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11-03-2002
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O buraco negro da RTP A RTP multiplicou por quatro o seu passivo nos últimos seis anos: se em 1995 já era de uns impensáveis 40 milhões de contos, agora atinge o número assustador de 160 milhões de contos. A empresa pública da Av. 5 de Outubro é um incontrolável sorvedouro de 30 a 40 milhões de contos por ano de dinheiros públicos. Ou seja, custa 100 mil contos por dia aos portugueses. Perceba-se bem o significado e a dimensão deste buraco negro: 100 mil contos por dia, 4 mil contos por cada hora que passa, de dia ou de noite. E pergunte-se: em nome de quê? Que oferece a RTP ao país que justifique tamanho desperdício e sacrifício? Em nome de «haver um serviço público de televisão» que «terá de ser um garante de qualidade, uma referência», diz pela enésima vez o irrecuperável secretário de Estado Arons de Carvalho, ao mesmo tempo que reconhece o falhanço de tudo isso e o fracasso do Governo na contenção do monstruoso passivo da RTP e na contínua queda de audiências. Em nome da «qualidade da oferta e do interesse público da programação que uma estação pública propõe», insiste o ex-ministro Manuel Maria Carrilho, acenando pela quinquagésima vez com «uma corajosa reforma da RTP». Em nome de «haver um serviço público de televisão» que «terá de ser um garante de qualidade, uma referência», diz pela enésima vez o irrecuperável secretário de Estado Arons de Carvalho, ao mesmo tempo que reconhece o falhanço de tudo isso e o fracasso do Governo na contenção do monstruoso passivo da RTP e na contínua queda de audiências. Em nome da «qualidade da oferta e do interesse público da programação que uma estação pública propõe», insiste o ex-ministro Manuel Maria Carrilho, acenando pela quinquagésima vez com «uma corajosa reforma da RTP». O problema, como sempre nesta questão, é que tudo isso não passa de fantasias. Ou de alibis já gastos pelo uso para manter o insustentável e defender o indefensável. Porque o «serviço público de televisão» é uma miragem, um conceito tão abstracto que nem os seus mais acérrimos defensores conseguiram até hoje definir. Que diferencia a RTP1 da SIC ou da TVI? Que «serviço público» presta a RTP1 que a TVI ou a SIC não prestem? «Serviço público» é apoio à produção e aos artistas portugueses? Então, fá-lo melhor a TVI com as suas telenovelas e programas musicais. São bons documentários e séries de qualidade? Então, fá-lo tão bem a SIC (com os seus documentários) ou a TVI (com as suas séries) quanto a RTP1, se não melhor. É informação rigorosa, não sensacionalista e com debates esclarecedores? Então, fá-lo a SIC-Notícias e, por vezes, a RTP2. Ninguém, com sinceridade, distingue os telejornais da RTP1 dos da SIC e da TVI, nos alinhamentos, nas matérias, nos seus traços essenciais. O problema, como sempre nesta questão, é que tudo isso não passa de fantasias. Ou de alibis já gastos pelo uso para manter o insustentável e defender o indefensável. Porque o «serviço público de televisão» é uma miragem, um conceito tão abstracto que nem os seus mais acérrimos defensores conseguiram até hoje definir. Que diferencia a RTP1 da SIC ou da TVI? Que «serviço público» presta a RTP1 que a TVI ou a SIC não prestem? «Serviço público» é apoio à produção e aos artistas portugueses? Então, fá-lo melhor a TVI com as suas telenovelas e programas musicais. São bons documentários e séries de qualidade? Então, fá-lo tão bem a SIC (com os seus documentários) ou a TVI (com as suas séries) quanto a RTP1, se não melhor. É informação rigorosa, não sensacionalista e com debates esclarecedores? Então, fá-lo a SIC-Notícias e, por vezes, a RTP2. Ninguém, com sinceridade, distingue os telejornais da RTP1 dos da SIC e da TVI, nos alinhamentos, nas matérias, nos seus traços essenciais. Ou seja, a RTP1 é uma televisão à imagem e semelhança da SIC ou da TVI. Com a mesma