PSD recuou nas condições

15-07-2001
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PSD Recuou nas Condições

Sábado, 30 de Junho de 2001

Com a remodelação a dominar a manhã, a viabilização do Orçamento Rectificativo pelo PSD acabou por ficar para secundaríssimo plano. As tentativas do CDS-PP para colar os sociais-democratas ao Governo não tiveram grande eco. O centrista Pires de Lima defendeu que o rectificativo funcionaria, na prática, como uma moção de confiança e que, por isso, a oposição deveria unir-se no seu chumbo. Também o PCP, pela voz de Octávio Teixeira, responsabilizou o PSD: "Quem o aprovar [o rectificativo] que assuma as suas responsabilidades hoje e daqui a meia dúzia de meses."

O PSD, contudo, ia-se safando por entre o surrealismo do debate e o Orçamento Rectificativo foi aprovado na totalidade. Mesmo os incentivos à poupança, que os sociais-democratas ameaçavam reprovar na especialidade se não fosse revogada a tributação das mais-valias. Perante a irredutibilidade do Governo e a certeza de que a medida passava, pois o PP votava a favor, o PSD decidiu recuar e também votar favoravelmente. Na votação final, o PS votou a favor, o PSD absteve-se e a restante oposição votou contra.

E.L./J.R.A.

PSD Recuou nas Condições

Sábado, 30 de Junho de 2001

Com a remodelação a dominar a manhã, a viabilização do Orçamento Rectificativo pelo PSD acabou por ficar para secundaríssimo plano. As tentativas do CDS-PP para colar os sociais-democratas ao Governo não tiveram grande eco. O centrista Pires de Lima defendeu que o rectificativo funcionaria, na prática, como uma moção de confiança e que, por isso, a oposição deveria unir-se no seu chumbo. Também o PCP, pela voz de Octávio Teixeira, responsabilizou o PSD: "Quem o aprovar [o rectificativo] que assuma as suas responsabilidades hoje e daqui a meia dúzia de meses."

O PSD, contudo, ia-se safando por entre o surrealismo do debate e o Orçamento Rectificativo foi aprovado na totalidade. Mesmo os incentivos à poupança, que os sociais-democratas ameaçavam reprovar na especialidade se não fosse revogada a tributação das mais-valias. Perante a irredutibilidade do Governo e a certeza de que a medida passava, pois o PP votava a favor, o PSD decidiu recuar e também votar favoravelmente. Na votação final, o PS votou a favor, o PSD absteve-se e a restante oposição votou contra.

E.L./J.R.A.

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