EXPRESSO: Artigo

05-11-2001
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Conselho de Estado

Mota Amaral substitui Marcelo

O VICE-PRESIDENTE da Assembleia da República, Mota Amaral, substituirá Marcelo Rebelo de Sousa, que se demitiu esta semana do Conselho de Estado em protesto contra a promulgação da Lei de Programação Militar. A substituição do ex-presidente do PSD por Mota Amaral decorre naturalmente da lista votada na altura, onde constavam os nomes de Barbosa de Melo, Marcelo Rebelo de Sousa e Mota Amaral, por esta ordem.

O EXPRESSO apurou que o líder do partido já falou com o futuro conselheiro de Estado e também com Barbosa de Melo, discutindo com ambos a situação criada por Jorge Sampaio com a promulgação da referida lei, que todos consideram inconstitucional.

Ficou combinado que o PSD debaterá em breve este problema, devendo os dois conselheiros seguir a orientação que o partido vier a definir sobre o assunto.

Refira-se, ainda, que o líder do PSD, Durão Barroso, escreveu a Jorge Sampaio no dia 22 uma carta mantida até hoje em sigilo onde pedia que o Presidente da República vetasse a Lei de Programação Militar visto que, a seu ver, «havia uma inconstitucionalidade».

Sampaio, porém, ignorou esta carta e os outros avisos entretanto feitos, o que conduziu à demissão de Marcelo Rebelo de Sousa.

Conselho de Estado

Mota Amaral substitui Marcelo

O VICE-PRESIDENTE da Assembleia da República, Mota Amaral, substituirá Marcelo Rebelo de Sousa, que se demitiu esta semana do Conselho de Estado em protesto contra a promulgação da Lei de Programação Militar. A substituição do ex-presidente do PSD por Mota Amaral decorre naturalmente da lista votada na altura, onde constavam os nomes de Barbosa de Melo, Marcelo Rebelo de Sousa e Mota Amaral, por esta ordem.

O EXPRESSO apurou que o líder do partido já falou com o futuro conselheiro de Estado e também com Barbosa de Melo, discutindo com ambos a situação criada por Jorge Sampaio com a promulgação da referida lei, que todos consideram inconstitucional.

Ficou combinado que o PSD debaterá em breve este problema, devendo os dois conselheiros seguir a orientação que o partido vier a definir sobre o assunto.

Refira-se, ainda, que o líder do PSD, Durão Barroso, escreveu a Jorge Sampaio no dia 22 uma carta mantida até hoje em sigilo onde pedia que o Presidente da República vetasse a Lei de Programação Militar visto que, a seu ver, «havia uma inconstitucionalidade».

Sampaio, porém, ignorou esta carta e os outros avisos entretanto feitos, o que conduziu à demissão de Marcelo Rebelo de Sousa.

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