EXPRESSO: Comentários Gerais

22-03-2002
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19 de Março de 2002 às 11:15

lovaterin ( jose.frade@netvisao.pt )

Decididamente, Renovar !

José Frade (*)

Antes das eleições de 17 de Março, questões relativas à vida interna do PCP despertaram grande interesse da opinião pública. Se antes assim o foi, agora, na sequência dos seus resultados, tal será novamente.

É compreensível, direi mesmo, democrático, tal interesse: afinal, o PCP é um partido que importa, na sociedade portuguesa.

Correspondendo a esse interesse, julgo ser importante dizer algo mais do que o apenas suficiente, ou do que o estritamente conveniente.

A cultura comunista integra a consciência de que não existem verdades absolutas e imutáveis.

Os comunistas preocupam-se diariamente com as pessoas, com a sociedade e com o mundo em que vivemos. Continuamente procuram reflectir sobre todas as realidades, atentos e sensíveis às suas mudanças.

E se é verdade que nos movem sonhos e princípios tão antigos quanto o Homem, é também certo que nada é tão gerador de mudança como o Sonho.

Assim, a primeira afirmação que se me afigura óbvia é que o PCP tem de mudar, “renovando-se”.

Mudar é uma constante da continuidade da vida, e o PCP deve trabalhar para se manter um partido com vida.

Interessa ainda chamar a atenção para uma não tão óbvia afirmação: a dita “renovação” não tem de resultar em quebra de unidade.

A renovação de métodos, estratégia e estilo de comunicação (que é disso que se trata) no PCP, mantendo a sua identidade comunista, mantendo os princípios políticos que o identificam, será - ao contrário do que a Direcção tem afirmado - garantia de unidade dos seus militantes e organizações.

É este o significado que atribuo a factos que têm surpreendido alguns - dentro e fora do Partido -, é esta a resposta que encontro para essas supostas perplexidades.

É este o caminho que há que resolutamente fazer, é este o exemplo a dar, porque, como tem sido notório (diga-se que o que por vezes se afigura notório para o público nem sempre o é para os militantes dos partidos...), os comunistas não são todos iguais!

Prova disso é o facto de vermos agora alguns que fazem ouvir a sua voz própria, manifestando as diferenças de outros camaradas, de outras ideias.

Serão estes, que se recusam a ser considerados ameaçadores "espectros" para o Partido, "neo-comunistas"?

Como os "antigos", estes também odeiam o capitalismo. Também se nutrem de um ideal humanista e generoso.

Porque então contra eles se crispam alguns destacados camaradas?

Será porque estes que se levantam preparam, calculosa e astuciosamente, pretextos para sair do Partido? (Se é tortuoso pensar que sim, maldoso é afirmá-lo.)

Ou será antes por considerarem o ideal tão grandioso que não pode ser pertença do Comité Central, espartilhado por exclusivismos oficialmente "legitimadores"?

Se o Partido deve manter as referências ideológicas, estes "novos" vermelhos perguntam: porque não debatê-las em público?

Propõem-no, estou certo, sentindo-se suficientemente convictos para discuti-las com quem quer que seja.

Dizem: “Se os nossos amigos apenas nos virem para lá das "paredes de vidro", não ouvindo o que dizemos, como poderemos conquistá-los para esta luta? Afinal, se à mesa do café de tudo hoje se pode falar, assim o queiram os interlocutores, porque não também dos males e virtudes do Partido?”

E não se trata de falar de temas herméticos, submetendo a iliteracia dominante a problemáticas teóricas complexas, mas de questões como a eficácia das organizações do Partido, a comunicabilidade da mensagem do Partido, os diferentes modos como o Partido é hoje visto pelos cidadãos.

Se a estes cidadãos - caso não estejam submissos a regras monásticas ou a regulamentos militares - não lhes pode ser negada a liberdade de expressão pública do pensamento, porque a um militante do PCP se pode pretender que o seja?

É até tolice pretender que seria possível obrigá-lo a calar. A cultura dos comunistas é de luta. Persistente, ainda mais do que disciplinada.

