EXPRESSO: Vidas

23-08-2001
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14/7/2001

GENTE

Excepção — À regra protagonizada por um português na final de Wimbledon. A honra de ser o terceiro juiz não britânico numa final do torneio de ténis mais famoso — cuja primeira edição data de 1877 — coube a Jorge Dias. Para a história fica ainda a vitória do croata Goran Ivanisevic sobre o australiano Patrick Rafter. Foi a primeira vez que um convidado levou a taça para casa.

Piada — Sobre a actualidade política, que está a ser difundidapor «e-mail». «Com o pedido de divulgação urgente, foi recebida a seguinte mensagem emitida pelo Gabinete do primeiro-ministro: ‘O Governo faz saber que, como medida de contenção de despesas e tendo em consideração a actual situação das contas públicas, a luz ao fundo do túnel será desligada até nova ordem’.» Será que o visado principal, António Guterres, dominada a questão da arroba, terá lido a mensagem?

Moda — Imparável, a dos jantares de homenagem no mundo da política. O último aconteceu com o ex-ministro das Finanças, Pina Moura, na segunda-feira. Entre ex-PC e funcionários do Ministério, o agora deputado teve muitas costas a quem se abraçar.

Prova — De vinhos verdes reservada a mulheres portuenses, organizada no último fim-de-semana pela respectiva Comissão Vitivinícola. A política Geraldina Neto, Gina para os conhecidos, que se celebrizou como secretária de Fernando Gomes, e a empresária Filomena Pinto da Costa, que começou como secretária do marido Jorge Nuno, foram duas das principais atracções. Cerimoniosamente vestida, Rosa Mota limitou-se a usar o olfacto, porque não bebe uma gota de álcool. Quem compareceu equipada como uma atleta, de sapatilhas e trajando um vistoso fato de treino, foi a estilista Katty Xiomara.

Candidato — A candidato à Câmara Municipal de Lisboa, o músico e pintor Manuel João Vieira tem disco novo. Depois de «Corações de Atum», gravado com pseudónimo Dr. Lello Minsk e com a colaboração do maestro Shegundo Galarza, surge na segunda-feira «Mundo Catita»,que, como o nome indica, foi gravado com os restantes Irmãos Catita.

Borla — É a palavra que resume os últimos 16 anos de vida de John Collins, um operador de câmara desempregado. O inglês, de 58 anos, reside no Kesington House Hotel, num dos bairros mais luxuosos de Londres, O feito é que Collins não desembolsou um tostão pela estada — paga através de um subsídio de habitação que lhe foi concedido, em 1985 — e vê-se agora a braços com uma batalha legal, que se arrasta desde 1998, com a mudança de proprietários do estabelecimento. A acção de despejo já chegou à Câmara dos Pares.

Flores — Para Britt Barndt, vítima mortal de um atropelamento, em Pittsburgh (EUA). O acusado, Alfred Cantolina, de 21 anos, que conduzia sob embriaguez, foi condenado a quatro anos e meio de prisão e a levar, durante o período da pena, flores à campa de Britt. De acordo com o juiz, David Grine, que estendeu a remessa de flores ao túmulo do filho da vítima — estava grávida quando foi atropelada —, a intenção é lembrá-lo que «destruiu duas vidas, a sua família e ele próprio». Cantolina pode agora ser escoltado até ao cemitério ou indicar outra pessoa para levar as flores.

Recuperação — De George Harrison, depois de ter sido submetido a um tratamento de radioterapia num hospital suíço, que o deixou «frágil e sem cabelo». É a terceira vez que o antigo baixista dos Beatles luta contra o cancro. O primeiro tumor, alojado na garganta, surgiu em 1997. No passado mês de Maio, Harrison foi hospitalizado nos Estados Unidos quando foi detectada uma metástase nos pulmões. Harrison acha que foi o tabaco que lhe causou a doença.

Salvamento — De uma mulher uruguaia prestado por um cibernauta espanhol «on-line», depois de ter descoberto que aquela estava a tentar suicidar-se. O «herói» estava ligado ao seu «chat» favorito quando leu a mensagem da desesperada mulher, que afirmou estar preparada para morrer, depois de ter engolido o recheio de um frasco de comprimidos. O cibernauta ligou em pânico para a embaixada uruguaia em Madrid, mas a única coisa que sabia da companheira de rede era o «nickname» e a residência em Montevideu. Em desespero, lançou um apelo no «chat» e logo arranjou os contactos. Um movimento anti-suicídio local dirigiu-se então à casa da cibernauta, que ainda estava viva.

