EXPRESSO: Desporto

03-12-2001
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Na corrida pelo título A selecção nacional de hóquei em patins quer vencer o Mundial que vai discutir em casa do campeão, a Argentina A selecção que parte hoje para Argentina, sob o comando de Vítor Hugo, é uma mescla de experiência e juventude A SELECÇÃO nacional masculina de hóquei em patins viaja hoje para a Argentina, onde irá disputar, de 29 de Setembro a 7 de Outubro, o Campeonato do Mundo de seniores. Consciente de que Portugal é um candidato crónico à vitória final, apesar de não conquistar o título desde 1993, a selecção não enjeita algum favoritismo. «Não nos podemos colocar à margem do facto de querermos ganhar o Mundial», afirma o antigo internacional e actual seleccionador, Vítor Hugo. A SELECÇÃO nacional masculina de hóquei em patins viaja hoje para a Argentina, onde irá disputar, de 29 de Setembro a 7 de Outubro, o Campeonato do Mundo de seniores. Consciente de que Portugal é um candidato crónico à vitória final, apesar de não conquistar o título desde 1993, a selecção não enjeita algum favoritismo., afirma o antigo internacional e actual seleccionador, Vítor Hugo. Inserido no Grupo C, do qual fazem parte a França, Alemanha e Holanda, Portugal tem o seu primeiro grande teste da fase inicial no domingo, dia 30, frente aos gauleses. «A França é uma equipa difícil, que trabalha junta há alguns anos e tem tido resultados bastante equilibrados connosco. Por outro lado, o jogo de estreia é sempre complicado», observa Vítor Hugo. Se tudo correr bem, os portugueses vão ter de defrontar, «por capricho do sorteio», os argentinos, actuais detentores do título, nas meias-finais. «Temos noção de que as coisas não estão muito a nosso favor, ainda para mais nunca ganhámos na Argentina, mas queremos contrariar o seu favoritismo», afirma o seleccionador, que receia ao mesmo tempo que este favoritismo possa ter eco na arbitragem. Vítor Hugo não tem dúvidas de que nas grandes competições e «em qualquer modalidade, normalmente as arbitragens são caseiras devido à pressão imposta pelo público». Mas além destes dois factores os hoquistas portugueses têm ainda de contar com outras selecções que apresentam, à partida, grande capacidade para vencer este Mundial, que se realiza pela quarta vez em San Juan. «É o caso da Espanha, que nos últimos dez anos andou a preparar uma selecção nas camadas de juvenis e juniores e agora está fortíssima», considera Vítor Hugo, que aponta Borregan como o melhor jogador do mundo da actualidade. Renovação moderada mas com atritos à mistura Com 14 títulos conquistados, dez segundos lugares e oito terceiros, no historial da competição, Portugal apresentar-se-á, desta feita, com uma equipa mesclada de jogadores jovens (casos dos guarda-redes Paulo Matos e João Miguel, Sérgio Silva, Filipe Gaidão, Filipe Santos e Ricardo Pereira) e outros mais experientes. Porém, a «renovação moderada» que Vítor Hugo tem operado desde que assumiu o comando da selecção há 14 meses, tem-lhe provocado algumas dores de cabeça. O primeiro jogador a insurgir-se foi Paulo Alves. O atleta do FC Porto - que era titular habitual da selecção e não foi convocado para os Jogos Mundiais, realizados o mês passado no Japão e que Portugal venceu - faz uma tripla acusação ao seleccionador: cedência a pressões da Federação; marcação dos treinos de acordo com o seu horário profissional enquanto médico estomatologista; e não comparência nos jogos do FC Porto para observação. Agastado com tais declarações, Vítor Hugo decidiu desde logo prescindir do seu antigo colega portista para o Mundial. «Houve vários jogadores experientes que não chamei para os Jogos Mundiais e torneios anteriores, porque aquelas provas não são como um Campeonato do Mundo. O meu objectivo era dar uma oportunidade aos mais novos, mas sem deixar de ter a possibilidade de vencer os torneios», justifica o responsável técnico. Sem querer alongar-se sobre a celeuma com Paulo Alves, Vítor Hugo refere, como exemplo, o que se passou com Vítor Fortunato. O benfiquista, presença habitual na selecção, também não foi convocado para o Japão, mas «portou-se como um senhor, entendeu as razões e vai estar na Argentina». Convicto de que escolheu os melhores jogadores, a única ausência que Vítor Hugo lamenta é a do benfiquista José Carlos: «É um dos nossos melhores guarda-redes, esteve seleccionado, mas como a vinda dele colocava o seu emprego em risco, tivemos de nos conformar e aceitar o seu pedido de dispensa». Instado a apontar o jogador que pode fazer a diferença neste Mundial, o seleccionador nacional diz ter «uma 'fezada'» de que será o português Filipe Gaidão, de 24 anos. «Trata-se de um excelente atleta, num óptimo momento de forma, e que está na idade ideal para aparecer», afirma. Quanto ao lado mais frágil do conjunto português, o seleccionador não esconde que o sector defensivo é o que lhe merece especial atenção, pois sente que «por vezes temos cometido erros demasiado infantis para uma equipa deste nível». Apesar de todas as condicionantes apontadas, Vítor Hugo espera trazer da Argentina o ceptro mundial que tem escapado a Portugal desde 1993.