Por considerar ser o PCP um partido político que "vale a pena", julgo também ser necessário e urgente, no momento presente, vencer as inibições e comodismos, com o objectivo de melhorar o Partido que somos.

É nesse sentido que considero valiosas a coragem e as contribuições de camaradas como João Amaral, Carlos Brito, Edgar Correia e tantos outros.

Estou seguro que muitos outros estarão contribuindo para este inadiável debate, dentro ou "ao lado" das paredes-de-vidro, não contra o seu Partido, mas contra o seu definhamento.

Esse debate é hoje mais importante do que nunca. Há que corajosamente extrair as conclusões dos resultados eleitorais.

Neste rescaldo eleitoral, nem tudo se resume a resultados de uma campanha defensiva, cinzenta e murcha, sem rasgos imaginativos, em contexto de forte bipolarização. A análise não pode ser tão confrangedoramente redutora.

Há que tirar as devidas consequências políticas do significado de processos como o do afastamento de João Amaral, a vários títulos lamentável.

Há que, decididamente, reconhecer o impacto negativo desse tipo de processos, que assumem objectivamente o reforço de uma imagem pública configurando stalinismo, paradigma pseudo-histórico que há que definitivamente extirpar do PCP.

A não fazê-lo, continuaria a ser o que parece.

Enquanto assim o PCP for visto pelos cidadãos, com reservas quanto à sua democraticidade, não podemos esperar a recuperação da sua expressão eleitoral.

O futuro reforço eleitoral é-nos imprescindível, sem o qual viríamos a não dispor de voz interventora a nível institucional.

Na qualidade de lídimos defensores da democracia política, não podemos aceitar uma via que nos conduzisse à exclusão do sistema partidário.

Por tudo isto, novamente se coloca a questão da necessidade de um Congresso.

“A Luta continua”...

Beja, 18 de Março de 2002.

(*) membro do PCP, ex-mandatário da CDU-Beja

17 de Março de 2002 às 18:23

picante ( natalio.pimenta@portugalmail.pt )

Os numeros clausus foi só para defender os feudos dos médicos por isso ,é benfeita que venham agora os médicos estrangeiros,porque pagar 12contos por uma consulta é demais

Se não querem mais médicos estrangeiros acabem com os nºs clausus ,porque ninguém garante que o médico de 12 seja pior que o de 19

17 de Março de 2002 às 10:46

Setas&Rosa ( VAMOS VOTAR )

Vamos todo(a)s votar hoje. Não pode haver esquecimentos, desculpas do tipo que mais vale ir à praia hoje não pega :))

Se os casamentos são abençoados com a chuva então hoje os VOTOS são divinos.

Eu vou votar, tu vais votar, ele(a) vai votar, nós vamos votar, vós ides votar e ele(a)s vão votar.

Todos às Urnas que se acabam os boletins de voto.......

Hoje a Democracia está em SALDOS. É aproveitar e participar.

Eu vou participar e vou votar já!

Um grande abraço a todo(a)s.

16 de Março de 2002 às 22:32

Rodrigo ( rodrigalfreitas@hotmail.com )

Mas, afinal, quem é o cabeça de lista do PPM por Viana do Castelo?

Mas aqui a malta tem que saber o nome de toda a gente das listas dos partidos?

Mas, então este senhor, que nem sabe pôr os assentos (ou será acentos?) nas palavras dos comunicados que emite, "desvincula-se da lealdade e

fidelidade ao duque de Bragança" só porque este emitiu uma opinião diferente da sua, ainda por cima dada pelo «Expresso» (uma fonte "seguríssima e muito séria" de informação...) em nota marginal?

Mas que raio de país é este?

Que raio de país é este onde existem aventesmas como esta, que até já foi "Presidente do Directório e da Comissão Política Nacional do PPM"?

Este país está perdido!

Anda tudo doido!!

Arre burro!, vou daqui já para a Nova Zelândia...

