EXPRESSO: País

20-09-2001
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À pala de Camões

LUÍS Vaz de Camões dedicou aquele que viria a ser o grande poema épico sobre os portugueses a um monarca que enterrou um exército em Marrocos e colocou o reino de Portugal à mercê de Castela. Estamos a seguir as pisadas reais de D. Sebastião e a submergir Os Lusíadas? A polémica foi desencadeada, no final da semana passada pela notícia da exclusão da obra magna de Camões do programa de língua portuguesa dos 10º e 11º anos do ensino secundário - passa a ser estudada no 12º ano. Depois, pela substituição da leitura «integral» por excertos da obra. «Nunca, em tempo algum, se leu Os Lusíadas na íntegra», disse ao EXPRESSO Maria da Conceição Coelho, coordenadora dos novos programas de línguas e literatura portuguesas. Esta opinião é confirmada por diversos professores do ensino secundário contactados.

LUÍS Vaz de Camões dedicou aquele que viria a ser o grande poema épico sobre os portugueses a um monarca que enterrou um exército em Marrocos e colocou o reino de Portugal à mercê de Castela. Estamos a seguir as pisadas reais de D. Sebastião e a submergir? A polémica foi desencadeada, no final da semana passada pela notícia da exclusão da obra magna de Camões do programa de língua portuguesa dos 10º e 11º anos do ensino secundário - passa a ser estudada no 12º ano. Depois, pela substituição da leiturapor excertos da obra.Os Lusíadas na íntegra», disse ao EXPRESSO Maria da Conceição Coelho, coordenadora dos novos programas de línguas e literatura portuguesas. Esta opinião é confirmada por diversos professores do ensino secundário contactados.

1/3 do país à mercê das chamas

CERCA de um terço do território nacional apresenta uma alta ou muito alta vulnerabilidade aos incêndios florestais, revela uma carta nacional de risco elaborada pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA) para o Ministério da Agricultura. Este trabalho - que substituirá em breve uma carta idêntica, mas feita de forma empírica, publicada no «Diário da República» em 1981 - teve por base o cruzamento da cartografia dos fogos ocorridos em Portugal desde 1990 até ao ano passado, com dados topográficos, meteorológicos (temperatura e precipitação), ocupação do solo (nomeadamente tipo e densidade da floresta e densidade de matos) e concentração populacional.

CERCA de um terço do território nacional apresenta uma alta ou muito alta vulnerabilidade aos incêndios florestais, revela uma carta nacional de risco elaborada pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA) para o Ministério da Agricultura. Este trabalho - que substituirá em breve uma carta idêntica, mas feita de forma empírica, publicada no «Diário da República» em 1981 - teve por base o cruzamento da cartografia dos fogos ocorridos em Portugal desde 1990 até ao ano passado, com dados topográficos, meteorológicos (temperatura e precipitação), ocupação do solo (nomeadamente tipo e densidade da floresta e densidade de matos) e concentração populacional.

Campanhas a custo zero

HÁ ANOS que a desigualdade de meios é tema recorrente em qualquer campanha eleitoral. Nas eleições autárquicas, multiplicados os «focos» da disputa por mais de três centenas de concelhos - isto tendo apenas em conta as Câmaras (porque com as freguesias o número ascende aos milhares) - a importância do assunto cresce proporcionalmente. Desigualdade quanto ao espaço que cada candidato recebe na comunicação social. Desigualdade porque a Câmara «é» do partido que está no Governo e, desse facto, recolhe benefícios a candidatura do seu presidente.

HÁ ANOS que a desigualdade de meios é tema recorrente em qualquer campanha eleitoral. Nas eleições autárquicas, multiplicados os «focos» da disputa por mais de três centenas de concelhos - isto tendo apenas em conta as Câmaras (porque com as freguesias o número ascende aos milhares) - a importância do assunto cresce proporcionalmente. Desigualdade quanto ao espaço que cada candidato recebe na comunicação social. Desigualdade porque a Câmara «é» do partido que está no Governo e, desse facto, recolhe benefícios a candidatura do seu presidente.

Direita sem aliança

ESTÁ cada vez mais longe uma eventual coligação PSD/PP para as eleições autárquicas em Lisboa. Segundo o EXPRESSO apurou, a decisão definitiva será tomada nas próximas semanas - e quer o líder social-democrata, Durão Barroso, quer o candidato do partido à câmara de Lisboa, Santana Lopes, estão neste momento inclinados a não fazer qualquer acordo com o PP, deixando ao respectivo líder, Paulo Portas, a difícil decisão de desistir ou não da sua candidatura.