lógica comercial e de programação em função das audiências (já o era antes de Emídio Rangel e continua a sê-lo com o ex-director da SIC, a questão nada tem a ver com os nomes que têm passado pela 5 de Outubro, mas com o modelo do próprio canal que é público e aje como privado). Acresce que a RTP1 tem muito piores resultados e que os seus imparáveis prejuízos são pagos por todos nós. «A RTP tem de concorrer com as mesmas armas da TVI e da SIC no mercado», acaba por confessar o ingénuo Arons de Carvalho. Armas que vão de João Baião a Júlia Pinheiro, do «Made in Portugal» ao «Televendas», da «Praça da Alegria» à «Sorte Grande», do futebol às telenovelas. Alguém vê diferenças com as programações e as «armas» da SIC ou da TVI? É isto o «serviço público»? Ou seja, a RTP1 é uma televisão à imagem e semelhança da SIC ou da TVI. Com a mesma lógica comercial e de programação em função das audiências (já o era antes de Emídio Rangel e continua a sê-lo com o ex-director da SIC, a questão nada tem a ver com os nomes que têm passado pela 5 de Outubro, mas com o modelo do próprio canal que é público e aje como privado). Acresce que a RTP1 tem muito piores resultados e que os seus imparáveis prejuízos são pagos por todos nós. «A RTP tem de concorrer com as mesmas armas da TVI e da SIC no mercado», acaba por confessar o ingénuo Arons de Carvalho. Armas que vão de João Baião a Júlia Pinheiro, do «Made in Portugal» ao «Televendas», da «Praça da Alegria» à «Sorte Grande», do futebol às telenovelas. Alguém vê diferenças com as programações e as «armas» da SIC ou da TVI? É isto o «serviço público»? O único serviço público que a RTP faz -- e que, ainda assim, é em geral medíocre e devia ter outra exigência de qualidade -- é através da RTP Internacional, da RTP África, dos canais regionais e da RTP2. É esse que deve ser defendido e substancialmente melhorado (com a participação, inclusive, das operadoras privadas). E esse custa poucos milhões de contos ao erário público. O único serviço público que a RTP faz -- e que, ainda assim, é em geral medíocre e devia ter outra exigência de qualidade -- é através da RTP Internacional, da RTP África, dos canais regionais e da RTP2. É esse que deve ser defendido e substancialmente melhorado (com a participação, inclusive, das operadoras privadas). E esse custa poucos milhões de contos ao erário público. Os milhões desperdiçados ano após ano na RTP devem-se, na sua maior parte, à RTP1, um canal comercial travestido de «público» e que não tem qualquer razão para se manter. Não há reforma que lhe valha nem, sobretudo, qualquer justificação para os portugueses continuarem a arcar com as gigantescas despesas da sua manutenção. Mais a mais, quando a TV por cabo já chega a grande parte do país e oferece uma multiplicidade de canais de qualidade no campo da formação, do entretenimento e da informação. Os milhões desperdiçados ano após ano na RTP devem-se, na sua maior parte, à RTP1, um canal comercial travestido de «público» e que não tem qualquer razão para se manter. Não há reforma que lhe valha nem, sobretudo, qualquer justificação para os portugueses continuarem a arcar com as gigantescas despesas da sua manutenção. Mais a mais, quando a TV por cabo já chega a grande parte do país e oferece uma multiplicidade de canais de qualidade no campo da formação, do entretenimento e da informação. Só há duas soluções sérias: extinga-se ou privatize-se a RTP1. Extinga-se, se se considerar que o mercado publicitário português não permite a sobrevivência de três televisões generalistas e comerciais. Ou privatize-se, se se entender, numa perspectiva de liberalismo, que deve ser o mercado a decidir, entre três televisões privadas, qual ou quais devem subsistir. Mas não se prolongue por mais tempo a existência do monstro de défices e prejuízos em que se converteu a RTP1. Que, ainda por cima, gasta milhões despudoradamente em contratações e compras de programas, em