Professor livra-se de livros Coordenação de César Avó

JORGE SIMÃO Nas vésperas de ir de férias, Marcelo Rebelo de Sousa tem andado atarefado em casa, a escolher livros da sua vasta biblioteca. Segundo GENTE pôde apurar, o professor prometeu, na última deslocação a Celorico de Basto — concelho a cuja assembleia municipal preside —, no passado fim-de-semana, doar o seu espólio livreiro à biblioteca municipal. O ex-presidente do PSD já escolheu cerca de quatro mil livros, que se encontravam espalhados pela sua residência — muitos na cave e na garagem, outros que já se amontoavam em vários pontos da casa. Nas vésperas de ir de férias,tem andado atarefado em casa, a escolher livros da sua vasta biblioteca. Segundo GENTE pôde apurar, o professor prometeu, na última deslocação a Celorico de Basto — concelho a cuja assembleia municipal preside —, no passado fim-de-semana, doar o seu espólio livreiro à biblioteca municipal. O ex-presidente do PSD já escolheu cerca de quatro mil livros, que se encontravam espalhados pela sua residência — muitos na cave e na garagem, outros que já se amontoavam em vários pontos da casa. Para si, Marcelo vai reservar apenas os livros de Direito Público, Ciência Política e política portuguesa até ao 25 de Abril. Graças à generosidade do professor, a biblioteca de Celorico vai «engordar» significativamente, uma vez que conta com dez a 15 mil livros.

Tacho para Pedroso JOÃO CARLOS SANTOS O jovem ministro do Trabalho evidenciou notáveis capacidades de humor e de espontaneidade durante a festa comemorativa do quinquagésimo aniversário da Silampos, a empresa de Cesar, no concelho de Oliveira de Azeméis, que se tornou famosa devido ao anúncio televisivo do João Ratão, que propagandeava as panelas de pressão. Quando, no final da cerimónia, o empresário e socialista Aníbal Campos — inconsolável pelo facto de a remodelação ter impedido o seu amigo Guterres de comparecer à festa — lhe ofereceu uma panela, Paulo Pedroso aceitou o embrulho e comentou ao microfone, perante as centenas de pessoas convidadas, que achava o presente bastante adequado. «Aqui o senhor engenheiro sabe muito bem que os políticos têm a fama de quererem tachos...» O jovem ministro do Trabalho evidenciou notáveis capacidades de humor e de espontaneidade durante a festa comemorativa do quinquagésimo aniversário da Silampos, a empresa de Cesar, no concelho de Oliveira de Azeméis, que se tornou famosa devido ao anúncio televisivo do João Ratão, que propagandeava as panelas de pressão. Quando, no final da cerimónia, o empresário e socialista— inconsolável pelo facto de a remodelação ter impedido o seu amigode comparecer à festa — lhe ofereceu uma panela,aceitou o embrulho e comentou ao microfone, perante as centenas de pessoas convidadas, que achava o presente bastante adequado.

Autarca «non-stop» ANTÓNIO PEDRO FERREIRA A provar que as eleições em Lisboa não são favas contadas, o presidente da Câmara da capital, João Soares, não tem parado um minuto, mesmo ao fim-de-semana. No sábado à tarde, era vê-lo na festa de entrega de diplomas aos alunos do Grémio de Instrução Liberal de Campo de Ourique, tendo aproveitado a ocasião para discursar e para fazer um prédica sobre o que a Câmara já fez e sobre o que pretende fazer mais para resolver o problema do estacionamento. E, no domingo, lá estava João Soares a assistir ao arranque da experiência de encerramento do corredor central da Avenida da Liberdade, para os amantes das bicicletas e de outras actividades desportivas. A provar que as eleições em Lisboa não são favas contadas, o presidente da Câmara da capital,, não tem parado um minuto, mesmo ao fim-de-semana. No sábado à tarde, era vê-lo na festa de entrega de diplomas aos alunos do Grémio de Instrução Liberal de Campo de Ourique, tendo aproveitado a ocasião para discursar e para fazer um prédica sobre o que a Câmara já fez e sobre o que pretende fazer mais para resolver o problema do estacionamento. E, no domingo, lá estava João Soares a assistir ao arranque da experiência de encerramento do corredor central da Avenida da Liberdade, para os amantes das bicicletas e de outras actividades desportivas. Segundo GENTE apurou, o culpado de tanta azáfama de João Soares é... António Guterres. Entre os colaboradores mais próximos do edil eleito pela coligação PS/CDU já se ouvem os lamentos de que, nas próximas eleições autárquicas, os primeiros a «levar na cabeça» com o descontentamento do Governo vão ser os autarcas socialistas.

