EXPRESSO: País

19-03-2002
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6 de Setembro de 2001 às 07:30

Anonymous

Hoje nao vou fazer comentarios ao artigo ou aos outros comentarios,primeiro porque o teor tribalistico da maioria nao merece resposta, segundo o artigo em si e uma reedicao encomendada de outros que por aqui teem aparecido como tal tambem nao vale a pena comentar. Dai que so desejo fazer um pequeno elogio ao fotografo que produziu a foto deste artigo pelo caracter profissional que demonstrou ao captar de forma tao evidente o tom embevecido e paternal com que " savimbi" conforta o seu desciplo favorito "joao soares e claro". Palavras para que!!!! E um perfeito retrato de familia.

5 de Setembro de 2001 às 16:36

José Contreiras

Os angolanos terão que encontrar políticos sérios e competentes.

Nem José Eduardo dos Santos presta nem Savimbi. Fora com os dois que

têm infligido ao Povo de Angola um doloroso e prolomgado sofrimento. Bem pior que os séculos de Colonialismo!

Basta! Os angolanos merecem ter uma democracia e um país próspero onde todos tenham o seu lugar. Os problemas não se resolvem com a força das armas em Angola,mas sim com negociações e consensos políticos e com o Poder em pessoas competentes,honestas e determinadas em fazer de Angola um grande país onde valha a pena viver.O dispêndio dos enormes recursos naturais e humanos de Angola na guerra é um crime horroroso que a História não pode perdoara José Eduardo dos Santos nem a Savimbi.

ANGOLANOS UNÍ-VOS e lutai pela PAZ e pelo PROGRESSO da vossa terra!

3 de Setembro de 2001 às 20:14

Lástima de políticos

Este artigo prova que os politicos portugueses são uma lástima. Cínicos e prudentes, nenhum se compromete de maneira a desagradar à família soares-barroso.

E que dizer da nossa tão obediente comunicação social, que também evita compromter-se, ao contrário do que fez, e bem, com Timor?

Como se pode acreditar numa terceira via "pacifista" quando é defendida por quem sempre foi aliado de uma das partes do conflito angolano (a parte de Savimbi) que é o caso, pelo menos dos Soares, e de sectores do PP, cujo face visivel parece ser um conhecido eurodeputado?

Não seria melhor se se quizesse sinceramente apostar no diálogo entre os beligerantes, encontrar personalidades que fossem reconhecidas como neutrais pelos dois lados?

Assim, o que de facto esta terceira via parece, é mais uma estratégia de combate contra os inimigos comuns dos Soares e de Savimbi.

Aliás se as intenções de Soares filho, fossem limpídas porque veio recordar o episódio da revolta de Nito Alves? Então não é preciso perdoar, esquecer, em nome da paz?

E o que tem a ver esse assunto com a guerra?

Muito depois disso existiram os acordos de Bicesse e a segunda guerra civil em Angola, desencadeou-se, por Savimbi não ter aceite os resultados das eleições saídos desse acordo, voltando a mergulhar Angola no sangue. Apesar de inúmeras garantias e apelos, já não digo do Governo de Angola, mas da comunidade interncional, para que deixasse a luta armada.

E a terceira, por Savimbi ter rasgado o protocolo de Lusaka, muito antes de 1998.

Jornalistas do meu país: as argumentações e métodos dos sequazes da Unita em Portugal não lhes cheira a Goebbels? Perderam o olfacto?

3 de Setembro de 2001 às 11:25

F.Delgado

tudo em familia! Joâo Soares iliba savimbi, os savimbistas Joffre Justino e Carlos Morgado aplaudem: nada de novo!

PS: Ninguem explicou ao João Soares que o Bock está, definitivamente, livre de todas as limitações ao exercicio das actividades politicas impostas pela ONU, e que foi o tio jonas que o libertou, radicalmente?

1 de Setembro de 2001 às 20:35

MaKa

Eu começo por felicitar o EXPRESSO, pela sua preocupação de dar uma projeção ao Líder Carismático da UNITA, Sua Execelência Dr. Savimbi, em Portugal!... como poderam verificar, ninguém quer « alinhar » na política do isolamento político da UNITA, do Dr. Savimbi e seus seguidores. Se o Dr. Savimbi é parte do problema, então também terá que ser parte da solução. Que maior legitimidade podem ter os estrangeiros que alinham nas « negociatas » da nomenklatura, perante o desejo supremo dos Angolanos, que querem a PAZ negociada com a UNITA, organizados na Sociedade Civil, apoiados pelos Partidos da Oposição, acarinhados pela Igreja que se ofereceu como mediadora deste desprezível e horroso conflito, sustentado pelo petrodólar que alimenta o Dos Santos e seus correlegionários...?!... os ataques a comboios, autocarros, as estradas, as pontes, os campos agrícolas, as aldeias bombardeadas indescriminadamente pelos aviões bombardeiros a mando do Dos Santos,... tudo isto acontece diáriamente em Angola por que há um indíviduo, que agora diz querer abandonar o poder, que nega sistemáticamente a PAZ NEGOCIADA COM O DR. SAVIMBI !!!... o Chicoty, Vice-Ministro das Relações Estrangeiras de Angola, ex-UNITA, está em Durbain a fazer campanhã para levar o Dr. Savimbi a um Tribunal Penal Internacional;... pois

