Diário Económico >>
13 de Abril
Aquisição: Concorrência aprova compra da Vigor
A compra da Lacticínios Vigor pela Lactogal foi deixada em aberto pela Direcção Geral de Concorrência. por Alexandra Figueira A compra da Lacticínios Vigor pela Lactogal foi deixada em aberto pela Direcção Geral de Concorrência. A DGCC fez algumas ressalvas ao negócio, como a posição de domínio no leite pasteurizado, mas não o recusou. As dúvidas levantadas levaram o secretário de Estado do Comércio e Concorrência, Osvaldo de Castro, a endereçar ontem o dossier ao conselho da concorrência. No prazo de um mês, o conselho terá que emitir um parecer, não vinculativo. Só depois Osvaldo de Castro tomará a decisão política de autorizar ou reprovar a aquisição da Vigor. O Diário Económico apurou que parte das dúvidas levantadas pela DGCC prendem-se com a posição dominante que a Lactogal teria no segmento do leite pasteurizado. Segundo dados da Nielsen, a quota de mercado das duas empresas neste sector é de 93%, o que significa um real controlo do mercado. Contudo, o leite pasteurizado tem atravessado um mau período, com as vendas em queda sistemática. Só de 1998 para 1999, as vendas cairam 16%, em termos absolutos. As ressalvas da Concorrência convenceram Osvaldo de Castro a pedir uma segunda opinião ao conselho de concorrência, um órgão consultivo que já tinha sido ouvido aquando da constituição da própria Lactogal. Desde essa altura, ficou sub-entendido que todos os negócios de concentração relevantes dentro do sector dos lacticínios teriam que passar o crivo do conselho de concorrência. É de esperar que a Lactogal mantenha a autonomia jurídica da Vigor, tanto que só assim poderá continuar a utilizar a marca Prado Verde. afigueira@mail.soci.pt
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Aquisição: Concorrência aprova compra da Vigor
A compra da Lacticínios Vigor pela Lactogal foi deixada em aberto pela Direcção Geral de Concorrência. por Alexandra Figueira A compra da Lacticínios Vigor pela Lactogal foi deixada em aberto pela Direcção Geral de Concorrência. A DGCC fez algumas ressalvas ao negócio, como a posição de domínio no leite pasteurizado, mas não o recusou. As dúvidas levantadas levaram o secretário de Estado do Comércio e Concorrência, Osvaldo de Castro, a endereçar ontem o dossier ao conselho da concorrência. No prazo de um mês, o conselho terá que emitir um parecer, não vinculativo. Só depois Osvaldo de Castro tomará a decisão política de autorizar ou reprovar a aquisição da Vigor. O Diário Económico apurou que parte das dúvidas levantadas pela DGCC prendem-se com a posição dominante que a Lactogal teria no segmento do leite pasteurizado. Segundo dados da Nielsen, a quota de mercado das duas empresas neste sector é de 93%, o que significa um real controlo do mercado. Contudo, o leite pasteurizado tem atravessado um mau período, com as vendas em queda sistemática. Só de 1998 para 1999, as vendas cairam 16%, em termos absolutos. As ressalvas da Concorrência convenceram Osvaldo de Castro a pedir uma segunda opinião ao conselho de concorrência, um órgão consultivo que já tinha sido ouvido aquando da constituição da própria Lactogal. Desde essa altura, ficou sub-entendido que todos os negócios de concentração relevantes dentro do sector dos lacticínios teriam que passar o crivo do conselho de concorrência. É de esperar que a Lactogal mantenha a autonomia jurídica da Vigor, tanto que só assim poderá continuar a utilizar a marca Prado Verde. afigueira@mail.soci.pt