Anacoreta critica Nobre Guedes
10 de Novembro, edição nº1515
O COORDENADOR autárquico do CDS/PP, Miguel Anacoreta Correia, defende que «as eleições autárquicas não são, nem podem ser, uma espada de Dâmocles para o partido e para a sua liderança indiscutível». Em carta enviada, anteontem, aos dirigentes e deputados populares - e numa resposta clara ao seu colega de direcção, Luís Nobre Guedes, que há duas semanas escreveu uma carta defendendo a recandidatura de Paulo Portas -, Anacoreta Correia repudia a antecipação do Congresso.
«Devemos preparar o próximo Congresso sem antecipações (faltam ainda 5 meses), de modo institucional e não de forma individualista, respondendo pelos nossos compromissos exactamente como os formulamos e não como sectores residuais os 'reinterpretam' constantemente», sustenta.
Na missiva, Anacoreta Correia mostra-se optimista quanto ao próximo desafio eleitoral e afirma que o partido «tem condições para satisfazer os três objectivos» a que se propôs, nomeadamente «crescer o número de autarcas em 30%, aproximar o resultado autárquico dos resultados das eleições legislativas (8,5%) e obter presidências de câmaras em número igual ou superior às actuais», acrescentando que, assim, se poderá «ultrapassar esta difícil prova para o partido».
E aproveita para fazer o balanço e lançar um desafio para o futuro: «Será indispensável saber o que se pretende do partido. De que forma, e com quem. Aí estará o momento de tomada de posições realmente importantes».
SOFIA RAINHO
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Anacoreta critica Nobre Guedes
10 de Novembro, edição nº1515
O COORDENADOR autárquico do CDS/PP, Miguel Anacoreta Correia, defende que «as eleições autárquicas não são, nem podem ser, uma espada de Dâmocles para o partido e para a sua liderança indiscutível». Em carta enviada, anteontem, aos dirigentes e deputados populares - e numa resposta clara ao seu colega de direcção, Luís Nobre Guedes, que há duas semanas escreveu uma carta defendendo a recandidatura de Paulo Portas -, Anacoreta Correia repudia a antecipação do Congresso.
«Devemos preparar o próximo Congresso sem antecipações (faltam ainda 5 meses), de modo institucional e não de forma individualista, respondendo pelos nossos compromissos exactamente como os formulamos e não como sectores residuais os 'reinterpretam' constantemente», sustenta.
Na missiva, Anacoreta Correia mostra-se optimista quanto ao próximo desafio eleitoral e afirma que o partido «tem condições para satisfazer os três objectivos» a que se propôs, nomeadamente «crescer o número de autarcas em 30%, aproximar o resultado autárquico dos resultados das eleições legislativas (8,5%) e obter presidências de câmaras em número igual ou superior às actuais», acrescentando que, assim, se poderá «ultrapassar esta difícil prova para o partido».
E aproveita para fazer o balanço e lançar um desafio para o futuro: «Será indispensável saber o que se pretende do partido. De que forma, e com quem. Aí estará o momento de tomada de posições realmente importantes».
SOFIA RAINHO