é, mas basta ler os artigos 6º, 7º e 8º de um Tribunal Penal Internacional, para se constatar, que quem tinha que se sentar em primeiro lugar na barra desse Tribunal, é o próprio Dos Santos e acreditem que razões não faltariam. Como é possível o Dos Santos « atirar pedras ao Dr. Savimbi, quando ele próprio tem telhado de vidro ?! »...; Nós na UNITA, não vamos perder mais tempo, com os ERROS do passado, porque estamos muito preocupados com o presente e queremos ter um futuro diferente, melhor, para os Angolanos. O contributo que o Expresso quiz dar na defesa da « tese do Dos Santos », saíu-lhes pela culatra e não contentes com isso, querem impolar a questão, de isolar o Dr. Savimbi internacionalmnente, porque sabem que internamente a UNITA conseguiu CONVENCER os Angolanos que a PAZ negociada é apenas a única via de chegarmos a Reconciliação Nacional. Que isso lhes sirva de lição...!!!... agora, queremos efectivamente que a Comunidade Internacional, a seu tempo, dê um contributo a consolidação do Processo de PAZ em Angola. Mas de imediato, vai ter que resolver um « problemazinho » que é o das Sanções a UNITA, sem o qual, é RESPONSABILIZADA JUNTAMENTE COM O REGIME ANGOLANO , por tudo que acontece de mau aos Angolanos, como consequência directa desta guerra. decretada pelo Dos Santos, na reunião do comité central do MPLA em 05-12-1998, quando aproveitou para afastar os Homens modrados, como o Dr. Lopo de Nascimento, hoje candidato a Presidência Angolana e o Marcolino Moco, entre outros !!!... ora bem, não nos interessa as questões internas e divisionistas do MPLA e quem vai ser ou não ser, o seu candidato daqui a três meses. O que sabemos, é que o Dos Santos tem a responsabilidade de flexibilizar a sua posição irredutível de não negociar a PAZ com a UNITA. Mas ele também sabe que os Angolanos não vão permitir uma situação de guerra por mais tempo !!!...E podem ter a certeza, que a UNITA até ao fim do ano tem uma plataforam política equacionada com os moderados do MPLA, com a Sociedade Civil, com a Oposição Civil e aceitando a mediação da Igreja,... se os « duros » do MPLA quizerem continuar a querer fazer a guerra, vão ter que apanhar outro barco, na Baía de Luanda e a NADO,. porque o Barco da PAZ vai zarpar a todo o vapor a caminho da Reconciliação Nacional!... estou, como sempre estive contigo, companheiro Jofre Justino e desculpa lá esta « coelharada » em mais uma « charada » do Expresso contra o nosso amado Presidente Dr. Savimbi !... a MaKa continua!

1 de Setembro de 2001 às 12:36

Joffre Justino

AS SANÇÕES CONTRA A UNITA SÃO UM CRIME E DEVEM FINDAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL... TEXTO 205 DESTA 3ª GUERRA CIVIL QUE O ENG. JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS IMPÔS

QUEM COMEÇOU A 3ª GUERRA CIVIL EM ANGOLA FOI O REGIME DE LUANDA, AFIRMAM OS 5 PERITOS DAS NAÇÕES UNIDAS! AS MENTIRAS DO JORNAL DE ANGOLA

É praticamente supérfluo, para qualquer Angolano, quando nos referimos ao Jornal de Angola, antecipar o seu título com a frase "as mentiras...".

É uma cultura, uma forma de estar, no Jornal de Angola, ser-se mentiroso, estar-se com a mentira.

Mas como escrevo também para cidadãos de expressão portuguesa em geral, convém reafirmar o que é já inerente ao título Jornal de Angola, por mero esclarecimento.

Anotemos, como mero exemplo, o caso do ataque aos caminhos de ferro de Luanda, em Zenza do Itombe, a menos de 100 km de Luanda, feito pelas FALA/UNITA a 10 de Agosto de 2001.

A 11 de Agosto, o Jornal de Angola divulgava o ataque ao comboio em causa pela primeira vez.

O que podemos ler, então, no Jornal de Angola?

"Dezasseis pessoas morreram e 56 outras ficaram feridas, ontem, na sequência do accionamento de uma mina pelo comboio em que seguiam."

Esta notícia, porque se trata de mais um ataque das FALA/UNITA nas redondezas de Luanda, deu direito a um comunicado do "governo", que relata que o ataque se deu "às 14 horas...o comboio ficou parcialmente destruído pela deflagração".

Mas, nota curiosa, não houve somente um comunicado do dito "governo". Houve também uma declaração do estado Maior general das forças armadas.

Segundo o Jornal de Angola, "O Estado Maior general das "forças armadas angolanas" recomendou à população a manter-se vigilante com vista a neutralizar enventuais acções criminosas rebeldes".

Estávamos assim, visivelmente, em face de uma actividade que exigia uma declaração deste organismo totalitário e mais que ilegal, o dito estado maior general das ditas faa...

Com a divulgação da morte, sempre lamentável, de 16 pessoas e com a existência de 56 feridos...

Nada se diz, no Jornal de Angola, sobre o facto das pessoas em causa serem ou não militares.

A 12 de Agosto, 2 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital de Angola, o Jornal de Angola noticia, referindo-se a declarações de Bornito de Sousa, nada mais nada menos que o leader parlamentar do mpla, note-se, ainda, "a morte de dezasseis pessoas e 56 feridos"...

Reparemos que as declarações de Bornito de Sousa se fazem "durante uma visita de solidariedade do grupo parlamentar do mpla aops sobreviventes do ataque...", no hospital "Neves Bendinha".

A 13 de Agosto, o Chefe de estado Maior Geral das FALA, o general Abreu Kamorteiro, anuncia que "as FALA atacaram e destruíram por completo um comboio ferroviário...escoltado por um batalhão das faa e uma companhia da policia nacional...transportava combustível ..." equipamento militar armamento etc. As FALA declaram que "Foram mortos 26 faa e 11 agentes da policia".

