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20-03-2002
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20 MARÇO 2002 6:10 15 MARÇO

O buraco negro da RTP A RTP multiplicou por quatro o seu passivo nos últimos seis anos: se em 1995 já era de uns impensáveis 40 milhões de contos, agora atinge o número assustador de 160 milhões de contos. A empresa pública da Av. 5 de Outubro é um incontrolável sorvedouro de 30 a 40 milhões de contos por ano de dinheiros públicos. Ou seja, custa 100 mil contos por dia aos portugueses. Perceba-se bem o significado e a dimensão deste buraco negro: 100 mil contos por dia, 4 mil contos por cada hora que passa, de dia ou de noite. E pergunte-se: em nome de quê? Que oferece a RTP ao país que justifique tamanho desperdício e sacrifício? Em nome de «haver um serviço público de televisão» que «terá de ser um garante de qualidade, uma referência», diz pela enésima vez o irrecuperável secretário de Estado Arons de Carvalho, ao mesmo tempo que reconhece o falhanço de tudo isso e o fracasso do Governo na contenção do monstruoso passivo da RTP e na contínua queda de audiências. Em nome da «qualidade da oferta e do interesse público da programação que uma estação pública propõe», insiste o ex-ministro Manuel Maria Carrilho, acenando pela quinquagésima vez com «uma corajosa reforma da RTP». Em nome de «haver um serviço público de televisão» que «terá de ser um garante de qualidade, uma referência», diz pela enésima vez o irrecuperável secretário de Estado Arons de Carvalho, ao mesmo tempo que reconhece o falhanço de tudo isso e o fracasso do Governo na contenção do monstruoso passivo da RTP e na contínua queda de audiências. Em nome da «qualidade da oferta e do interesse público da programação que uma estação pública propõe», insiste o ex-ministro Manuel Maria Carrilho, acenando pela quinquagésima vez com «uma corajosa reforma da RTP». O problema, como sempre nesta questão, é que tudo isso não passa de fantasias. Ou de alibis já gastos pelo uso para manter o insustentável e defender o indefensável. Porque o «serviço público de televisão» é uma miragem, um conceito tão abstracto que nem os seus mais acérrimos defensores conseguiram até hoje definir. Que diferencia a RTP1 da SIC ou da TVI? Que «serviço público» presta a RTP1 que a TVI ou a SIC não prestem? «Serviço público» é apoio à produção e aos artistas portugueses? Então, fá-lo melhor a TVI com as suas telenovelas e programas musicais. São bons documentários e séries de qualidade? Então, fá-lo tão bem a SIC (com os seus documentários) ou a TVI (com as suas séries) quanto a RTP1, se não melhor. É informação rigorosa, não sensacionalista e com debates esclarecedores? Então, fá-lo a SIC-Notícias e, por vezes, a RTP2. Ninguém, com sinceridade, distingue os telejornais da RTP1 dos da SIC e da TVI, nos alinhamentos, nas matérias, nos seus traços essenciais. O problema, como sempre nesta questão, é que tudo isso não passa de fantasias. Ou de alibis já gastos pelo uso para manter o insustentável e defender o indefensável. Porque o «serviço público de televisão» é uma miragem, um conceito tão abstracto que nem os seus mais acérrimos defensores conseguiram até hoje definir. Que diferencia a RTP1 da SIC ou da TVI? Que «serviço público» presta a RTP1 que a TVI ou a SIC não prestem? «Serviço público» é apoio à produção e aos artistas portugueses? Então, fá-lo melhor a TVI com as suas telenovelas e programas musicais. São bons documentários e séries de qualidade? Então, fá-lo tão bem a SIC (com os seus documentários) ou a TVI (com as suas séries) quanto a RTP1, se não melhor. É informação rigorosa, não sensacionalista e com debates esclarecedores? Então, fá-lo a SIC-Notícias e, por vezes, a RTP2. Ninguém, com sinceridade, distingue os telejornais da RTP1 dos da SIC e da TVI, nos alinhamentos, nas matérias, nos seus traços essenciais. Ou seja, a RTP1 é uma televisão à imagem e semelhança da SIC ou da TVI. Com a mesma lógica comercial e de programação em função das audiências (já o era antes de Emídio Rangel e continua a sê-lo com o ex-director da SIC, a questão nada tem a ver com os nomes que têm passado pela 5 de Outubro, mas com o modelo do próprio canal que é público e aje como privado). Acresce que a RTP1 tem muito piores resultados e que os seus imparáveis prejuízos são pagos por todos nós. «A RTP tem de concorrer com as mesmas armas da TVI e da SIC no mercado», acaba por confessar o ingénuo Arons de Carvalho. Armas que vão de João Baião a Júlia Pinheiro, do «Made in Portugal» ao «Televendas», da «Praça da Alegria» à «Sorte Grande», do futebol às telenovelas. Alguém vê diferenças com as programações e as «armas» da SIC ou da TVI? É isto o «serviço público»? Ou seja, a RTP1 é uma televisão à imagem e semelhança da SIC ou da TVI. Com a mesma lógica comercial e de programação em função das audiências (já o era antes de Emídio Rangel e continua a sê-lo com o ex-director da SIC, a questão nada tem a ver com os nomes que têm passado pela 5 de Outubro, mas com o modelo do próprio canal que é público e aje como privado). Acresce que a RTP1 tem muito piores resultados e que os seus imparáveis prejuízos são pagos por todos nós. «A RTP tem de concorrer com as mesmas armas da TVI e da SIC no mercado», acaba por confessar o ingénuo Arons de Carvalho. Armas que vão de João Baião a Júlia Pinheiro, do «Made in Portugal» ao «Televendas», da «Praça da Alegria» à «Sorte Grande», do futebol às telenovelas. Alguém vê diferenças com as programações e as «armas» da SIC ou da TVI? É isto o «serviço público»? O único serviço público que a RTP faz -- e que, ainda assim, é em geral medíocre e devia ter outra exigência de qualidade -- é através da RTP Internacional, da RTP África, dos canais regionais e da RTP2. É esse que deve ser defendido e substancialmente melhorado (com a participação, inclusive, das operadoras privadas). E esse custa poucos milhões de contos ao erário público. O único serviço público que a RTP faz -- e que, ainda assim, é em geral medíocre e devia ter outra exigência de qualidade -- é através da RTP Internacional, da RTP África, dos canais regionais e da RTP2. É esse que deve ser defendido e substancialmente melhorado (com a participação, inclusive, das operadoras privadas). E esse custa poucos milhões de contos ao erário público. Os milhões desperdiçados ano após ano na RTP devem-se, na sua maior parte, à RTP1, um canal comercial travestido de «público» e que não tem qualquer razão para se manter. Não há reforma que lhe valha nem, sobretudo, qualquer justificação para os portugueses continuarem a arcar com as gigantescas despesas da sua manutenção. Mais a mais, quando a TV por cabo já chega a grande parte do país e oferece uma multiplicidade de canais de qualidade no campo da formação, do entretenimento e da informação. Os milhões desperdiçados ano após ano na RTP devem-se, na sua maior parte, à RTP1, um canal comercial travestido de «público» e que não tem qualquer razão para se manter. Não há reforma que lhe valha nem, sobretudo, qualquer justificação para os portugueses continuarem a arcar com as gigantescas despesas da sua manutenção. Mais a mais, quando a TV por cabo já chega a grande parte do país e oferece uma multiplicidade de canais de qualidade no campo da formação, do entretenimento e da informação. Só há duas soluções sérias: extinga-se ou privatize-se a RTP1. Extinga-se, se se considerar que o mercado publicitário português não permite a sobrevivência de três televisões generalistas e comerciais. Ou privatize-se, se se entender, numa perspectiva de liberalismo, que deve ser o mercado a decidir, entre três televisões privadas, qual ou quais devem subsistir. Mas não se prolongue por mais tempo a existência do monstro de défices e prejuízos em que se converteu a RTP1. Que, ainda por cima, gasta milhões despudoradamente em contratações e compras de programas, em lamentável concorrência desleal com as privadas. E envergonha o Estado com dívidas acumuladas e pagamentos em atraso a inúmeros operadores que a fornecem, pondo em causa a sua sobrevivência. Só há duas soluções sérias: extinga-se ou privatize-se a RTP1. Extinga-se, se se considerar que o mercado publicitário português não permite a sobrevivência de três televisões generalistas e comerciais. Ou privatize-se, se se entender, numa perspectiva de liberalismo, que deve ser o mercado a decidir, entre três televisões privadas, qual ou quais devem subsistir. Mas não se prolongue por mais tempo a existência do monstro de défices e prejuízos em que se converteu a RTP1. Que, ainda por cima, gasta milhões despudoradamente em contratações e compras de programas, em lamentável concorrência desleal com as privadas. E envergonha o Estado com dívidas acumuladas e pagamentos em atraso a inúmeros operadores que a fornecem, pondo em causa a sua sobrevivência. Acabar com o sorvedouro e com o equívoco público que é a RTP1 -- eis o que se exige ao próximo Governo. Mas não nos iludamos. O PS de Ferro Rodrigues tem hesitado em definir-se no que respeita ao futuro da RTP, tolhido pelos defensores internos, como Arons e Carrilho, do saco sem fundo do «serviço público». E o PSD de Durão Barroso veio falar na privatização... da RTP2. Aí sim, com quatro canais comerciais, a RTP1 e três privados, é que seria a verdadeira balbúrdia do salve-se quem puder. Teme-se o pior. Acabar com o sorvedouro e com o equívoco público que é a RTP1 -- eis o que se exige ao próximo Governo. Mas não nos iludamos. O PS de Ferro Rodrigues tem hesitado em definir-se no que respeita ao futuro da RTP, tolhido pelos defensores internos, como Arons e Carrilho, do saco sem fundo do «serviço público». E o PSD de Durão Barroso veio falar na privatização... da RTP2. Aí sim, com quatro canais comerciais, a RTP1 e três privados, é que seria a verdadeira balbúrdia do salve-se quem puder. Teme-se o pior. 7 Fevereiro 2002

