Destaque

23-03-2002
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Quarta-feira, 20 de Março de 2002

A direcção do PS-Madeira deve demitir-se na sequência dos resultados eleitorais alcançados desde as autárquicas de Dezembro de 2001, defendeu ontem o ex-líder do grupo parlamentar socialista na Assembleia Legislativa Regional Fernão Freitas. O ex-dirigente socialista madeirense lembrou que o PS-M perdeu mais de 10 mil votos, tantos quantos o PSD-M ganhou 26 anos depois de estar no poder. O PS-M está "desacreditado, em desagregação, em decomposição, precisa de quadros, de ser claro quanto à autonomia e de ser refundido", sustentou. O advogado Fernão Freitas argumentou ainda que o PS-M tem fraca convicção autonómica e defende que o próprio partido não deveria assumir-se como uma estrutura federativa, mas independente do PS nacional, para melhor abraçar os ideais autonómicos.

O presidente da Câmara de Faro repudiou ontem as acusações da Comissão de Moradores da Ilha da Culatra contra o executivo camarário que diz ser responsável pelo bloqueio das obras de saneamento básico e de abastecimento de água. José Vitorino assegurou que a actual maioria da câmara - constituída após a vitória do PSD em 16 de Dezembro - não tem qualquer responsabilidade no facto de as obras ainda não terem começado. O facto de os trabalhos ainda não terem tido início foi o motivo alegado pelos moradores da ilha para não terem ido às urnas nas eleições do passado domingo, tendo-se abstido em massa. "Desde que chegámos à câmara essa foi uma das nossas principais preocupações e tudo temos feito para desbloquear o assunto", asseverou o actual presidente de câmara, que se mostrou solidário com a população da ilha, "desde sempre esquecida".

O Partido Humanista pediu ontem à Assembleia Geral de Apuramento dos Resultados Eleitorais a impugnação do acto eleitoral no círculo do Porto, alegando ilegalidade por o Partido Operário de Unidade Socialista, POUS, constar nos boletins de voto deste distrito. Segundo o secretário-geral do Partido Humanista, Luís Filipe Guerra, a lista apresentada pelo POUS foi rejeitada "há mais de um mês" pelo Tribunal Constitucional, mas essa informação oficial não terá sido transmitida aos membros das mesas de voto, nem se afixou qualquer aviso aos eleitores sobre a exclusão desta força política. O Partido Humanista considera que "a omissão induziu em erro vários eleitores", já que o POUS acabou por obter 4205 votos no círculo eleitoral do Porto.

Quarta-feira, 20 de Março de 2002

A direcção do PS-Madeira deve demitir-se na sequência dos resultados eleitorais alcançados desde as autárquicas de Dezembro de 2001, defendeu ontem o ex-líder do grupo parlamentar socialista na Assembleia Legislativa Regional Fernão Freitas. O ex-dirigente socialista madeirense lembrou que o PS-M perdeu mais de 10 mil votos, tantos quantos o PSD-M ganhou 26 anos depois de estar no poder. O PS-M está "desacreditado, em desagregação, em decomposição, precisa de quadros, de ser claro quanto à autonomia e de ser refundido", sustentou. O advogado Fernão Freitas argumentou ainda que o PS-M tem fraca convicção autonómica e defende que o próprio partido não deveria assumir-se como uma estrutura federativa, mas independente do PS nacional, para melhor abraçar os ideais autonómicos.

O presidente da Câmara de Faro repudiou ontem as acusações da Comissão de Moradores da Ilha da Culatra contra o executivo camarário que diz ser responsável pelo bloqueio das obras de saneamento básico e de abastecimento de água. José Vitorino assegurou que a actual maioria da câmara - constituída após a vitória do PSD em 16 de Dezembro - não tem qualquer responsabilidade no facto de as obras ainda não terem começado. O facto de os trabalhos ainda não terem tido início foi o motivo alegado pelos moradores da ilha para não terem ido às urnas nas eleições do passado domingo, tendo-se abstido em massa. "Desde que chegámos à câmara essa foi uma das nossas principais preocupações e tudo temos feito para desbloquear o assunto", asseverou o actual presidente de câmara, que se mostrou solidário com a população da ilha, "desde sempre esquecida".

O Partido Humanista pediu ontem à Assembleia Geral de Apuramento dos Resultados Eleitorais a impugnação do acto eleitoral no círculo do Porto, alegando ilegalidade por o Partido Operário de Unidade Socialista, POUS, constar nos boletins de voto deste distrito. Segundo o secretário-geral do Partido Humanista, Luís Filipe Guerra, a lista apresentada pelo POUS foi rejeitada "há mais de um mês" pelo Tribunal Constitucional, mas essa informação oficial não terá sido transmitida aos membros das mesas de voto, nem se afixou qualquer aviso aos eleitores sobre a exclusão desta força política. O Partido Humanista considera que "a omissão induziu em erro vários eleitores", já que o POUS acabou por obter 4205 votos no círculo eleitoral do Porto.

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