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25-05-2000
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DESTAQUE Economia portuguesa vai crescer três por cento em 1999 e 2000 segundo previsões do FMI

Ter ou não ter política de Habitação

Calendário Fiscal

Outras Notícias Sector da Construção vai crescer menos em 1999 segundo o Euroconstruct

Economia portuguesa vai crescer três por cento em 1999 e 2000 segundo previsões do FMI De acordo com as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia portuguesa vai registar um crescimento de cerca de três por cento em 1999.

No que respeita ao próximo ano, o relatório do FMI refere que a economia nacional deverá crescer cerca de 3,2 por cento.

A inflação em Portugal deverá situar-se, em 1999, nos 2,3 por cento, descendo ligeiramente no próximo ano para os 2,2 por cento, enquanto se espera que o desemprego estabilize numa taxa de 4,6 por cento no conjunto dos dois anos.

Quanto à União Europeia, o documento do FMI prevê um crescimento de 2,0 por cento no conjunto dos 15 países, taxa esta que deverá aumentar para os 2,7 por cento no ano 2000. Para os países que integram a zona euro, onde Portugal se inclui, o crescimento apontado é ligeiramente superior, rondando os 2,0 por cento este ano e os 2,9 por cento em 2000.

Pelo contrário, o desemprego na zona euro será superior ao do total da União Europeia. Assim, para o conjunto dos países que cumpriram os critérios de convergência, a taxa de desemprego apontada pelo FMI será, em 1999, de 10,3 por cento, enquanto em 2000 deverá atingir os 9,7 por cento. Nos 15 países comunitários, as expectativas do FMI são para taxas da ordem dos 9,1 por cento no corrente ano e de 8,8 por cento no próximo.

Nos Estados Unidos da América, o crescimento em 1999 será superior ao da Europa, ou seja, de 3,7 por cento, valor este que deverá descer para os 2,6 por cento no ano 2000. O desemprego nos Estados Unidos será significativamente inferior ao da União Europeia, com as previsões do FMI a rondarem os 4,3 por cento em 1999 e os 4,5 por cento no próximo ano, igualando os valores de 1998.

O produto mundial deverá crescer 3,0 por cento este ano, com aumentos de 2,8 por cento nos países industrializadas, de 3,5 por cento nos países em desenvolvimento e de 0,8 por cento nas economias chamadas de transição.

Para o próximo ano, o FMI refere a possibilidade de uma aceleração, devendo o produto mundial atingir os 3,5 por cento, motivada por um maior crescimento nos países em desenvolvimento e nas economias de transição, com taxas de 4,8 e 2,8 por cento, respectivamente. Por outro lado, as economias nos países mais industrializados deverão registar algum abrandamento, prevendo-se que cresçam a um ritmo de 2,7 por cento.

De acordo com o relatório do FMI, o facto mais notável será a expansão da economia dos Estados Unidos, que se deverá prolongar até Fevereiro próximo. Esta expansão é considerada notável pelo FMI, quer pela sua duração, quer pelo aumento da produtividade do factor trabalho observado nos dois últimos anos, não habitual numa fase de maturidade do ciclo expansionista. A concluir, esta instituição monetária destaca ainda que este crescimento deverá estar relacionado com o rápido aumento da formação bruta de capital fixo nos anos mais recentes, bem como com a aceleração do progresso tecnológico.

Ter ou não ter política de Habitação As duríssimas críticas formuladas pela FEPICOP à política de Habitação seguida pelo Governo em funções e em especial pela secretária de Estado Leonor Coutinho, de que damos conta nas páginas centrais desta edição, refletem bem o descalabro a que se chegou neste domínio em Portugal.

A carta enviada ao Primeiro Ministro e à secretária de Estado que tutela o Sector - e de que sintomaticamente não foi enviada cópia ao ministro João Cravinho - faz um balanço desastroso das acções de política de Habitação adoptadas nos últimos anos, tanto pela positiva, criticando a maioria das medidas tomadas, como pela negativa, deixando inalteradas situações que carecem de urgente reformulação.

Na leitura daquela duríssima carta deve ainda ter-se em consideração a tradicional moderação de linguagem e de atitudes que caracterizam habitualmente a FEPICOP e as associações que a integram - AECOPS, AICCOPN e AICE.