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Comentários

1 a 20 de 85 Zé Luiz 09:41 25 Fevereiro 2002 Há uma terceira solução

Retire-se a RTP do mercado, onde só está a atrapalhar. Acabe-se com a publicidade. E assuma-se sem complexos que se queremos uma televisão pública vamos ter de ser nós a pagá-la - ou através dos nossos impostos, ou duma taxa de talevisão, ou das duas coisas.

Também não seria injusto que as televisões comerciais pagassem uma taxa sobre as suas receitas publicitárias para ajudar a financiar a pública.

Quanto à definição de serviço público de televisão, se é assim tão difícil, proponho eu uma: É UM SERVIÇO DE TELEVISÃO EM QUE O CLIENTE É O ESPECTADOR, E NÃO O ANUNCIANTE. BdSantos 18:48 22 Fevereiro 2002 Uma "ajuda" para a solução do problema RTP

Transforme-se a RTP 2 num canal 24 horas de educação e formação, tipo "Learning Zone" veiculado pela BBC PRIME, que bem precisamos!

Transforme-se a RTP 1 num canal cultural (não elitista) destinado à divulgação das artes, ciências, música (incluindo a pimba),..., e de espaço de debate de ideias!

Transforme-se a RTP em Escola para os diversos candidatos a profissionais do audiovisual e do multimédia (incluindo áreas como a publicidade).

Transforme-se a RTP na "Biblioteca Nacional" do audiovisual.

É importante que continuem a existir dois canais públicos, onde não haja uma mera lógica das audiências e do lucro. Cumpre a um serviço público, educar, formar e informar.

Lutemos por uma RTP interactiva, que "obrigue" as pessoas a pensar. Que as ajude a distinguir a diferença entre notícia e "folclore" de faca, sangue e alguidar.

Que as ajude na formação contínua e na melhoria das suas competências profissionais e/ou de cidadania. frangipani 17:17 22 Fevereiro 2002 e o buraco negro da TAP

A propósito, porque é que não opinam sobre o buraco negro da TAP? Só o que corre mal é que vende? Gastaram tanta tecla com a TAP e agora calam-se? Que raio de jornalismo este!!!!! Milucas 17:42 17 Fevereiro 2002 Mas que vergonha!

Quando é que os punhetas da RTP e os políticos responsáveis - que são afinal a mesma corja de bandidos - vão assumir a responsabilidade por um serviço que afinal só serve de veículo a meia dúzia de chulos, apresentadores que não têm o mínimo jeito e basicamente só lança pelo esgoto programas do nível mais baixo imaginável!!

Deve dizer-se que os próprios "pimbas" por esse mundo fora já começam a ficar inojados!

MAS A RAZãO DESTA MENSAGEM É SÓ UMA!

Quem é responsável por manter actualizado o teletexto da RTP Internacional?

Com certeza que é um amigo "untouchable" de um políticozeco corrupto (como a maoir parte deles são) e que obviamente se está marinbando pelo seu trabalho pois no caos em que caiu Portugal esse incompetente sabe que ninguém que pedirá responsabilidades...

A propósito acabem com esse caudal de fados, fados e mais fodas...já chega dessa diarreia fedorenta!!!! Jurgen 16:29 16 Fevereiro 2002 RTP - SOME DINHEIRO

___________

Não é só a RTP!

Em Portugal está tudo a saque!!

Atacarem a RTP e esquecerem o resto, é como meterem o Vale e Azevedo na cadeia e deixarem todos os outros cá fora!! Porquê!!

_____ Azevedo 18:43 15 Fevereiro 2002 Para ANTÓNIO CAMÕES

Caro primo:

Ausente em parte incerta,só agora vi a sua contribuição para este nosso forum,já de há oito dias e fiquei agradavelmente surpreso ao saber que a nossa querida Avó Marquita afinal não tinha batido a bota.

Esta má e tendenciosa informação que temos (paga a peso de ouro...)enganou-me mais uma vez. Foi só isso, pois infelizmente não possuo nenhuma farmácia nem pertenço ao mafioso loby Monjardino-Melícias...A prima Ana pode,por aí,estar descansada.