lamentável concorrência desleal com as privadas. E envergonha o Estado com dívidas acumuladas e pagamentos em atraso a inúmeros operadores que a fornecem, pondo em causa a sua sobrevivência. Só há duas soluções sérias: extinga-se ou privatize-se a RTP1. Extinga-se, se se considerar que o mercado publicitário português não permite a sobrevivência de três televisões generalistas e comerciais. Ou privatize-se, se se entender, numa perspectiva de liberalismo, que deve ser o mercado a decidir, entre três televisões privadas, qual ou quais devem subsistir. Mas não se prolongue por mais tempo a existência do monstro de défices e prejuízos em que se converteu a RTP1. Que, ainda por cima, gasta milhões despudoradamente em contratações e compras de programas, em lamentável concorrência desleal com as privadas. E envergonha o Estado com dívidas acumuladas e pagamentos em atraso a inúmeros operadores que a fornecem, pondo em causa a sua sobrevivência. Acabar com o sorvedouro e com o equívoco público que é a RTP1 -- eis o que se exige ao próximo Governo. Mas não nos iludamos. O PS de Ferro Rodrigues tem hesitado em definir-se no que respeita ao futuro da RTP, tolhido pelos defensores internos, como Arons e Carrilho, do saco sem fundo do «serviço público». E o PSD de Durão Barroso veio falar na privatização... da RTP2. Aí sim, com quatro canais comerciais, a RTP1 e três privados, é que seria a verdadeira balbúrdia do salve-se quem puder. Teme-se o pior. Acabar com o sorvedouro e com o equívoco público que é a RTP1 -- eis o que se exige ao próximo Governo. Mas não nos iludamos. O PS de Ferro Rodrigues tem hesitado em definir-se no que respeita ao futuro da RTP, tolhido pelos defensores internos, como Arons e Carrilho, do saco sem fundo do «serviço público». E o PSD de Durão Barroso veio falar na privatização... da RTP2. Aí sim, com quatro canais comerciais, a RTP1 e três privados, é que seria a verdadeira balbúrdia do salve-se quem puder. Teme-se o pior. 7 Fevereiro 2002

O buraco negro da RTP A RTP multiplicou por quatro o seu passivo nos últimos seis anos: se em 1995 já era de uns impensáveis 40 milhões de contos, agora atinge o número assustador de 160 milhões de contos. A empresa pública da Av. 5 de Outubro é um incontrolável sorvedouro de 30 a 40 milhões de contos por ano de dinheiros públicos. Ou seja, custa 100 mil contos por dia aos portugueses. Perceba-se bem o significado e a dimensão deste buraco negro: 100 mil contos por dia, 4 mil contos por cada hora que passa, de dia ou de noite. E pergunte-se: em nome de quê? Que oferece a RTP ao país que justifique tamanho desperdício e sacrifício? Em nome de «haver um serviço público de televisão» que «terá de ser um garante de qualidade, uma referência», diz pela enésima vez o irrecuperável secretário de Estado Arons de Carvalho, ao mesmo tempo que reconhece o falhanço de tudo isso e o fracasso do Governo na contenção do monstruoso passivo da RTP e na contínua queda de audiências. Em nome da «qualidade da oferta e do interesse público da programação que uma estação pública propõe», insiste o ex-ministro Manuel Maria Carrilho, acenando pela quinquagésima vez com «uma corajosa reforma da RTP». Em nome de «haver um serviço público de televisão» que «terá de ser um garante de qualidade, uma referência», diz pela enésima vez o irrecuperável secretário de Estado Arons de Carvalho, ao mesmo tempo que reconhece o falhanço de tudo isso e o fracasso do Governo na contenção do monstruoso passivo da RTP e na contínua queda de audiências. Em nome da «qualidade da oferta e do interesse público da programação que uma estação pública propõe», insiste o ex-ministro Manuel Maria Carrilho, acenando pela quinquagésima vez com «uma corajosa reforma da RTP». O problema, como sempre nesta questão, é que tudo isso não passa de fantasias. Ou de alibis já gastos pelo uso para manter o insustentável e defender o indefensável. Porque o «serviço