Parada de estrelas Há um restaurante italiano em pleno centro de Lisboa que está a tornar-se um autêntico refúgio de VIP’s. É um lugar discreto e tranquilo que leva o curioso nome de Il Gatto Pardo e fica no terceiro andar do Hotel D. Pedro, às Amoreiras. Na segunda-feira ao almoço, GENTE assistiu a uma autêntica parada de estrelas: o aristocrático presidente da TVI, Miguel Paes do Amaral, o fogoso ministro do Ambiente, José Sócrates, o fugaz (ex)ministro da Economia, Cristina de Sousa, o animado professor de Relações Internacionais Luís Fontoura e o sereníssimo advogado Proença de Carvalho. Pode ser que à noite todos os gatos sejam pardos. Mas, ao almoço, na segunda-feira, GENTE assegura que distinguiam-se perfeitamente, com a personalidade fortemente vincada e as cores bem definidas...

As bizarras leituras de Margarida JOÃO CARLOS SANTOS Que livros é que a escritora Margarida Rebelo Pinto vai ler nas férias? A resposta, surpreendente, vem num inquérito de Verão do jornal «24 horas» - Margarida vai ler apenas um livro, «Os Prazeres e as Sombras», de Sidharta. Que livros é que a escritoravai ler nas férias? A resposta, surpreendente, vem num inquérito de Verão do jornal «24 horas» - Margarida vai ler apenas um livro, «Os Prazeres e as Sombras», de Sidharta. Se o leitor está a pensar passar por uma livraria e seguir a sugestão, não perca o seu tempo. O livro não existe, mas há dois outros que o substituem muito bem: «Os Prazeres e as Sombras», de Gonzalo Torrente Ballester, e «Siddharta», de Hermann Hesse. Se estiverem esgotados, a nossa sugestão de férias é «Não Há Coincidências», de Sei Lá.

Sãos e salvos «É bom estar vivo»: foi assim que Mike Smith, um piloto norte-americano, resumiu aquilo que sentiu quando ele e a sua tripulação — constituída por três japoneses — foram salvos por um navio russo, após a queda do avião em que seguiam. O monomotor em que faziam uma das últimas etapas da volta ao Mundo, começada dia 11 de Junho, avariou subitamente sobre o mar de Okhotsk. Na aterragem forçada — para a qual foi muito útil a experiência adquirida na guerra do Vietname —, o avião, que não tinha rádio, ficou intacto. Os passageiros saltaram, munidos de coletes salva-vidas. Depois de quinze horas de vigília numa pequena jangada a lutar para manter a água do lado de fora, enquanto Ida, uma das tripulantes, contava anedotas para animar a moral das «hostes», Mike avistou aquilo que disse ser «a visão mais bonita da sua vida»: um barco. Disparou um foguete de sinalização e, a partir daí, a operação de resgate foi expedita. Pudessem todos os acidentados ter a mesma fortuna.

