Um líder na "passerelle"

02-09-2001
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Um Líder na "Passerelle"

Domingo, 2 de Setembro de 2001 Uma das novidades da "rentrée" social-democrata foi a "passerelle", em forma de seta, que permitiu a Durão Barroso falar no meio da multidão que encheu a praça do Farol da Barra. O líder foi o único a ter o privilégio de pisar a "passerelle", enquanto os outros oradores usaram da palavra no palco habitual. O líder da distrital aveirense, Ribau Esteves, apelou à união do partido para derrotar os socialistas nas eleições autárquicas, enquanto o líder nacional da JSD, Pedro Duarte, preferiu pintar um quadro negro da situação política do país, acusando António Guterres de falta de coragem para fazer as reformas consideradas necessárias. O discurso marcou a reconciliação de Durão Barroso com Duarte, que tinha estado ausente da "rentrée" do ano passado, na Nazaré. Por força da disposição do púlpito na "passerelle", Durão acabou por ter de discursar de costas para a maior parte da assistência e de frente para o palco, onde se reuniram os "notáveis". Por lá passaram, entre outros, Marques Mendes, adversário de Durão no congresso de Viseu, e ainda Eurico de Melo, Manuela Ferreira Leite, Vieira de Carvalho e Valentim Loureiro. Pedro Santana Lopes fez-se esperar, aparecendo somente quando Durão já terminava o discurso. Imediatamente rodeado por militantes, o candidato à câmara de Lisboa falou pouco, limitando-se a soltar alguns elogios a Durão: "Excelente discurso, está cada vez mais preparado para ser primeiro-ministro". Sobre o processo de uma eventual coligação com o CDS-PP, em Lisboa, foi ainda mais cauteloso: "Estamos serenos, calmos, não fechamos portas". R.B. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Durão desafia Governo a apresentar moção de confiança

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