ESTÁ cada vez mais longe uma eventual coligação PSD/PP para as eleições autárquicas em Lisboa. Segundo o EXPRESSO apurou, a decisão definitiva será tomada nas próximas semanas - e quer o líder social-democrata, Durão Barroso, quer o candidato do partido à câmara de Lisboa, Santana Lopes, estão neste momento inclinados a não fazer qualquer acordo com o PP, deixando ao respectivo líder, Paulo Portas, a difícil decisão de desistir ou não da sua candidatura.

Gomes e Rio de férias sem descurar programas

FERNANDO Gomes está desde a semana passada em Vilamoura, na sua habitual quinzena no Algarve, e Rui Rio já se encontra a banhos há duas semanas no Cabedelo, em Viana do Castelo. As suas campanhas hibernam durante um mês, apesar de ambos se encontrarem de prevenção e prontos para emergência no Porto se as circunstâncias o exigirem. Fernando Gomes, de resto, deverá interromper as férias para manter o ritmo de uma acção pública por semana e não tem agendado nenhum acontecimento que marque a sua «rentrée» política.

Obrigados a reagir

A REVELAÇÃO pela Imprensa de uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) ao Fundo de Fomento Cultural, quando era tutelado pelo ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho, acabou por atingir Catarina Vaz Pinto, então secretária de Estado e actualmente mulher do primeiro-ministro. Perante isto, o Governo viu-se obrigado a reagir e a englobar nas suas explicações o próprio Manuel Maria Carrilho (um feroz opositor de António Guterres), o que não fizera antes.

A REVELAÇÃO pela Imprensa de uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) ao Fundo de Fomento Cultural, quando era tutelado pelo ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho, acabou por atingir Catarina Vaz Pinto, então secretária de Estado e actualmente mulher do primeiro-ministro. Perante isto, o Governo viu-se obrigado a reagir e a englobar nas suas explicações o próprio Manuel Maria Carrilho (um feroz opositor de António Guterres), o que não fizera antes.

PSD questiona independentes nos boletins de voto

O PSD questionou ontem a Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre a forma como deverão ser identificados os candidatos independentes nos boletins de voto das eleições autárquicas. As próximas autárquicas serão o primeiro acto eleitoral em que poderão concorrer cidadãos independentes. Em carta ontem enviada à CNE, o secretário-geral do PSD, José Luís Arnaut, afirma que «não se encontra prevista» na nova Lei eleitoral das autarquias, publicada esta terça-feira, «a adopção de um símbolo para as listas de grupos de cidadãos».

Rui Pena revoga fecho da INDEP

A INDEP, empresa de dinheiros públicos fabricante de munições, vai continuar a laborar. O ministro da Defesa, Rui Pena, opôs-se ao fecho da fábrica, que continuará a funcionar, embora com menos trabalhadores. A decisão, confirmada ao EXPRESSO pelo chefe de gabinete de Rui Pena, foi tomada depois de ouvidos os deputados de vários partidos e a administração da empresa. «A fábrica vai continuar a laborar embora com menos pessoas e noutro local, provavelmente Benavente», adiantou o chefe de gabinete do ministro da Defesa.

A INDEP, empresa de dinheiros públicos fabricante de munições, vai continuar a laborar. O ministro da Defesa, Rui Pena, opôs-se ao fecho da fábrica, que continuará a funcionar, embora com menos trabalhadores. A decisão, confirmada ao EXPRESSO pelo chefe de gabinete de Rui Pena, foi tomada depois de ouvidos os deputados de vários partidos e a administração da empresa., adiantou o chefe de gabinete do ministro da Defesa.

Marcelo «ganha» no Supremo de Angola

UM PARECER jurídico de Marcelo Rebelo de Sousa foi determinante para a decisão histórica do Tribunal Supremo de Angola (TSA), que pela primeira vez contrariou uma determinação aprovada pela comissão permanente do Conselho de Ministros, dirigida pelo Presidente José Eduardo dos Santos. A inédita sentença veio declarar nula e sem efeito a suspensão da reitora da Universidade Agostinho Neto (UAN), Laurinda Hoygaard, decretada administrativamente pelo ministro da Educação e Cultura, Burity da Silva.

Estado vende património de 24 milhões

A DIRECÇÃO-GERAL do Património (DGP) alienou, no ano passado, 151 imóveis que resultaram num encaixe financeiro de 24,4 milhões de contos. Este montante representa mais de 12 vezes o valor das vendas obtido nos 10 anos anteriores. Para estes montantes contribuíram sobretudo cinco vendas: o Quartel de Campolide (quer rendeu 11 milhões de contos), a Quinta das Garridas (3,15 milhões de contos), a antiga sede da Direcção-Geral da Indústria (1,9 milhões de contos) e diversas fracções do edifício da Bolsa de Lisboa - todas na capital -, bem como o edifício da Bolsa de Derivados (quase 1,4 milhões de contos), no Porto.