16 de Março de 2002 às 16:55

Milucas ( mariapapoila69@hotmail.com )

Mais uma vez vão os portugas dar satisfação ao seu dever democrático d3 votar....

Mas que grande burla! Pois infelizmente quer ganhe as chamadas esquerda ou direita isto é PARTIDO DO SUBORNO ou PARTIDO DO SUBORNO DECLARADO quem fica sempre a perder são os portugas, que com esta ilusão de intervenção acabam por pagar a conta!

16 de Março de 2002 às 16:45

Albatroz ( D. Duarte e o PPM )

A propósito das declarações do Duque de Bragança e do presidente da Causa Real sobre o PPM, publicadas no "Expresso", passo a transcrever o comunicado emitido pelo cabeça de lista do PPM por Viana do Castelo:

"O cabeça de lista do Partido Popular Monárquico

(PPM) pelo distrito de Viana do Castelo, e

ex-Presidente do Directório e da Comissão

Política Nacional deste Partido, tomou

conhecimento das declarações prestadas pelo duque

de Bragança ao jornal "Expresso", nas

quais afirma que o PPM "hoje presta-se a

confusão", o que será o mesmo que

considerá-lo como um estorvo ao ideal monárquico.

Dada a gravidade e total irresponsabilidade das

afirmações do duque, que acarretarão, inevitável

e irremediavelmente prejuizos eleitorais para o

nosso Partido, o cabeça de lista do PPM por Viana

do Castelo repudia em termos enérgicos tais

declarações e manifesta publicamente, desde esta

data, o seu desvinculamento da lealdade e

fidelidade ao duque de Bragança, D. Duarte Pio,

considerando que não conjuga em si as qualidades

que consideramos necessarias a um futuro Rei.

Recordamos que a posição adoptada pelo duque de

Bragança (na esteira da anteriormente manifestada

pelo actual Presidente da Causa Real, dr. António

de Sousa Cardoso), faz suspeitar a existência

duma estratégia comum para prejudicar a já de si

tão dificil candidatura do PPM.

Sendo o PPM o único baluarte monárquico, com voz

audível no panorama político português,

consideramos que tais posições são de total

cegueira política.

Guardaremos nos nossos corações a esperança de

que o príncipe D. Afonso de Santa Maria possa vir

a garantir as qualidades que entendemos

necessárias a um futuro Rei, atenta a

circunstância de Seu pai já nada haver a esperar."

16 de Março de 2002 às 14:34

maryyy ( cfm39@hotmail.com )

Bem, a mensagem desapareceu, vamos cá novamente!

O Dr. Durão Barroso afirmou que não exclui um aumento de IVA. Todos sabemos que as finanças públicas estão com um "buraco" e, no entanto, é muito comum ouvirmos grandes empresas / profissionais liberais perguntarem "Quer com ou sem factura? É que com factura são mais 17%!".

Vamos, de uma vez por todas, ser cívicos e responsáveis e perceber QUE COM ESTE COMPORTAMENTO NOS ESTAMOS A ROUBAR A NÓS PRÓPRIOS, POIS O DINHEIRO TEM DE ENTRAR DE QUALQUER FORMA.

Na Suiça nunca me fizeram essa "pergunta indecente" e queiram só comparar a economia suiça e portuguesa...

Sem civismo e responsabilidade DE TODOS OS PORTUGUESES O PAÍS NÃO PODE ANDAR PARA A FRENTE!

16 de Março de 2002 às 11:29

Zé Luiz

PROPOSTA DE CÓDIGO DE CONDUTA VOLUNTÁRIO PARA OS AUTORES DE COMENTÁRIOS A ARTIGOS:

1. Não escrever tudo em maiúsculas (é feio gritar aos ouvidos dos outros).

2. Não plantar florestas de pontos de exclamação (um argumento forte é forte em si mesmo e não precisa dessas bengalas).

3. Comentar de preferência só o artigo em causa; mas também se pode comentar os outros comentários, desde que não se perca de vista o tema central.

