Em requerimento entregue no Parlamento, os eleitos social-democratas de Viseu consideram que os responsáveis por "institutos ou direcções-gerais" querem "sistematicamente atirar para as autarquias culpas que deveriam ser encaradas de forma séria". Entre os exemplos considerados mais relevantes por José Cesário, Telmo Antunes, Fernando Seara e Melchior Moreira está Castelo de Paiva, quando o presidente do Serviço Nacional de Protecção Civil afirmou que seria possível ao edil Paulo Teixeira (PSD) ter encerrado a ponte em caso de dúvidas quanto à sua segurança.
Um outro exemplo dado foi o do acidente no IP3, em Santa Comba Dão, com um autocarro da Câmara de Viseu, que provocou 14 mortos e 23 feridos. Neste caso, os deputados do PSD apontam o dedo aos "dirigentes da Direcção-Geral de Viação (DGV) - cujo inquérito preliminar refere a existência de anomalias no veículo - e da Brigada de Trânsito da GNR, sob a mesma perspectiva".
Os parlamentares do PSD pretendem ainda pôr fim à "sistemática" referência a causas não relacionadas com o "mau estado" das estradas para as "constantes tragédias rodoviárias". "É isso mesmo que se passa sempre que se responsabilizam os automobilistas pelos inúmeros acidentes (...), destacando-se causas como o excesso de velocidade, o álcool e as manobras perigosas e se esquece a deficiente sinalização, a degradação dos pisos e falta de fiscalização das condições de realização de obras públicas", referem.
Os deputados dizem ainda que o acidente no IP3 "tem gerado enorme especulação e profundas imprecisões em declarações realizadas por dirigentes de organismos dependentes do actual Governo". E questionam ainda o Executivo sobre o facto de "a placa de recomendação de circulação a menos de 80 quilómetros/hora que está no local do acidente se situar dentro da própria curva e oculta por vegetação". "Porque razão não são limpas as bermas deste itinerário, permitindo-se que ali se deposite lixo e cresça vegetação de forma descontrolada, permitindo o surgimento de lençóis de água?".
Estas questões vão ao encontro da argumentação utilizada nos últimos dias pelo presidente social-democrata da Câmara de Viseu, no sentido de contrariar as conclusões preliminares do inquérito realizado pela DGV. No inquérito são apontados problemas no sistema de travagem como uma das possíveis e mais prováveis causas do acidente, bem como falhas no rasto dos pneus.
Categorias
Entidades
Em requerimento entregue no Parlamento, os eleitos social-democratas de Viseu consideram que os responsáveis por "institutos ou direcções-gerais" querem "sistematicamente atirar para as autarquias culpas que deveriam ser encaradas de forma séria". Entre os exemplos considerados mais relevantes por José Cesário, Telmo Antunes, Fernando Seara e Melchior Moreira está Castelo de Paiva, quando o presidente do Serviço Nacional de Protecção Civil afirmou que seria possível ao edil Paulo Teixeira (PSD) ter encerrado a ponte em caso de dúvidas quanto à sua segurança.
Um outro exemplo dado foi o do acidente no IP3, em Santa Comba Dão, com um autocarro da Câmara de Viseu, que provocou 14 mortos e 23 feridos. Neste caso, os deputados do PSD apontam o dedo aos "dirigentes da Direcção-Geral de Viação (DGV) - cujo inquérito preliminar refere a existência de anomalias no veículo - e da Brigada de Trânsito da GNR, sob a mesma perspectiva".
Os parlamentares do PSD pretendem ainda pôr fim à "sistemática" referência a causas não relacionadas com o "mau estado" das estradas para as "constantes tragédias rodoviárias". "É isso mesmo que se passa sempre que se responsabilizam os automobilistas pelos inúmeros acidentes (...), destacando-se causas como o excesso de velocidade, o álcool e as manobras perigosas e se esquece a deficiente sinalização, a degradação dos pisos e falta de fiscalização das condições de realização de obras públicas", referem.
Os deputados dizem ainda que o acidente no IP3 "tem gerado enorme especulação e profundas imprecisões em declarações realizadas por dirigentes de organismos dependentes do actual Governo". E questionam ainda o Executivo sobre o facto de "a placa de recomendação de circulação a menos de 80 quilómetros/hora que está no local do acidente se situar dentro da própria curva e oculta por vegetação". "Porque razão não são limpas as bermas deste itinerário, permitindo-se que ali se deposite lixo e cresça vegetação de forma descontrolada, permitindo o surgimento de lençóis de água?".
Estas questões vão ao encontro da argumentação utilizada nos últimos dias pelo presidente social-democrata da Câmara de Viseu, no sentido de contrariar as conclusões preliminares do inquérito realizado pela DGV. No inquérito são apontados problemas no sistema de travagem como uma das possíveis e mais prováveis causas do acidente, bem como falhas no rasto dos pneus.