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20-08-2001
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Em Portugal, estão a ser introduzidos pela corretora LJ Carregosa. Pedro Duarte, administrador da empresa, explica as diferenças: "Os CFD são futuros sobre acções, mas não têm prazo de vencimento ou liquidação física, ou seja, pode manter-se uma posição curta ou longa sem estar preocupado com o roll over". O fecho da posição faz-se assumindo a inversa e só dá lugar a liquidação financeira.

A razão para serem negociados fora de mercados regulamentados é que "dificilmente uma bolsa, de per si, teria capacidade para oferecer a quantidade e diversidade de derivados sobre acções que são apresentados em CFD", diz Pedro Duarte. É portanto uma responsabilidade acrescida para os intermediários financeiros. Nascidos por razões fiscais - como não são transaccionados em bolsa não há lugar ao pagamento do respectivo imposto -, estima-se que, em Inglaterra, cerca de 30 % do mercado accionista já seja feita sobre CFD.

Sobre os futuros, têm a vantagem de ser sempre negociados sobre o preço do mercado à vista, mais a margem do market maker. Produto de risco, incorpora a possibilidade de ganhar dinheiro em baixa: basta que a posição tenha assumido essa evolução do mercado.

Por outro lado, a alavancagem do produto é de até quatro vezes, porque a garantia exigida não vai além dos 25 % sobre o investimento total. E o investidor "não fica sujeito às limitações normalmente impostas pelo mercado à vista, isto é, não necessita de recorrer a operações de empréstimo de títulos ou de reporte, evitando os custos associados a este tipo de operações", afirma Pedro Duarte. Mas o risco é real: ganhar quatro vezes mais pressupõe estar disposto a perder também quatro vezes.

Durante o período em que detém CFD, o investidor fica numa situação semelhante a quem compra acções no mercado à vista: recebe dividendos e abdica de rendimentos resultantes da aplicação do montante investido. Mas paga juros pelo empréstimo. "Só aconselhamos manter posições longas em períodos curtos de tempo", avisa Pedro Duarte.

Neste momento, a LJ Carregora já disponibiliza CFD sobre acções cotadas em Nova York (Nasdaq incluido) e oito países europeus, entre os quais Inglaterra e Espanha.

Em Portugal, estão a ser introduzidos pela corretora LJ Carregosa. Pedro Duarte, administrador da empresa, explica as diferenças: "Os CFD são futuros sobre acções, mas não têm prazo de vencimento ou liquidação física, ou seja, pode manter-se uma posição curta ou longa sem estar preocupado com o roll over". O fecho da posição faz-se assumindo a inversa e só dá lugar a liquidação financeira.

A razão para serem negociados fora de mercados regulamentados é que "dificilmente uma bolsa, de per si, teria capacidade para oferecer a quantidade e diversidade de derivados sobre acções que são apresentados em CFD", diz Pedro Duarte. É portanto uma responsabilidade acrescida para os intermediários financeiros. Nascidos por razões fiscais - como não são transaccionados em bolsa não há lugar ao pagamento do respectivo imposto -, estima-se que, em Inglaterra, cerca de 30 % do mercado accionista já seja feita sobre CFD.

Sobre os futuros, têm a vantagem de ser sempre negociados sobre o preço do mercado à vista, mais a margem do market maker. Produto de risco, incorpora a possibilidade de ganhar dinheiro em baixa: basta que a posição tenha assumido essa evolução do mercado.

Por outro lado, a alavancagem do produto é de até quatro vezes, porque a garantia exigida não vai além dos 25 % sobre o investimento total. E o investidor "não fica sujeito às limitações normalmente impostas pelo mercado à vista, isto é, não necessita de recorrer a operações de empréstimo de títulos ou de reporte, evitando os custos associados a este tipo de operações", afirma Pedro Duarte. Mas o risco é real: ganhar quatro vezes mais pressupõe estar disposto a perder também quatro vezes.

Durante o período em que detém CFD, o investidor fica numa situação semelhante a quem compra acções no mercado à vista: recebe dividendos e abdica de rendimentos resultantes da aplicação do montante investido. Mas paga juros pelo empréstimo. "Só aconselhamos manter posições longas em períodos curtos de tempo", avisa Pedro Duarte.

Neste momento, a LJ Carregora já disponibiliza CFD sobre acções cotadas em Nova York (Nasdaq incluido) e oito países europeus, entre os quais Inglaterra e Espanha.

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