4. Ser breve.

5. Não fazer copy/paste; não se repetir; não ser chato.

6. Não faltar ao respeito aos articulistas ou aos outros intervenientes; isto significa não os tratar por tu, não os insultar, não lhes imputar motivações escondidas, não lhes pôr rótulos políticos, partidários ou ideológicos, etc.

7. Isolar quem não cumpra este código, deixando-o a falar sozinho.

8. Não separar os parágrafos por linhas em branco; evitar, de um modo geral, tudo o que possa obrigar os outros a fazer excessivo "scrolling".

Pela minha parte comprometo-me desde já a cumprir estas cláusulas, e convido todos os intervenientes neste site a acompanhar-me nesta intenção.

16 de Março de 2002 às 11:18

Anton Vimara ( nascido em Portugal )

Enquanto os portugueses nos preocupamos com a situação ruinosa do nosso País e da demagogia da classe politica, o sr. D. Duarte está preocupado com a rendibilidade que as prostitutas podem dar à Nação.

Se pagarem imposto ... tudo bem.

Provavelmente está a pensar num imposto a pagar à Casa Real.

Nesse imposto talvez venha a incluir as actividades dos proxenetas e dos traficantes de droga.

Depois do rei dos piolhos, o "rei virtual" seria o "rei da caca".

Como é tão devoto à àgua do rio Jordão, talvez procure financiamento para importar esse liquido e permitir que as "mais antigas professionais do Mundo" possam com ele santificar o seu (delas) "instrumento de trabalho" ?

Pobre tipo !

16 de Março de 2002 às 10:57

O Tribuno ( O_Tribuno )

Permito-me relembrar aos mais distraidos que o "principal auxiliar" do sr. Ferro durante a campanha eleitoral, foi o Paulo Pedroso.

Esse "mignon" de Guterres, que passou a "mignon" de Ferro, é o autor daquela famosa acusação, quando de uma entrevista ao Expresso "on-line" :

- Se Portugal tem reformas de miséria, a culpa é de ... Salazar !

Com semelhantes sumidades quem se pode admirar da situação em que nos encontramos ?

19 de Março de 2002 às 11:15

lovaterin ( jose.frade@netvisao.pt )

Decididamente, Renovar !

José Frade (*)

Antes das eleições de 17 de Março, questões relativas à vida interna do PCP despertaram grande interesse da opinião pública. Se antes assim o foi, agora, na sequência dos seus resultados, tal será novamente.

É compreensível, direi mesmo, democrático, tal interesse: afinal, o PCP é um partido que importa, na sociedade portuguesa.

Correspondendo a esse interesse, julgo ser importante dizer algo mais do que o apenas suficiente, ou do que o estritamente conveniente.

A cultura comunista integra a consciência de que não existem verdades absolutas e imutáveis.

Os comunistas preocupam-se diariamente com as pessoas, com a sociedade e com o mundo em que vivemos. Continuamente procuram reflectir sobre todas as realidades, atentos e sensíveis às suas mudanças.

E se é verdade que nos movem sonhos e princípios tão antigos quanto o Homem, é também certo que nada é tão gerador de mudança como o Sonho.

Assim, a primeira afirmação que se me afigura óbvia é que o PCP tem de mudar, “renovando-se”.

Mudar é uma constante da continuidade da vida, e o PCP deve trabalhar para se manter um partido com vida.

Interessa ainda chamar a atenção para uma não tão óbvia afirmação: a dita “renovação” não tem de resultar em quebra de unidade.

A renovação de métodos, estratégia e estilo de comunicação (que é disso que se trata) no PCP, mantendo a sua identidade comunista, mantendo os princípios políticos que o identificam, será - ao contrário do que a Direcção tem afirmado - garantia de unidade dos seus militantes e organizações.

É este o significado que atribuo a factos que têm surpreendido alguns - dentro e fora do Partido -, é esta a resposta que encontro para essas supostas perplexidades.

É este o caminho que há que resolutamente fazer, é este o exemplo a dar, porque, como tem sido notório (diga-se que o que por vezes se afigura notório para o público nem sempre o é para os militantes dos partidos...), os comunistas não são todos iguais!

