EXPRESSO: País

17-12-2001
marcar artigo

BE chumba «o pior OE dos últimos anos»

DEPOIS de, no ano passado, ter chegado a admitir negociar a viabilização do Orçamento do Estado, o Bloco de Esquerda prepara-se para, este ano, ter a atitude inversa. «Estamos claramente em rota de afastamento em relação ao Orçamento do Estado, será o pior OE de qualquer Governo do PS», diz o dirigente Luís Fazenda sobre o momento determinante da próxima sessão legislativa e um dos temas obrigatórios do seu discurso no comício nacional do BE, que se realiza na sexta-feira no salão dos Bombeiros Voluntários de Queluz.

O candidato à Câmara de Lisboa, Miguel Portas, será o outro orador, numa intervenção que irá versar as autárquicas de 16 de Dezembro. Portas não irá apenas falar da capital mas sublinhará o significado de Lisboa no contexto nacional.

A cargo de Fazenda irão ainda estar algumas reflexões sobre o momento político, a crise do Governo PS e a necessidade de um referendo sobre o Tratado de Nice, por exemplo. Irá, nomeadamente, considerar que «não tem sentido o esforço de investimento militar que Portugal quer realizar, particularmente num momento em que há cortes no OE e que o dinheiro devia ser ser dirigido para a Saúde e Educação». O deputado irá ainda fazer «o ponto da situação sobre a imigração» defendendo a necessidade de «criar um quadro de estabilidade para os emigrantes, ainda para mais agora que o Governo reconhece que vão ser precisos mais. É preciso combater a precaridade das suas situações, impedir casos de nova escravatura».

BE chumba «o pior OE dos últimos anos»

DEPOIS de, no ano passado, ter chegado a admitir negociar a viabilização do Orçamento do Estado, o Bloco de Esquerda prepara-se para, este ano, ter a atitude inversa. «Estamos claramente em rota de afastamento em relação ao Orçamento do Estado, será o pior OE de qualquer Governo do PS», diz o dirigente Luís Fazenda sobre o momento determinante da próxima sessão legislativa e um dos temas obrigatórios do seu discurso no comício nacional do BE, que se realiza na sexta-feira no salão dos Bombeiros Voluntários de Queluz.

O candidato à Câmara de Lisboa, Miguel Portas, será o outro orador, numa intervenção que irá versar as autárquicas de 16 de Dezembro. Portas não irá apenas falar da capital mas sublinhará o significado de Lisboa no contexto nacional.

A cargo de Fazenda irão ainda estar algumas reflexões sobre o momento político, a crise do Governo PS e a necessidade de um referendo sobre o Tratado de Nice, por exemplo. Irá, nomeadamente, considerar que «não tem sentido o esforço de investimento militar que Portugal quer realizar, particularmente num momento em que há cortes no OE e que o dinheiro devia ser ser dirigido para a Saúde e Educação». O deputado irá ainda fazer «o ponto da situação sobre a imigração» defendendo a necessidade de «criar um quadro de estabilidade para os emigrantes, ainda para mais agora que o Governo reconhece que vão ser precisos mais. É preciso combater a precaridade das suas situações, impedir casos de nova escravatura».

marcar artigo