Escândalo no avião Ainda o nome não tinha arrefecido na nossa memória e eis que André Gonçalves protagoniza novo escândalo. O actor, que se tornou conhecido do público português com a participação na telenovela «A Muralha» (na foto), armou um autêntico pé-de-guerra num voo que saiu de São Paulo com destino a Nova Iorque. Sob o efeito do álcool, André tentou primeiro dar um beijo na boca a Pelé. Mas o pior veio depois. Tornou-se agressivo, cuspiu em cima dos comissários e tornou-se de tal modo desagradável que o pessoal de bordo teve de fazer uma escala forçada em Belém, onde o actor foi medicado e retirado do avião. Recorde-se que André Gonçalves já se tinha envolvido noutra polémica, em Outubro do ano passado, mas no nosso país. Na madrugada de 4 para 5 de Outubro deu entrada no Hospital de São José, em Lisboa, com um traumatismo craniano. Mais tarde acusou Paulo Martins, o gerente do restaurante Porcão, propriedade do actor Joaquim de Almeida, da autoria da agressão. Na altura, ambas as partes instauraram processos, acusando-se mutuamente: o actor garantia que tinha sido agredido sem motivo; o restaurante assegurava que André Gonçalves se encontrava fortemente embriagado e que tinha insultado clientes da casa e tomado a iniciativa da agressão. Talvez esta nova peça sirva para elucidar parte do «puzzle». Ainda o nome não tinha arrefecido na nossa memória e eis queprotagoniza novo escândalo. O actor, que se tornou conhecido do público português com a participação na telenovela «A Muralha» (na foto), armou um autêntico pé-de-guerra num voo que saiu de São Paulo com destino a Nova Iorque. Sob o efeito do álcool, André tentou primeiro dar um beijo na boca a. Mas o pior veio depois. Tornou-se agressivo, cuspiu em cima dos comissários e tornou-se de tal modo desagradável que o pessoal de bordo teve de fazer uma escala forçada em Belém, onde o actor foi medicado e retirado do avião. Recorde-se que André Gonçalves já se tinha envolvido noutra polémica, em Outubro do ano passado, mas no nosso país. Na madrugada de 4 para 5 de Outubro deu entrada no Hospital de São José, em Lisboa, com um traumatismo craniano. Mais tarde acusou, o gerente do restaurante Porcão, propriedade do actor, da autoria da agressão. Na altura, ambas as partes instauraram processos, acusando-se mutuamente: o actor garantia que tinha sido agredido sem motivo; o restaurante assegurava que André Gonçalves se encontrava fortemente embriagado e que tinha insultado clientes da casa e tomado a iniciativa da agressão. Talvez esta nova peça sirva para elucidar parte do «puzzle».

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14/7/2001

GENTE

Excepção — À regra protagonizada por um português na final de Wimbledon. A honra de ser o terceiro juiz não britânico numa final do torneio de ténis mais famoso — cuja primeira edição data de 1877 — coube a Jorge Dias. Para a história fica ainda a vitória do croata Goran Ivanisevic sobre o australiano Patrick Rafter. Foi a primeira vez que um convidado levou a taça para casa.

Piada — Sobre a actualidade política, que está a ser difundidapor «e-mail». «Com o pedido de divulgação urgente, foi recebida a seguinte mensagem emitida pelo Gabinete do primeiro-ministro: ‘O Governo faz saber que, como medida de contenção de despesas e tendo em consideração a actual situação das contas públicas, a luz ao fundo do túnel será desligada até nova ordem’.» Será que o visado principal, António Guterres, dominada a questão da arroba, terá lido a mensagem?

Moda — Imparável, a dos jantares de homenagem no mundo da política. O último aconteceu com o ex-ministro das Finanças, Pina Moura, na segunda-feira. Entre ex-PC e funcionários do Ministério, o agora deputado teve muitas costas a quem se abraçar.

Prova — De vinhos verdes reservada a mulheres portuenses, organizada no último fim-de-semana pela respectiva Comissão Vitivinícola. A política Geraldina Neto, Gina para os conhecidos, que se celebrizou como secretária de Fernando Gomes, e a empresária Filomena Pinto da Costa, que começou como secretária do marido Jorge Nuno, foram duas das principais atracções. Cerimoniosamente vestida, Rosa Mota limitou-se a usar o olfacto, porque não bebe uma gota de álcool. Quem compareceu equipada como uma atleta, de sapatilhas e trajando um vistoso fato de treino, foi a estilista Katty Xiomara.

Candidato — A candidato à Câmara Municipal de Lisboa, o músico e pintor Manuel João Vieira tem disco novo. Depois de «Corações de Atum», gravado com pseudónimo Dr. Lello Minsk e com a colaboração do maestro Shegundo Galarza, surge na segunda-feira «Mundo Catita»,que, como o nome indica, foi gravado com os restantes Irmãos Catita.