A 14 de Agosto, 4 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital, reforço, começa o batuque do Jornal de Angola.

Agora, repentinamente, "o nº de vítimas ... subiu para 152 mortos e 151 feridos"!

Dez vezes mais!

Eis, já, a tradição sovietista da Stasi a funcionar, com o equipamento técnico dos brasileiros já conhecidos e o apoio de das inúmeras agências de lobbying mplista por esse mundo fora.

Eis o Jornal de Angola no seu melhor de propaganda, de escandalosa propaganda em nome da defesa da continuidade de guerra!

A 18 de Agosto, tal qual os portugueses DE, o EXPRESSO, etc, lemos ainda mais no Jornal de Angola, "Os últimos dados dão conta de 250 mortos...", em um ataque ao vice presidente da UNITA, o general Dembo, que pusera o dedo na ferida sobre o caso na VOA, denunciando quem alimenta a guerra – o regime de Luanda.

É de bradar aos céus, esta forma escandalosa como se põe a mentira em cenário crescente de mortos, para alimentar o que provoca, somente, mais e mais mortos - a guerra civil que nos assola.

Mas mais é esta forma de alimentar a guerra civil Angolana feita a sete mil quilometros de distância, via comunicação social, em Portugal.

Em nome de quê, esta política de comunicação que alimenta somente a guerra?

Joffre Justino

1 de Setembro de 2001 às 12:36

Joffre Justino

AS SANÇÕES CONTRA A UNITA SÃO UM CRIME E DEVEM FINDAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL... TEXTO 205 DESTA 3ª GUERRA CIVIL QUE O ENG. JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS IMPÔS

QUEM COMEÇOU A 3ª GUERRA CIVIL EM ANGOLA FOI O REGIME DE LUANDA, AFIRMAM OS 5 PERITOS DAS NAÇÕES UNIDAS! AS MENTIRAS DO JORNAL DE ANGOLA

É praticamente supérfluo, para qualquer Angolano, quando nos referimos ao Jornal de Angola, antecipar o seu título com a frase "as mentiras...".

É uma cultura, uma forma de estar, no Jornal de Angola, ser-se mentiroso, estar-se com a mentira.

Mas como escrevo também para cidadãos de expressão portuguesa em geral, convém reafirmar o que é já inerente ao título Jornal de Angola, por mero esclarecimento.

Anotemos, como mero exemplo, o caso do ataque aos caminhos de ferro de Luanda, em Zenza do Itombe, a menos de 100 km de Luanda, feito pelas FALA/UNITA a 10 de Agosto de 2001.

A 11 de Agosto, o Jornal de Angola divulgava o ataque ao comboio em causa pela primeira vez.

O que podemos ler, então, no Jornal de Angola?

"Dezasseis pessoas morreram e 56 outras ficaram feridas, ontem, na sequência do accionamento de uma mina pelo comboio em que seguiam."

Esta notícia, porque se trata de mais um ataque das FALA/UNITA nas redondezas de Luanda, deu direito a um comunicado do "governo", que relata que o ataque se deu "às 14 horas...o comboio ficou parcialmente destruído pela deflagração".

Mas, nota curiosa, não houve somente um comunicado do dito "governo". Houve também uma declaração do estado Maior general das forças armadas.

Segundo o Jornal de Angola, "O Estado Maior general das "forças armadas angolanas" recomendou à população a manter-se vigilante com vista a neutralizar enventuais acções criminosas rebeldes".

Estávamos assim, visivelmente, em face de uma actividade que exigia uma declaração deste organismo totalitário e mais que ilegal, o dito estado maior general das ditas faa...

Com a divulgação da morte, sempre lamentável, de 16 pessoas e com a existência de 56 feridos...

Nada se diz, no Jornal de Angola, sobre o facto das pessoas em causa serem ou não militares.

A 12 de Agosto, 2 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital de Angola, o Jornal de Angola noticia, referindo-se a declarações de Bornito de Sousa, nada mais nada menos que o leader parlamentar do mpla, note-se, ainda, "a morte de dezasseis pessoas e 56 feridos"...

Reparemos que as declarações de Bornito de Sousa se fazem "durante uma visita de solidariedade do grupo parlamentar do mpla aops sobreviventes do ataque...", no hospital "Neves Bendinha".

A 13 de Agosto, o Chefe de estado Maior Geral das FALA, o general Abreu Kamorteiro, anuncia que "as FALA atacaram e destruíram por completo um comboio ferroviário...escoltado por um batalhão das faa e uma companhia da policia nacional...transportava combustível ..." equipamento militar armamento etc. As FALA declaram que "Foram mortos 26 faa e 11 agentes da policia".

A 14 de Agosto, 4 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital, reforço, começa o batuque do Jornal de Angola.

Agora, repentinamente, "o nº de vítimas ... subiu para 152 mortos e 151 feridos"!

Dez vezes mais!

Eis, já, a tradição sovietista da Stasi a funcionar, com o equipamento técnico dos brasileiros já conhecidos e o apoio de das inúmeras agências de lobbying mplista por esse mundo fora.

Eis o Jornal de Angola no seu melhor de propaganda, de escandalosa propaganda em nome da defesa da continuidade de guerra!

A 18 de Agosto, tal qual os portugueses DE, o EXPRESSO, etc, lemos ainda mais no Jornal de Angola, "Os últimos dados dão conta de 250 mortos...", em um ataque ao vice presidente da UNITA, o general Dembo, que pusera o dedo na ferida sobre o caso na VOA, denunciando quem alimenta a guerra – o regime de Luanda.

