Intervenção do Deputado João Amaral

06-09-2001
marcar artigo

Intervenção do Deputado

João Amaral Equilíbrio e justiça na distribuição dos recursos nacionais. 16 de Dezembro de 1999

Sr. Presidente,

Sr. Deputado Manuel Queiró Quero apenas sublinhar a importância de esta Assembleia discutir um problema que é central no processo de desenvolvimento do País: o equilíbrio e a justiça na distribuição dos recursos nacionais. Esta é, portanto, uma matéria que deve ser discutida com a «paixão» que devemos pôr em todas as discussões políticas mas com a serenidade de saber que estamos a discutir o País que queremos, o País que somos e as injustiças que existem.

Coloco ao Sr. Deputado Manuel Queiró uma questão muito simples, relativa a um exemplo que aqui foi trazido, há pouco tempo, sobre o que é a perspectiva governamental acerca desta matéria. Assim, o que é que o Sr. Deputado pensa de um Ministro da Cultura que, tendo a tutela e a responsabilidade da área da cultura, vem aqui, à tribuna da Assembleia da República, «queixar-se» do excesso de verbas para o Porto 2001, para a realização de obras de requalificação urbana e de desenvolvimento do comércio da cidade tradicional do Porto, quando o mesmo sector da cultura foi capaz de fornecer, aqui, na zona de Lisboa, verbas vultuosas que de forma alguma, alguma vez, a zona Norte alcançará?

Este é ou não o exemplo concreto de uma situação de injustiça alimentada pelo próprio Governo e aqui trazida, com gabarolice, pelo próprio Ministro da Cultura?

Intervenção do Deputado

João Amaral Equilíbrio e justiça na distribuição dos recursos nacionais. 16 de Dezembro de 1999

Sr. Presidente,

Sr. Deputado Manuel Queiró Quero apenas sublinhar a importância de esta Assembleia discutir um problema que é central no processo de desenvolvimento do País: o equilíbrio e a justiça na distribuição dos recursos nacionais. Esta é, portanto, uma matéria que deve ser discutida com a «paixão» que devemos pôr em todas as discussões políticas mas com a serenidade de saber que estamos a discutir o País que queremos, o País que somos e as injustiças que existem.

Coloco ao Sr. Deputado Manuel Queiró uma questão muito simples, relativa a um exemplo que aqui foi trazido, há pouco tempo, sobre o que é a perspectiva governamental acerca desta matéria. Assim, o que é que o Sr. Deputado pensa de um Ministro da Cultura que, tendo a tutela e a responsabilidade da área da cultura, vem aqui, à tribuna da Assembleia da República, «queixar-se» do excesso de verbas para o Porto 2001, para a realização de obras de requalificação urbana e de desenvolvimento do comércio da cidade tradicional do Porto, quando o mesmo sector da cultura foi capaz de fornecer, aqui, na zona de Lisboa, verbas vultuosas que de forma alguma, alguma vez, a zona Norte alcançará?

Este é ou não o exemplo concreto de uma situação de injustiça alimentada pelo próprio Governo e aqui trazida, com gabarolice, pelo próprio Ministro da Cultura?

marcar artigo