EXPRESSO: Vidas

27-07-2001
marcar artigo

3/2/2001

GENTE

Recuperação — De Pedro Luz, proprietário das discotecas Plateau, W, Indochina, Docks e Gringos, em Lisboa, que sofreu um grave acidente na Tailândia. O também dono das lojas Companhia das Sandes, sofreu fracturas nas pernas e na clavícula quando o motorista da limusina que o transportava foi contra um camião enquanto falava ao telemóvel. A mulher de Pedro Luz saiu ilesa do acidente. O empresário da noite foi transportado da Tailândia para Portugal onde esta semana o operaram. A intervenção cirúrgica correu bem e aguarda-se pelo regresso de Luz às pistas.

Revelação — De que o príncipe Guilherme de Inglaterra, apesar de ainda não ter começado a frequentar as aulas na Universidade St. Andrews, a mais antiga da Escócia, fez com que aumentassem em 44% os pedidos de admissão neste local de ensino: 9212 estudantes candidataram-se às 1250 vagas disponíveis para este ano. O reitor, Brian Lang, visando proteger a privacidade do herdeiro do trono, avisou os alunos que se alguém der informações à imprensa sobre a vida de Guilherme na universidade será expulso sem apelo nem agravo.

Nascimento — De René Charles, filho da cantora Celine Dion e de René Angelil, o seu «manager» e marido, na semana passada, num hospital da Florida. Angelil fez congelar o seu esperma antes de iniciar o tratamento a um cancro na garganta e a cantora engravidou graças a uma fecundação «in vitro», já que enfrentava problemas de fertilidade. O rapaz é prematuro, pois devia nascer a 14 de Fevereiro, mas está a gozar de boa saúde.

Azar — Da senadora democrata Hillary Clinton, que vai ter de recitar o poema «The Raven» (o Corvo) de Edgar Allan Poe nas escadarias do Senado devido à derrota da equipa dos Giants de Nova Iorque frente aos Ravens de Baltimore na final do campeonato de futebol americano. A antiga primeira dama dos EUA, e nova senadora por Nova Iorque, tinha feito uma aposta com Barbara Mikulski, senadora democrata pelo estado de Maryland, e esta teria de cantar no Senado a música «New York, New York» caso os Giants vencessem, mas os Ravens não lhe fizeram a vontade.

Sorte — De um bacalhau cego, que caiu na mesma rede no intervalo de poucas semanas, porque nunca poderia ter encontrado um pescador mais humano. Em vez de fazê-lo ir parar numa panela, o pescador norueguês Haral Hauso preferiu sempre devolver o peixe ao mar. Mas na 35ª e última vez em que o bacalhau caiu na rede, Hauso, de 65 anos, não teve dúvidas — recolheu o peixe e entregou-o a um oceanário da Noruega. «O bacalhau era muito magro para ser comido e estava em péssimas condições», disse Hauso na semana passada, acrescentando: «E tive pena dele». O peixe, cego dos dois olhos, pesava entre dois e três quilos quando foi recolhido.

Autorização — Dada por médicos da Arábia Saudita a um agricultor de 110 anos para se casar pela terceira vez com uma noiva com metade da sua idade. Abdullah al-Maeedh al-Qahtani disse ao diário «Gazeta Saudita» que atribui a sua longevidade e «fenomenal boa saúde» a uma dieta diária de pão de trigo integral feito em casa, mel, leite e tâmaras. O jornal revelou que as análises clínicas foram feitas no Hospital Suleiman Faqeeh, da cidade de Jeddah. O diário saudita escreveu que «o coração de Abdullah está a palpitar de amor por uma mulher síria que lhe faz reviver memórias da juventude». A noiva, depois da boda, vai juntar-se à família de 70 filhos e netos de Abdullah, resultantes dos dois casamentos anteriores.

Subdirector do «Público» «barrado» na Kapital... Coordenação de Pedro Andrade

Os porteiros da discoteca Kapital, em Lisboa, impediram na noite de quinta-feira da semana passada a entrada do subdirector do «Público», Luís Miguel Viana, na festa destinada a assinalar a remodelação gráfica do diário lisboeta que ali decorria. Os porteiros da discoteca Kapital, em Lisboa, impediram na noite de quinta-feira da semana passada a entrada do subdirector do «Público»,, na festa destinada a assinalar a remodelação gráfica do diário lisboeta que ali decorria. Apesar da intervenção do presidente da empresa, José Marquitos, e do director do «Público», José Manuel Fernandes, não foi possível desbloquear a situação. O jornal tinha alugado o andar de cima da discoteca da 24 de Julho, tendo a animada festa decorrido até às cinco da manhã.