Mas a rapariga anda mesmo mal da cabecinha...Então agora que o tema é o buracão RTP ela põe-se a falar de Olivnça... E agora também percebo porque é que ela não melhora nem um bocadinho...foge com o rabo à seringa...Assim não toma os medicamentos e é o que se vê. Bordalo 15:49 14 Fevereiro 2002 RTP

Curioso é que se analise tudo à luz de mais tostão menos tostão neste país... existem coisas que não podem ser SÓ analisadas dessa forma. Quanto a mim uma televisão pública é uma delas. A coisa não pode passar pelo tostão. Tem de se assumir que uma televisão pública não precisa de fazer dinheiro, não é para fazer dinheiro aliás, mas sim para servir um país sob uma série de aspectos. Esses aspectos devem ser definidos e com base neles deve conceber-se um perfil de SERVIÇO PÚBLICO. Este perfil está logicamente aberto a uma série de direcções, que o podem levar por bons ou maus caminhos. Quem decide o que é serviço público? É uma boa questão, mas não obrigatoriamente uma questão para a qual não há resposta. Essa definição deve passar por um processo de diálogo intensivo entre personalidades que de uma forma ou de outra podem contribuir com a sua experiência para ajudar a clarificar o conceito. Posto isto, é preciso pôr uma máquina de gente a trabalhar nesse sentido com o intuíto de atingir os objectivos propostos com o mínimo dinheiro possível, respeitando um orçamento e evitando derrapagens, seguindo regras de gestão rigorosas porque é do dinheiro de todos nós que se trata. Qualquer pessoa que tenha viajado minimamente sabe que o problema de Portugal não é falta de dinheiro mas sim de capacidade de planeamento e objectividade. Isso verifica-se na gestão de dinheiros privados (a nossa classe empresarial é o que é!!) portanto amplia-se ainda mais quando a noção de que o dinheiro que se gasta e gere não é de ninguem... erro crasso e secular instalado na psique portuguesa esse de que o dinheiro público não é de ninguem- o dinheiro publico não só não não é de ninguem como é de todos pelo que a responsabilidade de quem o gere deveria ser ainda superior. Assim sendo, é lógico que uma rede de vários milhares de empregados não pode servir os objectivos de cumprimento de um serviço público de qualidade sob a rigidez de um orçamento que é para cumprir. A SIC tem poucas centenas de empregados, a RTP tem dez vezes mais!! Porquê? Ordenados principescos para apresentar concursos não são obviamente solução para endireitar a nave à deriva. Que mais valia representam Júlia Pinheiro e Jorge Gabriel para a RTP? Expliquem-me se faz favor. Qualquer explicação possível passará sempre por uma lógica de audiências que eu não aceito para a RTP. Quanto a pagar por isso, estou disposto a fazê-lo desde que se sinta de facto que a RTP é gerível debaixo de moldes de rigidez orçamental... estou disposto a discutir modelos de serviço público com quem quiser mas não no âmbito deste texto. Portanto e para finalizar creio que a salvação da RTP, essencial para mim, e com dois canais, passa por despedimentos em massa, clarificação absoluta do que é serviço público com a respectiva definição de um orçamento para tal, publicidade meramente institucional para deixar o mercado funcionar com os outros canais, redefinição dos moldes de exibição e construção de grelhas televisivas, seguindo mesmo os moldes de alguns canais do cabo com repetição de programas a dias e horas diferentes da semana. Os produtos melhores não são de certeza os mais caros. Para tudo isto é necessário um Secretário de Estado que seja o oposto do Sr. Arons de Carvalho, uma verdadeira desgraça a sua actuação, no meu entender e no expresso nos livros de contas dos diversos exercícios dos últimos anos. É preciso coragem para executar os despedimentos e mão de ferro para fazer cumprir um orçamento.

E enfim e a conversa poderia continuar mas duvido que alguem tenha chegado até aqui...

BWV 1004 10:07 14 Fevereiro 2002 Será do Niculae?

«Rodrigues dos Santos e Rangel Encerram Contencioso

Declaração escrita evita julgamento

Ex-director de informação da RTP aceitou explicações do seu actual director-geral que, em 1998, lhe chamou "canalha"

O contencioso que o ex-director de informação da RTP e "pivot" do Telejornal da RTP José Rodrigues dos Santos mantinha com Emídio Rangel, do tempo em que o agora director-geral da televisão pública estava à frente da SIC, foi ontem encerrado.

Rodrigues dos Santos, a quem Rangel chamara "canalha", aceitou as explicações deste, colocando um ponto final no caso. O acordo, confirmado ao PÚBLICO pelo escritório da advogada de Emídio Rangel, evitou o julgamento que ontem deveria ter começado no Palácio da Justiça, em Lisboa.

O actual director da RTP apresentou uma declaração escrita em que retira a palavra "canalha", aplicada a Rodrigues dos Santos, que usara num texto publicado em finais de 1998 no "Diário de Notícias".

Na declaração que fez juntar ao processo, Rangel declarou não ter tido "intenção de ofender" Rodrigues dos Santos, por quem afirma ter "consideração", e enquadrou o uso do termo que deu origem ao processo no seu "estilo de escrita". O agora superior hierárquico de Rodrigues dos Santos alegou ter agido em defesa da equipa de jornalistas que dirigia, a da SIC, procurando evitar que ela fosse "injustiçada". A decisão de "retirar" a palavra "canalha" é um assumido reconhecimento de Rangel de que o seu conteúdo semântico se presta, disse, a interpretações que não estariam nos seus propósitos.

Tudo começou na cerimónia do Nobel

O caso remonta a Dezembro de 1998 e teve como motivo próximo uma polémica sobre a alegada quebra de embargo da SIC ao discurso que José Saramago proferiu na Academia sueca quando recebeu o Prémio Nobel da Literatura. Na sequência do caso, Rangel escreveu na coluna que mantinha no "DN" um texto intitulado "Os três canalhas", referindo-se a Rodrigues dos Santos, ao crítico de televisão Mário Castrim e ao editor de Saramago, Zeferino Coelho.

No artigo, Rangel comentava, entre outros aspectos, o facto de o jornalista da RTP ter questionado o Presidente da República sobre a alegada quebra de embargo. "Quem viu José Rodrigues dos Santos, histérico, teatral, despropositado, babado com uma eventual falha da SIC, abrindo o jornal das 13 horas com um hipotético furo a um hipotético embargo ao discurso de Saramago percebeu, julgo eu, que o rapaz se agarrou a uma questão lateral para disfarçar a fraqueza de uma operação em que a RTP naufragou", escreveu.

Rodrigues dos Santos respondeu ao artigo numa carta enviada ao jornal em que exigia uma retractação pública por parte do director da estação de Carnaxide. Face ao silêncio de Rangel, em Abril de 1999 avançou com uma acção cível de indemnização de dez mil contos por se considerar ofendido na sua honra e dignidade profissionais. A não apresentação de queixa-crime foi justificada na altura pelo advogado do jornalista da RTP por não existirem "quaisquer intuitos persecutórios" por parte de Santos.

"Para mim o processo está encerrado, o meu propósito era a reposição do meu bom-nome, por isso pus um processo cível e não criminal" disse ao PÚBLICO Rodrigues dos Santos, confirmando a aceitação das explicações. Emídio Rangel não respondeu ao pedido de esclarecimentos sobre o caso.» - O Público veladas 07:46 13 Fevereiro 2002 A culpa é dos contribuintes

É impressionante saber que um "buraco" de 160 milhões de contos não incomoda os contribuintes.

Um passivo que não surpreende uma vez que tem sido permitido de tudo à RTP - em nome de um serviço público que se confunde com o privado da questão - e onde os contribuintes não questionam quem de direito.

A culpa é dos contribuintes e ponto final.

Não me choca a taxa mas o porquê do seu regresso... Estou de acordo com José António Lima quando diz ser necessário apostar substancialmente no canal internacional (RTP-I) e no canal África. Quanto aos regionais a aposta deveria ser a de pensar um verdadeiro serviço público nacional de informação e evitar as "capelinhas" regionais. Para mim um serviço público é o que oferece a todos os contribuintes uma informação total do país sem cortes de emissão nacional para local. Esse será o papel para as tvs regionais/locais/cidade ou o que entenderem chamar. A RTP é nacional/internacional, é portuguesa e para os portugueses no mundo.Até lá entendo as emissões locais, só não percebo a falta de espaço para "coisas" de interesse nacional e que são tratadas como de "interesse menor" para os espaços nobres de emissão.