É de bradar aos céus, esta forma escandalosa como se põe a mentira em cenário crescente de mortos, para alimentar o que provoca, somente, mais e mais mortos - a guerra civil que nos assola.

Mas mais é esta forma de alimentar a guerra civil Angolana feita a sete mil quilometros de distância, via comunicação social, em Portugal.

Em nome de quê, esta política de comunicação que alimenta somente a guerra?

Joffre Justino

1 de Setembro de 2001 às 12:35

Joffre Justino

AS SANÇÕES CONTRA A UNITA SÃO UM CRIME E DEVEM FINDAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL... TEXTO 205 DESTA 3ª GUERRA CIVIL QUE O ENG. JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS IMPÔS

QUEM COMEÇOU A 3ª GUERRA CIVIL EM ANGOLA FOI O REGIME DE LUANDA, AFIRMAM OS 5 PERITOS DAS NAÇÕES UNIDAS! AS MENTIRAS DO JORNAL DE ANGOLA

É praticamente supérfluo, para qualquer Angolano, quando nos referimos ao Jornal de Angola, antecipar o seu título com a frase "as mentiras...".

É uma cultura, uma forma de estar, no Jornal de Angola, ser-se mentiroso, estar-se com a mentira.

Mas como escrevo também para cidadãos de expressão portuguesa em geral, convém reafirmar o que é já inerente ao título Jornal de Angola, por mero esclarecimento.

Anotemos, como mero exemplo, o caso do ataque aos caminhos de ferro de Luanda, em Zenza do Itombe, a menos de 100 km de Luanda, feito pelas FALA/UNITA a 10 de Agosto de 2001.

A 11 de Agosto, o Jornal de Angola divulgava o ataque ao comboio em causa pela primeira vez.

O que podemos ler, então, no Jornal de Angola?

"Dezasseis pessoas morreram e 56 outras ficaram feridas, ontem, na sequência do accionamento de uma mina pelo comboio em que seguiam."

Esta notícia, porque se trata de mais um ataque das FALA/UNITA nas redondezas de Luanda, deu direito a um comunicado do "governo", que relata que o ataque se deu "às 14 horas...o comboio ficou parcialmente destruído pela deflagração".

Mas, nota curiosa, não houve somente um comunicado do dito "governo". Houve também uma declaração do estado Maior general das forças armadas.

Segundo o Jornal de Angola, "O Estado Maior general das "forças armadas angolanas" recomendou à população a manter-se vigilante com vista a neutralizar enventuais acções criminosas rebeldes".

Estávamos assim, visivelmente, em face de uma actividade que exigia uma declaração deste organismo totalitário e mais que ilegal, o dito estado maior general das ditas faa...

Com a divulgação da morte, sempre lamentável, de 16 pessoas e com a existência de 56 feridos...

Nada se diz, no Jornal de Angola, sobre o facto das pessoas em causa serem ou não militares.

A 12 de Agosto, 2 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital de Angola, o Jornal de Angola noticia, referindo-se a declarações de Bornito de Sousa, nada mais nada menos que o leader parlamentar do mpla, note-se, ainda, "a morte de dezasseis pessoas e 56 feridos"...

Reparemos que as declarações de Bornito de Sousa se fazem "durante uma visita de solidariedade do grupo parlamentar do mpla aops sobreviventes do ataque...", no hospital "Neves Bendinha".

A 13 de Agosto, o Chefe de estado Maior Geral das FALA, o general Abreu Kamorteiro, anuncia que "as FALA atacaram e destruíram por completo um comboio ferroviário...escoltado por um batalhão das faa e uma companhia da policia nacional...transportava combustível ..." equipamento militar armamento etc. As FALA declaram que "Foram mortos 26 faa e 11 agentes da policia".

A 14 de Agosto, 4 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital, reforço, começa o batuque do Jornal de Angola.

Agora, repentinamente, "o nº de vítimas ... subiu para 152 mortos e 151 feridos"!

Dez vezes mais!

Eis, já, a tradição sovietista da Stasi a funcionar, com o equipamento técnico dos brasileiros já conhecidos e o apoio de das inúmeras agências de lobbying mplista por esse mundo fora.

Eis o Jornal de Angola no seu melhor de propaganda, de escandalosa propaganda em nome da defesa da continuidade de guerra!

A 18 de Agosto, tal qual os portugueses DE, o EXPRESSO, etc, lemos ainda mais no Jornal de Angola, "Os últimos dados dão conta de 250 mortos...", em um ataque ao vice presidente da UNITA, o general Dembo, que pusera o dedo na ferida sobre o caso na VOA, denunciando quem alimenta a guerra – o regime de Luanda.

É de bradar aos céus, esta forma escandalosa como se põe a mentira em cenário crescente de mortos, para alimentar o que provoca, somente, mais e mais mortos - a guerra civil que nos assola.

Mas mais é esta forma de alimentar a guerra civil Angolana feita a sete mil quilometros de distância, via comunicação social, em Portugal.

Em nome de quê, esta política de comunicação que alimenta somente a guerra?

Joffre Justino

1 de Setembro de 2001 às 10:26

M. SOARES

Perante estas afirmações dos políticos portugueses de todos os quadrantes , será que ainda existe moral para condenarem o macabro assassinato dos portugueses em Fortaleza ?

1 de Setembro de 2001 às 04:16

Por outras palavras

O massacre de civis angolanos pode continuar! E quantos mais melhor! Mais serão as vozes que em Portugal darão crédito a Savimbi! para esses, em Angola, o pavoroso assassinato de civis pelas hordas savimbistas são "actos de guerra"!!! É para que conste e se saiba...