... e a nova face do jornal O «Público» é um jornal pelo qual o EXPRESSO tem uma particular simpatia, até porque os seus fundadores foram jornalistas saídos da nossa redacção. Mas isso não impede que sejamos críticos. A última reestruturação gráfica do «Público» - cuja nova face se reproduz acima -, ao que parece integralmente executada por espanhóis, parece destinada a provocar mais rejeição do que adesão. Na próxima edição do EXPRESSO, o próprio Vicente Jorge Silva, primeiro director do «Público», se manifesta contra o novo grafismo. Curioso, também, foi o suplemento no qual o «Público» anunciou a reestruturação gráfica e onde as referências aos colunistas deixavam transparecer o apreço que o jornal tem por cada um. Os mais bem-amados são, claramente, Miguel Sousa Tavares, capaz de ter «opiniões desassombradas» e uma «rara capacidade de dizer com frontalidade o que outros segredam», sendo ainda um «jornalista com causas, directo e incisivo», e Pacheco Pereira, «seguramente um dos colunistas mais controversos do país», a quem o exílio em Bruxelas «não fez perder a pena afiada». Os mais mal-amados são - também sem dúvida - Eduardo Prado Coelho e Mário Mesquita. Este último é classificado simplesmente como um «professor de jornalismo» que «olha para o mundo da política com a capacidade de análise de um homem da comunicação». Quanto a Prado Coelho, que até perdeu o espaço na última página, dele apenas se diz que é autor de «uma coluna para os dias da semana, com espírito de oportunidade e a irreverência quanto basta».

«Lucky» Encarnação O triste episódio do sabia-não-sabia-mas-devia-saber sobre os riscos para a saúde da exposição ao urânio empobrecido saldou-se em mais uma oportunidade perdida para António Guterres demonstrar a autoridade que já só (alguns) socialistas acreditam que ele tem sobre o Governo. Durante toda a semana aguardou-se com tal naturalidade a notícia da demissão do ministro da Defesa (que acabou por nunca chegar) que não é de estranhar - é, até, inteiramente compreensível - que o ministro-sombra do PSD para as questões da Defesa, Carlos Encarnação, não esperasse para ler até ao fim um «take» da Lusa intitulado «Demissão do ministro da Defesa...» A pressa do vice-presidente do grupo parlamentar do PSD em comentar o facto foi tal que chegou a convocar uma conferência de imprensa. Que só não ocorreu por um triz, porque entretanto alguém leu toda a notícia e concluiu que se tratava, afinal, da demissão do homólogo de Castro Caldas... nas Filipinas. O caso transformou-se rapidamente em anedota e, claro, inspirou mais uma edição do corrosivo «Clã destino» (na foto), desta vez com Encarnação na pele de Lucky Luke, «o 'cowboy' mais rápido que a própria sombra». O triste episódio do sabia-não-sabia-mas-devia-saber sobre os riscos para a saúde da exposição ao urânio empobrecido saldou-se em mais uma oportunidade perdida parademonstrar a autoridade que já só (alguns) socialistas acreditam que ele tem sobre o Governo. Durante toda a semana aguardou-se com tal naturalidade a notícia da demissão do ministro da Defesa (que acabou por nunca chegar) que não é de estranhar - é, até, inteiramente compreensível - que o ministro-sombra do PSD para as questões da Defesa,, não esperasse para ler até ao fim um «take» da Lusa intitulado «Demissão do ministro da Defesa...» A pressa do vice-presidente do grupo parlamentar do PSD em comentar o facto foi tal que chegou a convocar uma conferência de imprensa. Que só não ocorreu por um triz, porque entretanto alguém leu toda a notícia e concluiu que se tratava, afinal, da demissão do homólogo de... nas Filipinas. O caso transformou-se rapidamente em anedota e, claro, inspirou mais uma edição do corrosivo «Clã destino» (na foto), desta vez com Encarnação na pele de Lucky Luke, «o 'cowboy' mais rápido que a própria sombra».

O mistério da estrada de Sintra Quem acha que sob o manto da União Europeia agora tudo são rosas entre Portugal e Espanha, errou. Ainda existe um sentimento irredentista no país e há quem não esqueça as ofensas do passado. Basta ver o que aconteceu durante a Cimeira Luso-Espanhola de Sintra. As duas delegações deslocaram-se, na noite de segunda-feira, do Hotel da Penha Longa para um jantar no Palácio de Seteais. Claro que António Guterres e José María Aznar seguiram em carros oficiais, mas a maioria dos participantes foi transportada em oito pequenos autocarros de turismo. Ao sentarem-se nos veículos depararam com uma surpresa. Os bolsinhos atrás dos bancos estavam cheios de panfletos que anunciavam: «Olivença presente!» Os panfletos proclamavam que «Olivença é território português ilegalmente ocupado por Espanha» e exigiam a sua devolução. GENTE pergunta-se como é que os panfletos, assinados pelo Grupo dos Amigos de Olivença, foram parar dentro dos autocarros, face às medidas de segurança que costumam rodear as cimeiras e ao facto de Aznar viver sob a ameaça de ser assassinado pela ETA. Será que o grupo anda a ser treinado por algum serviço secreto? Será que os motoristas dos veículos foram contratados na sede dos Amigos de Olivença? Ou será que o grupo tem alguém infiltrado nas altas esferas do Governo? Não se sabe, mas ainda bem que eram panfletos, e não uma bomba...

