EXPRESSO: País

10-12-2001
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Ameaças de expulsão agitam populares

CARLOS Abreu Amorim, militante do CDS/PP e candidato pela coligação «Pelo Porto Sempre», acusa o seu partido de estar a dar início a uma «limpeza étnica» na sequência de um processo disciplinar que lhe foi movido pela distrital do Porto com vista à sua expulsão.

O processo promete agitar o partido, tanto mais que envolve destacados militantes populares ligados à antiga direcção de Manuel Monteiro, como Jorge Ferreira, e à actual direcção de Paulo Portas, incluindo o próprio líder. Portas (como Ferreira e Narana Coissoró) é uma das testemunhas arroladas por Carlos Amorim, que pretende que «o presidente do partido se defina e diga publicamente se admite, ou não, liberdade de opinião no partido».

Carlos Amorim é acusado de integrar a lista de candidatos da coligação «Pelo Porto Sempre», no lugar de 8º suplente, indicado pelo PSD, e de assinar regularmente artigos de opinião nos jornais «Semanário» e «O Comércio do Porto», enquanto militante do CDS/PP, com «virulentos e maledicentes ataques (...) à estratégia, às estruturas e ao presidente do CDS», lê-se na nota de culpa.

Carlos Amorim sustenta que os argumentos em que a acusação se baseia «são juridicamente forçados e politicamente mesquinhos», até porque a sua candidatura «insere-se numa coligação de dois partidos, em que um deles é precisamente o CDS/PP».

Para o acusado, este processo «é um ensaio de uma purga política de proporções muito maiores». Carlos Amorim acusa a direcção popular de estar a querer «eliminar a oposição interna numa estratégia de pós-autárquicas» e sublinha que «Paulo Portas apregoa a liberdade e tolerância para o país, mas esquece-se dela no interior do seu partido».

Entretanto, o líder do CDS/PP deverá anunciar logo após as autárquicas a propositura do processo para a expulsão de Daniel Campelo.

Ameaças de expulsão agitam populares

CARLOS Abreu Amorim, militante do CDS/PP e candidato pela coligação «Pelo Porto Sempre», acusa o seu partido de estar a dar início a uma «limpeza étnica» na sequência de um processo disciplinar que lhe foi movido pela distrital do Porto com vista à sua expulsão.

O processo promete agitar o partido, tanto mais que envolve destacados militantes populares ligados à antiga direcção de Manuel Monteiro, como Jorge Ferreira, e à actual direcção de Paulo Portas, incluindo o próprio líder. Portas (como Ferreira e Narana Coissoró) é uma das testemunhas arroladas por Carlos Amorim, que pretende que «o presidente do partido se defina e diga publicamente se admite, ou não, liberdade de opinião no partido».

Carlos Amorim é acusado de integrar a lista de candidatos da coligação «Pelo Porto Sempre», no lugar de 8º suplente, indicado pelo PSD, e de assinar regularmente artigos de opinião nos jornais «Semanário» e «O Comércio do Porto», enquanto militante do CDS/PP, com «virulentos e maledicentes ataques (...) à estratégia, às estruturas e ao presidente do CDS», lê-se na nota de culpa.

Carlos Amorim sustenta que os argumentos em que a acusação se baseia «são juridicamente forçados e politicamente mesquinhos», até porque a sua candidatura «insere-se numa coligação de dois partidos, em que um deles é precisamente o CDS/PP».

Para o acusado, este processo «é um ensaio de uma purga política de proporções muito maiores». Carlos Amorim acusa a direcção popular de estar a querer «eliminar a oposição interna numa estratégia de pós-autárquicas» e sublinha que «Paulo Portas apregoa a liberdade e tolerância para o país, mas esquece-se dela no interior do seu partido».

Entretanto, o líder do CDS/PP deverá anunciar logo após as autárquicas a propositura do processo para a expulsão de Daniel Campelo.

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