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12-05-2001
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Socialistas queixam-se de dificuldades financeiras

PS Madeira contra PS nacional 03-FEB-2001

Lusa

O antigo secretário-geral do PS/Madeira acusou este sábado, no X congresso regional que decorre no Funchal, o Partido Socialista (nacional) de se estar «borrifando» para os problemas políticos e financeiros da estrutura socialista madeirense.

André Escórcio, que falava no período de discussão das moções de estratégia global, salientou que «na Madeira se faz política em condições adversas e o PS nacional, ao ignorar-nos, está a favorecer o PSD» nesta Região.

«Não podemos tolerar que o governo socialista há cinco anos no poder continue a manter os vários serviços da República na Região nas mãos dos militantes do PSD», afirmou André Escórcio.

E acrescentou: «nem podemos entender o miserável 16º lugar nas listas para o Parlamento Europeu numa região ultraperiférica apenas para dar lugar a certas clientelas do outro partido que se movimentam bem no Largo do Rato», declarou André Escórcio.

Defendeu que o novo presidente do PS/Madeira deve «dar um murro na mesa e dizer claramente »Acabou!«, pois não há outro processo para sairmos do caos. Precisamos de sentir que alguém manda neste partido», acrescentou.

Defendeu ainda que a disciplina, o profissionalismo e a qualidade são três palavras determinantes que têm estado arredadas do partido socialista madeirense.

«Não podemos permitir que alguns continuem a destruir o património do partido. Ou nos submetemos ao rigor e à disciplina conquistada pela compreensão de todos, ou não haverá mais nada a fazer», opinou, em conclusão.

José Carlos Gouveia é o principal subscritor da moção intitulada «Todos pelo PS» e falou em defesa da necessidade de unidade e mudança, transmitindo a ideia de que todos são poucos para empreender este projecto e que deve ser este partido a marcar a agenda política na Região.

«Só conseguiremos derrubar o PSD quando publicamente os madeirenses perceberem que mudamos e que estamos unidos», sustentou, realçando que nas próximas eleições autárquicas há possibilidades de conseguir bons resultados no Porto Santo, Funchal, Santa Cruz e Porto Moniz.

O líder da JS/Madeira, Vítor Freitas, proponente do projecto «congregar vontades, vencer desafios», numa das suas intervenções criticou duramente a antiga direcção regional do partido, acusando-a de «crime» por ter arredado a juventude do parlamento madeirense, «não permitindo que houvesse um jovem que representasse a oposição na Assembleia Regional».

«Alguém ditou a decapitação política e parlamentar da JS/M na Assembleia Regional», salientou Vítor Freitas, que não se assume como candidato à liderança do partido, embora tenha conseguido o maior número de delegados.

Esta perspectiva foi corroborada na intervenção de outro ex-dirigente daquela estrutura, Jacinto Serrão, que classificou de «desastrosa» a condução dos destinos do partido durante estes últimos anos.

Apontado à partida como o próximo presidente do PS/M substituindo Mota Torres, José António Cardoso apresentou o projecto «Unir o PS», propondo uma mudança de estratégias, atitudes, propostas e protagonistas.

«Tudo terá de ser diferente», declarou, apontando ser necessário fomentar o pluralismo e simultaneamente cultivar a unidade, uma nova cultura de Poder em que a JS é considerada determinante, definindo como prioridade absoluta uma postura ganhadora nas eleições autárquicas de 2001.

Diz ser necessário ganhar a sociedade, uma melhor organização interna baseada na co-responsabilidade, uma política de alianças para garantir o desafio da conquista do poder regional em 2004, um melhor relacionamento com as comunidades madeirenses espalhadas pelo mundo e um assumir do princípio «Defender a autonomia para desenvolver a Região».

«Não brincamos com a palavra autonomia», declarou.

Disse ainda que a extinção do cargo de Ministro da República acontecerá naturalmente.