TVI apeada ALBERTO FRIAS As guerras de audiências dão nisto. Durante a Cimeira Luso-Espanhola, que se realizou esta semana em Sintra, era ver qual das televisões conseguia obter melhores imagens, depoimentos exclusivos, «furando» o rígido esquema de segurança montado no local. A TVI parece ter-se excedido nesta busca de notícias. A equipa de reportagem do canal dirigido por José Eduardo Moniz quis estar literalmente em cima do acontecimento, estacionando o carro nos jardins do hotel onde decorria a cimeira, numa zona absolutamente interdita. Resultado: a viatura acabaria rebocada pela GNR, como se vê na foto. O vale tudo ainda não está generalizado, apesar do «Big Brother» e programas afins. As guerras de audiências dão nisto. Durante a Cimeira Luso-Espanhola, que se realizou esta semana em Sintra, era ver qual das televisões conseguia obter melhores imagens, depoimentos exclusivos, «furando» o rígido esquema de segurança montado no local. A TVI parece ter-se excedido nesta busca de notícias. A equipa de reportagem do canal dirigido porquis estar literalmente em cima do acontecimento, estacionando o carro nos jardins do hotel onde decorria a cimeira, numa zona absolutamente interdita. Resultado: a viatura acabaria rebocada pela GNR, como se vê na foto. O vale tudo ainda não está generalizado, apesar do «Big Brother» e programas afins.

Réplica do «Contra-Informação» Nos meios políticos corre a anedota bem-humorada de que o SIC-Notícias é uma «réplica do 'Contra-Informação'». Dado o número de políticos que pertencem ao quadro de comentadores do novo canal - Paulo Portas e José Sócrates, Durão Barroso e João Cravinho, Luís Nobre Guedes e Marques Mendes, Luís Filipe Menezes e João Amaral, João Soares e Manuel Monteiro, Francisco Louçã e Jorge Coelho -, diz-se que a diferença entre o SIC-Notícias e o «Contra-Informação» é que as figuras que num canal aparecem em forma de bonecos no outro aparecem em carne e osso, a dizer quase as mesmas coisas...

Um dueto feliz RUI OCHÔA E ALBERTO FRIAS O bar dos deputados foi palco, na semana passada, de um inédito (e, porventura, irrepetível) espectáculo de poesia. A pretexto de uma homenagem à funcionária Fátima Gaspar, que fazia anos na sexta-feira, a parlamentar comunista Odete Santos foi ao baú das suas muitas artes - recorde-se que, ainda há bem pouco tempo, subiu aos palcos de verdade para desempenhar um papel numa peça de teatro - e pôs-se a declamar o poeta João de Deus: «Com que então caiu na asneira de fazer anos?...» Qual foi o espanto dos presentes quando, falhando-lhe a memória para os restantes versos, Odete foi prontamente socorrida por um inesperado ponto: nem mais nem menos do que o social-democrata Ferreira do Amaral. Diz quem viu e ouviu que o dueto funcionou na perfeição, demonstrando que há alianças que, de tão espúrias, são as que funcionam melhor! O bar dos deputados foi palco, na semana passada, de um inédito (e, porventura, irrepetível) espectáculo de poesia. A pretexto de uma homenagem à funcionária, que fazia anos na sexta-feira, a parlamentar comunistafoi ao baú das suas muitas artes - recorde-se que, ainda há bem pouco tempo, subiu aos palcos de verdade para desempenhar um papel numa peça de teatro - e pôs-se a declamar o poetaQual foi o espanto dos presentes quando, falhando-lhe a memória para os restantes versos, Odete foi prontamente socorrida por um inesperado ponto: nem mais nem menos do que o social-democrata. Diz quem viu e ouviu que o dueto funcionou na perfeição, demonstrando que há alianças que, de tão espúrias, são as que funcionam melhor!

Subsídio para escola-fantasma Mesmo depois da sua demissão, as polémicas em torno do ex-governador civil de Bragança, Júlio Meirinhos, continuam. A última edição do «Jornal Nordeste», de Bragança, revela que Meirinhos atribuiu um subsídio de 500 contos a uma escola de «origem duvidosa» - a Escola de Jornalistas para Estagiários Licenciados (EJEL), apresentada no Governo Civil como estando integrada no Instituto Diocesano de Estudos Pastorais e que terá sido indicada a Meirinhos por Inocêncio Pereira, administrador do jornal «Mensageiro de Bragança», um órgão de informação da diocese de Bragança-Miranda. O curioso é que o bispo, D. António Rafael, segundo aquele jornal regional, diz desconhecer a existência de tal escola. «No Paço Episcopal não está registada», assegura o bispo.