Borla — É a palavra que resume os últimos 16 anos de vida de John Collins, um operador de câmara desempregado. O inglês, de 58 anos, reside no Kesington House Hotel, num dos bairros mais luxuosos de Londres, O feito é que Collins não desembolsou um tostão pela estada — paga através de um subsídio de habitação que lhe foi concedido, em 1985 — e vê-se agora a braços com uma batalha legal, que se arrasta desde 1998, com a mudança de proprietários do estabelecimento. A acção de despejo já chegou à Câmara dos Pares.

Flores — Para Britt Barndt, vítima mortal de um atropelamento, em Pittsburgh (EUA). O acusado, Alfred Cantolina, de 21 anos, que conduzia sob embriaguez, foi condenado a quatro anos e meio de prisão e a levar, durante o período da pena, flores à campa de Britt. De acordo com o juiz, David Grine, que estendeu a remessa de flores ao túmulo do filho da vítima — estava grávida quando foi atropelada —, a intenção é lembrá-lo que «destruiu duas vidas, a sua família e ele próprio». Cantolina pode agora ser escoltado até ao cemitério ou indicar outra pessoa para levar as flores.

Recuperação — De George Harrison, depois de ter sido submetido a um tratamento de radioterapia num hospital suíço, que o deixou «frágil e sem cabelo». É a terceira vez que o antigo baixista dos Beatles luta contra o cancro. O primeiro tumor, alojado na garganta, surgiu em 1997. No passado mês de Maio, Harrison foi hospitalizado nos Estados Unidos quando foi detectada uma metástase nos pulmões. Harrison acha que foi o tabaco que lhe causou a doença.

Salvamento — De uma mulher uruguaia prestado por um cibernauta espanhol «on-line», depois de ter descoberto que aquela estava a tentar suicidar-se. O «herói» estava ligado ao seu «chat» favorito quando leu a mensagem da desesperada mulher, que afirmou estar preparada para morrer, depois de ter engolido o recheio de um frasco de comprimidos. O cibernauta ligou em pânico para a embaixada uruguaia em Madrid, mas a única coisa que sabia da companheira de rede era o «nickname» e a residência em Montevideu. Em desespero, lançou um apelo no «chat» e logo arranjou os contactos. Um movimento anti-suicídio local dirigiu-se então à casa da cibernauta, que ainda estava viva.

Professor livra-se de livros Coordenação de César Avó

JORGE SIMÃO Nas vésperas de ir de férias, Marcelo Rebelo de Sousa tem andado atarefado em casa, a escolher livros da sua vasta biblioteca. Segundo GENTE pôde apurar, o professor prometeu, na última deslocação a Celorico de Basto — concelho a cuja assembleia municipal preside —, no passado fim-de-semana, doar o seu espólio livreiro à biblioteca municipal. O ex-presidente do PSD já escolheu cerca de quatro mil livros, que se encontravam espalhados pela sua residência — muitos na cave e na garagem, outros que já se amontoavam em vários pontos da casa. Nas vésperas de ir de férias,tem andado atarefado em casa, a escolher livros da sua vasta biblioteca. Segundo GENTE pôde apurar, o professor prometeu, na última deslocação a Celorico de Basto — concelho a cuja assembleia municipal preside —, no passado fim-de-semana, doar o seu espólio livreiro à biblioteca municipal. O ex-presidente do PSD já escolheu cerca de quatro mil livros, que se encontravam espalhados pela sua residência — muitos na cave e na garagem, outros que já se amontoavam em vários pontos da casa. Para si, Marcelo vai reservar apenas os livros de Direito Público, Ciência Política e política portuguesa até ao 25 de Abril. Graças à generosidade do professor, a biblioteca de Celorico vai «engordar» significativamente, uma vez que conta com dez a 15 mil livros.

