EXPRESSO: País

07-03-2002
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Maria de Belém recusa Santa Casa

MARIA do Carmo Romão vai abandonar, até ao final do ano, o lugar de provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. E o EXPRESSO apurou que, para a substituir, o Governo convidou a ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, mas esta não aceitou.

Fontes socialistas asseguram que, na origem da recusa está a forma como foi extinto o Ministério da Igualdade, criado por António Guterres no seu segundo Governo, em 1999, e então entregue a Maria de Belém. «Foi por uma questão de coerência», terá alegado a ex-ministra e actual deputada socialista.

O EXPRESSO soube ainda que o Governo, na sequência da recusa de Maria de Belém, ponderou a possibilidade de ser endereçado o mesmo convite à deputada independente, eleita pelo PS, Maria do Rosário Carneiro, que desmente ter recebido, até agora, qualquer contacto nesse sentido.

A provedora Maria do Carmo Romão, que terá alegado razões pessoais para sair da Santa Casa, vai, ainda no mês de Dezembro, lançar a última fase da versão «on-line» dos jogos Totobola e Totoloto, um projecto que estava previsto só ficar concluído no início do próximo ano.

Maria do Carmo Romão foi nomeada pelo Executivo socialista logo após a primeira vitória de António Guterres nas legislativas, tendo sucedido no cargo a Fernanda Mota Pinto. Quando assumiu funções, herdou um défice de milhões de contos.

Além de ter conseguido arrumar a casa, conforme indicam os dados oficiais da Misericórdia, Maria do Carmo Romão lançou vários projectos, dos quais o mais significativo é precisamente o do jogos «on-line», cujo investimento rondou os sete milhões de contos.

Maria do Carmo Romão pertence à Comissão Política do Partido Socialista e foi eleita deputada nas duas últimas eleições legislativas. Em Janeiro deverá assumir, pela primeira vez desde que o PS é Governo, o seu lugar na Assembleia da República.

Maria de Belém recusa Santa Casa

MARIA do Carmo Romão vai abandonar, até ao final do ano, o lugar de provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. E o EXPRESSO apurou que, para a substituir, o Governo convidou a ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, mas esta não aceitou.

Fontes socialistas asseguram que, na origem da recusa está a forma como foi extinto o Ministério da Igualdade, criado por António Guterres no seu segundo Governo, em 1999, e então entregue a Maria de Belém. «Foi por uma questão de coerência», terá alegado a ex-ministra e actual deputada socialista.

O EXPRESSO soube ainda que o Governo, na sequência da recusa de Maria de Belém, ponderou a possibilidade de ser endereçado o mesmo convite à deputada independente, eleita pelo PS, Maria do Rosário Carneiro, que desmente ter recebido, até agora, qualquer contacto nesse sentido.

A provedora Maria do Carmo Romão, que terá alegado razões pessoais para sair da Santa Casa, vai, ainda no mês de Dezembro, lançar a última fase da versão «on-line» dos jogos Totobola e Totoloto, um projecto que estava previsto só ficar concluído no início do próximo ano.

Maria do Carmo Romão foi nomeada pelo Executivo socialista logo após a primeira vitória de António Guterres nas legislativas, tendo sucedido no cargo a Fernanda Mota Pinto. Quando assumiu funções, herdou um défice de milhões de contos.

Além de ter conseguido arrumar a casa, conforme indicam os dados oficiais da Misericórdia, Maria do Carmo Romão lançou vários projectos, dos quais o mais significativo é precisamente o do jogos «on-line», cujo investimento rondou os sete milhões de contos.

Maria do Carmo Romão pertence à Comissão Política do Partido Socialista e foi eleita deputada nas duas últimas eleições legislativas. Em Janeiro deverá assumir, pela primeira vez desde que o PS é Governo, o seu lugar na Assembleia da República.

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