Anúncio contra a sida com auréola polémica

DOIS «erros técnicos» foram as causas alegadas pela Comissão Nacional de Luta Contra a Sida (CNLCS) para suspender a campanha «A Sida Não Se Vê» escassos dias após o seu lançamento, no início do mês. Os anúncios nos multibancos e «outdoors» mantêm-se, mas só nos últimos dias de Agosto deverão regressar aos jornais e estrear-se nas televisões. Direccionada ao público adolescente, a campanha estava prevista para 1 a 31 de Agosto, mas foi cancelada «por decisão da equipa de publicidade da Comissão»; contudo, «alguns anúncios já estavam inseridos e não foi possível voltar atrás», disse ao EXPRESSO o assessor de imprensa da CNLCS, João Moreira Santos. Foi o caso das mensagens nos multibancos e nos «outdoors»; os jornais foram os únicos que conseguiram suspendê-las.

DOISforam as causas alegadas pela Comissão Nacional de Luta Contra a Sida (CNLCS) para suspender a campanha «A Sida Não Se Vê» escassos dias após o seu lançamento, no início do mês. Os anúncios nos multibancos e «outdoors» mantêm-se, mas só nos últimos dias de Agosto deverão regressar aos jornais e estrear-se nas televisões. Direccionada ao público adolescente, a campanha estava prevista para 1 a 31 de Agosto, mas foi cancelada; contudo,, disse ao EXPRESSO o assessor de imprensa da CNLCS, João Moreira Santos. Foi o caso das mensagens nos multibancos e nos «outdoors»; os jornais foram os únicos que conseguiram suspendê-las.

Lixo com BSE em risco

A RECOLHA e a transformação de 125 toneladas diárias de subprodutos animais contaminados com a doença das «vacas loucas» - procedentes de matadouros, salas de desmancha, talhos e indústrias de salsicharia das regiões Centro e Sul do país – estão em risco de colapso. Em causa está uma ordem do Tribunal Judicial de Coruche (TJC) que obrigou ao encerramento, desde há oito dias, da fábrica ITS Marques SA, na freguesia de São José da Lamarosa, na sequência de uma acção movida pela Câmara Municipal de Coruche.

A RECOLHA e a transformação de 125 toneladas diárias de subprodutos animais contaminados com a doença das «vacas loucas» - procedentes de matadouros, salas de desmancha, talhos e indústrias de salsicharia das regiões Centro e Sul do país – estão em risco de colapso. Em causa está uma ordem do Tribunal Judicial de Coruche (TJC) que obrigou ao encerramento, desde há oito dias, da fábrica ITS Marques SA, na freguesia de São José da Lamarosa, na sequência de uma acção movida pela Câmara Municipal de Coruche.

Quem será a duquesa do Cadaval?

DUAS candidatas batem-se renhidamente pelo título de duquesa do Cadaval numa luta que tem provocado discussões apaixonadas entre os monárquicos e os portadores de títulos nobiliárquicos. Dom Duarte, herdeiro da coroa portuguesa, terá a última palavra. Mas primeiro vai ouvir o Conselho de Nobreza, que deverá pronunciar-se até ao final do ano. «É uma situação muito complicada e sem precedentes em Portugal», disse ao EXPRESSO Duarte de Bragança. O imbróglio arrasta-se há mais de cinco anos quando foi levado ao Conselho de Nobreza mas a sua resolução tornou-se urgente desde 1 de Agosto, dia em morreu Jaime Pereira de Melo, duque do Cadaval e pai de Rosalinda e Diana, que disputam um dos títulos mais importantes pela sua ligação à Casa Real.

DUAS candidatas batem-se renhidamente pelo título de duquesa do Cadaval numa luta que tem provocado discussões apaixonadas entre os monárquicos e os portadores de títulos nobiliárquicos. Dom Duarte, herdeiro da coroa portuguesa, terá a última palavra. Mas primeiro vai ouvir o Conselho de Nobreza, que deverá pronunciar-se até ao final do ano., disse ao EXPRESSO Duarte de Bragança. O imbróglio arrasta-se há mais de cinco anos quando foi levado ao Conselho de Nobreza mas a sua resolução tornou-se urgente desde 1 de Agosto, dia em morreu Jaime Pereira de Melo, duque do Cadaval e pai de Rosalinda e Diana, que disputam um dos títulos mais importantes pela sua ligação à Casa Real.

Insegurança de caras

O GOVERNO está a estudar as «possibilidades jurídicas» para exigir às organizações das «largadas» de touros garantias de segurança que evitem acontecimentos como os desta semana em Alcochete e Samora Correia, nos quais duas pessoas ficaram gravemente feridas depois de terem sido colhidas violentamente por touros. O secretário de Estado da Administração Interna, Rui Pereira, acompanhou «com muita preocupação» os incidentes e começou a analisar as hipóteses legais que «acautelem» estas situações.

