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12-02-2002
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Reeleito líder do CDS/PP

Portas defende aliança com PSD

Paulo Portas, reeleito líder do CDS/PP no domingo, apelou à colaboração do seu rival, Manuel Monteiro, e defendeu um governo de coligação com o PSD que empurre o PS para a oposição. Durante a intervenção no encerramento do congresso, Paulo Portas delineou a sua estratégia para as legislativas de Março. Os contornos exactos da equipa e do programa de governo que o líder do CDS/PP pretende levar às urnas só serão conhecidos numa convenção programática marcada para Fevereiro.

Organizar e unir o partido, preparando-o para concorrer às legislativas, sozinho ou em coligação com o PSD, é a prioridade de Paulo Portas. A abertura das listas a apresentar a independentes será uma das apostas.

Com Manuel Monteiro a assistir da penúltima fila da sala, Paulo Portas lançou ainda um claro repto ao seu adversário político.

«Farei o necessário para que Manuel Monteiro sinta que pode estar, que pode melhorar e que pode ajudar o CDS/PP», disse Portas.

Decidido a «pôr o PS na oposição», Paulo Portas voltou a piscar o olho ao PSD, defendendo uma coligação de Governo entre os dois partidos, por ser «o melhor para o país» e não porque o CDS/PP «precisa ou depende» do partido liderado por Durão Barroso.

Com as dificuldades que se prevêem para a formação de uma aliança pré-eleitoral, a estratégia de Portas passa também pelo fortalecimento do partido nas urnas, de modo a poder estar em vantagem relativamente ao PCP, convicto de que só assim é possível derrubar a maioria de esquerda.

«Quem tem unhas toca guitarra, vamos subir degrau a degrau, vestir a camisola e ir ao trabalho», disse Paulo Portas, que defendeu que, com coligação pré-eleitoral ou não, o CDS/PP «deve regressar ao arco da governabilidade».

No encerramento, Portas e Monteiro, que não se cumprimentaram no decorrer do congresso, afirmaram ambos a necessidade de um CDS/PP forte e unido, mas Monteiro não escondeu a sua descrença quanto ao projecto do partido.

Reeleito líder do CDS/PP

Portas defende aliança com PSD

Paulo Portas, reeleito líder do CDS/PP no domingo, apelou à colaboração do seu rival, Manuel Monteiro, e defendeu um governo de coligação com o PSD que empurre o PS para a oposição. Durante a intervenção no encerramento do congresso, Paulo Portas delineou a sua estratégia para as legislativas de Março. Os contornos exactos da equipa e do programa de governo que o líder do CDS/PP pretende levar às urnas só serão conhecidos numa convenção programática marcada para Fevereiro.

Organizar e unir o partido, preparando-o para concorrer às legislativas, sozinho ou em coligação com o PSD, é a prioridade de Paulo Portas. A abertura das listas a apresentar a independentes será uma das apostas.

Com Manuel Monteiro a assistir da penúltima fila da sala, Paulo Portas lançou ainda um claro repto ao seu adversário político.

«Farei o necessário para que Manuel Monteiro sinta que pode estar, que pode melhorar e que pode ajudar o CDS/PP», disse Portas.

Decidido a «pôr o PS na oposição», Paulo Portas voltou a piscar o olho ao PSD, defendendo uma coligação de Governo entre os dois partidos, por ser «o melhor para o país» e não porque o CDS/PP «precisa ou depende» do partido liderado por Durão Barroso.

Com as dificuldades que se prevêem para a formação de uma aliança pré-eleitoral, a estratégia de Portas passa também pelo fortalecimento do partido nas urnas, de modo a poder estar em vantagem relativamente ao PCP, convicto de que só assim é possível derrubar a maioria de esquerda.

«Quem tem unhas toca guitarra, vamos subir degrau a degrau, vestir a camisola e ir ao trabalho», disse Paulo Portas, que defendeu que, com coligação pré-eleitoral ou não, o CDS/PP «deve regressar ao arco da governabilidade».

No encerramento, Portas e Monteiro, que não se cumprimentaram no decorrer do congresso, afirmaram ambos a necessidade de um CDS/PP forte e unido, mas Monteiro não escondeu a sua descrença quanto ao projecto do partido.

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