Durão Barroso deixa Timor salientando consenso português

20-08-2001
marcar artigo

Durão Barroso Deixa Timor Salientando Consenso Português

Sábado, 4 de Agosto de 2001 O líder do PSD visitou Santa Cruz no último dia no território e promete voltar para a independência Em Portugal, há "consenso nacional" sobre a importância da cooperação com Timor-Leste, independentemente de qual o Governo em funções em Lisboa, defendeu ontem o presidente do PSD, Durão Barroso, ao concluir uma visita de três dias ao território. "É importante que em Timor se saiba que, independentemente do Governo que esteja à frente dos destinos do país, há consenso nacional em Portugal dando uma altíssima prioridade à cooperação com este país", afirmou Durão Barroso antes de deixar Díli e depois de visitar o cemitério de Santa Cruz, iniciativa que encerrou a visita. Para o líder social-democrata, de regresso a Lisboa, "valeu a pena visitar Timor. Foi uma ocasião para demonstrar o nosso [de Portugal] compromisso [com território]". Agora, Durão Barroso diz pretender regressar "para assistir à independência" e "participar no que será um grande momento para Timor Lorosae, mas também um grande para Portugal". "Timor vai ser o primeiro país independente do século XXI e será o oitavo Estado de língua oficial portuguesa, o primeiro na Ásia-Pacífico", justificou o presidente do PSD, que visitou Timor-Leste acompanhado pelas deputadas Teresa Patrício Gouveia e Natália Carrascalão, natural de Timor, e pelo deputado e presidente da JSD, Pedro Duarte. Interrogado sobre a possibilidade de voltar a Timor- Leste como primeiro-ministro, o líder da oposição preferiu "não misturar questões de política interna com a questão de Timor". Durão Barroso contactou em Díli com representantes dos partidos políticos timorenses e disse que "a esperança é o sentimento predominante" em relação ao processo eleitoral em curso, que culminará com as eleições para a Assembleia Constituinte de Timor-Leste em 30 de Agosto, "embora existam ainda algumas nuvens de preocupação". Na visita a Timor-Leste, Durão Barroso manteve ainda contactos com o líder histórico timorense, Xanana Gusmão, com os bispos de Díli, Ximenes Belo, e de Baucau, Basílio do Nascimento, e com o comandante da Força de Defesa de Timor-Leste, general Taur Matan Ruak, e o administrador adjunto da UNTAET, Dennis MacNamara. O líder da oposição em Portugal manteve ainda encontros informais com representantes dos 16 partidos que vão disputar as eleições de 30 de Agosto para a Assembleia Constituinte de Timor-Leste e visitou a representação diplomática de Portugal em Díli e as bases das estruturas militares e policiais portuguesas em Timor-Leste. A visita do presidente do PSD encerrou com uma romagem ao cemitério de Santa Cruz, onde prestou homenagem aos mortos no massacre de 12 de Novembro de 1991, e com visitas aos bombeiros de Díli e à Academia de Polícia de Timor-Leste. A viagem ficou, porém, marcada pelo encontro que teve em Jacarta com o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio Ali Alatas, muito criticado pelo PS, mas elogiado pelos principais dirigentes da Igreja católica timorense e por Xanana Gusmão. Lusa OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL PCP acusa Governo de boicotar Conselho das Comunidades

Durão Barroso deixa Timor salientando consenso português

Ricardo Bexiga contra populismo de Valentim

BE apresenta candidato à Marinha Grande

Durão Barroso Deixa Timor Salientando Consenso Português

Sábado, 4 de Agosto de 2001 O líder do PSD visitou Santa Cruz no último dia no território e promete voltar para a independência Em Portugal, há "consenso nacional" sobre a importância da cooperação com Timor-Leste, independentemente de qual o Governo em funções em Lisboa, defendeu ontem o presidente do PSD, Durão Barroso, ao concluir uma visita de três dias ao território. "É importante que em Timor se saiba que, independentemente do Governo que esteja à frente dos destinos do país, há consenso nacional em Portugal dando uma altíssima prioridade à cooperação com este país", afirmou Durão Barroso antes de deixar Díli e depois de visitar o cemitério de Santa Cruz, iniciativa que encerrou a visita. Para o líder social-democrata, de regresso a Lisboa, "valeu a pena visitar Timor. Foi uma ocasião para demonstrar o nosso [de Portugal] compromisso [com território]". Agora, Durão Barroso diz pretender regressar "para assistir à independência" e "participar no que será um grande momento para Timor Lorosae, mas também um grande para Portugal". "Timor vai ser o primeiro país independente do século XXI e será o oitavo Estado de língua oficial portuguesa, o primeiro na Ásia-Pacífico", justificou o presidente do PSD, que visitou Timor-Leste acompanhado pelas deputadas Teresa Patrício Gouveia e Natália Carrascalão, natural de Timor, e pelo deputado e presidente da JSD, Pedro Duarte. Interrogado sobre a possibilidade de voltar a Timor- Leste como primeiro-ministro, o líder da oposição preferiu "não misturar questões de política interna com a questão de Timor". Durão Barroso contactou em Díli com representantes dos partidos políticos timorenses e disse que "a esperança é o sentimento predominante" em relação ao processo eleitoral em curso, que culminará com as eleições para a Assembleia Constituinte de Timor-Leste em 30 de Agosto, "embora existam ainda algumas nuvens de preocupação". Na visita a Timor-Leste, Durão Barroso manteve ainda contactos com o líder histórico timorense, Xanana Gusmão, com os bispos de Díli, Ximenes Belo, e de Baucau, Basílio do Nascimento, e com o comandante da Força de Defesa de Timor-Leste, general Taur Matan Ruak, e o administrador adjunto da UNTAET, Dennis MacNamara. O líder da oposição em Portugal manteve ainda encontros informais com representantes dos 16 partidos que vão disputar as eleições de 30 de Agosto para a Assembleia Constituinte de Timor-Leste e visitou a representação diplomática de Portugal em Díli e as bases das estruturas militares e policiais portuguesas em Timor-Leste. A visita do presidente do PSD encerrou com uma romagem ao cemitério de Santa Cruz, onde prestou homenagem aos mortos no massacre de 12 de Novembro de 1991, e com visitas aos bombeiros de Díli e à Academia de Polícia de Timor-Leste. A viagem ficou, porém, marcada pelo encontro que teve em Jacarta com o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio Ali Alatas, muito criticado pelo PS, mas elogiado pelos principais dirigentes da Igreja católica timorense e por Xanana Gusmão. Lusa OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL PCP acusa Governo de boicotar Conselho das Comunidades

Durão Barroso deixa Timor salientando consenso português

Ricardo Bexiga contra populismo de Valentim

BE apresenta candidato à Marinha Grande

marcar artigo