente da câmara Lisboa [600 contos], é o meu equilíbrio financeiro". E lembra os encargos de quem tem cinco filhos de vários casamentos. Ir para Monsanto ajudaria, mas para além disso não gosta de piscinas, lembra que a casa só tem três quartos, "por fora até parece apalaçada mas por dentro não tem ponta por onde se lhe pegue".

Ficará assim em Santos-o-Velho, de onde sai diariamente para estar na câmara por volta das dez, dez e meia, dela saindo também por volta das dez, dez e meia, mas da noite. Muito? Menos do alguns dos anteriores presidentes, mas Santa diz não defender "que se trabalhe mais horas do que aquelas que são adequadas à capacidade de resistência de um cidadão normal".

Cidadão normal que, reconheça-se, não é. Quando anda por Lisboa, anda sempre, na sua expressão, "com o nariz no ar e de telemóvel na mão". É assim que diz já ter identificado edifícios para recuperar, entaipar ou reutilizar como parques de estacionamento verticais.

Santana Lopes Não Vai Viver para Monsanto

Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2002

"Uma novela". É assim que Pedro Santana Lopes define as muitas notícias sobre a hipótese de ir viver para a residência oficial do presidente do município, em Monsanto. "Acho que tinha direito a ir, mas não me apetece ir. Gosto da minha casa, aquela não é a minha casa", explica-nos, sem fugir ao problema mais falado: a sua necessidade de evitar ter de pagar uma renda alta, como hoje tem de pagar pela casa onde vive. "Para quem seja honesto, esse não é um problema secundário - reconheceu "Um dos problemas que tenho para resolver, com o ordenado de presidente da câmara Lisboa [600 contos], é o meu equilíbrio financeiro". E lembra os encargos de quem tem cinco filhos de vários casamentos. Ir para Monsanto ajudaria, mas para além disso não gosta de piscinas, lembra que a casa só tem três quartos, "por fora até parece apalaçada mas por dentro não tem ponta por onde se lhe pegue".

Ficará assim em Santos-o-Velho, de onde sai diariamente para estar na câmara por volta das dez, dez e meia, dela saindo também por volta das dez, dez e meia, mas da noite. Muito? Menos do alguns dos anteriores presidentes, mas Santa diz não defender "que se trabalhe mais horas do que aquelas que são adequadas à capacidade de resistência de um cidadão normal".

Cidadão normal que, reconheça-se, não é. Quando anda por Lisboa, anda sempre, na sua expressão, "com o nariz no ar e de telemóvel na mão". É assim que diz já ter identificado edifícios para recuperar, entaipar ou reutilizar como parques de estacionamento verticais.

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