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15-07-2001
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Sábado, 9 de Junho de 2001 PSD: Viabilização admitida O presidente do PSD fez depender a viabilização pelo seu partido do orçamento rectificativo anunciado pelo Governo do teor da proposta que será apresentada a 21 de Junho. "O PSD está disponível para o viabilizar, se o orçamento rectificativo vier no sentido positivo", disse o líder social-democrata, acrescentando que o seu partido só se comprometerá "com determinado sentido de voto depois de ver o orçamento rectificativo". "Finalmente, o Governo reconheceu o que o PSD vem dizendo há, pelo menos, dois anos", afirmou Durão Barroso. PCP: Desnecessário para cortar despesa O Governo não necessita de um orçamento rectificativo para cortar na despesa pública, afirmou à agência Lusa o deputado Octávio Teixeira, líder do grupo parlamentar do PCP. "O Governo pode reduzir a despesa pública corrente sem um orçamento rectificativo, porque aquilo que a Assembleia da República aprova são máximos", sublinhou o deputado. Octávio Teixeira considerou ainda que a "apresentação de medidas fiscais, num orçamento, ainda sem ter terminado o primeiro semestre, é uma inovação completa". "Esperemos que não se volte atrás na reforma fiscal." CDS-PP: Reconhecimento do erro A deputada do CDS-PP Celeste Cardona considera que a apresentação de um orçamento rectificativo é o reconhecimento pelo Governo de que se enganou na política económica. "O Governo, através do ministro das Finanças, veio dizer que se tinha enganado na política económica", afirmou a deputada, acrescentando: "Agora, o senhor primeiro-ministro poderia vir a público assumir os seus erros". "Esta situação é muito grave." BE: Poder de compra penalizado O orçamento rectificativo anunciado vai "penalizar o poder de compra" dos trabalhadores, afirmou à Lusa o deputado do Bloco de Esquerda (BE) Luís Fazenda. Segundo acrescentou, o orçamento "não actualiza salários e deixa a indicação de que haverá perda de poder de compra em 2002". "Tememos pelas vítimas deste chamado ajustamento fiscal", afirmou ainda. Para Luís Fazenda é "um facto estranhíssimo" a introdução de alterações fiscais num orçamento rectificativo, "ainda por cima apresentado a meio do ano fiscal". OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Propostas para a despesa pública dividem Governo

Guterres pressionado a remodelar

Discurso Directo

Orçamento rectificativo por falta de receitas

Substituto de Campelo admite viabilizar rectificativo

Factores de rigidez da despesa

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