Simplesmente não entram.

Hoje os jornais da RTP são à imagem da SIC e da TVI, era suposto manter uma linha de separação, pensava e me enganei...

Qt a bons exemplos de serviço público e de resultados de louvar veja-se a RDP e compare-se a prestação nos últimos seis anos. Ainda há quem saiba gerir em qualidade e em verdadeiro cumprimento do serviço público.

Obrigado pelo artigo José António Lima Jagainstallodds 05:39 13 Fevereiro 2002 Quando o PS esta' no poder e' acusado pelos partidos da oposicao de manipular a RTP em beneficio proprio. Quando o PSD estiver no poder, os socialistas vao acusar o PSD manipular a RTP. Numa sociedade plenamente democratica o poder executivo nao pode controlar um canal de televisao. Tentem convencer-me que em Portugal o partido no poder nao manipula a televisao estatal, mas duvido que consigam, porque se os dois maiores partidos se acusam mutuamente do mesmo abuso de poder e' porque teem todos razao. Privatize-se a RTP1 e 2 ja'. JEvaristo 16:13 12 Fevereiro 2002 Dinheiros Públicos na RTP

Como é que se pode chamar a uma RTP televisão pública se todos os programas são piores que as privadas?

De Público a única coisa que tem é que a pago com o dinheiro público os vencimentos escandalosos do senhor Rangel e seus amigos.

Já se põe a hipótese de se cobrar a taxa, para quê?

Os governantes o que fazem? jocar 19:53 11 Fevereiro 2002 Poupanças na RTP1

O que se passa na Televisão Pública a este nível é um atentado à inteligência das pessoas e um abuso de poder inqualificavel.

Deixar de transmitir para os emigrantes uma missa dominical(evento caríssimo, claro) para pagar milhões por mês a apresentadoras, tem que lógica?

SERVIÇO PÚBLICO??? Ou, antes, a lógica da pouca vergonha?

Quem acaba com isto, meus senhores??? Bronco 17:43 11 Fevereiro 2002 Alguem que me explique

O Euro 2004, contas feitas pelo Eng. Jose Lello irá custar em cerca de 4 anos qualquer coisa como

75 Milhões de contos. Admitamos 100

Milhões.

A tinta e a prosa, que se gastou acerca do

Centro Cultural de Belem, da Expo

e agora do Euro 2004.

Considero por isso que os Santanas,

os Megas e os Lellos são uns amadores, aprendizes, comparados com o despesistas da Portugal Global e os da Cara, queria dizer Alta, Autoridade para a Comunicação Social.

Penso que estas 2 ultimas entidades, deveriam ser pura e simplesmente exterminadas. SuperAlhoPorro 12:00 11 Fevereiro 2002 Ana Camões

Prezo muito que se vá satisfazer com um talo de couve, no que toca a este comentário em particular. Perdeu uma oportunidade soberana de respirar e de permitir que as nossas cabecinhas evoluissem um pouco mais sem o retardo que continuam a ser algumas afirmações suas. Porque é que não faz uma selecção mais cuidada dos seus textos (até consegue alguns comentários de muito bom nível) em vez de nos massacrar com todas as magníficas idéias peregrinas que lhe surgem na cabecinha? Medite um pouco mais nas coisas, e arranje um espelhinho para colocar ao lado do monitor do seu pc, vai ver que ajuda.

Um seu entusiástico admirador

Super Alho Porro MaiCos 10:56 11 Fevereiro 2002 RTP

é absolutamente inacreditável o que este secretário de estado fez da RTP. Ele é que é o unico responsável por esta situação. E ainda por cima autorizou a contratação do sr Rangel. Com politicos destes não admira que estejamos come estamos. Contraponto 10:56 11 Fevereiro 2002 Big Buraco RTP

Porque razão a RTP está atolada de dividas e todos os que com ela trabalham ou trabalharam estão ricos?

Porque razão a RTP entregou a excusividade dos jogos de futebol do campeonato português á SportTv, quando estes eram os progamas vais vistos e com maiores receitas publicitárias. A Olivederportos está rica e a RTP mais que falida.Porque razão a RTP paga 5000 contos a um funcionário para intruduzir tele-lixo na programação e abandonar o seu dever de informar, apresentando programas educativos, debates e comentarios? Afinal a RTP exerce um serviço publico de enriquecer tos á sua volta com o dinheiro dos outros (todos nós). papadois 01:30 10 Fevereiro 2002 rtp

Qual é o país europeu q não tem um canal estatal?

É possível fazer uma tv para as minorias politicamente correctas ?

Os espectadores têm de estar nas mãos dos interessses das privadas ?

Das anedotas da SIC ao jantar ?

Do jornalismo tabloide da TVI ?

Da informação cinzenta da SIC?

Das conveniençias comerciais das privadas?

A cuktura de um país tem de depender dos directores de programas da SIC e da TVI?

Vai ser o sr. Manuel da Fonseca a impor o seu gosto ou será o sr. Eduardo a ditar a moda ?

Se os portugueses pagam para tanta coisa porque não pagar para uma televisão isenta de peias comerciais, dirigida por principios sérios, sem a demagogia dos canais privados ?

Estão com medo da nova RTP? Estão com receio de finalmente haver uma tv de qualkidade que atire as privadas para

a sua lixeira ? Descobriram agora que a televisão do estado tem de ser uma desgraça e dar prejuizo ?

Era bom pôr a RTP num ghetto, acabar com ela. As privadas recebiam para fazer serviço público. Era cereja no bolo.

É interessante ver como certos defensores de uma tv culta acabam por defender a selvejaria audiovisual, o liberalismo total na tv. Nem nos states !

Quando tivermos uma RTP de grande qualidade ( e vamos ter) para q queremos as privadas ?

Só se for para o público sem poder de compra ver telenovelas e aberrações afins.

Marafado 22:32 8 Fevereiro 2002 Não sei se repararam mas 40 milhões de contos (por ano) é cá uma pipa de massa (da nossa massa).

Eu sei que em Portugal fizeram uns hospitais novinho nos ultimos anos mas cá no Algarve temos um hospital velhinho, velhinho e a rebentar pelas costuras. Vejam só que é do tempo em que o Algarve tinha praí 100 000 habitantes e a maior parte das pessoas não ia ao médico.

Digam-me quantos anos de prejuizo da Rais Te Partam pagavam um hospitalzinho novo no Algarve?

Sei que a ideia é capaz de não dizer nada a muita gente mas gostava de lhes lembrar que quando vierem cá de férias podem ir conhecer o Hospital de Faro por dentro.

Não sei se repararam mas o delapidador mor do reino voltou com a ideia da taxa de radiodifusão à baila.

Será que essa trambada acha que se em vez de gastar do Ornamento de Estado gastar do papel tirada directamente das nossas algibeiras pode gastar à tripa forra sem prestar contas a ninguém? fire_blade 20:08 8 Fevereiro 2002 o buraco azul

meus senhores eis a solução para o problema dos buracos negros.Criem o buraco azul com defice zero.Quando este crescer até niveis insuportaveis,criem o buraco amarelo e assim sucessivamente vão mudando de côr pode ser que a União

Europeia engula mais uma nossa esperteza saloia... Samsara 18:12 8 Fevereiro 2002 E esse zippiz, raio de nick, não se meta com o Mestre e seus acólitos.

Quem se meter com eles, leva...