«Mudar o PS/M, ganhar a Madeira» é o tema da moção do ex-autarca do Porto Santo Góis Mendonça, que mencionou que a mudança e a renovação são imprescindíveis numa altura em que é visível a «frustração e desalento» face à imagem do partido, que cometeu muitos erros políticos, vive momentos difíceis e deve «demonstrar que merece a confiança dos madeirenses e porto-santenses».

Desta sessão esteve ausente o ainda presidente do PS/M, Mota Torres.

Os socialistas madeirenses escolhem domingo o novo presidente do partido regional.

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André Escórcio, que falava no período de discussão das moções de estratégia global, salientou que «na Madeira se faz política em condições adversas e o PS nacional, ao ignorar-nos, está a favorecer o PSD» nesta Região.

«Não podemos tolerar que o governo socialista há cinco anos no poder continue a manter os vários serviços da República na Região nas mãos dos militantes do PSD», afirmou André Escórcio.

E acrescentou: «nem podemos entender o miserável 16º lugar nas listas para o Parlamento Europeu numa região ultraperiférica apenas para dar lugar a certas clientelas do outro partido que se movimentam bem no Largo do Rato», declarou André Escórcio.

Defendeu que o novo presidente do PS/Madeira deve «dar um murro na mesa e dizer claramente »Acabou!«, pois não há outro processo para sairmos do caos. Precisamos de sentir que alguém manda neste partido», acrescentou.

Defendeu ainda que a disciplina, o profissionalismo e a qualidade são três palavras determinantes que têm estado arredadas do partido socialista madeirense.

«Não podemos permitir que alguns continuem a destruir o património do partido. Ou nos submetemos ao rigor e à disciplina conquistada pela compreensão de todos, ou não haverá mais nada a fazer», opinou, em conclusão.

José Carlos Gouveia é o principal subscritor da moção intitulada «Todos pelo PS» e falou em defesa da necessidade de unidade e mudança, transmitindo a ideia de que todos são poucos para empreender este projecto e que deve ser este partido a marcar a agenda política na Região.

«Só conseguiremos derrubar o PSD quando publicamente os madeirenses perceberem que mudamos e que estamos unidos», sustentou, realçando que nas próximas eleições autárquicas há possibilidades de conseguir bons resultados no Porto Santo, Funchal, Santa Cruz e Porto Moniz.

O líder da JS/Madeira, Vítor Freitas, proponente do projecto «congregar vontades, vencer desafios», numa das suas intervenções criticou duramente a antiga direcção regional do partido, acusando-a de «crime» por ter arredado a juventude do parlamento madeirense, «não permitindo que houvesse um jovem que representasse a oposição na Assembleia Regional».

«Alguém ditou a decapitação política e parlamentar da JS/M na Assembleia Regional», salientou Vítor Freitas, que não se assume como candidato à liderança do partido, embora tenha conseguido o maior número de delegados.

Esta perspectiva foi corroborada na intervenção de outro ex-dirigente daquela estrutura, Jacinto Serrão, que classificou de «desastrosa» a condução dos destinos do partido durante estes últimos anos.

Apontado à partida como o próximo presidente do PS/M substituindo Mota Torres, José António Cardoso apresentou o projecto «Unir o PS», propondo uma mudança de estratégias, atitudes, propostas e protagonistas.

«Tudo terá de ser diferente», declarou, apontando ser necessário fomentar o pluralismo e simultaneamente cultivar a unidade, uma nova cultura de Poder em que a JS é considerada determinante, definindo como prioridade absoluta uma postura ganhadora nas eleições autárquicas de 2001.

Diz ser necessário ganhar a sociedade, uma melhor organização interna baseada na co-responsabilidade, uma política de alianças para garantir o desafio da conquista do poder regional em 2004, um melhor relacionamento com as comunidades madeirenses espalhadas pelo mundo e um assumir do princípio «Defender a autonomia para desenvolver a Região».

«Não brincamos com a palavra autonomia», declarou.

Disse ainda que a extinção do cargo de Ministro da República acontecerá naturalmente.

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