6 de Setembro de 2001 às 07:30

Anonymous

Hoje nao vou fazer comentarios ao artigo ou aos outros comentarios,primeiro porque o teor tribalistico da maioria nao merece resposta, segundo o artigo em si e uma reedicao encomendada de outros que por aqui teem aparecido como tal tambem nao vale a pena comentar. Dai que so desejo fazer um pequeno elogio ao fotografo que produziu a foto deste artigo pelo caracter profissional que demonstrou ao captar de forma tao evidente o tom embevecido e paternal com que " savimbi" conforta o seu desciplo favorito "joao soares e claro". Palavras para que!!!! E um perfeito retrato de familia.

5 de Setembro de 2001 às 16:36

José Contreiras

Os angolanos terão que encontrar políticos sérios e competentes.

Nem José Eduardo dos Santos presta nem Savimbi. Fora com os dois que

têm infligido ao Povo de Angola um doloroso e prolomgado sofrimento. Bem pior que os séculos de Colonialismo!

Basta! Os angolanos merecem ter uma democracia e um país próspero onde todos tenham o seu lugar. Os problemas não se resolvem com a força das armas em Angola,mas sim com negociações e consensos políticos e com o Poder em pessoas competentes,honestas e determinadas em fazer de Angola um grande país onde valha a pena viver.O dispêndio dos enormes recursos naturais e humanos de Angola na guerra é um crime horroroso que a História não pode perdoara José Eduardo dos Santos nem a Savimbi.

ANGOLANOS UNÍ-VOS e lutai pela PAZ e pelo PROGRESSO da vossa terra!

3 de Setembro de 2001 às 20:14

Lástima de políticos

Este artigo prova que os politicos portugueses são uma lástima. Cínicos e prudentes, nenhum se compromete de maneira a desagradar à família soares-barroso.

E que dizer da nossa tão obediente comunicação social, que também evita compromter-se, ao contrário do que fez, e bem, com Timor?

Como se pode acreditar numa terceira via "pacifista" quando é defendida por quem sempre foi aliado de uma das partes do conflito angolano (a parte de Savimbi) que é o caso, pelo menos dos Soares, e de sectores do PP, cujo face visivel parece ser um conhecido eurodeputado?

Não seria melhor se se quizesse sinceramente apostar no diálogo entre os beligerantes, encontrar personalidades que fossem reconhecidas como neutrais pelos dois lados?

Assim, o que de facto esta terceira via parece, é mais uma estratégia de combate contra os inimigos comuns dos Soares e de Savimbi.

Aliás se as intenções de Soares filho, fossem limpídas porque veio recordar o episódio da revolta de Nito Alves? Então não é preciso perdoar, esquecer, em nome da paz?

E o que tem a ver esse assunto com a guerra?

Muito depois disso existiram os acordos de Bicesse e a segunda guerra civil em Angola, desencadeou-se, por Savimbi não ter aceite os resultados das eleições saídos desse acordo, voltando a mergulhar Angola no sangue. Apesar de inúmeras garantias e apelos, já não digo do Governo de Angola, mas da comunidade interncional, para que deixasse a luta armada.

E a terceira, por Savimbi ter rasgado o protocolo de Lusaka, muito antes de 1998.

Jornalistas do meu país: as argumentações e métodos dos sequazes da Unita em Portugal não lhes cheira a Goebbels? Perderam o olfacto?

3 de Setembro de 2001 às 11:25

F.Delgado

tudo em familia! Joâo Soares iliba savimbi, os savimbistas Joffre Justino e Carlos Morgado aplaudem: nada de novo!

PS: Ninguem explicou ao João Soares que o Bock está, definitivamente, livre de todas as limitações ao exercicio das actividades politicas impostas pela ONU, e que foi o tio jonas que o libertou, radicalmente?

1 de Setembro de 2001 às 20:35

MaKa

Eu começo por felicitar o EXPRESSO, pela sua preocupação de dar uma projeção ao Líder Carismático da UNITA, Sua Execelência Dr. Savimbi, em Portugal!... como poderam verificar, ninguém quer « alinhar » na política do isolamento político da UNITA, do Dr. Savimbi e seus seguidores. Se o Dr. Savimbi é parte do problema, então também terá que ser parte da solução. Que maior legitimidade podem ter os estrangeiros que alinham nas « negociatas » da nomenklatura, perante o desejo supremo dos Angolanos, que querem a PAZ negociada com a UNITA, organizados na Sociedade Civil, apoiados pelos Partidos da Oposição, acarinhados pela Igreja que se ofereceu como mediadora deste desprezível e horroso conflito, sustentado pelo petrodólar que alimenta o Dos Santos e seus correlegionários...?!... os ataques a comboios, autocarros, as estradas, as pontes, os campos agrícolas, as aldeias bombardeadas indescriminadamente pelos aviões bombardeiros a mando do Dos Santos,... tudo isto acontece diáriamente em Angola por que há um indíviduo, que agora diz querer abandonar o poder, que nega sistemáticamente a PAZ NEGOCIADA COM O DR. SAVIMBI !!!... o Chicoty, Vice-Ministro das Relações Estrangeiras de Angola, ex-UNITA, está em Durbain a fazer campanhã para levar o Dr. Savimbi a um Tribunal Penal Internacional;... pois