Portugueses «globalizados» RUI OCHÔA E ILÍDIO TEIXEIRA É cada vez maior o número de portugueses que trabalham no estrangeiro. GENTE, esta semana, soube de mais dois ilustres lusitanos que repartem os seus dias entre afazeres no país e a actividade profissional no estrangeiro. É o caso de Maria José Nogueira Pinto, ex-deputada do PP, nomeada para o secretariado para as Cimeiras Ibero-Americanas, que passa a viver em Madrid de segunda a quinta-feira - só pernoitando com a família, na sua casa do Campo Grande, aos fins-de-semana. Situação semelhante é a do ex-presidente do Benfica João Vale e Azevedo. Contratado como consultor por uma multinacional com sede em Londres, reparte a sua vida entre o escritório da Avenida da Liberdade (onde já tem 75 pessoas a trabalhar, ocupando dois andares!) e a capital da Velha Albion. Com tantos afazeres, será cada vez mais difícil vê-lo entre a assistência nos jogos dos benfiquistas. É cada vez maior o número de portugueses que trabalham no estrangeiro. GENTE, esta semana, soube de mais dois ilustres lusitanos que repartem os seus dias entre afazeres no país e a actividade profissional no estrangeiro. É o caso de, ex-deputada do PP, nomeada para o secretariado para as Cimeiras Ibero-Americanas, que passa a viver em Madrid de segunda a quinta-feira - só pernoitando com a família, na sua casa do Campo Grande, aos fins-de-semana. Situação semelhante é a do ex-presidente do Benfica. Contratado como consultor por uma multinacional com sede em Londres, reparte a sua vida entre o escritório da Avenida da Liberdade (onde já tem 75 pessoas a trabalhar, ocupando dois andares!) e a capital da Velha Albion. Com tantos afazeres, será cada vez mais difícil vê-lo entre a assistência nos jogos dos benfiquistas.

A viúva alegre CARLOS ANTONIO RIOS - AP PHOTO Anna Nicole Smith, a ex-modelo da Guess, ex-«stripper» e ex-coelhinha da «Playboy», que no final do ano passado tinha sido contemplada com 108 milhões de contos provenientes da fortuna do seu falecido marido, um magnata texano, está de novo a braços com os tribunais. A fortuna, tão «duramente» conquistada em apenas 14 meses de casamento - Anna Nicole tinha 27 anos e J. Howard Marshall 89 anos quando casaram, em 1994 - está a ser reclamada em tribunal por um dos enteados. Pierce Marshall, o filho de 62 anos do multimilionário, que considera que o montante recebido por Anna Nicole, na sequência de um processo de falência que ela ganhou, prejudicou os seus direitos de herdeiro. Mas Anna Nicole leva sempre para estas ocasiões uma fotografia do marido (na foto), diz a quem a quer ouvir que amou muito o falecido e põe um ar de desgraçada que lhe tem sido muito útil: «Fica-me muito caro ser eu. Ninguém imagina as coisa que eu preciso de fazer para ser eu». , a ex-modelo da Guess, ex-«stripper» e ex-coelhinha da «Playboy», que no final do ano passado tinha sido contemplada com 108 milhões de contos provenientes da fortuna do seu falecido marido, um magnata texano, está de novo a braços com os tribunais. A fortuna, tão «duramente» conquistada em apenas 14 meses de casamento - Anna Nicole tinha 27 anos e89 anos quando casaram, em 1994 - está a ser reclamada em tribunal por um dos enteados., o filho de 62 anos do multimilionário, que considera que o montante recebido por Anna Nicole, na sequência de um processo de falência que ela ganhou, prejudicou os seus direitos de herdeiro. Mas Anna Nicole leva sempre para estas ocasiões uma fotografia do marido (na foto), diz a quem a quer ouvir que amou muito o falecido e põe um ar de desgraçada que lhe tem sido muito útil:

Vara alvo de homenagem JOSÉ VENTURA Afinal, os santos da terra ainda fazem milagres. Que o diga o ex-ministro da Juventude e do Desporto Armando Vara. Natural de Vinhais, em Bragança, Vara, alvo nacional de violentas críticas a propósito da polémica Fundação para a Prevenção e Segurança, foi recebido em apoteose por 1300 «amigos» bragançanos. Foi no passado dia 20 de Janeiro, num jantar pouco regionalista. Em tempo de vacas loucas, a hora não está para tolices e, vai daí, bacalhau à Brás foi o prato escolhido para homenagear e presentear o deputado socialista eleito por Bragança. Visivelmente emocionado, Vara prometeu continuar «a lutar pela sua terra» e anunciou que já em Fevereiro regressará à Assembleia da República. Para se vingar? «Não, apenas para continuar a trabalhar e dar uma imagem positiva do país e de Bragança», disse, não poupando elogios a António Guterres - «um grande líder» - e ao Governo - «tem condições para colocar Portugal entre os países mais desenvolvidos da União Europeia». Afinal, os santos da terra ainda fazem milagres. Que o diga o ex-ministro da Juventude e do Desporto. Natural de Vinhais, em Bragança, Vara, alvo nacional de violentas críticas a propósito da polémica Fundação para a Prevenção e Segurança, foi recebido em apoteose por 1300 «amigos» bragançanos. Foi no passado dia 20 de Janeiro, num jantar pouco regionalista. Em tempo de vacas loucas, a hora não está para tolices e, vai daí, bacalhau à Brás foi o prato escolhido para homenagear e presentear o deputado socialista eleito por Bragança. Visivelmente emocionado, Vara prometeu continuare anunciou que já em Fevereiro regressará à Assembleia da República. Para se vingar?, disse, não poupando elogios a- e ao Governo -

ANTERIOR TOPO

3/2/2001

GENTE

Recuperação — De Pedro Luz, proprietário das discotecas Plateau, W, Indochina, Docks e Gringos, em Lisboa, que sofreu um grave acidente na Tailândia. O também dono das lojas Companhia das Sandes, sofreu fracturas nas pernas e na clavícula quando o motorista da limusina que o transportava foi contra um camião enquanto falava ao telemóvel. A mulher de Pedro Luz saiu ilesa do acidente. O empresário da noite foi transportado da Tailândia para Portugal onde esta semana o operaram. A intervenção cirúrgica correu bem e aguarda-se pelo regresso de Luz às pistas.