O GOVERNO está a estudar aspara exigir às organizações das «largadas» de touros garantias de segurança que evitem acontecimentos como os desta semana em Alcochete e Samora Correia, nos quais duas pessoas ficaram gravemente feridas depois de terem sido colhidas violentamente por touros. O secretário de Estado da Administração Interna, Rui Pereira, acompanhouos incidentes e começou a analisar as hipóteses legais queestas situações.

Mais 60 mil pessoas a caminho do Porto

A CÂMARA Municipal do Porto (CMP) está a estimular um «boom» imobiliário que no final do período de 1998-2002 representará a aprovação de empreendimentos que totalizam três milhões de metros quadrados de habitação. É como uma segunda cidade que se encontre na gaveta, destinada a acolher mais 60 mil habitantes. Nuno Cardoso quer transformar a alma e o rosto nocturno de uma cidade que serve 600 mil almoços e apenas 270 mil jantares. O projecto chama-se Cidade Densa.

A CÂMARA Municipal do Porto (CMP) está a estimular um «boom» imobiliário que no final do período de 1998-2002 representará a aprovação de empreendimentos que totalizam três milhões de metros quadrados de habitação. É como uma segunda cidade que se encontre na gaveta, destinada a acolher mais 60 mil habitantes. Nuno Cardoso quer transformar a alma e o rosto nocturno de uma cidade que serve 600 mil almoços e apenas 270 mil jantares. O projecto chama-se Cidade Densa.

«Time» elege qualidade de vinho do Esporão

AS CARACTERÍSTICAS únicas de qualidade dos vinhos da Herdade do Esporão, situada nos arredores de Reguengos de Monsaraz, Alentejo, são destacadas na última edição da revista «Time». A reportagem sobre os dois mil hectares de vinha de José Roquette faz parte de um vasto trabalho sobre produtos artesanais fabricados com técnicas que aliam a tradição às novas tecnologias. Com o título «The quest of quality» (Em busca da qualidade), a reportagem - que ocupa metade da revista e tem honras de capa - destaca a nova tendência europeia de valorização de objectos e produtos artesanais, numa época onde impera a globalização, standardização e produção em massa.

AS CARACTERÍSTICAS únicas de qualidade dos vinhos da Herdade do Esporão, situada nos arredores de Reguengos de Monsaraz, Alentejo, são destacadas na última edição da revista «Time». A reportagem sobre os dois mil hectares de vinha de José Roquette faz parte de um vasto trabalho sobre produtos artesanais fabricados com técnicas que aliam a tradição às novas tecnologias. Com o título «The quest of quality» (Em busca da qualidade), a reportagem - que ocupa metade da revista e tem honras de capa - destaca a nova tendência europeia de valorização de objectos e produtos artesanais, numa época onde impera a globalização, standardização e produção em massa.

TRAÇO CONTÍNUO

Uma geração empenhada

HOUVE na semana passada, em Portugal, quase 4.300 desastres reportados pela PSP e GNR. Mais de 1.600 acidentes ocorreram em meio urbano, e causaram ferimentos ou a morte a um terço do total das vítimas da semana. Conclui-se que as cidades portuguesas são perigosas, porque o trânsito é hostil para quem aí vive. Na verdade, é mais provável morrer vítima de um acidente rodoviário em Lisboa ou no Porto do que baleado em Nova Iorque - uma cidade reconhecida como insegura.

HOUVE na semana passada, em Portugal, quase 4.300 desastres reportados pela PSP e GNR. Mais de 1.600 acidentes ocorreram em meio urbano, e causaram ferimentos ou a morte a um terço do total das vítimas da semana. Conclui-se que as cidades portuguesas são perigosas, porque o trânsito é hostil para quem aí vive. Na verdade, é mais provável morrer vítima de um acidente rodoviário em Lisboa ou no Porto do que baleado em Nova Iorque - uma cidade reconhecida como insegura.

SEMANA EM REVISTA

Caça aberta O início oficial da temporada de caça, na passada quinta-feira, foi marcado pelos protestos dos guardas florestais, que se manifestaram em reivindicação de um subsídio de risco. Recorde-se, noutra frente de polémica, que há uma semana a União Europeia apresentara queixa contra o Governo português, pelo facto de, no nosso país, ser permitido caçar algumas espécies na sua época de reprodução. O início oficial da temporada de caça, na passada quinta-feira, foi marcado pelos protestos dos guardas florestais, que se manifestaram em reivindicação de um subsídio de risco. Recorde-se, noutra frente de polémica, que há uma semana a União Europeia apresentara queixa contra o Governo português, pelo facto de, no nosso país, ser permitido caçar algumas espécies na sua época de reprodução.

