DN

26-05-2001
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Este confronto de opiniões ocorreu, ontem, durante a apresentação do Estudo Socioeconómico da Habitação Social do Porto e o presidente da autarquia chegou mesmo a acusar a Administração Central de não apoiar a reabilitação de habitações degradadas, salientando que as rendas que os munícipes pagam não cobrem os custos dessa reabilitação. Leonor Coutinho defendeu-se e disse que o Governo tem apoiado a recuperação dos imóveis através do programa de Intervenção Operacional de Renovação Urbana e desmotivou Nuno Cardoso da intensão de tentar vender aos inquilínos o património municipal.

De acordo com Leonor Coutinho, "a ideia de que passar de arrendatário a proprietário pode ajudar a revitalizar os bairros sociais nem sempre corresponde à verdade". E deu o exemplo do Vale das Amoreiras, em Lisboa, onde a experiência foi feita em parte do bairro, encontrando-se agora toda aquela área muito degradada. O governo realoja por ano cerca de oito mil pessoas. No Porto, nos 39 bairros sociais vivem mais de dez mil famílias (42 mil pessoas), representando 15 por cento da população da cidade.

Apesar das situações de pobreza que caracterízam estes núcleos, o estudo ontem apresentado mostra, nas palavras da vereadora Maria José Azevedo, que "estamos longe da imagem generalizada de subdesenvolvimento e analfabetismo que muitas vezes, confundindo a parte com o todo, se dá destas populações". No Porto, tenta-se abrir os bairros ao exterior, rasgando novas vias de acesso, implantando equipamentos de apoio social e espaços verdes, "dando novas oportunidade aos residentes".

Este confronto de opiniões ocorreu, ontem, durante a apresentação do Estudo Socioeconómico da Habitação Social do Porto e o presidente da autarquia chegou mesmo a acusar a Administração Central de não apoiar a reabilitação de habitações degradadas, salientando que as rendas que os munícipes pagam não cobrem os custos dessa reabilitação. Leonor Coutinho defendeu-se e disse que o Governo tem apoiado a recuperação dos imóveis através do programa de Intervenção Operacional de Renovação Urbana e desmotivou Nuno Cardoso da intensão de tentar vender aos inquilínos o património municipal.

De acordo com Leonor Coutinho, "a ideia de que passar de arrendatário a proprietário pode ajudar a revitalizar os bairros sociais nem sempre corresponde à verdade". E deu o exemplo do Vale das Amoreiras, em Lisboa, onde a experiência foi feita em parte do bairro, encontrando-se agora toda aquela área muito degradada. O governo realoja por ano cerca de oito mil pessoas. No Porto, nos 39 bairros sociais vivem mais de dez mil famílias (42 mil pessoas), representando 15 por cento da população da cidade.

Apesar das situações de pobreza que caracterízam estes núcleos, o estudo ontem apresentado mostra, nas palavras da vereadora Maria José Azevedo, que "estamos longe da imagem generalizada de subdesenvolvimento e analfabetismo que muitas vezes, confundindo a parte com o todo, se dá destas populações". No Porto, tenta-se abrir os bairros ao exterior, rasgando novas vias de acesso, implantando equipamentos de apoio social e espaços verdes, "dando novas oportunidade aos residentes".

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