ALEXANDRA SIMÕES DE ABREU

COMENTÁRIOS AO ARTIGO

2 comentários 1 a 2

22 de Setembro de 2001 às 03:18

Este artigo dá muita informação e detalhes aos adversários de Portugal.

Não nos cheguem cá sem o trofeu de campeão.

Arranjem-se para o conquistar, nem que seja de rastos.Era o que nós fariamos se estivesse-mos no vosso lugar.

22 de Setembro de 2001 às 03:03

Como ganhar á Argentina e á Espanha?

Pedro Alves aponta a Argentina e a Espanha como as principais favoritas

Pedro Alves, capitão da selecção nacional e o mais internacional dos hoquistas lusos - 223 internacionalizações -, acredita que Portugal pode fazer um bom trabalho no Mundial de San Juan, mas aponta a Argentina e a Espanha como principais favoritas.

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Estas declarações são para dessimular a ideia que se leva para

ganhar o Campeonato do Mundo?

Se assim for é o principio de uma boa estratégia.

Para ganhar aos safados argentinos e sobretudo aos espanhois,há que ir ao fundo das tripas e dos tomates buscar toda a energia, e

e au fundo da alma e do cérebro a inteligencia , a determinação e coragem para isso.

Para ganhar a esses gajos basta

aguentar na defesa, e marcar mais um ou dois golos que eles.

Fazer-se vivo contra espanhois ou argentinos é o que é preciso.

Portugal não pode perder com essa gente, seria duplamente vergonhoso para Portugal!