Portugal proíbe clonagem de seres humanos

À pala de Camões

LUÍS Vaz de Camões dedicou aquele que viria a ser o grande poema épico sobre os portugueses a um monarca que enterrou um exército em Marrocos e colocou o reino de Portugal à mercê de Castela. Estamos a seguir as pisadas reais de D. Sebastião e a submergir Os Lusíadas? A polémica foi desencadeada, no final da semana passada pela notícia da exclusão da obra magna de Camões do programa de língua portuguesa dos 10º e 11º anos do ensino secundário - passa a ser estudada no 12º ano. Depois, pela substituição da leitura «integral» por excertos da obra. «Nunca, em tempo algum, se leu Os Lusíadas na íntegra», disse ao EXPRESSO Maria da Conceição Coelho, coordenadora dos novos programas de línguas e literatura portuguesas. Esta opinião é confirmada por diversos professores do ensino secundário contactados.

LUÍS Vaz de Camões dedicou aquele que viria a ser o grande poema épico sobre os portugueses a um monarca que enterrou um exército em Marrocos e colocou o reino de Portugal à mercê de Castela. Estamos a seguir as pisadas reais de D. Sebastião e a submergir? A polémica foi desencadeada, no final da semana passada pela notícia da exclusão da obra magna de Camões do programa de língua portuguesa dos 10º e 11º anos do ensino secundário - passa a ser estudada no 12º ano. Depois, pela substituição da leiturapor excertos da obra.Os Lusíadas na íntegra», disse ao EXPRESSO Maria da Conceição Coelho, coordenadora dos novos programas de línguas e literatura portuguesas. Esta opinião é confirmada por diversos professores do ensino secundário contactados.

1/3 do país à mercê das chamas

CERCA de um terço do território nacional apresenta uma alta ou muito alta vulnerabilidade aos incêndios florestais, revela uma carta nacional de risco elaborada pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA) para o Ministério da Agricultura. Este trabalho - que substituirá em breve uma carta idêntica, mas feita de forma empírica, publicada no «Diário da República» em 1981 - teve por base o cruzamento da cartografia dos fogos ocorridos em Portugal desde 1990 até ao ano passado, com dados topográficos, meteorológicos (temperatura e precipitação), ocupação do solo (nomeadamente tipo e densidade da floresta e densidade de matos) e concentração populacional.

CERCA de um terço do território nacional apresenta uma alta ou muito alta vulnerabilidade aos incêndios florestais, revela uma carta nacional de risco elaborada pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA) para o Ministério da Agricultura. Este trabalho - que substituirá em breve uma carta idêntica, mas feita de forma empírica, publicada no «Diário da República» em 1981 - teve por base o cruzamento da cartografia dos fogos ocorridos em Portugal desde 1990 até ao ano passado, com dados topográficos, meteorológicos (temperatura e precipitação), ocupação do solo (nomeadamente tipo e densidade da floresta e densidade de matos) e concentração populacional.

Campanhas a custo zero

HÁ ANOS que a desigualdade de meios é tema recorrente em qualquer campanha eleitoral. Nas eleições autárquicas, multiplicados os «focos» da disputa por mais de três centenas de concelhos - isto tendo apenas em conta as Câmaras (porque com as freguesias o número ascende aos milhares) - a importância do assunto cresce proporcionalmente. Desigualdade quanto ao espaço que cada candidato recebe na comunicação social. Desigualdade porque a Câmara «é» do partido que está no Governo e, desse facto, recolhe benefícios a candidatura do seu presidente.

HÁ ANOS que a desigualdade de meios é tema recorrente em qualquer campanha eleitoral. Nas eleições autárquicas, multiplicados os «focos» da disputa por mais de três centenas de concelhos - isto tendo apenas em conta as Câmaras (porque com as freguesias o número ascende aos milhares) - a importância do assunto cresce proporcionalmente. Desigualdade quanto ao espaço que cada candidato recebe na comunicação social. Desigualdade porque a Câmara «é» do partido que está no Governo e, desse facto, recolhe benefícios a candidatura do seu presidente.

Direita sem aliança

ESTÁ cada vez mais longe uma eventual coligação PSD/PP para as eleições autárquicas em Lisboa. Segundo o EXPRESSO apurou, a decisão definitiva será tomada nas próximas semanas - e quer o líder social-democrata, Durão Barroso, quer o candidato do partido à câmara de Lisboa, Santana Lopes, estão neste momento inclinados a não fazer qualquer acordo com o PP, deixando ao respectivo líder, Paulo Portas, a difícil decisão de desistir ou não da sua candidatura.

