Políticos e figuras públicas desafiados a boicotarem SIC e TVI

27-05-2001
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Políticos e Figuras Públicas Desafiados a Boicotarem SIC e TVI

Por MARIA LOPES

Domingo, 27 de Maio de 2001 Apelo de quarentena contra os "reality shows" circula na Internet Os políticos e figuras públicas que são colaboradores habituais da SIC e da TVI estão a ser desafiados a não participarem, durante o mês de Junho, em qualquer programa das estações. O desafio, sob a forma de abaixo-assinado, estende-se aos telespectadores, para que durante todo o próximo mês não assistam às emissões dos dois canais nem dos que lhes estão associados - SIC Notícias, SIC Gold e SIC Radical -, e não comprem produtos das empresas patrocinadoras dos "reality shows". O apelo está a correr na Internet sob o nome "Alerta geral: ''Quarentena'' para uma televisão mais sã". Partiu de um jurista, Joaquim Pedro Costa, depois de, na passada semana, "ver o deputado Fernando Rosas, do Bloco de Esquerda, dizer, no Parlamento, que tanto os políticos como aquela instituição não podem fazer nada perante situações abusivas como a d''O Bar da TV". Joaquim Costa não é da mesma opinião: "Com maior ou menor efeito, todos, e sobretudo os políticos, podem fazer alguma coisa, sim." Assim, redigiu um texto de introdução a um abaixo-assinado e enviou-o para cerca de um milhar de endereços electrónicos de que dispunha. Pede aos seus destinatários que, caso concordem com a iniciativa, assinem e reenviem a mensagem para quem quiserem. Os subscritores comprometem-se a não ver a TVI, a SIC e canais associados a esta última a partir de 1 de Junho, até ao fim do mês, e a não consumirem produtos das marcas patrocinadoras do Big Brother, Mulheres de A a Zé, Acorrentados, Mulher não Entra e O Bar da TV. E apelam a figuras como Marcelo Rebelo de Sousa, Miguel Sousa Tavares, José Sócrates, Paulo Portas, Proença de Carvalho, Manuel Maria Carrilho, Paquete de Oliveira e João Amaral, entre outros, para não participarem em qualquer emissão daqueles canais. "Se acham realmente que há programas que ultrapassam os limites, então sejam coerentes com as opiniões que têm expressado e não apareçam nessas estações", desafia o jurista, que realça o facto de, nos últimos dias, ter lido diversos comentários de figuras públicas na imprensa que apelavam também a boicotes deste género. Joaquim Costa fez seguir a mensagem para diversos meios de comunicação social, grupos parlamentares, primeiro-ministro, Secretaria de Estado da Comunicação Social, Alta Autoridade para a Comunicação Social e políticos. O único problema é não ter forma de aferir a quantas pessoas a mensagem chegou. Apesar disso, o jurista já tem outro plano na forja: "Amanhã [segunda-feira] vou mandar uma mensagem para as pessoas imprimirem e afixarem no vidro do carro. Algo do género "Em Junho não veja a SIC e a TVI". Um outro apelo, desta feita ao boicote de produtos vendidos pelas empresas que têm feito publicidade durante as emissões d''O Bar da TV, está também a ser difundido na Internet, com a respectiva lista de anunciantes. OUTROS TÍTULOS EM MEDIA RTP testa periodicidade diária com minisséries de produção nacional

Políticos e figuras públicas desafiados a boicotarem SIC e TVI

TV Hoje

Cinema em Casa

Padre da RDPi à conversa com fiéis açorianos

977.000

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Domingo, 27 de Maio de 2001 Apelo de quarentena contra os "reality shows" circula na Internet Os políticos e figuras públicas que são colaboradores habituais da SIC e da TVI estão a ser desafiados a não participarem, durante o mês de Junho, em qualquer programa das estações. O desafio, sob a forma de abaixo-assinado, estende-se aos telespectadores, para que durante todo o próximo mês não assistam às emissões dos dois canais nem dos que lhes estão associados - SIC Notícias, SIC Gold e SIC Radical -, e não comprem produtos das empresas patrocinadoras dos "reality shows". O apelo está a correr na Internet sob o nome "Alerta geral: ''Quarentena'' para uma televisão mais sã". Partiu de um jurista, Joaquim Pedro Costa, depois de, na passada semana, "ver o deputado Fernando Rosas, do Bloco de Esquerda, dizer, no Parlamento, que tanto os políticos como aquela instituição não podem fazer nada perante situações abusivas como a d''O Bar da TV". Joaquim Costa não é da mesma opinião: "Com maior ou menor efeito, todos, e sobretudo os políticos, podem fazer alguma coisa, sim." Assim, redigiu um texto de introdução a um abaixo-assinado e enviou-o para cerca de um milhar de endereços electrónicos de que dispunha. Pede aos seus destinatários que, caso concordem com a iniciativa, assinem e reenviem a mensagem para quem quiserem. Os subscritores comprometem-se a não ver a TVI, a SIC e canais associados a esta última a partir de 1 de Junho, até ao fim do mês, e a não consumirem produtos das marcas patrocinadoras do Big Brother, Mulheres de A a Zé, Acorrentados, Mulher não Entra e O Bar da TV. E apelam a figuras como Marcelo Rebelo de Sousa, Miguel Sousa Tavares, José Sócrates, Paulo Portas, Proença de Carvalho, Manuel Maria Carrilho, Paquete de Oliveira e João Amaral, entre outros, para não participarem em qualquer emissão daqueles canais. "Se acham realmente que há programas que ultrapassam os limites, então sejam coerentes com as opiniões que têm expressado e não apareçam nessas estações", desafia o jurista, que realça o facto de, nos últimos dias, ter lido diversos comentários de figuras públicas na imprensa que apelavam também a boicotes deste género. Joaquim Costa fez seguir a mensagem para diversos meios de comunicação social, grupos parlamentares, primeiro-ministro, Secretaria de Estado da Comunicação Social, Alta Autoridade para a Comunicação Social e políticos. O único problema é não ter forma de aferir a quantas pessoas a mensagem chegou. Apesar disso, o jurista já tem outro plano na forja: "Amanhã [segunda-feira] vou mandar uma mensagem para as pessoas imprimirem e afixarem no vidro do carro. Algo do género "Em Junho não veja a SIC e a TVI". Um outro apelo, desta feita ao boicote de produtos vendidos pelas empresas que têm feito publicidade durante as emissões d''O Bar da TV, está também a ser difundido na Internet, com a respectiva lista de anunciantes. OUTROS TÍTULOS EM MEDIA RTP testa periodicidade diária com minisséries de produção nacional

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