é, mas basta ler os artigos 6º, 7º e 8º de um Tribunal Penal Internacional, para se constatar, que quem tinha que se sentar em primeiro lugar na barra desse Tribunal, é o próprio Dos Santos e acreditem que razões não faltariam. Como é possível o Dos Santos « atirar pedras ao Dr. Savimbi, quando ele próprio tem telhado de vidro ?! »...; Nós na UNITA, não vamos perder mais tempo, com os ERROS do passado, porque estamos muito preocupados com o presente e queremos ter um futuro diferente, melhor, para os Angolanos. O contributo que o Expresso quiz dar na defesa da « tese do Dos Santos », saíu-lhes pela culatra e não contentes com isso, querem impolar a questão, de isolar o Dr. Savimbi internacionalmnente, porque sabem que internamente a UNITA conseguiu CONVENCER os Angolanos que a PAZ negociada é apenas a única via de chegarmos a Reconciliação Nacional. Que isso lhes sirva de lição...!!!... agora, queremos efectivamente que a Comunidade Internacional, a seu tempo, dê um contributo a consolidação do Processo de PAZ em Angola. Mas de imediato, vai ter que resolver um « problemazinho » que é o das Sanções a UNITA, sem o qual, é RESPONSABILIZADA JUNTAMENTE COM O REGIME ANGOLANO , por tudo que acontece de mau aos Angolanos, como consequência directa desta guerra. decretada pelo Dos Santos, na reunião do comité central do MPLA em 05-12-1998, quando aproveitou para afastar os Homens modrados, como o Dr. Lopo de Nascimento, hoje candidato a Presidência Angolana e o Marcolino Moco, entre outros !!!... ora bem, não nos interessa as questões internas e divisionistas do MPLA e quem vai ser ou não ser, o seu candidato daqui a três meses. O que sabemos, é que o Dos Santos tem a responsabilidade de flexibilizar a sua posição irredutível de não negociar a PAZ com a UNITA. Mas ele também sabe que os Angolanos não vão permitir uma situação de guerra por mais tempo !!!...E podem ter a certeza, que a UNITA até ao fim do ano tem uma plataforam política equacionada com os moderados do MPLA, com a Sociedade Civil, com a Oposição Civil e aceitando a mediação da Igreja,... se os « duros » do MPLA quizerem continuar a querer fazer a guerra, vão ter que apanhar outro barco, na Baía de Luanda e a NADO,. porque o Barco da PAZ vai zarpar a todo o vapor a caminho da Reconciliação Nacional!... estou, como sempre estive contigo, companheiro Jofre Justino e desculpa lá esta « coelharada » em mais uma « charada » do Expresso contra o nosso amado Presidente Dr. Savimbi !... a MaKa continua!

1 de Setembro de 2001 às 12:36

Joffre Justino

AS SANÇÕES CONTRA A UNITA SÃO UM CRIME E DEVEM FINDAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL... TEXTO 205 DESTA 3ª GUERRA CIVIL QUE O ENG. JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS IMPÔS

QUEM COMEÇOU A 3ª GUERRA CIVIL EM ANGOLA FOI O REGIME DE LUANDA, AFIRMAM OS 5 PERITOS DAS NAÇÕES UNIDAS! AS MENTIRAS DO JORNAL DE ANGOLA

É praticamente supérfluo, para qualquer Angolano, quando nos referimos ao Jornal de Angola, antecipar o seu título com a frase "as mentiras...".

É uma cultura, uma forma de estar, no Jornal de Angola, ser-se mentiroso, estar-se com a mentira.

Mas como escrevo também para cidadãos de expressão portuguesa em geral, convém reafirmar o que é já inerente ao título Jornal de Angola, por mero esclarecimento.

Anotemos, como mero exemplo, o caso do ataque aos caminhos de ferro de Luanda, em Zenza do Itombe, a menos de 100 km de Luanda, feito pelas FALA/UNITA a 10 de Agosto de 2001.

A 11 de Agosto, o Jornal de Angola divulgava o ataque ao comboio em causa pela primeira vez.

O que podemos ler, então, no Jornal de Angola?

"Dezasseis pessoas morreram e 56 outras ficaram feridas, ontem, na sequência do accionamento de uma mina pelo comboio em que seguiam."

Esta notícia, porque se trata de mais um ataque das FALA/UNITA nas redondezas de Luanda, deu direito a um comunicado do "governo", que relata que o ataque se deu "às 14 horas...o comboio ficou parcialmente destruído pela deflagração".

Mas, nota curiosa, não houve somente um comunicado do dito "governo". Houve também uma declaração do estado Maior general das forças armadas.

Segundo o Jornal de Angola, "O Estado Maior general das "forças armadas angolanas" recomendou à população a manter-se vigilante com vista a neutralizar enventuais acções criminosas rebeldes".

Estávamos assim, visivelmente, em face de uma actividade que exigia uma declaração deste organismo totalitário e mais que ilegal, o dito estado maior general das ditas faa...

Com a divulgação da morte, sempre lamentável, de 16 pessoas e com a existência de 56 feridos...

Nada se diz, no Jornal de Angola, sobre o facto das pessoas em causa serem ou não militares.

A 12 de Agosto, 2 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital de Angola, o Jornal de Angola noticia, referindo-se a declarações de Bornito de Sousa, nada mais nada menos que o leader parlamentar do mpla, note-se, ainda, "a morte de dezasseis pessoas e 56 feridos"...

Reparemos que as declarações de Bornito de Sousa se fazem "durante uma visita de solidariedade do grupo parlamentar do mpla aops sobreviventes do ataque...", no hospital "Neves Bendinha".

A 13 de Agosto, o Chefe de estado Maior Geral das FALA, o general Abreu Kamorteiro, anuncia que "as FALA atacaram e destruíram por completo um comboio ferroviário...escoltado por um batalhão das faa e uma companhia da policia nacional...transportava combustível ..." equipamento militar armamento etc. As FALA declaram que "Foram mortos 26 faa e 11 agentes da policia".