Tacho para Pedroso JOÃO CARLOS SANTOS O jovem ministro do Trabalho evidenciou notáveis capacidades de humor e de espontaneidade durante a festa comemorativa do quinquagésimo aniversário da Silampos, a empresa de Cesar, no concelho de Oliveira de Azeméis, que se tornou famosa devido ao anúncio televisivo do João Ratão, que propagandeava as panelas de pressão. Quando, no final da cerimónia, o empresário e socialista Aníbal Campos — inconsolável pelo facto de a remodelação ter impedido o seu amigo Guterres de comparecer à festa — lhe ofereceu uma panela, Paulo Pedroso aceitou o embrulho e comentou ao microfone, perante as centenas de pessoas convidadas, que achava o presente bastante adequado. «Aqui o senhor engenheiro sabe muito bem que os políticos têm a fama de quererem tachos...» O jovem ministro do Trabalho evidenciou notáveis capacidades de humor e de espontaneidade durante a festa comemorativa do quinquagésimo aniversário da Silampos, a empresa de Cesar, no concelho de Oliveira de Azeméis, que se tornou famosa devido ao anúncio televisivo do João Ratão, que propagandeava as panelas de pressão. Quando, no final da cerimónia, o empresário e socialista— inconsolável pelo facto de a remodelação ter impedido o seu amigode comparecer à festa — lhe ofereceu uma panela,aceitou o embrulho e comentou ao microfone, perante as centenas de pessoas convidadas, que achava o presente bastante adequado.

Autarca «non-stop» ANTÓNIO PEDRO FERREIRA A provar que as eleições em Lisboa não são favas contadas, o presidente da Câmara da capital, João Soares, não tem parado um minuto, mesmo ao fim-de-semana. No sábado à tarde, era vê-lo na festa de entrega de diplomas aos alunos do Grémio de Instrução Liberal de Campo de Ourique, tendo aproveitado a ocasião para discursar e para fazer um prédica sobre o que a Câmara já fez e sobre o que pretende fazer mais para resolver o problema do estacionamento. E, no domingo, lá estava João Soares a assistir ao arranque da experiência de encerramento do corredor central da Avenida da Liberdade, para os amantes das bicicletas e de outras actividades desportivas. A provar que as eleições em Lisboa não são favas contadas, o presidente da Câmara da capital,, não tem parado um minuto, mesmo ao fim-de-semana. No sábado à tarde, era vê-lo na festa de entrega de diplomas aos alunos do Grémio de Instrução Liberal de Campo de Ourique, tendo aproveitado a ocasião para discursar e para fazer um prédica sobre o que a Câmara já fez e sobre o que pretende fazer mais para resolver o problema do estacionamento. E, no domingo, lá estava João Soares a assistir ao arranque da experiência de encerramento do corredor central da Avenida da Liberdade, para os amantes das bicicletas e de outras actividades desportivas. Segundo GENTE apurou, o culpado de tanta azáfama de João Soares é... António Guterres. Entre os colaboradores mais próximos do edil eleito pela coligação PS/CDU já se ouvem os lamentos de que, nas próximas eleições autárquicas, os primeiros a «levar na cabeça» com o descontentamento do Governo vão ser os autarcas socialistas.

Parada de estrelas Há um restaurante italiano em pleno centro de Lisboa que está a tornar-se um autêntico refúgio de VIP’s. É um lugar discreto e tranquilo que leva o curioso nome de Il Gatto Pardo e fica no terceiro andar do Hotel D. Pedro, às Amoreiras. Na segunda-feira ao almoço, GENTE assistiu a uma autêntica parada de estrelas: o aristocrático presidente da TVI, Miguel Paes do Amaral, o fogoso ministro do Ambiente, José Sócrates, o fugaz (ex)ministro da Economia, Cristina de Sousa, o animado professor de Relações Internacionais Luís Fontoura e o sereníssimo advogado Proença de Carvalho. Pode ser que à noite todos os gatos sejam pardos. Mas, ao almoço, na segunda-feira, GENTE assegura que distinguiam-se perfeitamente, com a personalidade fortemente vincada e as cores bem definidas...

As bizarras leituras de Margarida JOÃO CARLOS SANTOS Que livros é que a escritora Margarida Rebelo Pinto vai ler nas férias? A resposta, surpreendente, vem num inquérito de Verão do jornal «24 horas» - Margarida vai ler apenas um livro, «Os Prazeres e as Sombras», de Sidharta. Que livros é que a escritoravai ler nas férias? A resposta, surpreendente, vem num inquérito de Verão do jornal «24 horas» - Margarida vai ler apenas um livro, «Os Prazeres e as Sombras», de Sidharta. Se o leitor está a pensar passar por uma livraria e seguir a sugestão, não perca o seu tempo. O livro não existe, mas há dois outros que o substituem muito bem: «Os Prazeres e as Sombras», de Gonzalo Torrente Ballester, e «Siddharta», de Hermann Hesse. Se estiverem esgotados, a nossa sugestão de férias é «Não Há Coincidências», de Sei Lá.

