DN

29-08-2001
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Os responsáveis das Nações Unidas (UNTAET) estão atentos à evolução dos acontecimentos e tentam transmitir calma à população com um discurso que enaltece a "maturidade democrática do povo". Mas os nervos estão à flor da pele. Ontem, Sérgio Vieira de Mello, administrador da ONU no território falou com os jornalistas e, tal como tem vindo a sublinhar, "tudo está calmo, sem motivos para preocupações". Mas, "pode haver tentativas de provocações", disse, revelando que na região foram apreendidas armas que se destinavam a grupos radicais de timorenses. Por isso, lançou o aviso: "Espero que as milícias tenham aprendido a lição. Se nos provocarem vão arrepender-se amargamente". Este é o tipo de discurso que a Imprensa mais tem ouvido nos últimos dias. Por um lado, os responsáveis congratulam-se com o "civismo da campanha eleitoral". Por outro, dizem, tal como disse ontem Vieira de Melo, "é preciso manter um nível alto de vigilância".

No terreno vão estar cerca de oito mil soldados e desde segunda feira que se encontram em alerta máximo. Acompanham o processo cerca de dois mil observadores. Estes, vindos de quase todo o mundo, receberam indicações, soube o DN, para estarem atentos a possíveis actos de violência. Mas, quem percebe mais de tudo isto é o povo e, tal como o DN já noticiou, muitos timorenses tomaram algumas precauções, saindo das cidades, regressando apenas depois de conhecidos os resultados.

O ambiente é tenso e, de facto, o discurso oficial não corresponde, por vezes, à realidade. Hoje, Vieira de Mello, Ramos Horta e Xanana Gusmão, viajam de helicóptero, saudando as populações e transmitindo-lhes tranquilidade.

Os responsáveis das Nações Unidas (UNTAET) estão atentos à evolução dos acontecimentos e tentam transmitir calma à população com um discurso que enaltece a "maturidade democrática do povo". Mas os nervos estão à flor da pele. Ontem, Sérgio Vieira de Mello, administrador da ONU no território falou com os jornalistas e, tal como tem vindo a sublinhar, "tudo está calmo, sem motivos para preocupações". Mas, "pode haver tentativas de provocações", disse, revelando que na região foram apreendidas armas que se destinavam a grupos radicais de timorenses. Por isso, lançou o aviso: "Espero que as milícias tenham aprendido a lição. Se nos provocarem vão arrepender-se amargamente". Este é o tipo de discurso que a Imprensa mais tem ouvido nos últimos dias. Por um lado, os responsáveis congratulam-se com o "civismo da campanha eleitoral". Por outro, dizem, tal como disse ontem Vieira de Melo, "é preciso manter um nível alto de vigilância".

No terreno vão estar cerca de oito mil soldados e desde segunda feira que se encontram em alerta máximo. Acompanham o processo cerca de dois mil observadores. Estes, vindos de quase todo o mundo, receberam indicações, soube o DN, para estarem atentos a possíveis actos de violência. Mas, quem percebe mais de tudo isto é o povo e, tal como o DN já noticiou, muitos timorenses tomaram algumas precauções, saindo das cidades, regressando apenas depois de conhecidos os resultados.

O ambiente é tenso e, de facto, o discurso oficial não corresponde, por vezes, à realidade. Hoje, Vieira de Mello, Ramos Horta e Xanana Gusmão, viajam de helicóptero, saudando as populações e transmitindo-lhes tranquilidade.

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