A 14 de Agosto, 4 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital, reforço, começa o batuque do Jornal de Angola.

Agora, repentinamente, "o nº de vítimas ... subiu para 152 mortos e 151 feridos"!

Dez vezes mais!

Eis, já, a tradição sovietista da Stasi a funcionar, com o equipamento técnico dos brasileiros já conhecidos e o apoio de das inúmeras agências de lobbying mplista por esse mundo fora.

Eis o Jornal de Angola no seu melhor de propaganda, de escandalosa propaganda em nome da defesa da continuidade de guerra!

A 18 de Agosto, tal qual os portugueses DE, o EXPRESSO, etc, lemos ainda mais no Jornal de Angola, "Os últimos dados dão conta de 250 mortos...", em um ataque ao vice presidente da UNITA, o general Dembo, que pusera o dedo na ferida sobre o caso na VOA, denunciando quem alimenta a guerra – o regime de Luanda.

É de bradar aos céus, esta forma escandalosa como se põe a mentira em cenário crescente de mortos, para alimentar o que provoca, somente, mais e mais mortos - a guerra civil que nos assola.

Mas mais é esta forma de alimentar a guerra civil Angolana feita a sete mil quilometros de distância, via comunicação social, em Portugal.

Em nome de quê, esta política de comunicação que alimenta somente a guerra?

Joffre Justino

1 de Setembro de 2001 às 12:36

Joffre Justino

AS SANÇÕES CONTRA A UNITA SÃO UM CRIME E DEVEM FINDAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL... TEXTO 205 DESTA 3ª GUERRA CIVIL QUE O ENG. JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS IMPÔS

QUEM COMEÇOU A 3ª GUERRA CIVIL EM ANGOLA FOI O REGIME DE LUANDA, AFIRMAM OS 5 PERITOS DAS NAÇÕES UNIDAS! AS MENTIRAS DO JORNAL DE ANGOLA

É praticamente supérfluo, para qualquer Angolano, quando nos referimos ao Jornal de Angola, antecipar o seu título com a frase "as mentiras...".

É uma cultura, uma forma de estar, no Jornal de Angola, ser-se mentiroso, estar-se com a mentira.

Mas como escrevo também para cidadãos de expressão portuguesa em geral, convém reafirmar o que é já inerente ao título Jornal de Angola, por mero esclarecimento.

Anotemos, como mero exemplo, o caso do ataque aos caminhos de ferro de Luanda, em Zenza do Itombe, a menos de 100 km de Luanda, feito pelas FALA/UNITA a 10 de Agosto de 2001.

A 11 de Agosto, o Jornal de Angola divulgava o ataque ao comboio em causa pela primeira vez.

O que podemos ler, então, no Jornal de Angola?

"Dezasseis pessoas morreram e 56 outras ficaram feridas, ontem, na sequência do accionamento de uma mina pelo comboio em que seguiam."

Esta notícia, porque se trata de mais um ataque das FALA/UNITA nas redondezas de Luanda, deu direito a um comunicado do "governo", que relata que o ataque se deu "às 14 horas...o comboio ficou parcialmente destruído pela deflagração".

Mas, nota curiosa, não houve somente um comunicado do dito "governo". Houve também uma declaração do estado Maior general das forças armadas.

Segundo o Jornal de Angola, "O Estado Maior general das "forças armadas angolanas" recomendou à população a manter-se vigilante com vista a neutralizar enventuais acções criminosas rebeldes".

Estávamos assim, visivelmente, em face de uma actividade que exigia uma declaração deste organismo totalitário e mais que ilegal, o dito estado maior general das ditas faa...

Com a divulgação da morte, sempre lamentável, de 16 pessoas e com a existência de 56 feridos...

Nada se diz, no Jornal de Angola, sobre o facto das pessoas em causa serem ou não militares.

A 12 de Agosto, 2 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital de Angola, o Jornal de Angola noticia, referindo-se a declarações de Bornito de Sousa, nada mais nada menos que o leader parlamentar do mpla, note-se, ainda, "a morte de dezasseis pessoas e 56 feridos"...

Reparemos que as declarações de Bornito de Sousa se fazem "durante uma visita de solidariedade do grupo parlamentar do mpla aops sobreviventes do ataque...", no hospital "Neves Bendinha".

A 13 de Agosto, o Chefe de estado Maior Geral das FALA, o general Abreu Kamorteiro, anuncia que "as FALA atacaram e destruíram por completo um comboio ferroviário...escoltado por um batalhão das faa e uma companhia da policia nacional...transportava combustível ..." equipamento militar armamento etc. As FALA declaram que "Foram mortos 26 faa e 11 agentes da policia".

A 14 de Agosto, 4 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital, reforço, começa o batuque do Jornal de Angola.

Agora, repentinamente, "o nº de vítimas ... subiu para 152 mortos e 151 feridos"!

Dez vezes mais!

Eis, já, a tradição sovietista da Stasi a funcionar, com o equipamento técnico dos brasileiros já conhecidos e o apoio de das inúmeras agências de lobbying mplista por esse mundo fora.

Eis o Jornal de Angola no seu melhor de propaganda, de escandalosa propaganda em nome da defesa da continuidade de guerra!

A 18 de Agosto, tal qual os portugueses DE, o EXPRESSO, etc, lemos ainda mais no Jornal de Angola, "Os últimos dados dão conta de 250 mortos...", em um ataque ao vice presidente da UNITA, o general Dembo, que pusera o dedo na ferida sobre o caso na VOA, denunciando quem alimenta a guerra – o regime de Luanda.

