CDS-PP Chama Ministro ao Parlamento por Causa das Cheias
Sexta-feira, 9 de Fevereiro de 2001
O CDS-PP vai chamar o ministro da Presidência, Guilherme Oliveira Martins, ao Parlamento para dar mais explicações sobre as cheias no baixo Mondego, no fim de Janeiro. Este partido, em particular o seu deputado Manuel Queiró, ainda não está esclarecido sobre o que considera ter sido uma falha no sistema de prevenção, previsão e comunicação de cheias.
O assunto foi levantado por Queiró no plenário, na semana passada, colocando várias questões sobre a coordenação entre as três entidades que, por força de lei, devem acompanhar aquele tipo de situações e tomar decisões como, por exemplo, a decisão de abrir comportas, como terá acontecido na barragem da Aguieira: a Companhia Portuguesa de Produção de Electricidade (CPPE - empresa que gere as barragens da EDP), o Instituto da Água (Inag) e o Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência, que é uma estrutura inter-ministerial, na dependência directa do primeiro-ministro, que geralmente delega no ministro da Presidência.
Na resposta escrita que esta semana enviou a Manuel Queiró, Oliveira Martins garante que não houve qualquer falha de comunicação entre as entidades responsáveis por avisar as populações. Contudo, o deputado do CDS-PP não se dá por satisfeito e escreveu a Oliveira Martins, salientando que o ministro, nas suas explicações, omite sempre o Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência e considerando que "não é possível isentar de responsabilidades" a Protecção Civil.
E.L.
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CDS-PP Chama Ministro ao Parlamento por Causa das Cheias
Sexta-feira, 9 de Fevereiro de 2001
O CDS-PP vai chamar o ministro da Presidência, Guilherme Oliveira Martins, ao Parlamento para dar mais explicações sobre as cheias no baixo Mondego, no fim de Janeiro. Este partido, em particular o seu deputado Manuel Queiró, ainda não está esclarecido sobre o que considera ter sido uma falha no sistema de prevenção, previsão e comunicação de cheias.
O assunto foi levantado por Queiró no plenário, na semana passada, colocando várias questões sobre a coordenação entre as três entidades que, por força de lei, devem acompanhar aquele tipo de situações e tomar decisões como, por exemplo, a decisão de abrir comportas, como terá acontecido na barragem da Aguieira: a Companhia Portuguesa de Produção de Electricidade (CPPE - empresa que gere as barragens da EDP), o Instituto da Água (Inag) e o Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência, que é uma estrutura inter-ministerial, na dependência directa do primeiro-ministro, que geralmente delega no ministro da Presidência.
Na resposta escrita que esta semana enviou a Manuel Queiró, Oliveira Martins garante que não houve qualquer falha de comunicação entre as entidades responsáveis por avisar as populações. Contudo, o deputado do CDS-PP não se dá por satisfeito e escreveu a Oliveira Martins, salientando que o ministro, nas suas explicações, omite sempre o Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência e considerando que "não é possível isentar de responsabilidades" a Protecção Civil.
E.L.