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26-05-2001
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Diário Económico >>

13 de Abril

PSD - Parlamento: Encarnação na calha para suceder a Capucho

O actual vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, Carlos Encarnação, é neste momento, o nome mais bem colocado para suceder a António Capucho na liderança da bancada social-democrata. por Aníbal José Cabeça É pelo menos aquele que tem «um maior somatório de condições para o lugar», disse ao Diário Económico uma fonte da comissão política nacional do partido. Uma solução que não desagradaria a Durão Barroso nem à sua comissão permanente, embora o assunto ainda não seja encarado como prioritário. As eleições deverão acontecer em Junho, ou logo no início de Setembro. No entanto, para além de Encarnação, há outros possíveis candidatos. A actual vice-presidente da bancada, Manuela Ferreira Leite «será sempre outra possibilidade», assegura a mesma fonte. Mas em ano de autárquicas, a actual presidente da distrital de Lisboa está demasiado condicionada. O mesmo se passa com Rui Rio, candidato à Câmara do Porto. Guilherme Silva tem uma vida profissional intensa, pelo que sobra Luís Marques Guedes e David Justino. O segundo «tem pouca experiência da função», assegura ao DE fonte parlamentar, mas Marques Guedes «reúne algumas condições. Esteve no Governo, conhece bem o Parlamento e tem um perfil que se adequa à função». O problema é que não é um nome consensual dentro dos mais de oitenta parlamentares e não é tido como um barrosista. A sua atitude, «vista como independente», pode afastar apoios. Outra possibilidade seria um adiamento, mas isso permitiria duas leituras políticas embaraçosas. Durão Barroso pode atirar as eleições da bancada para depois das autárquicas, mas aí tem que explicar ao seu grupo de deputados a razão do prolongamento do mandato da actual direcção. Segunda, ao realizar eleições em Janeiro, à espera de Rio ou de Santana Lopes, estaria a dar uma mensagem política de que não acreditava na vitória do PSD no Porto ou em Lisboa. ajcabeca@economica.iol.pt

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O actual vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, Carlos Encarnação, é neste momento, o nome mais bem colocado para suceder a António Capucho na liderança da bancada social-democrata. por Aníbal José Cabeça É pelo menos aquele que tem «um maior somatório de condições para o lugar», disse ao Diário Económico uma fonte da comissão política nacional do partido. Uma solução que não desagradaria a Durão Barroso nem à sua comissão permanente, embora o assunto ainda não seja encarado como prioritário. As eleições deverão acontecer em Junho, ou logo no início de Setembro. No entanto, para além de Encarnação, há outros possíveis candidatos. A actual vice-presidente da bancada, Manuela Ferreira Leite «será sempre outra possibilidade», assegura a mesma fonte. Mas em ano de autárquicas, a actual presidente da distrital de Lisboa está demasiado condicionada. O mesmo se passa com Rui Rio, candidato à Câmara do Porto. Guilherme Silva tem uma vida profissional intensa, pelo que sobra Luís Marques Guedes e David Justino. O segundo «tem pouca experiência da função», assegura ao DE fonte parlamentar, mas Marques Guedes «reúne algumas condições. Esteve no Governo, conhece bem o Parlamento e tem um perfil que se adequa à função». O problema é que não é um nome consensual dentro dos mais de oitenta parlamentares e não é tido como um barrosista. A sua atitude, «vista como independente», pode afastar apoios. Outra possibilidade seria um adiamento, mas isso permitiria duas leituras políticas embaraçosas. Durão Barroso pode atirar as eleições da bancada para depois das autárquicas, mas aí tem que explicar ao seu grupo de deputados a razão do prolongamento do mandato da actual direcção. Segunda, ao realizar eleições em Janeiro, à espera de Rio ou de Santana Lopes, estaria a dar uma mensagem política de que não acreditava na vitória do PSD no Porto ou em Lisboa. ajcabeca@economica.iol.pt

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