JORNAL PUBLICO: BREVES

21-01-2001
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15/09/95

BREVES

"Nós somos de cá" é o título do manifesto eleitoral ontem apresentado pelo presidente da distrital do PSD/Guarda, Álvaro Amaro, em Linhares da Beira. Trata-se de um documento em que se critica os socialistas por terem recorrido a um candidato oriundo de outro distrito - António José Seguro - para cabeça-de-lista na Guarda. Álvaro Amaro entende que o PS demonstrou assim "não ter tido o respeito que lhe mereciam homens, mulheres e jovens" da Guarda, pois António José Seguro é natural de Penamacor (Castelo Branco). Álvaro Amaro referiu, no entanto, que nunca fará, durante a campanha eleitoral em curso, referências de tipo pessoal aos seus adversários.

O líder regional do PS/Madeira, Mota Torres, afirmou ontem - no que constituiu um comentário á decisão do Executivo de Alberto João Jardim de levar por diante o projecto de construção da marina do Concelho de Machico - que o Governo Regional "promete tudo e mais alguma coisa em tempos de eleições". Com efeito o projecto já tem alguns anos e é, por isso, "uma velha aspiração do concelho e da Câmara de Machico, que tem pressionado o Governo nesse sentido", disse o líder socialista. Mota Torres afirma, contudo, esperar que a decisão não seja mais uma "manobra eleitoral" do Governo Regional e do PSD, acusando ainda Alberto João Jardim de, em algumas campanhas eleitorais, "fazer inaugurações com o emblema do PSD ao peito".

Um comício-festa na Praça da República com Carlos Carvalhas, uma deslocação de Álvaro Cunhal e um debate sobre o património cultural constituem os pontos altos da campanha da CDU em Coimbra, cujo programa foi ontem anunciado. Numa conferência de imprensa realizada para divulgar o programa, o cabeça-de-lista da coligação, Avelãs Nunes, disse existir no distrito boa receptividade e aceitação em relação às propostas da CDU, já que "é muito grande o descontentamento da população com a política de direita dos governos do PSD". O candidato acusou também o PS de estar "amarrado aos dogmas de fundamentalismo de Maastricht", tendo por isso "políticas muito semelhantes, nas questões fundamentais, às seguidas por Cavaco e agora de novo propostas por Nogueira".

O líder dos comunistas açorianos, José Decq Mota, defendeu ontem a necessidade de criação de quadros legais que permitam a criação de "incentivos adequados" ao desenvolvimento da economia regional. Decq Mota, que falava em Ponta Delgada durante a apresentação da sua candidatura como cabeça-de-lista da CDU pelos Açores, preconizou ainda adaptações ao sistema fiscal e alterações ao custo do crédito nas ilhas. Em seu entender, só com esses quadros legais, a serem criados pela Assembleia da República, "é possível ultrapassar as condicionantes que a insularidade distante gera".

15/09/95

BREVES

"Nós somos de cá" é o título do manifesto eleitoral ontem apresentado pelo presidente da distrital do PSD/Guarda, Álvaro Amaro, em Linhares da Beira. Trata-se de um documento em que se critica os socialistas por terem recorrido a um candidato oriundo de outro distrito - António José Seguro - para cabeça-de-lista na Guarda. Álvaro Amaro entende que o PS demonstrou assim "não ter tido o respeito que lhe mereciam homens, mulheres e jovens" da Guarda, pois António José Seguro é natural de Penamacor (Castelo Branco). Álvaro Amaro referiu, no entanto, que nunca fará, durante a campanha eleitoral em curso, referências de tipo pessoal aos seus adversários.

O líder regional do PS/Madeira, Mota Torres, afirmou ontem - no que constituiu um comentário á decisão do Executivo de Alberto João Jardim de levar por diante o projecto de construção da marina do Concelho de Machico - que o Governo Regional "promete tudo e mais alguma coisa em tempos de eleições". Com efeito o projecto já tem alguns anos e é, por isso, "uma velha aspiração do concelho e da Câmara de Machico, que tem pressionado o Governo nesse sentido", disse o líder socialista. Mota Torres afirma, contudo, esperar que a decisão não seja mais uma "manobra eleitoral" do Governo Regional e do PSD, acusando ainda Alberto João Jardim de, em algumas campanhas eleitorais, "fazer inaugurações com o emblema do PSD ao peito".

Um comício-festa na Praça da República com Carlos Carvalhas, uma deslocação de Álvaro Cunhal e um debate sobre o património cultural constituem os pontos altos da campanha da CDU em Coimbra, cujo programa foi ontem anunciado. Numa conferência de imprensa realizada para divulgar o programa, o cabeça-de-lista da coligação, Avelãs Nunes, disse existir no distrito boa receptividade e aceitação em relação às propostas da CDU, já que "é muito grande o descontentamento da população com a política de direita dos governos do PSD". O candidato acusou também o PS de estar "amarrado aos dogmas de fundamentalismo de Maastricht", tendo por isso "políticas muito semelhantes, nas questões fundamentais, às seguidas por Cavaco e agora de novo propostas por Nogueira".

O líder dos comunistas açorianos, José Decq Mota, defendeu ontem a necessidade de criação de quadros legais que permitam a criação de "incentivos adequados" ao desenvolvimento da economia regional. Decq Mota, que falava em Ponta Delgada durante a apresentação da sua candidatura como cabeça-de-lista da CDU pelos Açores, preconizou ainda adaptações ao sistema fiscal e alterações ao custo do crédito nas ilhas. Em seu entender, só com esses quadros legais, a serem criados pela Assembleia da República, "é possível ultrapassar as condicionantes que a insularidade distante gera".

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