Sãos e salvos «É bom estar vivo»: foi assim que Mike Smith, um piloto norte-americano, resumiu aquilo que sentiu quando ele e a sua tripulação — constituída por três japoneses — foram salvos por um navio russo, após a queda do avião em que seguiam. O monomotor em que faziam uma das últimas etapas da volta ao Mundo, começada dia 11 de Junho, avariou subitamente sobre o mar de Okhotsk. Na aterragem forçada — para a qual foi muito útil a experiência adquirida na guerra do Vietname —, o avião, que não tinha rádio, ficou intacto. Os passageiros saltaram, munidos de coletes salva-vidas. Depois de quinze horas de vigília numa pequena jangada a lutar para manter a água do lado de fora, enquanto Ida, uma das tripulantes, contava anedotas para animar a moral das «hostes», Mike avistou aquilo que disse ser «a visão mais bonita da sua vida»: um barco. Disparou um foguete de sinalização e, a partir daí, a operação de resgate foi expedita. Pudessem todos os acidentados ter a mesma fortuna.

Escândalo no avião Ainda o nome não tinha arrefecido na nossa memória e eis que André Gonçalves protagoniza novo escândalo. O actor, que se tornou conhecido do público português com a participação na telenovela «A Muralha» (na foto), armou um autêntico pé-de-guerra num voo que saiu de São Paulo com destino a Nova Iorque. Sob o efeito do álcool, André tentou primeiro dar um beijo na boca a Pelé. Mas o pior veio depois. Tornou-se agressivo, cuspiu em cima dos comissários e tornou-se de tal modo desagradável que o pessoal de bordo teve de fazer uma escala forçada em Belém, onde o actor foi medicado e retirado do avião. Recorde-se que André Gonçalves já se tinha envolvido noutra polémica, em Outubro do ano passado, mas no nosso país. Na madrugada de 4 para 5 de Outubro deu entrada no Hospital de São José, em Lisboa, com um traumatismo craniano. Mais tarde acusou Paulo Martins, o gerente do restaurante Porcão, propriedade do actor Joaquim de Almeida, da autoria da agressão. Na altura, ambas as partes instauraram processos, acusando-se mutuamente: o actor garantia que tinha sido agredido sem motivo; o restaurante assegurava que André Gonçalves se encontrava fortemente embriagado e que tinha insultado clientes da casa e tomado a iniciativa da agressão. Talvez esta nova peça sirva para elucidar parte do «puzzle». Ainda o nome não tinha arrefecido na nossa memória e eis queprotagoniza novo escândalo. O actor, que se tornou conhecido do público português com a participação na telenovela «A Muralha» (na foto), armou um autêntico pé-de-guerra num voo que saiu de São Paulo com destino a Nova Iorque. Sob o efeito do álcool, André tentou primeiro dar um beijo na boca a. Mas o pior veio depois. Tornou-se agressivo, cuspiu em cima dos comissários e tornou-se de tal modo desagradável que o pessoal de bordo teve de fazer uma escala forçada em Belém, onde o actor foi medicado e retirado do avião. Recorde-se que André Gonçalves já se tinha envolvido noutra polémica, em Outubro do ano passado, mas no nosso país. Na madrugada de 4 para 5 de Outubro deu entrada no Hospital de São José, em Lisboa, com um traumatismo craniano. Mais tarde acusou, o gerente do restaurante Porcão, propriedade do actor, da autoria da agressão. Na altura, ambas as partes instauraram processos, acusando-se mutuamente: o actor garantia que tinha sido agredido sem motivo; o restaurante assegurava que André Gonçalves se encontrava fortemente embriagado e que tinha insultado clientes da casa e tomado a iniciativa da agressão. Talvez esta nova peça sirva para elucidar parte do «puzzle».

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