Já agora corrigindo

(..) mas o Paísinho, a Bananolândia(..) diabo querem seguintes >

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20 MARÇO 2002 6:10 15 MARÇO

O buraco negro da RTP A RTP multiplicou por quatro o seu passivo nos últimos seis anos: se em 1995 já era de uns impensáveis 40 milhões de contos, agora atinge o número assustador de 160 milhões de contos. A empresa pública da Av. 5 de Outubro é um incontrolável sorvedouro de 30 a 40 milhões de contos por ano de dinheiros públicos. Ou seja, custa 100 mil contos por dia aos portugueses. Perceba-se bem o significado e a dimensão deste buraco negro: 100 mil contos por dia, 4 mil contos por cada hora que passa, de dia ou de noite. E pergunte-se: em nome de quê? Que oferece a RTP ao país que justifique tamanho desperdício e sacrifício? Em nome de «haver um serviço público de televisão» que «terá de ser um garante de qualidade, uma referência», diz pela enésima vez o irrecuperável secretário de Estado Arons de Carvalho, ao mesmo tempo que reconhece o falhanço de tudo isso e o fracasso do Governo na contenção do monstruoso passivo da RTP e na contínua queda de audiências. Em nome da «qualidade da oferta e do interesse público da programação que uma estação pública propõe», insiste o ex-ministro Manuel Maria Carrilho, acenando pela quinquagésima vez com «uma corajosa reforma da RTP». Em nome de «haver um serviço público de televisão» que «terá de ser um garante de qualidade, uma referência», diz pela enésima vez o irrecuperável secretário de Estado Arons de Carvalho, ao mesmo tempo que reconhece o falhanço de tudo isso e o fracasso do Governo na contenção do monstruoso passivo da RTP e na contínua queda de audiências. Em nome da «qualidade da oferta e do interesse público da programação que uma estação pública propõe», insiste o ex-ministro Manuel Maria Carrilho, acenando pela quinquagésima vez com «uma corajosa reforma da RTP». O problema, como sempre nesta questão, é que tudo isso não passa de fantasias. Ou de alibis já gastos pelo uso para manter o insustentável e defender o indefensável. Porque o «serviço público de televisão» é uma miragem, um conceito tão abstracto que nem os seus mais acérrimos defensores conseguiram até hoje definir. Que diferencia a RTP1 da SIC ou da TVI? Que «serviço público» presta a RTP1 que a TVI ou a SIC não prestem? «Serviço público» é apoio à produção e aos artistas portugueses? Então, fá-lo melhor a TVI com as suas telenovelas e programas musicais. São bons documentários e séries de qualidade? Então, fá-lo tão bem a SIC (com os seus documentários) ou a TVI (com as suas séries) quanto a RTP1, se não melhor. É informação rigorosa, não sensacionalista e com debates esclarecedores? Então, fá-lo a SIC-Notícias e, por vezes, a RTP2. Ninguém, com sinceridade, distingue os telejornais da RTP1 dos da SIC e da TVI, nos alinhamentos, nas matérias, nos seus traços essenciais. O problema, como sempre nesta questão, é que tudo isso não passa de fantasias. Ou de alibis já gastos pelo uso para manter o insustentável e defender o indefensável. Porque o «serviço público de televisão» é uma miragem, um conceito tão abstracto que nem os seus mais acérrimos defensores conseguiram até hoje definir. Que diferencia a RTP1 da SIC ou da TVI? Que «serviço público» presta a RTP1 que a TVI ou a SIC não prestem? «Serviço público» é apoio à produção e aos artistas portugueses? Então, fá-lo melhor a TVI com as suas telenovelas e programas musicais. São bons documentários e séries de qualidade? Então, fá-lo tão bem a SIC (com os seus documentários) ou a TVI (com as suas séries) quanto a RTP1, se não melhor. É informação rigorosa, não sensacionalista e com debates esclarecedores? Então, fá-lo a SIC-Notícias e, por vezes, a RTP2. Ninguém, com sinceridade, distingue os telejornais da RTP1 dos da SIC e da TVI, nos alinhamentos, nas matérias, nos seus traços essenciais. Ou seja, a RTP1 é uma televisão à imagem e semelhança da SIC ou da TVI. Com a mesma lógica comercial e de programação em função das audiências (já o era antes de Emídio Rangel e continua a sê-lo com o ex-director da SIC, a questão nada tem a ver com os nomes que têm passado pela 5 de Outubro, mas com o modelo do próprio canal que é público e aje como privado). Acresce que a RTP1 tem muito piores resultados e que os seus imparáveis prejuízos são pagos por todos nós. «A RTP tem de concorrer com as mesmas armas da TVI e da SIC no mercado», acaba por confessar o ingénuo Arons de Carvalho. Armas que vão de João Baião a Júlia Pinheiro, do «Made in Portugal» ao «Televendas», da «Praça da Alegria» à «Sorte Grande», do futebol às telenovelas. Alguém vê diferenças com as programações e as «armas» da SIC ou da TVI? É isto o «serviço público»? Ou seja, a RTP1 é uma televisão à imagem e semelhança da SIC ou da TVI. Com a mesma lógica comercial e de programação em função das audiências (já o era antes de Emídio Rangel e continua a sê-lo com o ex-director da SIC, a questão nada tem a ver com os nomes que têm passado pela 5 de Outubro, mas com o modelo do próprio canal que é público e aje como privado). Acresce que a RTP1 tem muito piores resultados e que os seus imparáveis prejuízos são pagos por todos nós. «A RTP tem de concorrer com as mesmas armas da TVI e da SIC no mercado», acaba por confessar o ingénuo Arons de Carvalho. Armas que vão de João Baião a Júlia Pinheiro, do «Made in Portugal» ao «Televendas», da «Praça da Alegria» à «Sorte Grande», do futebol às telenovelas. Alguém vê diferenças com as programações e as «armas» da SIC ou da TVI? É isto o «serviço público»? O único serviço público que a RTP faz -- e que, ainda assim, é em geral medíocre e devia ter outra exigência de qualidade -- é através da RTP Internacional, da RTP África, dos canais regionais e da RTP2. É esse que deve ser defendido e substancialmente melhorado (com a participação, inclusive, das operadoras privadas). E esse custa poucos milhões de contos ao erário público. O único serviço público que a RTP faz -- e que, ainda assim, é em geral medíocre e devia ter outra exigência de qualidade -- é através da RTP Internacional, da RTP África, dos canais regionais e da RTP2. É esse que deve ser defendido e substancialmente melhorado (com a participação, inclusive, das operadoras privadas). E esse custa poucos milhões de contos ao erário público. Os milhões desperdiçados ano após ano na RTP devem-se, na sua maior parte, à RTP1, um canal comercial travestido de «público» e que não tem qualquer razão para se manter. Não há reforma que lhe valha nem, sobretudo, qualquer justificação para os portugueses continuarem a arcar com as gigantescas despesas da sua manutenção. Mais a mais, quando a TV por cabo já chega a grande parte do país e oferece uma multiplicidade de canais de qualidade no campo da formação, do entretenimento e da informação. Os milhões desperdiçados ano após ano na RTP devem-se, na sua maior parte, à RTP1, um canal comercial travestido de «público» e que não tem qualquer razão para se manter. Não há reforma que lhe valha nem, sobretudo, qualquer justificação para os portugueses continuarem a arcar com as gigantescas despesas da sua manutenção. Mais a mais, quando a TV por cabo já chega a grande parte do país e oferece uma multiplicidade de canais de qualidade no campo da formação, do entretenimento e da informação. Só há duas soluções sérias: extinga-se ou privatize-se a RTP1. Extinga-se, se se considerar que o mercado publicitário português não permite a sobrevivência de três televisões generalistas e comerciais. Ou privatize-se, se se entender, numa perspectiva de liberalismo, que deve ser o mercado a decidir, entre três televisões privadas, qual ou quais devem subsistir. Mas não se prolongue por mais tempo a existência do monstro de défices e prejuízos em que se converteu a RTP1. Que, ainda por cima, gasta milhões despudoradamente em contratações e compras de programas, em lamentável concorrência desleal com as privadas. E envergonha o Estado com dívidas acumuladas e pagamentos em atraso a inúmeros operadores que a fornecem, pondo em causa a sua sobrevivência. Só há duas soluções sérias: extinga-se ou privatize-se a RTP1. Extinga-se, se se considerar que o mercado publicitário português não permite a sobrevivência de três televisões generalistas e comerciais. Ou privatize-se, se se entender, numa perspectiva de liberalismo, que deve ser o mercado a decidir, entre três televisões privadas, qual ou quais devem subsistir. Mas não se prolongue por mais tempo a existência do monstro de défices e prejuízos em que se converteu a RTP1. Que, ainda por cima, gasta milhões despudoradamente em contratações e compras de programas, em lamentável concorrência desleal com as privadas. E envergonha o Estado com dívidas acumuladas e pagamentos em atraso a inúmeros operadores que a fornecem, pondo em causa a sua sobrevivência. Acabar com o sorvedouro e com o equívoco público que é a RTP1 -- eis o que se exige ao próximo Governo. Mas não nos iludamos. O PS de Ferro Rodrigues tem hesitado em definir-se no que respeita ao futuro da RTP, tolhido pelos defensores internos, como Arons e Carrilho, do saco sem fundo do «serviço público». E o PSD de Durão Barroso veio falar na privatização... da RTP2. Aí sim, com quatro canais comerciais, a RTP1 e três privados, é que seria a verdadeira balbúrdia do salve-se quem puder. Teme-se o pior. Acabar com o sorvedouro e com o equívoco público que é a RTP1 -- eis o que se exige ao próximo Governo. Mas não nos iludamos. O PS de Ferro Rodrigues tem hesitado em definir-se no que respeita ao futuro da RTP, tolhido pelos defensores internos, como Arons e Carrilho, do saco sem fundo do «serviço público». E o PSD de Durão Barroso veio falar na privatização... da RTP2. Aí sim, com quatro canais comerciais, a RTP1 e três privados, é que seria a verdadeira balbúrdia do salve-se quem puder. Teme-se o pior. 7 Fevereiro 2002