Prova disso é o facto de vermos agora alguns que fazem ouvir a sua voz própria, manifestando as diferenças de outros camaradas, de outras ideias.

Serão estes, que se recusam a ser considerados ameaçadores "espectros" para o Partido, "neo-comunistas"?

Como os "antigos", estes também odeiam o capitalismo. Também se nutrem de um ideal humanista e generoso.

Porque então contra eles se crispam alguns destacados camaradas?

Será porque estes que se levantam preparam, calculosa e astuciosamente, pretextos para sair do Partido? (Se é tortuoso pensar que sim, maldoso é afirmá-lo.)

Ou será antes por considerarem o ideal tão grandioso que não pode ser pertença do Comité Central, espartilhado por exclusivismos oficialmente "legitimadores"?

Se o Partido deve manter as referências ideológicas, estes "novos" vermelhos perguntam: porque não debatê-las em público?

Propõem-no, estou certo, sentindo-se suficientemente convictos para discuti-las com quem quer que seja.

Dizem: “Se os nossos amigos apenas nos virem para lá das "paredes de vidro", não ouvindo o que dizemos, como poderemos conquistá-los para esta luta? Afinal, se à mesa do café de tudo hoje se pode falar, assim o queiram os interlocutores, porque não também dos males e virtudes do Partido?”

E não se trata de falar de temas herméticos, submetendo a iliteracia dominante a problemáticas teóricas complexas, mas de questões como a eficácia das organizações do Partido, a comunicabilidade da mensagem do Partido, os diferentes modos como o Partido é hoje visto pelos cidadãos.

Se a estes cidadãos - caso não estejam submissos a regras monásticas ou a regulamentos militares - não lhes pode ser negada a liberdade de expressão pública do pensamento, porque a um militante do PCP se pode pretender que o seja?

É até tolice pretender que seria possível obrigá-lo a calar. A cultura dos comunistas é de luta. Persistente, ainda mais do que disciplinada.

Por considerar ser o PCP um partido político que "vale a pena", julgo também ser necessário e urgente, no momento presente, vencer as inibições e comodismos, com o objectivo de melhorar o Partido que somos.

É nesse sentido que considero valiosas a coragem e as contribuições de camaradas como João Amaral, Carlos Brito, Edgar Correia e tantos outros.

Estou seguro que muitos outros estarão contribuindo para este inadiável debate, dentro ou "ao lado" das paredes-de-vidro, não contra o seu Partido, mas contra o seu definhamento.

Esse debate é hoje mais importante do que nunca. Há que corajosamente extrair as conclusões dos resultados eleitorais.

Neste rescaldo eleitoral, nem tudo se resume a resultados de uma campanha defensiva, cinzenta e murcha, sem rasgos imaginativos, em contexto de forte bipolarização. A análise não pode ser tão confrangedoramente redutora.

Há que tirar as devidas consequências políticas do significado de processos como o do afastamento de João Amaral, a vários títulos lamentável.

Há que, decididamente, reconhecer o impacto negativo desse tipo de processos, que assumem objectivamente o reforço de uma imagem pública configurando stalinismo, paradigma pseudo-histórico que há que definitivamente extirpar do PCP.

A não fazê-lo, continuaria a ser o que parece.

Enquanto assim o PCP for visto pelos cidadãos, com reservas quanto à sua democraticidade, não podemos esperar a recuperação da sua expressão eleitoral.

O futuro reforço eleitoral é-nos imprescindível, sem o qual viríamos a não dispor de voz interventora a nível institucional.

Na qualidade de lídimos defensores da democracia política, não podemos aceitar uma via que nos conduzisse à exclusão do sistema partidário.

Por tudo isto, novamente se coloca a questão da necessidade de um Congresso.

“A Luta continua”...

Beja, 18 de Março de 2002.