Revelação — De que o príncipe Guilherme de Inglaterra, apesar de ainda não ter começado a frequentar as aulas na Universidade St. Andrews, a mais antiga da Escócia, fez com que aumentassem em 44% os pedidos de admissão neste local de ensino: 9212 estudantes candidataram-se às 1250 vagas disponíveis para este ano. O reitor, Brian Lang, visando proteger a privacidade do herdeiro do trono, avisou os alunos que se alguém der informações à imprensa sobre a vida de Guilherme na universidade será expulso sem apelo nem agravo.

Nascimento — De René Charles, filho da cantora Celine Dion e de René Angelil, o seu «manager» e marido, na semana passada, num hospital da Florida. Angelil fez congelar o seu esperma antes de iniciar o tratamento a um cancro na garganta e a cantora engravidou graças a uma fecundação «in vitro», já que enfrentava problemas de fertilidade. O rapaz é prematuro, pois devia nascer a 14 de Fevereiro, mas está a gozar de boa saúde.

Azar — Da senadora democrata Hillary Clinton, que vai ter de recitar o poema «The Raven» (o Corvo) de Edgar Allan Poe nas escadarias do Senado devido à derrota da equipa dos Giants de Nova Iorque frente aos Ravens de Baltimore na final do campeonato de futebol americano. A antiga primeira dama dos EUA, e nova senadora por Nova Iorque, tinha feito uma aposta com Barbara Mikulski, senadora democrata pelo estado de Maryland, e esta teria de cantar no Senado a música «New York, New York» caso os Giants vencessem, mas os Ravens não lhe fizeram a vontade.

Sorte — De um bacalhau cego, que caiu na mesma rede no intervalo de poucas semanas, porque nunca poderia ter encontrado um pescador mais humano. Em vez de fazê-lo ir parar numa panela, o pescador norueguês Haral Hauso preferiu sempre devolver o peixe ao mar. Mas na 35ª e última vez em que o bacalhau caiu na rede, Hauso, de 65 anos, não teve dúvidas — recolheu o peixe e entregou-o a um oceanário da Noruega. «O bacalhau era muito magro para ser comido e estava em péssimas condições», disse Hauso na semana passada, acrescentando: «E tive pena dele». O peixe, cego dos dois olhos, pesava entre dois e três quilos quando foi recolhido.

Autorização — Dada por médicos da Arábia Saudita a um agricultor de 110 anos para se casar pela terceira vez com uma noiva com metade da sua idade. Abdullah al-Maeedh al-Qahtani disse ao diário «Gazeta Saudita» que atribui a sua longevidade e «fenomenal boa saúde» a uma dieta diária de pão de trigo integral feito em casa, mel, leite e tâmaras. O jornal revelou que as análises clínicas foram feitas no Hospital Suleiman Faqeeh, da cidade de Jeddah. O diário saudita escreveu que «o coração de Abdullah está a palpitar de amor por uma mulher síria que lhe faz reviver memórias da juventude». A noiva, depois da boda, vai juntar-se à família de 70 filhos e netos de Abdullah, resultantes dos dois casamentos anteriores.

Subdirector do «Público» «barrado» na Kapital... Coordenação de Pedro Andrade

Os porteiros da discoteca Kapital, em Lisboa, impediram na noite de quinta-feira da semana passada a entrada do subdirector do «Público», Luís Miguel Viana, na festa destinada a assinalar a remodelação gráfica do diário lisboeta que ali decorria. Os porteiros da discoteca Kapital, em Lisboa, impediram na noite de quinta-feira da semana passada a entrada do subdirector do «Público»,, na festa destinada a assinalar a remodelação gráfica do diário lisboeta que ali decorria. Apesar da intervenção do presidente da empresa, José Marquitos, e do director do «Público», José Manuel Fernandes, não foi possível desbloquear a situação. O jornal tinha alugado o andar de cima da discoteca da 24 de Julho, tendo a animada festa decorrido até às cinco da manhã.