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Comentários

1 a 20 de 85 Zé Luiz 09:41 25 Fevereiro 2002 Há uma terceira solução

Retire-se a RTP do mercado, onde só está a atrapalhar. Acabe-se com a publicidade. E assuma-se sem complexos que se queremos uma televisão pública vamos ter de ser nós a pagá-la - ou através dos nossos impostos, ou duma taxa de talevisão, ou das duas coisas.

Também não seria injusto que as televisões comerciais pagassem uma taxa sobre as suas receitas publicitárias para ajudar a financiar a pública.

Quanto à definição de serviço público de televisão, se é assim tão difícil, proponho eu uma: É UM SERVIÇO DE TELEVISÃO EM QUE O CLIENTE É O ESPECTADOR, E NÃO O ANUNCIANTE. BdSantos 18:48 22 Fevereiro 2002 Uma "ajuda" para a solução do problema RTP

Transforme-se a RTP 2 num canal 24 horas de educação e formação, tipo "Learning Zone" veiculado pela BBC PRIME, que bem precisamos!

Transforme-se a RTP 1 num canal cultural (não elitista) destinado à divulgação das artes, ciências, música (incluindo a pimba),..., e de espaço de debate de ideias!

Transforme-se a RTP em Escola para os diversos candidatos a profissionais do audiovisual e do multimédia (incluindo áreas como a publicidade).

Transforme-se a RTP na "Biblioteca Nacional" do audiovisual.

É importante que continuem a existir dois canais públicos, onde não haja uma mera lógica das audiências e do lucro. Cumpre a um serviço público, educar, formar e informar.

Lutemos por uma RTP interactiva, que "obrigue" as pessoas a pensar. Que as ajude a distinguir a diferença entre notícia e "folclore" de faca, sangue e alguidar.

Que as ajude na formação contínua e na melhoria das suas competências profissionais e/ou de cidadania. frangipani 17:17 22 Fevereiro 2002 e o buraco negro da TAP

A propósito, porque é que não opinam sobre o buraco negro da TAP? Só o que corre mal é que vende? Gastaram tanta tecla com a TAP e agora calam-se? Que raio de jornalismo este!!!!! Milucas 17:42 17 Fevereiro 2002 Mas que vergonha!

Quando é que os punhetas da RTP e os políticos responsáveis - que são afinal a mesma corja de bandidos - vão assumir a responsabilidade por um serviço que afinal só serve de veículo a meia dúzia de chulos, apresentadores que não têm o mínimo jeito e basicamente só lança pelo esgoto programas do nível mais baixo imaginável!!

Deve dizer-se que os próprios "pimbas" por esse mundo fora já começam a ficar inojados!

MAS A RAZãO DESTA MENSAGEM É SÓ UMA!

Quem é responsável por manter actualizado o teletexto da RTP Internacional?

Com certeza que é um amigo "untouchable" de um políticozeco corrupto (como a maoir parte deles são) e que obviamente se está marinbando pelo seu trabalho pois no caos em que caiu Portugal esse incompetente sabe que ninguém que pedirá responsabilidades...

A propósito acabem com esse caudal de fados, fados e mais fodas...já chega dessa diarreia fedorenta!!!! Jurgen 16:29 16 Fevereiro 2002 RTP - SOME DINHEIRO

___________

Não é só a RTP!

Em Portugal está tudo a saque!!

Atacarem a RTP e esquecerem o resto, é como meterem o Vale e Azevedo na cadeia e deixarem todos os outros cá fora!! Porquê!!

_____ Azevedo 18:43 15 Fevereiro 2002 Para ANTÓNIO CAMÕES

Caro primo:

Ausente em parte incerta,só agora vi a sua contribuição para este nosso forum,já de há oito dias e fiquei agradavelmente surpreso ao saber que a nossa querida Avó Marquita afinal não tinha batido a bota.

Esta má e tendenciosa informação que temos (paga a peso de ouro...)enganou-me mais uma vez. Foi só isso, pois infelizmente não possuo nenhuma farmácia nem pertenço ao mafioso loby Monjardino-Melícias...A prima Ana pode,por aí,estar descansada.

