PSD de Coimbra diz que o PP foi "arrogante, negativo e destrutivo"

07-01-2002
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PSD de Coimbra Diz Que o PP Foi "Arrogante, Negativo e Destrutivo"

Por GRAÇA BARBOSA RIBEIRO

Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2001

Coligações

PP interpreta as acusações como "um sinal de arrependimento"

O líder distrital de Coimbra do PSD, Paulo Pereira Coelho, escolheu o CDS-PP como o principal adversário para o pós-eleições autárquicas. Entusiasmado com os melhores resultados de sempre no distrito - conquistou 12 das 17 câmaras e obteve o maior número global de votos - avisou ontem, em conferência de imprensa, que não vai "perdoar a postura arrogante, negativa e destrutiva" das direcções distrital e nacional dos populares, às quais acusa de fazerem "oposição velada ao PSD".

"Não podemos perdoar!", enfatizou Pereira Coelho, ao referir o exemplo da Câmara Municipal de Mira, à qual, depois da desistência do candidato inicialmente escolhido, o PP "se deu ao luxo de apresentar uma pessoa que nem sabe onde fica aquele concelho", acusou, "só para tentar inviabilizar a vitória do PSD". Segundo disse, mesmo as ganhadoras coligações de Coimbra e Montemor-o-Velho foram feitas "a partir das bases, das concelhias" e "apesar das pressões da distrital e de Paulo Portas", que várias vezes ameaçou não concretizar a união devido às dificuldades dos sociais-democratas em escolherem o candidato.

Contactada pelo PÚBLICO, a dirigente distrital do PP, Sónia Sousa Mendes, interpretou as afirmações de Coelho como "um sinal de arrependimento ou má consciência". "A iniciativa de propor a coligação partiu de nós e o PSD demorou um mês para aceitar a reunião na qual ficaram em análise seis possíveis coligações, sendo que púnhamos como condição ter uma presidência da câmara", contou. Antes da resposta - Pereira Coelho terá ficado de pensar -, o PSD apresentou candidatos para duas das câmaras em causa, queixa-se a dirigente popular, que acusa ainda o PSD de, entretanto, ter ido buscar, para seu candidato, o vereador que o PP detinha em Oliveira do Hospital. Sobre Mira, faz notar que "o candidato inicialmente escolhido desistiu por pressões" alegadamente feitas pelo PSD. E nega que, da sua parte, tenha sido feita qualquer tentativa de desfazer as coligações em Coimbra e Montemor, "antes pelo contrário".

PSD de Coimbra Diz Que o PP Foi "Arrogante, Negativo e Destrutivo"

Por GRAÇA BARBOSA RIBEIRO

Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2001

Coligações

PP interpreta as acusações como "um sinal de arrependimento"

O líder distrital de Coimbra do PSD, Paulo Pereira Coelho, escolheu o CDS-PP como o principal adversário para o pós-eleições autárquicas. Entusiasmado com os melhores resultados de sempre no distrito - conquistou 12 das 17 câmaras e obteve o maior número global de votos - avisou ontem, em conferência de imprensa, que não vai "perdoar a postura arrogante, negativa e destrutiva" das direcções distrital e nacional dos populares, às quais acusa de fazerem "oposição velada ao PSD".

"Não podemos perdoar!", enfatizou Pereira Coelho, ao referir o exemplo da Câmara Municipal de Mira, à qual, depois da desistência do candidato inicialmente escolhido, o PP "se deu ao luxo de apresentar uma pessoa que nem sabe onde fica aquele concelho", acusou, "só para tentar inviabilizar a vitória do PSD". Segundo disse, mesmo as ganhadoras coligações de Coimbra e Montemor-o-Velho foram feitas "a partir das bases, das concelhias" e "apesar das pressões da distrital e de Paulo Portas", que várias vezes ameaçou não concretizar a união devido às dificuldades dos sociais-democratas em escolherem o candidato.

Contactada pelo PÚBLICO, a dirigente distrital do PP, Sónia Sousa Mendes, interpretou as afirmações de Coelho como "um sinal de arrependimento ou má consciência". "A iniciativa de propor a coligação partiu de nós e o PSD demorou um mês para aceitar a reunião na qual ficaram em análise seis possíveis coligações, sendo que púnhamos como condição ter uma presidência da câmara", contou. Antes da resposta - Pereira Coelho terá ficado de pensar -, o PSD apresentou candidatos para duas das câmaras em causa, queixa-se a dirigente popular, que acusa ainda o PSD de, entretanto, ter ido buscar, para seu candidato, o vereador que o PP detinha em Oliveira do Hospital. Sobre Mira, faz notar que "o candidato inicialmente escolhido desistiu por pressões" alegadamente feitas pelo PSD. E nega que, da sua parte, tenha sido feita qualquer tentativa de desfazer as coligações em Coimbra e Montemor, "antes pelo contrário".

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