DN

23-07-2001
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Para Edgar Correia, "é necessário encontrar uma linha de convergência entre comunistas, socialistas e outros democratas que se revêm numa posição de esquerda". "Muitos homens e mulheres de esquerda, e eu assumo-me nessa perspectiva, sentem a necessidade de descongelar a esquerda. Nós precisamos de abrir uma alternativa em relação a esta situação", sublinhou. Em declarações à Lusa, Edgar Correia colocou expressamente o Bloco de Esquerda entre estas forças.

E o caminho passa nos próximos tempos por "haver uma negociação aberta em relação ao orçamento", na qual o PCP "coloque as condições mínimas para o poder viabilizar".

Este reformador não se coibiu de criticar a escolha do jovem Bernardino Soares para substituir Octávio Teixeira na presidência do grupo parlamentar, lembrando que o lugar "exige peso político", e que "isso de ser jovem do ponto de vista pessoal é excelente, mas não é critério político".

Em relação às explicações de Octávio Teixeira [cansaço por muitos anos no lugar], Edgar Correia classificou-as de "escassas". A troca é, conclui, "um empobrecimento para a posição do PCP", tanto maior "quanto eram possiveis soluções com valor acrescentado" - como Lino de Carvalho, Agostinho Lopes ou João Amaral.

Sobre a vida interna do partido, novamente agitada nos sectores intelectuais, Edgar reconheceu que "há militantes que não estão encontrando o espaço de discussão e debate" e defendeu uma postura em que "a expressão de opiniões seja fácil, natural e que não haja constrangimentos nem perseguições".

Para Edgar Correia, "é necessário encontrar uma linha de convergência entre comunistas, socialistas e outros democratas que se revêm numa posição de esquerda". "Muitos homens e mulheres de esquerda, e eu assumo-me nessa perspectiva, sentem a necessidade de descongelar a esquerda. Nós precisamos de abrir uma alternativa em relação a esta situação", sublinhou. Em declarações à Lusa, Edgar Correia colocou expressamente o Bloco de Esquerda entre estas forças.

E o caminho passa nos próximos tempos por "haver uma negociação aberta em relação ao orçamento", na qual o PCP "coloque as condições mínimas para o poder viabilizar".

Este reformador não se coibiu de criticar a escolha do jovem Bernardino Soares para substituir Octávio Teixeira na presidência do grupo parlamentar, lembrando que o lugar "exige peso político", e que "isso de ser jovem do ponto de vista pessoal é excelente, mas não é critério político".

Em relação às explicações de Octávio Teixeira [cansaço por muitos anos no lugar], Edgar Correia classificou-as de "escassas". A troca é, conclui, "um empobrecimento para a posição do PCP", tanto maior "quanto eram possiveis soluções com valor acrescentado" - como Lino de Carvalho, Agostinho Lopes ou João Amaral.

Sobre a vida interna do partido, novamente agitada nos sectores intelectuais, Edgar reconheceu que "há militantes que não estão encontrando o espaço de discussão e debate" e defendeu uma postura em que "a expressão de opiniões seja fácil, natural e que não haja constrangimentos nem perseguições".

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