Mas a rapariga anda mesmo mal da cabecinha...Então agora que o tema é o buracão RTP ela põe-se a falar de Olivnça... E agora também percebo porque é que ela não melhora nem um bocadinho...foge com o rabo à seringa...Assim não toma os medicamentos e é o que se vê. Bordalo 15:49 14 Fevereiro 2002 RTP

Curioso é que se analise tudo à luz de mais tostão menos tostão neste país... existem coisas que não podem ser SÓ analisadas dessa forma. Quanto a mim uma televisão pública é uma delas. A coisa não pode passar pelo tostão. Tem de se assumir que uma televisão pública não precisa de fazer dinheiro, não é para fazer dinheiro aliás, mas sim para servir um país sob uma série de aspectos. Esses aspectos devem ser definidos e com base neles deve conceber-se um perfil de SERVIÇO PÚBLICO. Este perfil está logicamente aberto a uma série de direcções, que o podem levar por bons ou maus caminhos. Quem decide o que é serviço público? É uma boa questão, mas não obrigatoriamente uma questão para a qual não há resposta. Essa definição deve passar por um processo de diálogo intensivo entre personalidades que de uma forma ou de outra podem contribuir com a sua experiência para ajudar a clarificar o conceito. Posto isto, é preciso pôr uma máquina de gente a trabalhar nesse sentido com o intuíto de atingir os objectivos propostos com o mínimo dinheiro possível, respeitando um orçamento e evitando derrapagens, seguindo regras de gestão rigorosas porque é do dinheiro de todos nós que se trata. Qualquer pessoa que tenha viajado minimamente sabe que o problema de Portugal não é falta de dinheiro mas sim de capacidade de planeamento e objectividade. Isso verifica-se na gestão de dinheiros privados (a nossa classe empresarial é o que é!!) portanto amplia-se ainda mais quando a noção de que o dinheiro que se gasta e gere não é de ninguem... erro crasso e secular instalado na psique portuguesa esse de que o dinheiro público não é de ninguem- o dinheiro publico não só não não é de ninguem como é de todos pelo que a responsabilidade de quem o gere deveria ser ainda superior. Assim sendo, é lógico que uma rede de vários milhares de empregados não pode servir os objectivos de cumprimento de um serviço público de qualidade sob a rigidez de um orçamento que é para cumprir. A SIC tem poucas centenas de empregados, a RTP tem dez vezes mais!! Porquê? Ordenados principescos para apresentar concursos não são obviamente solução para endireitar a nave à deriva. Que mais valia representam Júlia Pinheiro e Jorge Gabriel para a RTP? Expliquem-me se faz favor. Qualquer explicação possível passará sempre por uma lógica de audiências que eu não aceito para a RTP. Quanto a pagar por isso, estou disposto a fazê-lo desde que se sinta de facto que a RTP é gerível debaixo de moldes de rigidez orçamental... estou disposto a discutir modelos de serviço público com quem quiser mas não no âmbito deste texto. Portanto e para finalizar creio que a salvação da RTP, essencial para mim, e com dois canais, passa por despedimentos em massa, clarificação absoluta do que é serviço público com a respectiva definição de um orçamento para tal, publicidade meramente institucional para deixar o mercado funcionar com os outros canais, redefinição dos moldes de exibição e construção de grelhas televisivas, seguindo mesmo os moldes de alguns canais do cabo com repetição de programas a dias e horas diferentes da semana. Os produtos melhores não são de certeza os mais caros. Para tudo isto é necessário um Secretário de Estado que seja o oposto do Sr. Arons de Carvalho, uma verdadeira desgraça a sua actuação, no meu entender e no expresso nos livros de contas dos diversos exercícios dos últimos anos. É preciso coragem para executar os despedimentos e mão de ferro para fazer cumprir um orçamento.

E enfim e a conversa poderia continuar mas duvido que alguem tenha chegado até aqui...

BWV 1004 10:07 14 Fevereiro 2002 Será do Niculae?

«Rodrigues dos Santos e Rangel Encerram Contencioso

Declaração escrita evita julgamento

Ex-director de informação da RTP aceitou explicações do seu actual director-geral que, em 1998, lhe chamou "canalha"

O contencioso que o ex-director de informação da RTP e "pivot" do Telejornal da RTP José Rodrigues dos Santos mantinha com Emídio Rangel, do tempo em que o agora director-geral da televisão pública estava à frente da SIC, foi ontem encerrado.

Rodrigues dos Santos, a quem Rangel chamara "canalha", aceitou as explicações deste, colocando um ponto final no caso. O acordo, confirmado ao PÚBLICO pelo escritório da advogada de Emídio Rangel, evitou o julgamento que ontem deveria ter começado no Palácio da Justiça, em Lisboa.

O actual director da RTP apresentou uma declaração escrita em que retira a palavra "canalha", aplicada a Rodrigues dos Santos, que usara num texto publicado em finais de 1998 no "Diário de Notícias".

Na declaração que fez juntar ao processo, Rangel declarou não ter tido "intenção de ofender" Rodrigues dos Santos, por quem afirma ter "consideração", e enquadrou o uso do termo que deu origem ao processo no seu "estilo de escrita". O agora superior hierárquico de Rodrigues dos Santos alegou ter agido em defesa da equipa de jornalistas que dirigia, a da SIC, procurando evitar que ela fosse "injustiçada". A decisão de "retirar" a palavra "canalha" é um assumido reconhecimento de Rangel de que o seu conteúdo semântico se presta, disse, a interpretações que não estariam nos seus propósitos.

Tudo começou na cerimónia do Nobel

O caso remonta a Dezembro de 1998 e teve como motivo próximo uma polémica sobre a alegada quebra de embargo da SIC ao discurso que José Saramago proferiu na Academia sueca quando recebeu o Prémio Nobel da Literatura. Na sequência do caso, Rangel escreveu na coluna que mantinha no "DN" um texto intitulado "Os três canalhas", referindo-se a Rodrigues dos Santos, ao crítico de televisão Mário Castrim e ao editor de Saramago, Zeferino Coelho.

No artigo, Rangel comentava, entre outros aspectos, o facto de o jornalista da RTP ter questionado o Presidente da República sobre a alegada quebra de embargo. "Quem viu José Rodrigues dos Santos, histérico, teatral, despropositado, babado com uma eventual falha da SIC, abrindo o jornal das 13 horas com um hipotético furo a um hipotético embargo ao discurso de Saramago percebeu, julgo eu, que o rapaz se agarrou a uma questão lateral para disfarçar a fraqueza de uma operação em que a RTP naufragou", escreveu.

Rodrigues dos Santos respondeu ao artigo numa carta enviada ao jornal em que exigia uma retractação pública por parte do director da estação de Carnaxide. Face ao silêncio de Rangel, em Abril de 1999 avançou com uma acção cível de indemnização de dez mil contos por se considerar ofendido na sua honra e dignidade profissionais. A não apresentação de queixa-crime foi justificada na altura pelo advogado do jornalista da RTP por não existirem "quaisquer intuitos persecutórios" por parte de Santos.

"Para mim o processo está encerrado, o meu propósito era a reposição do meu bom-nome, por isso pus um processo cível e não criminal" disse ao PÚBLICO Rodrigues dos Santos, confirmando a aceitação das explicações. Emídio Rangel não respondeu ao pedido de esclarecimentos sobre o caso.» - O Público veladas 07:46 13 Fevereiro 2002 A culpa é dos contribuintes

É impressionante saber que um "buraco" de 160 milhões de contos não incomoda os contribuintes.

Um passivo que não surpreende uma vez que tem sido permitido de tudo à RTP - em nome de um serviço público que se confunde com o privado da questão - e onde os contribuintes não questionam quem de direito.

A culpa é dos contribuintes e ponto final.

Não me choca a taxa mas o porquê do seu regresso... Estou de acordo com José António Lima quando diz ser necessário apostar substancialmente no canal internacional (RTP-I) e no canal África. Quanto aos regionais a aposta deveria ser a de pensar um verdadeiro serviço público nacional de informação e evitar as "capelinhas" regionais. Para mim um serviço público é o que oferece a todos os contribuintes uma informação total do país sem cortes de emissão nacional para local. Esse será o papel para as tvs regionais/locais/cidade ou o que entenderem chamar. A RTP é nacional/internacional, é portuguesa e para os portugueses no mundo.Até lá entendo as emissões locais, só não percebo a falta de espaço para "coisas" de interesse nacional e que são tratadas como de "interesse menor" para os espaços nobres de emissão.