... e a nova face do jornal O «Público» é um jornal pelo qual o EXPRESSO tem uma particular simpatia, até porque os seus fundadores foram jornalistas saídos da nossa redacção. Mas isso não impede que sejamos críticos. A última reestruturação gráfica do «Público» - cuja nova face se reproduz acima -, ao que parece integralmente executada por espanhóis, parece destinada a provocar mais rejeição do que adesão. Na próxima edição do EXPRESSO, o próprio Vicente Jorge Silva, primeiro director do «Público», se manifesta contra o novo grafismo. Curioso, também, foi o suplemento no qual o «Público» anunciou a reestruturação gráfica e onde as referências aos colunistas deixavam transparecer o apreço que o jornal tem por cada um. Os mais bem-amados são, claramente, Miguel Sousa Tavares, capaz de ter «opiniões desassombradas» e uma «rara capacidade de dizer com frontalidade o que outros segredam», sendo ainda um «jornalista com causas, directo e incisivo», e Pacheco Pereira, «seguramente um dos colunistas mais controversos do país», a quem o exílio em Bruxelas «não fez perder a pena afiada». Os mais mal-amados são - também sem dúvida - Eduardo Prado Coelho e Mário Mesquita. Este último é classificado simplesmente como um «professor de jornalismo» que «olha para o mundo da política com a capacidade de análise de um homem da comunicação». Quanto a Prado Coelho, que até perdeu o espaço na última página, dele apenas se diz que é autor de «uma coluna para os dias da semana, com espírito de oportunidade e a irreverência quanto basta».

«Lucky» Encarnação O triste episódio do sabia-não-sabia-mas-devia-saber sobre os riscos para a saúde da exposição ao urânio empobrecido saldou-se em mais uma oportunidade perdida para António Guterres demonstrar a autoridade que já só (alguns) socialistas acreditam que ele tem sobre o Governo. Durante toda a semana aguardou-se com tal naturalidade a notícia da demissão do ministro da Defesa (que acabou por nunca chegar) que não é de estranhar - é, até, inteiramente compreensível - que o ministro-sombra do PSD para as questões da Defesa, Carlos Encarnação, não esperasse para ler até ao fim um «take» da Lusa intitulado «Demissão do ministro da Defesa...» A pressa do vice-presidente do grupo parlamentar do PSD em comentar o facto foi tal que chegou a convocar uma conferência de imprensa. Que só não ocorreu por um triz, porque entretanto alguém leu toda a notícia e concluiu que se tratava, afinal, da demissão do homólogo de Castro Caldas... nas Filipinas. O caso transformou-se rapidamente em anedota e, claro, inspirou mais uma edição do corrosivo «Clã destino» (na foto), desta vez com Encarnação na pele de Lucky Luke, «o 'cowboy' mais rápido que a própria sombra». O triste episódio do sabia-não-sabia-mas-devia-saber sobre os riscos para a saúde da exposição ao urânio empobrecido saldou-se em mais uma oportunidade perdida parademonstrar a autoridade que já só (alguns) socialistas acreditam que ele tem sobre o Governo. Durante toda a semana aguardou-se com tal naturalidade a notícia da demissão do ministro da Defesa (que acabou por nunca chegar) que não é de estranhar - é, até, inteiramente compreensível - que o ministro-sombra do PSD para as questões da Defesa,, não esperasse para ler até ao fim um «take» da Lusa intitulado «Demissão do ministro da Defesa...» A pressa do vice-presidente do grupo parlamentar do PSD em comentar o facto foi tal que chegou a convocar uma conferência de imprensa. Que só não ocorreu por um triz, porque entretanto alguém leu toda a notícia e concluiu que se tratava, afinal, da demissão do homólogo de... nas Filipinas. O caso transformou-se rapidamente em anedota e, claro, inspirou mais uma edição do corrosivo «Clã destino» (na foto), desta vez com Encarnação na pele de Lucky Luke, «o 'cowboy' mais rápido que a própria sombra».

O mistério da estrada de Sintra Quem acha que sob o manto da União Europeia agora tudo são rosas entre Portugal e Espanha, errou. Ainda existe um sentimento irredentista no país e há quem não esqueça as ofensas do passado. Basta ver o que aconteceu durante a Cimeira Luso-Espanhola de Sintra. As duas delegações deslocaram-se, na noite de segunda-feira, do Hotel da Penha Longa para um jantar no Palácio de Seteais. Claro que António Guterres e José María Aznar seguiram em carros oficiais, mas a maioria dos participantes foi transportada em oito pequenos autocarros de turismo. Ao sentarem-se nos veículos depararam com uma surpresa. Os bolsinhos atrás dos bancos estavam cheios de panfletos que anunciavam: «Olivença presente!» Os panfletos proclamavam que «Olivença é território português ilegalmente ocupado por Espanha» e exigiam a sua devolução. GENTE pergunta-se como é que os panfletos, assinados pelo Grupo dos Amigos de Olivença, foram parar dentro dos autocarros, face às medidas de segurança que costumam rodear as cimeiras e ao facto de Aznar viver sob a ameaça de ser assassinado pela ETA. Será que o grupo anda a ser treinado por algum serviço secreto? Será que os motoristas dos veículos foram contratados na sede dos Amigos de Olivença? Ou será que o grupo tem alguém infiltrado nas altas esferas do Governo? Não se sabe, mas ainda bem que eram panfletos, e não uma bomba...

