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22-07-2001
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Diário Económico >>

02 de Julho

Solidariedade - RMG: Propostas de emprego para 80 mil beneficiários

Cerca de 80 mil beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido (RMG) receberão entre Setembro e Dezembro ofertas de emprego ou empregabilidade, revelou ontem o ministro do Trabalho e da Solidariedade, Paulo Pedroso. por DE Nas comemorações do quarto aniversário do RMG, em Viana do Castelo, o ministro do Trabalho anunciou que, ao longo dos quatro meses, os beneficiários do rendimento mínimo serão convocados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional para receberem propostas concretas de trabalho ou de acções de formação que lhes permitam a entrada na vida activa. A medida visa os beneficiários do RMG que têm entre 18 e 55 anos, que estão em condições de trabalhar e que não possuem qualquer actividade profissional. Segundo Paulo Pedroso, «é uma medida que englobará a oferta do emprego ou acções de formação que criem condições para a empregabilidade e ainda proporcionará a verificação e controlo se efectivamente os beneficiários estão ou não sem emprego», afirmou. O ministro acrescentou que a oferta de trabalho se justifica pelo facto de o RMG ser uma medida de «activação das pessoas». Inquérito a 300 ex-beneficiários Paulo Pedroso anunciou ainda que vai ser lançado um inquérito aos cerca de 300 ex-beneficiários do Programa de Inserção Social para saber o que fazem actualmente as pessoas que, tendo passado pelo RMG, foram consideradas reintegradas na sociedade. O programa lançado pelo ex-ministro Ferro Rodrigues, já apoiou mais de 680 mil pessoas e actualmente abrange cerca de 380 mil. «Chegou a hora de, pelo RMG, falarem as pessoas de que dele beneficiaram e já não são abrangidos pelo projecto», referiu Paulo Pedroso. O ministro do Trabalho e Solidariedade, Paulo Pedroso, voltou ainda a explicar que o Orçamento Rectificativo não implicou qualquer corte nas verbas do Rendimnto Mínimo Garantido, e que o que se passa é que hoje o programa precisa de menos dinheiro, já que o número de beneficiários que sai é quase o dobro daqueles que entram, numa relação de quatro famílias que saem por cada duas que entram. «Hoje, investimos um pouco menos de quatro milhões de contos por mês, quando no início do ano passado gastávamos mais de cinco milhões», explicou, dizendo que esta situação se fica a dever à «rápida» maturação do RMG, à melhoria «transversal» das condições de vida dos portugueses e a uma «acrescida eficácia» dos mecanismos de inserção e de controlo.

URL deste artigo: http://noticias.sapo.pt/artigos/CDHFFB,daafbb.html

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Cerca de 80 mil beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido (RMG) receberão entre Setembro e Dezembro ofertas de emprego ou empregabilidade, revelou ontem o ministro do Trabalho e da Solidariedade, Paulo Pedroso. por DE Nas comemorações do quarto aniversário do RMG, em Viana do Castelo, o ministro do Trabalho anunciou que, ao longo dos quatro meses, os beneficiários do rendimento mínimo serão convocados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional para receberem propostas concretas de trabalho ou de acções de formação que lhes permitam a entrada na vida activa. A medida visa os beneficiários do RMG que têm entre 18 e 55 anos, que estão em condições de trabalhar e que não possuem qualquer actividade profissional. Segundo Paulo Pedroso, «é uma medida que englobará a oferta do emprego ou acções de formação que criem condições para a empregabilidade e ainda proporcionará a verificação e controlo se efectivamente os beneficiários estão ou não sem emprego», afirmou. O ministro acrescentou que a oferta de trabalho se justifica pelo facto de o RMG ser uma medida de «activação das pessoas». Inquérito a 300 ex-beneficiários Paulo Pedroso anunciou ainda que vai ser lançado um inquérito aos cerca de 300 ex-beneficiários do Programa de Inserção Social para saber o que fazem actualmente as pessoas que, tendo passado pelo RMG, foram consideradas reintegradas na sociedade. O programa lançado pelo ex-ministro Ferro Rodrigues, já apoiou mais de 680 mil pessoas e actualmente abrange cerca de 380 mil. «Chegou a hora de, pelo RMG, falarem as pessoas de que dele beneficiaram e já não são abrangidos pelo projecto», referiu Paulo Pedroso. O ministro do Trabalho e Solidariedade, Paulo Pedroso, voltou ainda a explicar que o Orçamento Rectificativo não implicou qualquer corte nas verbas do Rendimnto Mínimo Garantido, e que o que se passa é que hoje o programa precisa de menos dinheiro, já que o número de beneficiários que sai é quase o dobro daqueles que entram, numa relação de quatro famílias que saem por cada duas que entram. «Hoje, investimos um pouco menos de quatro milhões de contos por mês, quando no início do ano passado gastávamos mais de cinco milhões», explicou, dizendo que esta situação se fica a dever à «rápida» maturação do RMG, à melhoria «transversal» das condições de vida dos portugueses e a uma «acrescida eficácia» dos mecanismos de inserção e de controlo.

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