Simplesmente não entram.

Hoje os jornais da RTP são à imagem da SIC e da TVI, era suposto manter uma linha de separação, pensava e me enganei...

Qt a bons exemplos de serviço público e de resultados de louvar veja-se a RDP e compare-se a prestação nos últimos seis anos. Ainda há quem saiba gerir em qualidade e em verdadeiro cumprimento do serviço público.

Obrigado pelo artigo José António Lima Jagainstallodds 05:39 13 Fevereiro 2002 Quando o PS esta' no poder e' acusado pelos partidos da oposicao de manipular a RTP em beneficio proprio. Quando o PSD estiver no poder, os socialistas vao acusar o PSD manipular a RTP. Numa sociedade plenamente democratica o poder executivo nao pode controlar um canal de televisao. Tentem convencer-me que em Portugal o partido no poder nao manipula a televisao estatal, mas duvido que consigam, porque se os dois maiores partidos se acusam mutuamente do mesmo abuso de poder e' porque teem todos razao. Privatize-se a RTP1 e 2 ja'. JEvaristo 16:13 12 Fevereiro 2002 Dinheiros Públicos na RTP

Como é que se pode chamar a uma RTP televisão pública se todos os programas são piores que as privadas?

De Público a única coisa que tem é que a pago com o dinheiro público os vencimentos escandalosos do senhor Rangel e seus amigos.

Já se põe a hipótese de se cobrar a taxa, para quê?

Os governantes o que fazem? jocar 19:53 11 Fevereiro 2002 Poupanças na RTP1

O que se passa na Televisão Pública a este nível é um atentado à inteligência das pessoas e um abuso de poder inqualificavel.

Deixar de transmitir para os emigrantes uma missa dominical(evento caríssimo, claro) para pagar milhões por mês a apresentadoras, tem que lógica?

SERVIÇO PÚBLICO??? Ou, antes, a lógica da pouca vergonha?

Quem acaba com isto, meus senhores??? Bronco 17:43 11 Fevereiro 2002 Alguem que me explique

O Euro 2004, contas feitas pelo Eng. Jose Lello irá custar em cerca de 4 anos qualquer coisa como

75 Milhões de contos. Admitamos 100

Milhões.

A tinta e a prosa, que se gastou acerca do

Centro Cultural de Belem, da Expo

e agora do Euro 2004.

Considero por isso que os Santanas,

os Megas e os Lellos são uns amadores, aprendizes, comparados com o despesistas da Portugal Global e os da Cara, queria dizer Alta, Autoridade para a Comunicação Social.

Penso que estas 2 ultimas entidades, deveriam ser pura e simplesmente exterminadas. SuperAlhoPorro 12:00 11 Fevereiro 2002 Ana Camões

Prezo muito que se vá satisfazer com um talo de couve, no que toca a este comentário em particular. Perdeu uma oportunidade soberana de respirar e de permitir que as nossas cabecinhas evoluissem um pouco mais sem o retardo que continuam a ser algumas afirmações suas. Porque é que não faz uma selecção mais cuidada dos seus textos (até consegue alguns comentários de muito bom nível) em vez de nos massacrar com todas as magníficas idéias peregrinas que lhe surgem na cabecinha? Medite um pouco mais nas coisas, e arranje um espelhinho para colocar ao lado do monitor do seu pc, vai ver que ajuda.

Um seu entusiástico admirador

Super Alho Porro MaiCos 10:56 11 Fevereiro 2002 RTP

é absolutamente inacreditável o que este secretário de estado fez da RTP. Ele é que é o unico responsável por esta situação. E ainda por cima autorizou a contratação do sr Rangel. Com politicos destes não admira que estejamos come estamos. Contraponto 10:56 11 Fevereiro 2002 Big Buraco RTP

Porque razão a RTP está atolada de dividas e todos os que com ela trabalham ou trabalharam estão ricos?

Porque razão a RTP entregou a excusividade dos jogos de futebol do campeonato português á SportTv, quando estes eram os progamas vais vistos e com maiores receitas publicitárias. A Olivederportos está rica e a RTP mais que falida.Porque razão a RTP paga 5000 contos a um funcionário para intruduzir tele-lixo na programação e abandonar o seu dever de informar, apresentando programas educativos, debates e comentarios? Afinal a RTP exerce um serviço publico de enriquecer tos á sua volta com o dinheiro dos outros (todos nós). papadois 01:30 10 Fevereiro 2002 rtp

Qual é o país europeu q não tem um canal estatal?

É possível fazer uma tv para as minorias politicamente correctas ?

Os espectadores têm de estar nas mãos dos interessses das privadas ?

Das anedotas da SIC ao jantar ?

Do jornalismo tabloide da TVI ?

Da informação cinzenta da SIC?

Das conveniençias comerciais das privadas?

A cuktura de um país tem de depender dos directores de programas da SIC e da TVI?

Vai ser o sr. Manuel da Fonseca a impor o seu gosto ou será o sr. Eduardo a ditar a moda ?

Se os portugueses pagam para tanta coisa porque não pagar para uma televisão isenta de peias comerciais, dirigida por principios sérios, sem a demagogia dos canais privados ?

Estão com medo da nova RTP? Estão com receio de finalmente haver uma tv de qualkidade que atire as privadas para

a sua lixeira ? Descobriram agora que a televisão do estado tem de ser uma desgraça e dar prejuizo ?

Era bom pôr a RTP num ghetto, acabar com ela. As privadas recebiam para fazer serviço público. Era cereja no bolo.

É interessante ver como certos defensores de uma tv culta acabam por defender a selvejaria audiovisual, o liberalismo total na tv. Nem nos states !

Quando tivermos uma RTP de grande qualidade ( e vamos ter) para q queremos as privadas ?

Só se for para o público sem poder de compra ver telenovelas e aberrações afins.

Marafado 22:32 8 Fevereiro 2002 Não sei se repararam mas 40 milhões de contos (por ano) é cá uma pipa de massa (da nossa massa).

Eu sei que em Portugal fizeram uns hospitais novinho nos ultimos anos mas cá no Algarve temos um hospital velhinho, velhinho e a rebentar pelas costuras. Vejam só que é do tempo em que o Algarve tinha praí 100 000 habitantes e a maior parte das pessoas não ia ao médico.

Digam-me quantos anos de prejuizo da Rais Te Partam pagavam um hospitalzinho novo no Algarve?

Sei que a ideia é capaz de não dizer nada a muita gente mas gostava de lhes lembrar que quando vierem cá de férias podem ir conhecer o Hospital de Faro por dentro.

Não sei se repararam mas o delapidador mor do reino voltou com a ideia da taxa de radiodifusão à baila.

Será que essa trambada acha que se em vez de gastar do Ornamento de Estado gastar do papel tirada directamente das nossas algibeiras pode gastar à tripa forra sem prestar contas a ninguém? fire_blade 20:08 8 Fevereiro 2002 o buraco azul

meus senhores eis a solução para o problema dos buracos negros.Criem o buraco azul com defice zero.Quando este crescer até niveis insuportaveis,criem o buraco amarelo e assim sucessivamente vão mudando de côr pode ser que a União

Europeia engula mais uma nossa esperteza saloia... Samsara 18:12 8 Fevereiro 2002 E esse zippiz, raio de nick, não se meta com o Mestre e seus acólitos.

Quem se meter com eles, leva...

Já agora corrigindo

(..) mas o Paísinho, a Bananolândia(..) diabo querem seguintes >

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