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Na corrida pelo título A selecção nacional de hóquei em patins quer vencer o Mundial que vai discutir em casa do campeão, a Argentina A selecção que parte hoje para Argentina, sob o comando de Vítor Hugo, é uma mescla de experiência e juventude A SELECÇÃO nacional masculina de hóquei em patins viaja hoje para a Argentina, onde irá disputar, de 29 de Setembro a 7 de Outubro, o Campeonato do Mundo de seniores. Consciente de que Portugal é um candidato crónico à vitória final, apesar de não conquistar o título desde 1993, a selecção não enjeita algum favoritismo. «Não nos podemos colocar à margem do facto de querermos ganhar o Mundial», afirma o antigo internacional e actual seleccionador, Vítor Hugo. A SELECÇÃO nacional masculina de hóquei em patins viaja hoje para a Argentina, onde irá disputar, de 29 de Setembro a 7 de Outubro, o Campeonato do Mundo de seniores. Consciente de que Portugal é um candidato crónico à vitória final, apesar de não conquistar o título desde 1993, a selecção não enjeita algum favoritismo., afirma o antigo internacional e actual seleccionador, Vítor Hugo. Inserido no Grupo C, do qual fazem parte a França, Alemanha e Holanda, Portugal tem o seu primeiro grande teste da fase inicial no domingo, dia 30, frente aos gauleses. «A França é uma equipa difícil, que trabalha junta há alguns anos e tem tido resultados bastante equilibrados connosco. Por outro lado, o jogo de estreia é sempre complicado», observa Vítor Hugo. Se tudo correr bem, os portugueses vão ter de defrontar, «por capricho do sorteio», os argentinos, actuais detentores do título, nas meias-finais. «Temos noção de que as coisas não estão muito a nosso favor, ainda para mais nunca ganhámos na Argentina, mas queremos contrariar o seu favoritismo», afirma o seleccionador, que receia ao mesmo tempo que este favoritismo possa ter eco na arbitragem. Vítor Hugo não tem dúvidas de que nas grandes competições e «em qualquer modalidade, normalmente as arbitragens são caseiras devido à pressão imposta pelo público». Mas além destes dois factores os hoquistas portugueses têm ainda de contar com outras selecções que apresentam, à partida, grande capacidade para vencer este Mundial, que se realiza pela quarta vez em San Juan. «É o caso da Espanha, que nos últimos dez anos andou a preparar uma selecção nas camadas de juvenis e juniores e agora está fortíssima», considera Vítor Hugo, que aponta Borregan como o melhor jogador do mundo da actualidade. Renovação moderada mas com atritos à mistura Com 14 títulos conquistados, dez segundos lugares e oito terceiros, no historial da competição, Portugal apresentar-se-á, desta feita, com uma equipa mesclada de jogadores jovens (casos dos guarda-redes Paulo Matos e João Miguel, Sérgio Silva, Filipe Gaidão, Filipe Santos e Ricardo Pereira) e outros mais experientes. Porém, a «renovação moderada» que Vítor Hugo tem operado desde que assumiu o comando da selecção há 14 meses, tem-lhe provocado algumas dores de cabeça. O primeiro jogador a insurgir-se foi Paulo Alves. O atleta do FC Porto - que era titular habitual da selecção e não foi convocado para os Jogos Mundiais, realizados o mês passado no Japão e que Portugal venceu - faz uma tripla acusação ao seleccionador: cedência a pressões da Federação; marcação dos treinos de acordo com o seu horário profissional enquanto médico estomatologista; e não comparência nos jogos do FC Porto para observação. Agastado com tais declarações, Vítor Hugo decidiu desde logo prescindir do seu antigo colega portista para o Mundial. «Houve vários jogadores experientes que não chamei para os Jogos Mundiais e torneios anteriores, porque aquelas provas não são como um Campeonato do Mundo. O meu objectivo era dar uma oportunidade aos mais novos, mas sem deixar de ter a possibilidade de vencer os torneios», justifica o responsável técnico. Sem querer alongar-se sobre a celeuma com Paulo Alves, Vítor Hugo refere, como exemplo, o que se passou com Vítor Fortunato. O benfiquista, presença habitual na selecção, também não foi convocado para o Japão, mas «portou-se como um senhor, entendeu as razões e vai estar na Argentina». Convicto de que escolheu os melhores jogadores, a única ausência que Vítor Hugo lamenta é a do benfiquista José Carlos: «É um dos nossos melhores guarda-redes, esteve seleccionado, mas como a vinda dele colocava o seu emprego em risco, tivemos de nos conformar e aceitar o seu pedido de dispensa». Instado a apontar o jogador que pode fazer a diferença neste Mundial, o seleccionador nacional diz ter «uma 'fezada'» de que será o português Filipe Gaidão, de 24 anos. «Trata-se de um excelente atleta, num óptimo momento de forma, e que está na idade ideal para aparecer», afirma. Quanto ao lado mais frágil do conjunto português, o seleccionador não esconde que o sector defensivo é o que lhe merece especial atenção, pois sente que «por vezes temos cometido erros demasiado infantis para uma equipa deste nível». Apesar de todas as condicionantes apontadas, Vítor Hugo espera trazer da Argentina o ceptro mundial que tem escapado a Portugal desde 1993.

ALEXANDRA SIMÕES DE ABREU

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2 comentários 1 a 2

22 de Setembro de 2001 às 03:18

Este artigo dá muita informação e detalhes aos adversários de Portugal.

Não nos cheguem cá sem o trofeu de campeão.

Arranjem-se para o conquistar, nem que seja de rastos.Era o que nós fariamos se estivesse-mos no vosso lugar.

22 de Setembro de 2001 às 03:03

Como ganhar á Argentina e á Espanha?

Pedro Alves aponta a Argentina e a Espanha como as principais favoritas

Pedro Alves, capitão da selecção nacional e o mais internacional dos hoquistas lusos - 223 internacionalizações -, acredita que Portugal pode fazer um bom trabalho no Mundial de San Juan, mas aponta a Argentina e a Espanha como principais favoritas.

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Estas declarações são para dessimular a ideia que se leva para

ganhar o Campeonato do Mundo?

Se assim for é o principio de uma boa estratégia.

Para ganhar aos safados argentinos e sobretudo aos espanhois,há que ir ao fundo das tripas e dos tomates buscar toda a energia, e

e au fundo da alma e do cérebro a inteligencia , a determinação e coragem para isso.

Para ganhar a esses gajos basta

aguentar na defesa, e marcar mais um ou dois golos que eles.

Fazer-se vivo contra espanhois ou argentinos é o que é preciso.

Portugal não pode perder com essa gente, seria duplamente vergonhoso para Portugal!

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