TVI apeada ALBERTO FRIAS As guerras de audiências dão nisto. Durante a Cimeira Luso-Espanhola, que se realizou esta semana em Sintra, era ver qual das televisões conseguia obter melhores imagens, depoimentos exclusivos, «furando» o rígido esquema de segurança montado no local. A TVI parece ter-se excedido nesta busca de notícias. A equipa de reportagem do canal dirigido por José Eduardo Moniz quis estar literalmente em cima do acontecimento, estacionando o carro nos jardins do hotel onde decorria a cimeira, numa zona absolutamente interdita. Resultado: a viatura acabaria rebocada pela GNR, como se vê na foto. O vale tudo ainda não está generalizado, apesar do «Big Brother» e programas afins. As guerras de audiências dão nisto. Durante a Cimeira Luso-Espanhola, que se realizou esta semana em Sintra, era ver qual das televisões conseguia obter melhores imagens, depoimentos exclusivos, «furando» o rígido esquema de segurança montado no local. A TVI parece ter-se excedido nesta busca de notícias. A equipa de reportagem do canal dirigido porquis estar literalmente em cima do acontecimento, estacionando o carro nos jardins do hotel onde decorria a cimeira, numa zona absolutamente interdita. Resultado: a viatura acabaria rebocada pela GNR, como se vê na foto. O vale tudo ainda não está generalizado, apesar do «Big Brother» e programas afins.

Réplica do «Contra-Informação» Nos meios políticos corre a anedota bem-humorada de que o SIC-Notícias é uma «réplica do 'Contra-Informação'». Dado o número de políticos que pertencem ao quadro de comentadores do novo canal - Paulo Portas e José Sócrates, Durão Barroso e João Cravinho, Luís Nobre Guedes e Marques Mendes, Luís Filipe Menezes e João Amaral, João Soares e Manuel Monteiro, Francisco Louçã e Jorge Coelho -, diz-se que a diferença entre o SIC-Notícias e o «Contra-Informação» é que as figuras que num canal aparecem em forma de bonecos no outro aparecem em carne e osso, a dizer quase as mesmas coisas...

Um dueto feliz RUI OCHÔA E ALBERTO FRIAS O bar dos deputados foi palco, na semana passada, de um inédito (e, porventura, irrepetível) espectáculo de poesia. A pretexto de uma homenagem à funcionária Fátima Gaspar, que fazia anos na sexta-feira, a parlamentar comunista Odete Santos foi ao baú das suas muitas artes - recorde-se que, ainda há bem pouco tempo, subiu aos palcos de verdade para desempenhar um papel numa peça de teatro - e pôs-se a declamar o poeta João de Deus: «Com que então caiu na asneira de fazer anos?...» Qual foi o espanto dos presentes quando, falhando-lhe a memória para os restantes versos, Odete foi prontamente socorrida por um inesperado ponto: nem mais nem menos do que o social-democrata Ferreira do Amaral. Diz quem viu e ouviu que o dueto funcionou na perfeição, demonstrando que há alianças que, de tão espúrias, são as que funcionam melhor! O bar dos deputados foi palco, na semana passada, de um inédito (e, porventura, irrepetível) espectáculo de poesia. A pretexto de uma homenagem à funcionária, que fazia anos na sexta-feira, a parlamentar comunistafoi ao baú das suas muitas artes - recorde-se que, ainda há bem pouco tempo, subiu aos palcos de verdade para desempenhar um papel numa peça de teatro - e pôs-se a declamar o poetaQual foi o espanto dos presentes quando, falhando-lhe a memória para os restantes versos, Odete foi prontamente socorrida por um inesperado ponto: nem mais nem menos do que o social-democrata. Diz quem viu e ouviu que o dueto funcionou na perfeição, demonstrando que há alianças que, de tão espúrias, são as que funcionam melhor!

Subsídio para escola-fantasma Mesmo depois da sua demissão, as polémicas em torno do ex-governador civil de Bragança, Júlio Meirinhos, continuam. A última edição do «Jornal Nordeste», de Bragança, revela que Meirinhos atribuiu um subsídio de 500 contos a uma escola de «origem duvidosa» - a Escola de Jornalistas para Estagiários Licenciados (EJEL), apresentada no Governo Civil como estando integrada no Instituto Diocesano de Estudos Pastorais e que terá sido indicada a Meirinhos por Inocêncio Pereira, administrador do jornal «Mensageiro de Bragança», um órgão de informação da diocese de Bragança-Miranda. O curioso é que o bispo, D. António Rafael, segundo aquele jornal regional, diz desconhecer a existência de tal escola. «No Paço Episcopal não está registada», assegura o bispo.