(*) membro do PCP, ex-mandatário da CDU-Beja

17 de Março de 2002 às 18:23

picante ( natalio.pimenta@portugalmail.pt )

Os numeros clausus foi só para defender os feudos dos médicos por isso ,é benfeita que venham agora os médicos estrangeiros,porque pagar 12contos por uma consulta é demais

Se não querem mais médicos estrangeiros acabem com os nºs clausus ,porque ninguém garante que o médico de 12 seja pior que o de 19

17 de Março de 2002 às 10:46

Setas&Rosa ( VAMOS VOTAR )

Vamos todo(a)s votar hoje. Não pode haver esquecimentos, desculpas do tipo que mais vale ir à praia hoje não pega :))

Se os casamentos são abençoados com a chuva então hoje os VOTOS são divinos.

Eu vou votar, tu vais votar, ele(a) vai votar, nós vamos votar, vós ides votar e ele(a)s vão votar.

Todos às Urnas que se acabam os boletins de voto.......

Hoje a Democracia está em SALDOS. É aproveitar e participar.

Eu vou participar e vou votar já!

Um grande abraço a todo(a)s.

16 de Março de 2002 às 22:32

Rodrigo ( rodrigalfreitas@hotmail.com )

Mas, afinal, quem é o cabeça de lista do PPM por Viana do Castelo?

Mas aqui a malta tem que saber o nome de toda a gente das listas dos partidos?

Mas, então este senhor, que nem sabe pôr os assentos (ou será acentos?) nas palavras dos comunicados que emite, "desvincula-se da lealdade e

fidelidade ao duque de Bragança" só porque este emitiu uma opinião diferente da sua, ainda por cima dada pelo «Expresso» (uma fonte "seguríssima e muito séria" de informação...) em nota marginal?

Mas que raio de país é este?

Que raio de país é este onde existem aventesmas como esta, que até já foi "Presidente do Directório e da Comissão Política Nacional do PPM"?

Este país está perdido!

Anda tudo doido!!

Arre burro!, vou daqui já para a Nova Zelândia...

16 de Março de 2002 às 16:55

Milucas ( mariapapoila69@hotmail.com )

Mais uma vez vão os portugas dar satisfação ao seu dever democrático d3 votar....

Mas que grande burla! Pois infelizmente quer ganhe as chamadas esquerda ou direita isto é PARTIDO DO SUBORNO ou PARTIDO DO SUBORNO DECLARADO quem fica sempre a perder são os portugas, que com esta ilusão de intervenção acabam por pagar a conta!

16 de Março de 2002 às 16:45

Albatroz ( D. Duarte e o PPM )

A propósito das declarações do Duque de Bragança e do presidente da Causa Real sobre o PPM, publicadas no "Expresso", passo a transcrever o comunicado emitido pelo cabeça de lista do PPM por Viana do Castelo:

"O cabeça de lista do Partido Popular Monárquico

(PPM) pelo distrito de Viana do Castelo, e

ex-Presidente do Directório e da Comissão

Política Nacional deste Partido, tomou

conhecimento das declarações prestadas pelo duque

de Bragança ao jornal "Expresso", nas

quais afirma que o PPM "hoje presta-se a

confusão", o que será o mesmo que

considerá-lo como um estorvo ao ideal monárquico.

Dada a gravidade e total irresponsabilidade das

afirmações do duque, que acarretarão, inevitável

e irremediavelmente prejuizos eleitorais para o

nosso Partido, o cabeça de lista do PPM por Viana

do Castelo repudia em termos enérgicos tais

declarações e manifesta publicamente, desde esta

data, o seu desvinculamento da lealdade e

fidelidade ao duque de Bragança, D. Duarte Pio,

considerando que não conjuga em si as qualidades

que consideramos necessarias a um futuro Rei.

Recordamos que a posição adoptada pelo duque de

Bragança (na esteira da anteriormente manifestada

pelo actual Presidente da Causa Real, dr. António

de Sousa Cardoso), faz suspeitar a existência

duma estratégia comum para prejudicar a já de si

tão dificil candidatura do PPM.