ESTÁ cada vez mais longe uma eventual coligação PSD/PP para as eleições autárquicas em Lisboa. Segundo o EXPRESSO apurou, a decisão definitiva será tomada nas próximas semanas - e quer o líder social-democrata, Durão Barroso, quer o candidato do partido à câmara de Lisboa, Santana Lopes, estão neste momento inclinados a não fazer qualquer acordo com o PP, deixando ao respectivo líder, Paulo Portas, a difícil decisão de desistir ou não da sua candidatura.

Gomes e Rio de férias sem descurar programas

FERNANDO Gomes está desde a semana passada em Vilamoura, na sua habitual quinzena no Algarve, e Rui Rio já se encontra a banhos há duas semanas no Cabedelo, em Viana do Castelo. As suas campanhas hibernam durante um mês, apesar de ambos se encontrarem de prevenção e prontos para emergência no Porto se as circunstâncias o exigirem. Fernando Gomes, de resto, deverá interromper as férias para manter o ritmo de uma acção pública por semana e não tem agendado nenhum acontecimento que marque a sua «rentrée» política.

Obrigados a reagir

A REVELAÇÃO pela Imprensa de uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) ao Fundo de Fomento Cultural, quando era tutelado pelo ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho, acabou por atingir Catarina Vaz Pinto, então secretária de Estado e actualmente mulher do primeiro-ministro. Perante isto, o Governo viu-se obrigado a reagir e a englobar nas suas explicações o próprio Manuel Maria Carrilho (um feroz opositor de António Guterres), o que não fizera antes.

A REVELAÇÃO pela Imprensa de uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) ao Fundo de Fomento Cultural, quando era tutelado pelo ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho, acabou por atingir Catarina Vaz Pinto, então secretária de Estado e actualmente mulher do primeiro-ministro. Perante isto, o Governo viu-se obrigado a reagir e a englobar nas suas explicações o próprio Manuel Maria Carrilho (um feroz opositor de António Guterres), o que não fizera antes.

PSD questiona independentes nos boletins de voto

O PSD questionou ontem a Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre a forma como deverão ser identificados os candidatos independentes nos boletins de voto das eleições autárquicas. As próximas autárquicas serão o primeiro acto eleitoral em que poderão concorrer cidadãos independentes. Em carta ontem enviada à CNE, o secretário-geral do PSD, José Luís Arnaut, afirma que «não se encontra prevista» na nova Lei eleitoral das autarquias, publicada esta terça-feira, «a adopção de um símbolo para as listas de grupos de cidadãos».

Rui Pena revoga fecho da INDEP

A INDEP, empresa de dinheiros públicos fabricante de munições, vai continuar a laborar. O ministro da Defesa, Rui Pena, opôs-se ao fecho da fábrica, que continuará a funcionar, embora com menos trabalhadores. A decisão, confirmada ao EXPRESSO pelo chefe de gabinete de Rui Pena, foi tomada depois de ouvidos os deputados de vários partidos e a administração da empresa. «A fábrica vai continuar a laborar embora com menos pessoas e noutro local, provavelmente Benavente», adiantou o chefe de gabinete do ministro da Defesa.

A INDEP, empresa de dinheiros públicos fabricante de munições, vai continuar a laborar. O ministro da Defesa, Rui Pena, opôs-se ao fecho da fábrica, que continuará a funcionar, embora com menos trabalhadores. A decisão, confirmada ao EXPRESSO pelo chefe de gabinete de Rui Pena, foi tomada depois de ouvidos os deputados de vários partidos e a administração da empresa., adiantou o chefe de gabinete do ministro da Defesa.

Marcelo «ganha» no Supremo de Angola

UM PARECER jurídico de Marcelo Rebelo de Sousa foi determinante para a decisão histórica do Tribunal Supremo de Angola (TSA), que pela primeira vez contrariou uma determinação aprovada pela comissão permanente do Conselho de Ministros, dirigida pelo Presidente José Eduardo dos Santos. A inédita sentença veio declarar nula e sem efeito a suspensão da reitora da Universidade Agostinho Neto (UAN), Laurinda Hoygaard, decretada administrativamente pelo ministro da Educação e Cultura, Burity da Silva.

Estado vende património de 24 milhões

A DIRECÇÃO-GERAL do Património (DGP) alienou, no ano passado, 151 imóveis que resultaram num encaixe financeiro de 24,4 milhões de contos. Este montante representa mais de 12 vezes o valor das vendas obtido nos 10 anos anteriores. Para estes montantes contribuíram sobretudo cinco vendas: o Quartel de Campolide (quer rendeu 11 milhões de contos), a Quinta das Garridas (3,15 milhões de contos), a antiga sede da Direcção-Geral da Indústria (1,9 milhões de contos) e diversas fracções do edifício da Bolsa de Lisboa - todas na capital -, bem como o edifício da Bolsa de Derivados (quase 1,4 milhões de contos), no Porto.