Portugueses «globalizados» RUI OCHÔA E ILÍDIO TEIXEIRA É cada vez maior o número de portugueses que trabalham no estrangeiro. GENTE, esta semana, soube de mais dois ilustres lusitanos que repartem os seus dias entre afazeres no país e a actividade profissional no estrangeiro. É o caso de Maria José Nogueira Pinto, ex-deputada do PP, nomeada para o secretariado para as Cimeiras Ibero-Americanas, que passa a viver em Madrid de segunda a quinta-feira - só pernoitando com a família, na sua casa do Campo Grande, aos fins-de-semana. Situação semelhante é a do ex-presidente do Benfica João Vale e Azevedo. Contratado como consultor por uma multinacional com sede em Londres, reparte a sua vida entre o escritório da Avenida da Liberdade (onde já tem 75 pessoas a trabalhar, ocupando dois andares!) e a capital da Velha Albion. Com tantos afazeres, será cada vez mais difícil vê-lo entre a assistência nos jogos dos benfiquistas. É cada vez maior o número de portugueses que trabalham no estrangeiro. GENTE, esta semana, soube de mais dois ilustres lusitanos que repartem os seus dias entre afazeres no país e a actividade profissional no estrangeiro. É o caso de, ex-deputada do PP, nomeada para o secretariado para as Cimeiras Ibero-Americanas, que passa a viver em Madrid de segunda a quinta-feira - só pernoitando com a família, na sua casa do Campo Grande, aos fins-de-semana. Situação semelhante é a do ex-presidente do Benfica. Contratado como consultor por uma multinacional com sede em Londres, reparte a sua vida entre o escritório da Avenida da Liberdade (onde já tem 75 pessoas a trabalhar, ocupando dois andares!) e a capital da Velha Albion. Com tantos afazeres, será cada vez mais difícil vê-lo entre a assistência nos jogos dos benfiquistas.

A viúva alegre CARLOS ANTONIO RIOS - AP PHOTO Anna Nicole Smith, a ex-modelo da Guess, ex-«stripper» e ex-coelhinha da «Playboy», que no final do ano passado tinha sido contemplada com 108 milhões de contos provenientes da fortuna do seu falecido marido, um magnata texano, está de novo a braços com os tribunais. A fortuna, tão «duramente» conquistada em apenas 14 meses de casamento - Anna Nicole tinha 27 anos e J. Howard Marshall 89 anos quando casaram, em 1994 - está a ser reclamada em tribunal por um dos enteados. Pierce Marshall, o filho de 62 anos do multimilionário, que considera que o montante recebido por Anna Nicole, na sequência de um processo de falência que ela ganhou, prejudicou os seus direitos de herdeiro. Mas Anna Nicole leva sempre para estas ocasiões uma fotografia do marido (na foto), diz a quem a quer ouvir que amou muito o falecido e põe um ar de desgraçada que lhe tem sido muito útil: «Fica-me muito caro ser eu. Ninguém imagina as coisa que eu preciso de fazer para ser eu». , a ex-modelo da Guess, ex-«stripper» e ex-coelhinha da «Playboy», que no final do ano passado tinha sido contemplada com 108 milhões de contos provenientes da fortuna do seu falecido marido, um magnata texano, está de novo a braços com os tribunais. A fortuna, tão «duramente» conquistada em apenas 14 meses de casamento - Anna Nicole tinha 27 anos e89 anos quando casaram, em 1994 - está a ser reclamada em tribunal por um dos enteados., o filho de 62 anos do multimilionário, que considera que o montante recebido por Anna Nicole, na sequência de um processo de falência que ela ganhou, prejudicou os seus direitos de herdeiro. Mas Anna Nicole leva sempre para estas ocasiões uma fotografia do marido (na foto), diz a quem a quer ouvir que amou muito o falecido e põe um ar de desgraçada que lhe tem sido muito útil:

Vara alvo de homenagem JOSÉ VENTURA Afinal, os santos da terra ainda fazem milagres. Que o diga o ex-ministro da Juventude e do Desporto Armando Vara. Natural de Vinhais, em Bragança, Vara, alvo nacional de violentas críticas a propósito da polémica Fundação para a Prevenção e Segurança, foi recebido em apoteose por 1300 «amigos» bragançanos. Foi no passado dia 20 de Janeiro, num jantar pouco regionalista. Em tempo de vacas loucas, a hora não está para tolices e, vai daí, bacalhau à Brás foi o prato escolhido para homenagear e presentear o deputado socialista eleito por Bragança. Visivelmente emocionado, Vara prometeu continuar «a lutar pela sua terra» e anunciou que já em Fevereiro regressará à Assembleia da República. Para se vingar? «Não, apenas para continuar a trabalhar e dar uma imagem positiva do país e de Bragança», disse, não poupando elogios a António Guterres - «um grande líder» - e ao Governo - «tem condições para colocar Portugal entre os países mais desenvolvidos da União Europeia». Afinal, os santos da terra ainda fazem milagres. Que o diga o ex-ministro da Juventude e do Desporto. Natural de Vinhais, em Bragança, Vara, alvo nacional de violentas críticas a propósito da polémica Fundação para a Prevenção e Segurança, foi recebido em apoteose por 1300 «amigos» bragançanos. Foi no passado dia 20 de Janeiro, num jantar pouco regionalista. Em tempo de vacas loucas, a hora não está para tolices e, vai daí, bacalhau à Brás foi o prato escolhido para homenagear e presentear o deputado socialista eleito por Bragança. Visivelmente emocionado, Vara prometeu continuare anunciou que já em Fevereiro regressará à Assembleia da República. Para se vingar?, disse, não poupando elogios a- e ao Governo -

ANTERIOR TOPO

marcar artigo