EXPRESSO: País

29-09-2001
marcar artigo

PSD e CDS embrulhados na Amadora e em Sintra

AS NEGOCIAÇÕES entre o PSD e o CDS/PP com vista à apresentação de candidaturas em coligação às câmaras de Sintra e Amadora estão a atravessar sérias dificuldades. Em relação a Sintra, os populares já ratificaram a coligação e têm um acordo de base com o candidato do PSD, Fernando Seara, mas a líder distrital deste partido, Manuela Ferreira Leite, expressou já o seu desacordo.

No que diz respeito à Amadora, a concelhia do PSD tem tudo aprovado, enquanto do lado do PP o processo está, segundo uma fonte da direcção, «mais atrasado». O CDS mantém o acordo estabelecido que define o terceiro lugar na lista para um vereador popular, mas persistem algumas divergências.

O PSD e o PP, numa reunião dos respectivos Conselhos Nacionais esta semana, ratificaram a apresentação de candidaturas em coligação nos seguintes conselhos: Estarreja, Sever do Vouga, Braga, Fafe, Famalicão, Macedo de Cavaleiros, Castelo Branco, Coimbra, Montemor-o-Velho, Cascais, Sobral de Monte Agraço, Campo Maior, Elvas, Marvão, Monforte, Baião, Lousada, Maia, Matosinhos, Penafiel, Porto, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Chamusca, Rio Maior, Alcochete, Sesimbra, Setúbal, Sines, Valença, Viana do Castelo, Ribeira da Pena, Vila Pouca de Aguiar e Mangualde. Além destas, o PP ratificou ainda as coligações em Alfândega da Fé, Vila Flor, Sintra, Monção e Vila Nova de Cerveira (que, do lado do PSD, ainda aguardam aprovação nas respectivas assembleias distritais).

Das 39 coligações já acertadas, prevê-se que o PP venha a encabeçar três: Sever do Vouga, Vila Flor e Monção. Entretanto, ainda estão em aberto as negociações de cinco a seis possíveis acordos autárquicos entre os dois partidos nos distritos de Bragança e Viana do Castelo. Já no distrito da Guarda, os dois partidos romperam definitivamente as negociações.

O CDS/PP deverá apresentar-se a eleições em 280 concelhos. No Conselho Nacional, os populares procederam ainda à delegação de competências nos Conselhos Nacionais das regiões autónomas. Desta forma, o PP/Madeira passará a ter uma base jurídica para regular os acordos que tem em negociação com o PS, para a apresentação de seis a oito coligações no arquipélago.

Ferreira Leite e Basílio eleitos

Entretanto, Basílio Horta foi reeleito, por unanimidade, presidente do grupo parlamentar do PP e Manuela Ferreira Leite foi eleita para a liderança da bancada do PSD (substituindo António Capucho, que se candidata à Câmara de Cascais).

Ferreira Leite recebeu o voto favorável de 60 dos 81 deputados do PSD e reduziu o número de vice-presidentes do grupo parlamentar, de seis para quatro: mantêm-se Marques Guedes, Guilherme Silva e David Justino e entra Jorge Neto (porta-voz do PSD para a área da Indústria e Comércio).

A eleição de Ferreira Leite ocorreu após uma conturbada reunião do grupo parlamentar. Pedro Duarte e os outros cinco deputados da JSD (Juventude Social-Democrata) questionaram a ausência de uma reflexão sobre o funcionamento (considerado deficiente) do grupo parlamentar, bem como a estratégia que deve ser agora seguida. Além disso, Pedro Duarte defendeu a necessidade de uma renovação ao nível dos vice-presidentes.

PSD e CDS embrulhados na Amadora e em Sintra

AS NEGOCIAÇÕES entre o PSD e o CDS/PP com vista à apresentação de candidaturas em coligação às câmaras de Sintra e Amadora estão a atravessar sérias dificuldades. Em relação a Sintra, os populares já ratificaram a coligação e têm um acordo de base com o candidato do PSD, Fernando Seara, mas a líder distrital deste partido, Manuela Ferreira Leite, expressou já o seu desacordo.

No que diz respeito à Amadora, a concelhia do PSD tem tudo aprovado, enquanto do lado do PP o processo está, segundo uma fonte da direcção, «mais atrasado». O CDS mantém o acordo estabelecido que define o terceiro lugar na lista para um vereador popular, mas persistem algumas divergências.

O PSD e o PP, numa reunião dos respectivos Conselhos Nacionais esta semana, ratificaram a apresentação de candidaturas em coligação nos seguintes conselhos: Estarreja, Sever do Vouga, Braga, Fafe, Famalicão, Macedo de Cavaleiros, Castelo Branco, Coimbra, Montemor-o-Velho, Cascais, Sobral de Monte Agraço, Campo Maior, Elvas, Marvão, Monforte, Baião, Lousada, Maia, Matosinhos, Penafiel, Porto, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Chamusca, Rio Maior, Alcochete, Sesimbra, Setúbal, Sines, Valença, Viana do Castelo, Ribeira da Pena, Vila Pouca de Aguiar e Mangualde. Além destas, o PP ratificou ainda as coligações em Alfândega da Fé, Vila Flor, Sintra, Monção e Vila Nova de Cerveira (que, do lado do PSD, ainda aguardam aprovação nas respectivas assembleias distritais).

Das 39 coligações já acertadas, prevê-se que o PP venha a encabeçar três: Sever do Vouga, Vila Flor e Monção. Entretanto, ainda estão em aberto as negociações de cinco a seis possíveis acordos autárquicos entre os dois partidos nos distritos de Bragança e Viana do Castelo. Já no distrito da Guarda, os dois partidos romperam definitivamente as negociações.

O CDS/PP deverá apresentar-se a eleições em 280 concelhos. No Conselho Nacional, os populares procederam ainda à delegação de competências nos Conselhos Nacionais das regiões autónomas. Desta forma, o PP/Madeira passará a ter uma base jurídica para regular os acordos que tem em negociação com o PS, para a apresentação de seis a oito coligações no arquipélago.

Ferreira Leite e Basílio eleitos

Entretanto, Basílio Horta foi reeleito, por unanimidade, presidente do grupo parlamentar do PP e Manuela Ferreira Leite foi eleita para a liderança da bancada do PSD (substituindo António Capucho, que se candidata à Câmara de Cascais).

Ferreira Leite recebeu o voto favorável de 60 dos 81 deputados do PSD e reduziu o número de vice-presidentes do grupo parlamentar, de seis para quatro: mantêm-se Marques Guedes, Guilherme Silva e David Justino e entra Jorge Neto (porta-voz do PSD para a área da Indústria e Comércio).

A eleição de Ferreira Leite ocorreu após uma conturbada reunião do grupo parlamentar. Pedro Duarte e os outros cinco deputados da JSD (Juventude Social-Democrata) questionaram a ausência de uma reflexão sobre o funcionamento (considerado deficiente) do grupo parlamentar, bem como a estratégia que deve ser agora seguida. Além disso, Pedro Duarte defendeu a necessidade de uma renovação ao nível dos vice-presidentes.

marcar artigo