Anúncio contra a sida com auréola polémica

DOIS «erros técnicos» foram as causas alegadas pela Comissão Nacional de Luta Contra a Sida (CNLCS) para suspender a campanha «A Sida Não Se Vê» escassos dias após o seu lançamento, no início do mês. Os anúncios nos multibancos e «outdoors» mantêm-se, mas só nos últimos dias de Agosto deverão regressar aos jornais e estrear-se nas televisões. Direccionada ao público adolescente, a campanha estava prevista para 1 a 31 de Agosto, mas foi cancelada «por decisão da equipa de publicidade da Comissão»; contudo, «alguns anúncios já estavam inseridos e não foi possível voltar atrás», disse ao EXPRESSO o assessor de imprensa da CNLCS, João Moreira Santos. Foi o caso das mensagens nos multibancos e nos «outdoors»; os jornais foram os únicos que conseguiram suspendê-las.

DOISforam as causas alegadas pela Comissão Nacional de Luta Contra a Sida (CNLCS) para suspender a campanha «A Sida Não Se Vê» escassos dias após o seu lançamento, no início do mês. Os anúncios nos multibancos e «outdoors» mantêm-se, mas só nos últimos dias de Agosto deverão regressar aos jornais e estrear-se nas televisões. Direccionada ao público adolescente, a campanha estava prevista para 1 a 31 de Agosto, mas foi cancelada; contudo,, disse ao EXPRESSO o assessor de imprensa da CNLCS, João Moreira Santos. Foi o caso das mensagens nos multibancos e nos «outdoors»; os jornais foram os únicos que conseguiram suspendê-las.

Lixo com BSE em risco

A RECOLHA e a transformação de 125 toneladas diárias de subprodutos animais contaminados com a doença das «vacas loucas» - procedentes de matadouros, salas de desmancha, talhos e indústrias de salsicharia das regiões Centro e Sul do país – estão em risco de colapso. Em causa está uma ordem do Tribunal Judicial de Coruche (TJC) que obrigou ao encerramento, desde há oito dias, da fábrica ITS Marques SA, na freguesia de São José da Lamarosa, na sequência de uma acção movida pela Câmara Municipal de Coruche.

A RECOLHA e a transformação de 125 toneladas diárias de subprodutos animais contaminados com a doença das «vacas loucas» - procedentes de matadouros, salas de desmancha, talhos e indústrias de salsicharia das regiões Centro e Sul do país – estão em risco de colapso. Em causa está uma ordem do Tribunal Judicial de Coruche (TJC) que obrigou ao encerramento, desde há oito dias, da fábrica ITS Marques SA, na freguesia de São José da Lamarosa, na sequência de uma acção movida pela Câmara Municipal de Coruche.

Quem será a duquesa do Cadaval?

DUAS candidatas batem-se renhidamente pelo título de duquesa do Cadaval numa luta que tem provocado discussões apaixonadas entre os monárquicos e os portadores de títulos nobiliárquicos. Dom Duarte, herdeiro da coroa portuguesa, terá a última palavra. Mas primeiro vai ouvir o Conselho de Nobreza, que deverá pronunciar-se até ao final do ano. «É uma situação muito complicada e sem precedentes em Portugal», disse ao EXPRESSO Duarte de Bragança. O imbróglio arrasta-se há mais de cinco anos quando foi levado ao Conselho de Nobreza mas a sua resolução tornou-se urgente desde 1 de Agosto, dia em morreu Jaime Pereira de Melo, duque do Cadaval e pai de Rosalinda e Diana, que disputam um dos títulos mais importantes pela sua ligação à Casa Real.

DUAS candidatas batem-se renhidamente pelo título de duquesa do Cadaval numa luta que tem provocado discussões apaixonadas entre os monárquicos e os portadores de títulos nobiliárquicos. Dom Duarte, herdeiro da coroa portuguesa, terá a última palavra. Mas primeiro vai ouvir o Conselho de Nobreza, que deverá pronunciar-se até ao final do ano., disse ao EXPRESSO Duarte de Bragança. O imbróglio arrasta-se há mais de cinco anos quando foi levado ao Conselho de Nobreza mas a sua resolução tornou-se urgente desde 1 de Agosto, dia em morreu Jaime Pereira de Melo, duque do Cadaval e pai de Rosalinda e Diana, que disputam um dos títulos mais importantes pela sua ligação à Casa Real.

Insegurança de caras

O GOVERNO está a estudar as «possibilidades jurídicas» para exigir às organizações das «largadas» de touros garantias de segurança que evitem acontecimentos como os desta semana em Alcochete e Samora Correia, nos quais duas pessoas ficaram gravemente feridas depois de terem sido colhidas violentamente por touros. O secretário de Estado da Administração Interna, Rui Pereira, acompanhou «com muita preocupação» os incidentes e começou a analisar as hipóteses legais que «acautelem» estas situações.