É de bradar aos céus, esta forma escandalosa como se põe a mentira em cenário crescente de mortos, para alimentar o que provoca, somente, mais e mais mortos - a guerra civil que nos assola.

Mas mais é esta forma de alimentar a guerra civil Angolana feita a sete mil quilometros de distância, via comunicação social, em Portugal.

Em nome de quê, esta política de comunicação que alimenta somente a guerra?

Joffre Justino

1 de Setembro de 2001 às 12:35

Joffre Justino

AS SANÇÕES CONTRA A UNITA SÃO UM CRIME E DEVEM FINDAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL... TEXTO 205 DESTA 3ª GUERRA CIVIL QUE O ENG. JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS IMPÔS

QUEM COMEÇOU A 3ª GUERRA CIVIL EM ANGOLA FOI O REGIME DE LUANDA, AFIRMAM OS 5 PERITOS DAS NAÇÕES UNIDAS! AS MENTIRAS DO JORNAL DE ANGOLA

É praticamente supérfluo, para qualquer Angolano, quando nos referimos ao Jornal de Angola, antecipar o seu título com a frase "as mentiras...".

É uma cultura, uma forma de estar, no Jornal de Angola, ser-se mentiroso, estar-se com a mentira.

Mas como escrevo também para cidadãos de expressão portuguesa em geral, convém reafirmar o que é já inerente ao título Jornal de Angola, por mero esclarecimento.

Anotemos, como mero exemplo, o caso do ataque aos caminhos de ferro de Luanda, em Zenza do Itombe, a menos de 100 km de Luanda, feito pelas FALA/UNITA a 10 de Agosto de 2001.

A 11 de Agosto, o Jornal de Angola divulgava o ataque ao comboio em causa pela primeira vez.

O que podemos ler, então, no Jornal de Angola?

"Dezasseis pessoas morreram e 56 outras ficaram feridas, ontem, na sequência do accionamento de uma mina pelo comboio em que seguiam."

Esta notícia, porque se trata de mais um ataque das FALA/UNITA nas redondezas de Luanda, deu direito a um comunicado do "governo", que relata que o ataque se deu "às 14 horas...o comboio ficou parcialmente destruído pela deflagração".

Mas, nota curiosa, não houve somente um comunicado do dito "governo". Houve também uma declaração do estado Maior general das forças armadas.

Segundo o Jornal de Angola, "O Estado Maior general das "forças armadas angolanas" recomendou à população a manter-se vigilante com vista a neutralizar enventuais acções criminosas rebeldes".

Estávamos assim, visivelmente, em face de uma actividade que exigia uma declaração deste organismo totalitário e mais que ilegal, o dito estado maior general das ditas faa...

Com a divulgação da morte, sempre lamentável, de 16 pessoas e com a existência de 56 feridos...

Nada se diz, no Jornal de Angola, sobre o facto das pessoas em causa serem ou não militares.

A 12 de Agosto, 2 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital de Angola, o Jornal de Angola noticia, referindo-se a declarações de Bornito de Sousa, nada mais nada menos que o leader parlamentar do mpla, note-se, ainda, "a morte de dezasseis pessoas e 56 feridos"...

Reparemos que as declarações de Bornito de Sousa se fazem "durante uma visita de solidariedade do grupo parlamentar do mpla aops sobreviventes do ataque...", no hospital "Neves Bendinha".

A 13 de Agosto, o Chefe de estado Maior Geral das FALA, o general Abreu Kamorteiro, anuncia que "as FALA atacaram e destruíram por completo um comboio ferroviário...escoltado por um batalhão das faa e uma companhia da policia nacional...transportava combustível ..." equipamento militar armamento etc. As FALA declaram que "Foram mortos 26 faa e 11 agentes da policia".

A 14 de Agosto, 4 dias depois de um incidente militar que se situou a perto de 100 km da capital, reforço, começa o batuque do Jornal de Angola.

Agora, repentinamente, "o nº de vítimas ... subiu para 152 mortos e 151 feridos"!

Dez vezes mais!

Eis, já, a tradição sovietista da Stasi a funcionar, com o equipamento técnico dos brasileiros já conhecidos e o apoio de das inúmeras agências de lobbying mplista por esse mundo fora.

Eis o Jornal de Angola no seu melhor de propaganda, de escandalosa propaganda em nome da defesa da continuidade de guerra!

A 18 de Agosto, tal qual os portugueses DE, o EXPRESSO, etc, lemos ainda mais no Jornal de Angola, "Os últimos dados dão conta de 250 mortos...", em um ataque ao vice presidente da UNITA, o general Dembo, que pusera o dedo na ferida sobre o caso na VOA, denunciando quem alimenta a guerra – o regime de Luanda.

É de bradar aos céus, esta forma escandalosa como se põe a mentira em cenário crescente de mortos, para alimentar o que provoca, somente, mais e mais mortos - a guerra civil que nos assola.

Mas mais é esta forma de alimentar a guerra civil Angolana feita a sete mil quilometros de distância, via comunicação social, em Portugal.

Em nome de quê, esta política de comunicação que alimenta somente a guerra?

Joffre Justino

1 de Setembro de 2001 às 10:26

M. SOARES

Perante estas afirmações dos políticos portugueses de todos os quadrantes , será que ainda existe moral para condenarem o macabro assassinato dos portugueses em Fortaleza ?

1 de Setembro de 2001 às 04:16

Por outras palavras

O massacre de civis angolanos pode continuar! E quantos mais melhor! Mais serão as vozes que em Portugal darão crédito a Savimbi! para esses, em Angola, o pavoroso assassinato de civis pelas hordas savimbistas são "actos de guerra"!!! É para que conste e se saiba...

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