PCP reivindica para o Alentejo
Novo hospital regional
O Grupo Parlamentar do PCP vai solicitar a presença da ministra Maria de Belém Roseira na comissäo parlamentar de saúde para uma interpelaçäo sobre a construçäo de uma unidade hospitalar no Alentejo. O anúncio foi feito pelo deputado comunista Lino de Carvalho no decorrer de uma visita realizada na passada segunda-feira a várias unidade de saúde em Évora.
Lino de Carvalho, que lintegrava uma delegação composta por vários dirigentes locais e regionais do PCP, afirmou, por outro lado, ser necessário proceder à regulamentação de um projecto de lei do PCP já aprovado pelo Parlamento, o qual, no entender da bancada comunista, contribuirá decisivamente para resolver o problemas das listas de espera.
«Vamos reclamar que se avance, nomeadamente no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio, com a construçäo de um novo hospital regional para o Alentejo, mas também com a solução, mesmo que provisória, da ligação das duas unidades hospitalares existentes - Hospital do Espírito Santo e Hospital do Patrocínio», revelou o parlamentar comunista.
Para Lino de Carvalho, a abertura do Hospital do Patrocínio ficou a dever-se apenas a «compromissos eleitorais», uma vez que, lembrou, funciona em «pouco mais de 10 por cento» do espaço utilizável e está igualmente por resolver a sua articulaçäo com o Hospital do Espírito Santo.
A história do Hospital do Patrocínio, recorde-se, arrasta-se desde 1954, ano em que foi criada uma fundaçäo que tinha por objectivo construir uma unidade especializada em doenças oncológicas, apesar da sua edificaçäo ter arrancado apenas em 1972. Desde 1997, na tutela do Ministério da Saúde, devido a um protocolo de cedência estabelecido com a Santa Casa da Misericórdia, o edifício necessita de obras de adaptaçäo para que seja possível funcionar em pleno em apoio ao Hospital do Espírito Santo (distrital).
Com a transferência de serviços a ser feita de modo gradual, permanece ainda por solucionar o problema da passagem (aérea ou subterrânea) entre os dois edifícios, como foi recordado por Lino de Carvalho, que acentuou ainda a prioridade que deve ser dada à resoluçäo de problemas como as listas de espera e falta de pessoal.
No que se refere a intervenções cirúrgicas, o parlamentar do PCP referiu que, num dos casos, a lista de espera atinge 3200 pessoas, considerando «inadmissível» que um paciente aguarde meses por uma consulta e anos por uma intervençäo cirúrgica.
Defendendo a articulaçäo dos meios disponíveis noutros hospitais da regiäo, Lino de Carvalho alertou igualmente para a falta de pessoal médico, de enfermagem e auxiliar.
«Avante!» Nº 1317 - 25.Fevereiro.1999
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PCP reivindica para o Alentejo
Novo hospital regional
O Grupo Parlamentar do PCP vai solicitar a presença da ministra Maria de Belém Roseira na comissäo parlamentar de saúde para uma interpelaçäo sobre a construçäo de uma unidade hospitalar no Alentejo. O anúncio foi feito pelo deputado comunista Lino de Carvalho no decorrer de uma visita realizada na passada segunda-feira a várias unidade de saúde em Évora.
Lino de Carvalho, que lintegrava uma delegação composta por vários dirigentes locais e regionais do PCP, afirmou, por outro lado, ser necessário proceder à regulamentação de um projecto de lei do PCP já aprovado pelo Parlamento, o qual, no entender da bancada comunista, contribuirá decisivamente para resolver o problemas das listas de espera.
«Vamos reclamar que se avance, nomeadamente no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio, com a construçäo de um novo hospital regional para o Alentejo, mas também com a solução, mesmo que provisória, da ligação das duas unidades hospitalares existentes - Hospital do Espírito Santo e Hospital do Patrocínio», revelou o parlamentar comunista.
Para Lino de Carvalho, a abertura do Hospital do Patrocínio ficou a dever-se apenas a «compromissos eleitorais», uma vez que, lembrou, funciona em «pouco mais de 10 por cento» do espaço utilizável e está igualmente por resolver a sua articulaçäo com o Hospital do Espírito Santo.
A história do Hospital do Patrocínio, recorde-se, arrasta-se desde 1954, ano em que foi criada uma fundaçäo que tinha por objectivo construir uma unidade especializada em doenças oncológicas, apesar da sua edificaçäo ter arrancado apenas em 1972. Desde 1997, na tutela do Ministério da Saúde, devido a um protocolo de cedência estabelecido com a Santa Casa da Misericórdia, o edifício necessita de obras de adaptaçäo para que seja possível funcionar em pleno em apoio ao Hospital do Espírito Santo (distrital).
Com a transferência de serviços a ser feita de modo gradual, permanece ainda por solucionar o problema da passagem (aérea ou subterrânea) entre os dois edifícios, como foi recordado por Lino de Carvalho, que acentuou ainda a prioridade que deve ser dada à resoluçäo de problemas como as listas de espera e falta de pessoal.
No que se refere a intervenções cirúrgicas, o parlamentar do PCP referiu que, num dos casos, a lista de espera atinge 3200 pessoas, considerando «inadmissível» que um paciente aguarde meses por uma consulta e anos por uma intervençäo cirúrgica.
Defendendo a articulaçäo dos meios disponíveis noutros hospitais da regiäo, Lino de Carvalho alertou igualmente para a falta de pessoal médico, de enfermagem e auxiliar.
«Avante!» Nº 1317 - 25.Fevereiro.1999