05/08/95
Nuno Freitas quer JSD
"Coimbra vai ter uma intervenção muito forte no congresso que vai discutir a questão da sucessão". A afirmação de Nuno Freitas ao PÚBLICO, pouco tempo depois de se ter demitido do cargo de vice-presidente nacional da JSD, e de ter sido eleito presidente da distrital de Coimbra deixa antever a possibilidade de uma candidatura à sucessão de Pedro Passos Coelho. Freitas não confirma esta intenção, mas não se afasta por completo da corrida. Reserva uma posição definitiva para mais tarde e limita-se a dizer que "a seu tempo logo se vê". Eleito em lista única, garante que o próximo congresso da JSD, marcado para alturas de Março do próximo ano - "mas que pode vir a ser antecipado para mesmo antes das eleições presidenciais" - "não vai passar ao lado da distrital de Coimbra", até porque "é esperado com grande ansiedade". A moção que dá corpo à lista de Nuno Freitas, intitulada "Tempo de Mudança", refere-se ao congresso da JSD, a par das legislativas e presidenciais, como um dos facts políticos "que nos reservam uma realidade política radicalmente diferente", afirmando que "muito está dependente das novas gerações de protagonistas políticos". Nuno Freitas demitiu-se há cerca de três semanas do lugar que ocupava na Comissão Política Nacional da JSD, consumando a rota de colisão em que se mantinha desde há já vários meses com Pedro Passos Coelho.
Assis Pacheco mandatário do PSR
O jornalista e escritor Fernando Assis Pacheco é o mandatário do PSR no círculo de Lisboa para as legislativas de Outubro. Na capital, o primeiro candidato é Francisco Louçã, líder do partido, numa lista que inclui o "preso político" Couto Ferreira (único elemento das FP-25 ainda detido, em Caxias). O PSR apresenta-se em todos os círculos eleitorais e arranca para a pré-campanha na próxima semana, com o lançamento de um novo cartaz com o "slogan" "É tempo de acabar com as rotinas".
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05/08/95
Nuno Freitas quer JSD
"Coimbra vai ter uma intervenção muito forte no congresso que vai discutir a questão da sucessão". A afirmação de Nuno Freitas ao PÚBLICO, pouco tempo depois de se ter demitido do cargo de vice-presidente nacional da JSD, e de ter sido eleito presidente da distrital de Coimbra deixa antever a possibilidade de uma candidatura à sucessão de Pedro Passos Coelho. Freitas não confirma esta intenção, mas não se afasta por completo da corrida. Reserva uma posição definitiva para mais tarde e limita-se a dizer que "a seu tempo logo se vê". Eleito em lista única, garante que o próximo congresso da JSD, marcado para alturas de Março do próximo ano - "mas que pode vir a ser antecipado para mesmo antes das eleições presidenciais" - "não vai passar ao lado da distrital de Coimbra", até porque "é esperado com grande ansiedade". A moção que dá corpo à lista de Nuno Freitas, intitulada "Tempo de Mudança", refere-se ao congresso da JSD, a par das legislativas e presidenciais, como um dos facts políticos "que nos reservam uma realidade política radicalmente diferente", afirmando que "muito está dependente das novas gerações de protagonistas políticos". Nuno Freitas demitiu-se há cerca de três semanas do lugar que ocupava na Comissão Política Nacional da JSD, consumando a rota de colisão em que se mantinha desde há já vários meses com Pedro Passos Coelho.
Assis Pacheco mandatário do PSR
O jornalista e escritor Fernando Assis Pacheco é o mandatário do PSR no círculo de Lisboa para as legislativas de Outubro. Na capital, o primeiro candidato é Francisco Louçã, líder do partido, numa lista que inclui o "preso político" Couto Ferreira (único elemento das FP-25 ainda detido, em Caxias). O PSR apresenta-se em todos os círculos eleitorais e arranca para a pré-campanha na próxima semana, com o lançamento de um novo cartaz com o "slogan" "É tempo de acabar com as rotinas".