público de televisão» é uma miragem, um conceito tão abstracto que nem os seus mais acérrimos defensores conseguiram até hoje definir. Que diferencia a RTP1 da SIC ou da TVI? Que «serviço público» presta a RTP1 que a TVI ou a SIC não prestem? «Serviço público» é apoio à produção e aos artistas portugueses? Então, fá-lo melhor a TVI com as suas telenovelas e programas musicais. São bons documentários e séries de qualidade? Então, fá-lo tão bem a SIC (com os seus documentários) ou a TVI (com as suas séries) quanto a RTP1, se não melhor. É informação rigorosa, não sensacionalista e com debates esclarecedores? Então, fá-lo a SIC-Notícias e, por vezes, a RTP2. Ninguém, com sinceridade, distingue os telejornais da RTP1 dos da SIC e da TVI, nos alinhamentos, nas matérias, nos seus traços essenciais. O problema, como sempre nesta questão, é que tudo isso não passa de fantasias. Ou de alibis já gastos pelo uso para manter o insustentável e defender o indefensável. Porque o «serviço público de televisão» é uma miragem, um conceito tão abstracto que nem os seus mais acérrimos defensores conseguiram até hoje definir. Que diferencia a RTP1 da SIC ou da TVI? Que «serviço público» presta a RTP1 que a TVI ou a SIC não prestem? «Serviço público» é apoio à produção e aos artistas portugueses? Então, fá-lo melhor a TVI com as suas telenovelas e programas musicais. São bons documentários e séries de qualidade? Então, fá-lo tão bem a SIC (com os seus documentários) ou a TVI (com as suas séries) quanto a RTP1, se não melhor. É informação rigorosa, não sensacionalista e com debates esclarecedores? Então, fá-lo a SIC-Notícias e, por vezes, a RTP2. Ninguém, com sinceridade, distingue os telejornais da RTP1 dos da SIC e da TVI, nos alinhamentos, nas matérias, nos seus traços essenciais. Ou seja, a RTP1 é uma televisão à imagem e semelhança da SIC ou da TVI. Com a mesma lógica comercial e de programação em função das audiências (já o era antes de Emídio Rangel e continua a sê-lo com o ex-director da SIC, a questão nada tem a ver com os nomes que têm passado pela 5 de Outubro, mas com o modelo do próprio canal que é público e aje como privado). Acresce que a RTP1 tem muito piores resultados e que os seus imparáveis prejuízos são pagos por todos nós. «A RTP tem de concorrer com as mesmas armas da TVI e da SIC no mercado», acaba por confessar o ingénuo Arons de Carvalho. Armas que vão de João Baião a Júlia Pinheiro, do «Made in Portugal» ao «Televendas», da «Praça da Alegria» à «Sorte Grande», do futebol às telenovelas. Alguém vê diferenças com as programações e as «armas» da SIC ou da TVI? É isto o «serviço público»? Ou seja, a RTP1 é uma televisão à imagem e semelhança da SIC ou da TVI. Com a mesma lógica comercial e de programação em função das audiências (já o era antes de Emídio Rangel e continua a sê-lo com o ex-director da SIC, a questão nada tem a ver com os nomes que têm passado pela 5 de Outubro, mas com o modelo do próprio canal que é público e aje como privado). Acresce que a RTP1 tem muito piores resultados e que os seus imparáveis prejuízos são pagos por todos nós. «A RTP tem de concorrer com as mesmas armas da TVI e da SIC no mercado», acaba por confessar o ingénuo Arons de Carvalho. Armas que vão de João Baião a Júlia Pinheiro, do «Made in Portugal» ao «Televendas», da «Praça da Alegria» à «Sorte Grande», do futebol às telenovelas. Alguém vê diferenças com as programações e as «armas» da SIC ou da TVI? É isto o «serviço público»? O único serviço público que a RTP faz -- e que, ainda assim, é em geral medíocre e devia ter outra exigência de qualidade -- é através da RTP Internacional, da RTP África, dos canais regionais e da RTP2. É esse que deve ser defendido e substancialmente melhorado (com a participação, inclusive, das operadoras privadas). E esse custa poucos milhões de contos ao erário público. O único serviço público que a RTP faz -- e que, ainda assim, é em