Sendo o PPM o único baluarte monárquico, com voz

audível no panorama político português,

consideramos que tais posições são de total

cegueira política.

Guardaremos nos nossos corações a esperança de

que o príncipe D. Afonso de Santa Maria possa vir

a garantir as qualidades que entendemos

necessárias a um futuro Rei, atenta a

circunstância de Seu pai já nada haver a esperar."

16 de Março de 2002 às 14:34

maryyy ( cfm39@hotmail.com )

Bem, a mensagem desapareceu, vamos cá novamente!

O Dr. Durão Barroso afirmou que não exclui um aumento de IVA. Todos sabemos que as finanças públicas estão com um "buraco" e, no entanto, é muito comum ouvirmos grandes empresas / profissionais liberais perguntarem "Quer com ou sem factura? É que com factura são mais 17%!".

Vamos, de uma vez por todas, ser cívicos e responsáveis e perceber QUE COM ESTE COMPORTAMENTO NOS ESTAMOS A ROUBAR A NÓS PRÓPRIOS, POIS O DINHEIRO TEM DE ENTRAR DE QUALQUER FORMA.

Na Suiça nunca me fizeram essa "pergunta indecente" e queiram só comparar a economia suiça e portuguesa...

Sem civismo e responsabilidade DE TODOS OS PORTUGUESES O PAÍS NÃO PODE ANDAR PARA A FRENTE!

16 de Março de 2002 às 11:29

Zé Luiz

PROPOSTA DE CÓDIGO DE CONDUTA VOLUNTÁRIO PARA OS AUTORES DE COMENTÁRIOS A ARTIGOS:

1. Não escrever tudo em maiúsculas (é feio gritar aos ouvidos dos outros).

2. Não plantar florestas de pontos de exclamação (um argumento forte é forte em si mesmo e não precisa dessas bengalas).

3. Comentar de preferência só o artigo em causa; mas também se pode comentar os outros comentários, desde que não se perca de vista o tema central.

4. Ser breve.

5. Não fazer copy/paste; não se repetir; não ser chato.

6. Não faltar ao respeito aos articulistas ou aos outros intervenientes; isto significa não os tratar por tu, não os insultar, não lhes imputar motivações escondidas, não lhes pôr rótulos políticos, partidários ou ideológicos, etc.

7. Isolar quem não cumpra este código, deixando-o a falar sozinho.

8. Não separar os parágrafos por linhas em branco; evitar, de um modo geral, tudo o que possa obrigar os outros a fazer excessivo "scrolling".

Pela minha parte comprometo-me desde já a cumprir estas cláusulas, e convido todos os intervenientes neste site a acompanhar-me nesta intenção.

16 de Março de 2002 às 11:18

Anton Vimara ( nascido em Portugal )

Enquanto os portugueses nos preocupamos com a situação ruinosa do nosso País e da demagogia da classe politica, o sr. D. Duarte está preocupado com a rendibilidade que as prostitutas podem dar à Nação.

Se pagarem imposto ... tudo bem.

Provavelmente está a pensar num imposto a pagar à Casa Real.

Nesse imposto talvez venha a incluir as actividades dos proxenetas e dos traficantes de droga.

Depois do rei dos piolhos, o "rei virtual" seria o "rei da caca".

Como é tão devoto à àgua do rio Jordão, talvez procure financiamento para importar esse liquido e permitir que as "mais antigas professionais do Mundo" possam com ele santificar o seu (delas) "instrumento de trabalho" ?

Pobre tipo !

16 de Março de 2002 às 10:57

O Tribuno ( O_Tribuno )

Permito-me relembrar aos mais distraidos que o "principal auxiliar" do sr. Ferro durante a campanha eleitoral, foi o Paulo Pedroso.

Esse "mignon" de Guterres, que passou a "mignon" de Ferro, é o autor daquela famosa acusação, quando de uma entrevista ao Expresso "on-line" :

- Se Portugal tem reformas de miséria, a culpa é de ... Salazar !

Com semelhantes sumidades quem se pode admirar da situação em que nos encontramos ?

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