Reacções dos partidos

10-07-2001
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Reacções dos Partidos

Sexta-feira, 22 de Junho de 2001

PCP: CONTAS DA SAÚDE NÃO JUSTIFICAM "DESCALABRO"

O secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, considera que as contas que o Ministério da Saúde apresentou no debate orçamental para 2001 "não justificam o descalabro" que levou à apresentação do orçamento rectificativo. Para o PCP, o problema é mais vasto, é de orientação de política económica, e as "medidas anunciadas são mais uma confissão do fracasso de uma política que nas questões essenciais não se distingue do PSD ou do PP". Carvalhas afirmou ainda não existirem razões para o PCP viabilizar este orçamento e até encontrou a explicação para a viabilização por parte do PSD. Para o secretário-geral do PCP essa é uma atitude explicável pela assumpção da dívida da Madeira.

CDS-PP: RECTIFICATIVO É "MERA ASPIRINA"

O orçamento rectificativo é uma "mera aspirina" para a "grave situação económica" que o país vive - foi assim que ontem o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, reafirmou o voto contra do seu partido à proposta do Governo. "A situação ficou praticamente na mesma, as medidas previstas no orçamento rectificativo são insuficientes para a retoma do investimento, para o estímulo da poupança e para uma viragem económica", criticou Portas, que acredita que até ao final do ano o Governo vai apresentar um segundo orçamento rectificativo. Para o CDS-PP este orçamento rectificativo é ainda motivado pela execução orçamental de 2000. Como prevêem que a execução do orçamento de 2001 será ainda pior, os populares não duvidam que no final do ano o Governo terá de apresentar outro orçamento rectificativo.

BLOCO DE ESQUERDA: GOVERNO COMEÇA A RECUAR NA REFORMA FISCAL

Para o Bloco de Esquerda (BE), o orçamento rectificativo confirma que o Governo começa a recuar na reforma fiscal negociando com o PSD. "Este orçamento é o reconhecimento de que o PS e o Governo erraram as projecções", afirmou o deputado bloquista Luís Fazenda, defendendo a realização de eleições antecipadas, que seriam "um momento de clarificação". Mas, continuou Fazenda, o Governo não quer essa clarificação e o PSD por razões de calendário também não quer, pelo que "faz o frete e é o bombeiro que vai salvar o PS". Fazenda salientou ainda o facto de este orçamento tentar resolver o problema das dívidas da Saúde, como o PSD pedia, mas não fazer nada pela salvação do Serviço Nacional de Saúde. "É urgente uma nova política e essa nova política deve desenvolver a reforma fiscal e salvar o Serviço Nacional de Saúde", conclui o comunicado do BE.

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Sexta-feira, 22 de Junho de 2001

PCP: CONTAS DA SAÚDE NÃO JUSTIFICAM "DESCALABRO"

O secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, considera que as contas que o Ministério da Saúde apresentou no debate orçamental para 2001 "não justificam o descalabro" que levou à apresentação do orçamento rectificativo. Para o PCP, o problema é mais vasto, é de orientação de política económica, e as "medidas anunciadas são mais uma confissão do fracasso de uma política que nas questões essenciais não se distingue do PSD ou do PP". Carvalhas afirmou ainda não existirem razões para o PCP viabilizar este orçamento e até encontrou a explicação para a viabilização por parte do PSD. Para o secretário-geral do PCP essa é uma atitude explicável pela assumpção da dívida da Madeira.

CDS-PP: RECTIFICATIVO É "MERA ASPIRINA"

O orçamento rectificativo é uma "mera aspirina" para a "grave situação económica" que o país vive - foi assim que ontem o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, reafirmou o voto contra do seu partido à proposta do Governo. "A situação ficou praticamente na mesma, as medidas previstas no orçamento rectificativo são insuficientes para a retoma do investimento, para o estímulo da poupança e para uma viragem económica", criticou Portas, que acredita que até ao final do ano o Governo vai apresentar um segundo orçamento rectificativo. Para o CDS-PP este orçamento rectificativo é ainda motivado pela execução orçamental de 2000. Como prevêem que a execução do orçamento de 2001 será ainda pior, os populares não duvidam que no final do ano o Governo terá de apresentar outro orçamento rectificativo.

BLOCO DE ESQUERDA: GOVERNO COMEÇA A RECUAR NA REFORMA FISCAL

Para o Bloco de Esquerda (BE), o orçamento rectificativo confirma que o Governo começa a recuar na reforma fiscal negociando com o PSD. "Este orçamento é o reconhecimento de que o PS e o Governo erraram as projecções", afirmou o deputado bloquista Luís Fazenda, defendendo a realização de eleições antecipadas, que seriam "um momento de clarificação". Mas, continuou Fazenda, o Governo não quer essa clarificação e o PSD por razões de calendário também não quer, pelo que "faz o frete e é o bombeiro que vai salvar o PS". Fazenda salientou ainda o facto de este orçamento tentar resolver o problema das dívidas da Saúde, como o PSD pedia, mas não fazer nada pela salvação do Serviço Nacional de Saúde. "É urgente uma nova política e essa nova política deve desenvolver a reforma fiscal e salvar o Serviço Nacional de Saúde", conclui o comunicado do BE.

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