O GOVERNO está a estudar aspara exigir às organizações das «largadas» de touros garantias de segurança que evitem acontecimentos como os desta semana em Alcochete e Samora Correia, nos quais duas pessoas ficaram gravemente feridas depois de terem sido colhidas violentamente por touros. O secretário de Estado da Administração Interna, Rui Pereira, acompanhouos incidentes e começou a analisar as hipóteses legais queestas situações.

Mais 60 mil pessoas a caminho do Porto

A CÂMARA Municipal do Porto (CMP) está a estimular um «boom» imobiliário que no final do período de 1998-2002 representará a aprovação de empreendimentos que totalizam três milhões de metros quadrados de habitação. É como uma segunda cidade que se encontre na gaveta, destinada a acolher mais 60 mil habitantes. Nuno Cardoso quer transformar a alma e o rosto nocturno de uma cidade que serve 600 mil almoços e apenas 270 mil jantares. O projecto chama-se Cidade Densa.

A CÂMARA Municipal do Porto (CMP) está a estimular um «boom» imobiliário que no final do período de 1998-2002 representará a aprovação de empreendimentos que totalizam três milhões de metros quadrados de habitação. É como uma segunda cidade que se encontre na gaveta, destinada a acolher mais 60 mil habitantes. Nuno Cardoso quer transformar a alma e o rosto nocturno de uma cidade que serve 600 mil almoços e apenas 270 mil jantares. O projecto chama-se Cidade Densa.

«Time» elege qualidade de vinho do Esporão

AS CARACTERÍSTICAS únicas de qualidade dos vinhos da Herdade do Esporão, situada nos arredores de Reguengos de Monsaraz, Alentejo, são destacadas na última edição da revista «Time». A reportagem sobre os dois mil hectares de vinha de José Roquette faz parte de um vasto trabalho sobre produtos artesanais fabricados com técnicas que aliam a tradição às novas tecnologias. Com o título «The quest of quality» (Em busca da qualidade), a reportagem - que ocupa metade da revista e tem honras de capa - destaca a nova tendência europeia de valorização de objectos e produtos artesanais, numa época onde impera a globalização, standardização e produção em massa.

AS CARACTERÍSTICAS únicas de qualidade dos vinhos da Herdade do Esporão, situada nos arredores de Reguengos de Monsaraz, Alentejo, são destacadas na última edição da revista «Time». A reportagem sobre os dois mil hectares de vinha de José Roquette faz parte de um vasto trabalho sobre produtos artesanais fabricados com técnicas que aliam a tradição às novas tecnologias. Com o título «The quest of quality» (Em busca da qualidade), a reportagem - que ocupa metade da revista e tem honras de capa - destaca a nova tendência europeia de valorização de objectos e produtos artesanais, numa época onde impera a globalização, standardização e produção em massa.

TRAÇO CONTÍNUO

Uma geração empenhada

HOUVE na semana passada, em Portugal, quase 4.300 desastres reportados pela PSP e GNR. Mais de 1.600 acidentes ocorreram em meio urbano, e causaram ferimentos ou a morte a um terço do total das vítimas da semana. Conclui-se que as cidades portuguesas são perigosas, porque o trânsito é hostil para quem aí vive. Na verdade, é mais provável morrer vítima de um acidente rodoviário em Lisboa ou no Porto do que baleado em Nova Iorque - uma cidade reconhecida como insegura.

HOUVE na semana passada, em Portugal, quase 4.300 desastres reportados pela PSP e GNR. Mais de 1.600 acidentes ocorreram em meio urbano, e causaram ferimentos ou a morte a um terço do total das vítimas da semana. Conclui-se que as cidades portuguesas são perigosas, porque o trânsito é hostil para quem aí vive. Na verdade, é mais provável morrer vítima de um acidente rodoviário em Lisboa ou no Porto do que baleado em Nova Iorque - uma cidade reconhecida como insegura.

SEMANA EM REVISTA

Caça aberta O início oficial da temporada de caça, na passada quinta-feira, foi marcado pelos protestos dos guardas florestais, que se manifestaram em reivindicação de um subsídio de risco. Recorde-se, noutra frente de polémica, que há uma semana a União Europeia apresentara queixa contra o Governo português, pelo facto de, no nosso país, ser permitido caçar algumas espécies na sua época de reprodução. O início oficial da temporada de caça, na passada quinta-feira, foi marcado pelos protestos dos guardas florestais, que se manifestaram em reivindicação de um subsídio de risco. Recorde-se, noutra frente de polémica, que há uma semana a União Europeia apresentara queixa contra o Governo português, pelo facto de, no nosso país, ser permitido caçar algumas espécies na sua época de reprodução.

Portugal proíbe clonagem de seres humanos

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