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09-05-2001
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Debate parlamentar sobre Saúde

Manuela Arcanjo contra grupos que minam o SNS 18-APR-2001

Lusa

A ministra da Saúde apresentou esta quarta-feira no Parlamento o que considerou provas do cumprimento do programa do Governo e criticou os «demagogos» e os «interesses de grupos que minam o Serviço Nacional de Saúde (SNS) que dizem defender».

Na resposta à interpelação do PSD, cujo primeiro orador foi o líder social-democrata, Durão Barroso, Manuela Arcanjo começou por dizer esperar que o debate fosse «esclarecedor», nomeadamente em matérias como os números das cirurgias realizadas no âmbito do programa de combate às listas de espera.

A esse propósito classificou a polémica com os valores de facto concretizados no âmbito deste programa como «querela de números» que «pode interessar a alguns, mas não à tão necessária estabilidade».

Ao longo dos 20 minutos da sua intervenção - durante a qual o presidente da Assembleia da República teve de acalmar os ânimos dos sociais-democratas - Manuela Arcanjo recordou as medidas já tomadas pela sua equipa ministerial, salientando «a melhoria das acessibilidades», mais uma vez em relação ao Programa de Promoção do Acesso (PPA).

«No âmbito da melhoria do acesso, foi aperfeiçoado e dinamizado o programa de promoção do acesso e foi lançado o plano integrado de combate às listas de espera em cirurgia, que permitam, com o esforço dos profissionais envolvidos, obter resultados jamais alcançados», frisou.

O reforço do programa de cuidados continuados e de apoio domiciliário, a expansão do sistema de telemarcação de consultas entre centros de saúde e hospitais e o desenvolvimento do programa de telemedicina foram outras apostas deste executivo que Manuela Arcanjo reiterou no Parlamento.

Entre os exemplos apontados pela ministra, contou-se «a aposta em áreas estratégicas e que impõem novas formas integradas de actuação política, como é o caso da nova política do medicamento que tem vindo a constituir uma importante componente da reforma da saúde».

Manuela Arcanjo assegurou: «Temos uma política de saúde para a legislatura» e «a necessária reforma da saúde está a dar os seus passos».

A ministra continuou, depois, a enumerar as medidas assumidas por esta equipa, concluindo que «a defesa do SNS e a sua reforma são, aparentemente comuns nos discursos de todos» embora «os seus conteúdos sejam divergentes».

Garantindo que «o Estado continuará a ser a entidade reguladora, principal prestador e principal financiador», Manuela Arcanjo reconheceu, no entanto, que «o trabalho desenvolvido até agora não resolveu todos os problemas».

O discurso da ministra da Saúde foi, no final, aplaudido de pé pelos deputados socialistas, entre os quais não se encontrava a sua antecessora, Maria de Belém Roseira.

Instada pela Agência Lusa a comentar a intervenção de Manuela Arcanjo, Maria de Belém Roseira disse não ter intenções de o fazer, justificando a ausência do hemiciclo na parte final do discurso da ministra da Saúde por ter de falar com um deputado.

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Na resposta à interpelação do PSD, cujo primeiro orador foi o líder social-democrata, Durão Barroso, Manuela Arcanjo começou por dizer esperar que o debate fosse «esclarecedor», nomeadamente em matérias como os números das cirurgias realizadas no âmbito do programa de combate às listas de espera.

A esse propósito classificou a polémica com os valores de facto concretizados no âmbito deste programa como «querela de números» que «pode interessar a alguns, mas não à tão necessária estabilidade».

Ao longo dos 20 minutos da sua intervenção - durante a qual o presidente da Assembleia da República teve de acalmar os ânimos dos sociais-democratas - Manuela Arcanjo recordou as medidas já tomadas pela sua equipa ministerial, salientando «a melhoria das acessibilidades», mais uma vez em relação ao Programa de Promoção do Acesso (PPA).

«No âmbito da melhoria do acesso, foi aperfeiçoado e dinamizado o programa de promoção do acesso e foi lançado o plano integrado de combate às listas de espera em cirurgia, que permitam, com o esforço dos profissionais envolvidos, obter resultados jamais alcançados», frisou.

O reforço do programa de cuidados continuados e de apoio domiciliário, a expansão do sistema de telemarcação de consultas entre centros de saúde e hospitais e o desenvolvimento do programa de telemedicina foram outras apostas deste executivo que Manuela Arcanjo reiterou no Parlamento.

Entre os exemplos apontados pela ministra, contou-se «a aposta em áreas estratégicas e que impõem novas formas integradas de actuação política, como é o caso da nova política do medicamento que tem vindo a constituir uma importante componente da reforma da saúde».

Manuela Arcanjo assegurou: «Temos uma política de saúde para a legislatura» e «a necessária reforma da saúde está a dar os seus passos».

A ministra continuou, depois, a enumerar as medidas assumidas por esta equipa, concluindo que «a defesa do SNS e a sua reforma são, aparentemente comuns nos discursos de todos» embora «os seus conteúdos sejam divergentes».

Garantindo que «o Estado continuará a ser a entidade reguladora, principal prestador e principal financiador», Manuela Arcanjo reconheceu, no entanto, que «o trabalho desenvolvido até agora não resolveu todos os problemas».

O discurso da ministra da Saúde foi, no final, aplaudido de pé pelos deputados socialistas, entre os quais não se encontrava a sua antecessora, Maria de Belém Roseira.

Instada pela Agência Lusa a comentar a intervenção de Manuela Arcanjo, Maria de Belém Roseira disse não ter intenções de o fazer, justificando a ausência do hemiciclo na parte final do discurso da ministra da Saúde por ter de falar com um deputado.

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