geral medíocre e devia ter outra exigência de qualidade -- é através da RTP Internacional, da RTP África, dos canais regionais e da RTP2. É esse que deve ser defendido e substancialmente melhorado (com a participação, inclusive, das operadoras privadas). E esse custa poucos milhões de contos ao erário público. Os milhões desperdiçados ano após ano na RTP devem-se, na sua maior parte, à RTP1, um canal comercial travestido de «público» e que não tem qualquer razão para se manter. Não há reforma que lhe valha nem, sobretudo, qualquer justificação para os portugueses continuarem a arcar com as gigantescas despesas da sua manutenção. Mais a mais, quando a TV por cabo já chega a grande parte do país e oferece uma multiplicidade de canais de qualidade no campo da formação, do entretenimento e da informação. Os milhões desperdiçados ano após ano na RTP devem-se, na sua maior parte, à RTP1, um canal comercial travestido de «público» e que não tem qualquer razão para se manter. Não há reforma que lhe valha nem, sobretudo, qualquer justificação para os portugueses continuarem a arcar com as gigantescas despesas da sua manutenção. Mais a mais, quando a TV por cabo já chega a grande parte do país e oferece uma multiplicidade de canais de qualidade no campo da formação, do entretenimento e da informação. Só há duas soluções sérias: extinga-se ou privatize-se a RTP1. Extinga-se, se se considerar que o mercado publicitário português não permite a sobrevivência de três televisões generalistas e comerciais. Ou privatize-se, se se entender, numa perspectiva de liberalismo, que deve ser o mercado a decidir, entre três televisões privadas, qual ou quais devem subsistir. Mas não se prolongue por mais tempo a existência do monstro de défices e prejuízos em que se converteu a RTP1. Que, ainda por cima, gasta milhões despudoradamente em contratações e compras de programas, em lamentável concorrência desleal com as privadas. E envergonha o Estado com dívidas acumuladas e pagamentos em atraso a inúmeros operadores que a fornecem, pondo em causa a sua sobrevivência. Só há duas soluções sérias: extinga-se ou privatize-se a RTP1. Extinga-se, se se considerar que o mercado publicitário português não permite a sobrevivência de três televisões generalistas e comerciais. Ou privatize-se, se se entender, numa perspectiva de liberalismo, que deve ser o mercado a decidir, entre três televisões privadas, qual ou quais devem subsistir. Mas não se prolongue por mais tempo a existência do monstro de défices e prejuízos em que se converteu a RTP1. Que, ainda por cima, gasta milhões despudoradamente em contratações e compras de programas, em lamentável concorrência desleal com as privadas. E envergonha o Estado com dívidas acumuladas e pagamentos em atraso a inúmeros operadores que a fornecem, pondo em causa a sua sobrevivência. Acabar com o sorvedouro e com o equívoco público que é a RTP1 -- eis o que se exige ao próximo Governo. Mas não nos iludamos. O PS de Ferro Rodrigues tem hesitado em definir-se no que respeita ao futuro da RTP, tolhido pelos defensores internos, como Arons e Carrilho, do saco sem fundo do «serviço público». E o PSD de Durão Barroso veio falar na privatização... da RTP2. Aí sim, com quatro canais comerciais, a RTP1 e três privados, é que seria a verdadeira balbúrdia do salve-se quem puder. Teme-se o pior. Acabar com o sorvedouro e com o equívoco público que é a RTP1 -- eis o que se exige ao próximo Governo. Mas não nos iludamos. O PS de Ferro Rodrigues tem hesitado em definir-se no que respeita ao futuro da RTP, tolhido pelos defensores internos, como Arons e Carrilho, do saco sem fundo do «serviço público». E o PSD de Durão Barroso veio falar na privatização... da RTP2. Aí sim, com quatro canais comerciais, a RTP1 e três privados, é que seria a verdadeira balbúrdia do salve-se quem puder. Teme-se o pior. 7 Fevereiro 2002

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