Não há dúvida que os empresários da construção estão supinamente agastados com Leonor Coutinho que, para ter tomado as parcas e inadequadas medidas que adoptou ao longo do seu consulado como responsável governamental pelo pelouro da Habitação, mais lhe valia não ter tomado posse.

Não tendo feito rigorosamente nada, apesar das muitas promessas que fez publicar nos jornais, em matérias que precisam de ser revistas com urgência, como sejam o arrendamento habitacional ou a reabilitação urbana, Leonor Coutinho especializou-se em legislar apenas em domínios que funcionavam razoavelmente antes da sua intervenção e que pioraram francamente com as iniciativas legislativas tomadas pela secretária de Estado.

Alguns erros crassos, como a falta de previsão das consequências que as suas decisões iriam provocar ou o desconhecimento de que os agentes económicos e a Administração Pública precisavam de algum tempo para se prepararem para as alterações legislativas que entendeu introduzir, são a prova cabal de que a secretária de Estado estava mal informada e deficientemente aconselhada. E, talvez pior que isso, não soube ou não foi capaz de ouvir quem percebe dos assuntos.

Agora, prestes a terminar a sua infeliz tarefa, Leonor Coutinho parece apostada em provocar um crash no mercado da habitação, com as infelizes declarações que tem proferido nos últimos dias sobre a queda que alegadamente se irá verificar em breve no mercado imobiliário.

Será que a senhora secretária de Estado vai adoptar como lema "depois de mim, o dilúvio" na esperança de que este apague os vestígios da sua infeliz actuação?

Calendário Fiscal Recorda-se que neste mês devem ser cumpridas as seguintes obrigações fiscais:

Veja a nossa página na Internet com mais detalhes sobre este assunto

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Ter ou não ter política de Habitação

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Economia portuguesa vai crescer três por cento em 1999 e 2000 segundo previsões do FMI De acordo com as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia portuguesa vai registar um crescimento de cerca de três por cento em 1999.

No que respeita ao próximo ano, o relatório do FMI refere que a economia nacional deverá crescer cerca de 3,2 por cento.

A inflação em Portugal deverá situar-se, em 1999, nos 2,3 por cento, descendo ligeiramente no próximo ano para os 2,2 por cento, enquanto se espera que o desemprego estabilize numa taxa de 4,6 por cento no conjunto dos dois anos.

Quanto à União Europeia, o documento do FMI prevê um crescimento de 2,0 por cento no conjunto dos 15 países, taxa esta que deverá aumentar para os 2,7 por cento no ano 2000. Para os países que integram a zona euro, onde Portugal se inclui, o crescimento apontado é ligeiramente superior, rondando os 2,0 por cento este ano e os 2,9 por cento em 2000.

Pelo contrário, o desemprego na zona euro será superior ao do total da União Europeia. Assim, para o conjunto dos países que cumpriram os critérios de convergência, a taxa de desemprego apontada pelo FMI será, em 1999, de 10,3 por cento, enquanto em 2000 deverá atingir os 9,7 por cento. Nos 15 países comunitários, as expectativas do FMI são para taxas da ordem dos 9,1 por cento no corrente ano e de 8,8 por cento no próximo.

Nos Estados Unidos da América, o crescimento em 1999 será superior ao da Europa, ou seja, de 3,7 por cento, valor este que deverá descer para os 2,6 por cento no ano 2000. O desemprego nos Estados Unidos será significativamente inferior ao da União Europeia, com as previsões do FMI a rondarem os 4,3 por cento em 1999 e os 4,5 por cento no próximo ano, igualando os valores de 1998.

O produto mundial deverá crescer 3,0 por cento este ano, com aumentos de 2,8 por cento nos países industrializadas, de 3,5 por cento nos países em desenvolvimento e de 0,8 por cento nas economias chamadas de transição.

Para o próximo ano, o FMI refere a possibilidade de uma aceleração, devendo o produto mundial atingir os 3,5 por cento, motivada por um maior crescimento nos países em desenvolvimento e nas economias de transição, com taxas de 4,8 e 2,8 por cento, respectivamente. Por outro lado, as economias nos países mais industrializados deverão registar algum abrandamento, prevendo-se que cresçam a um ritmo de 2,7 por cento.

De acordo com o relatório do FMI, o facto mais notável será a expansão da economia dos Estados Unidos, que se deverá prolongar até Fevereiro próximo. Esta expansão é considerada notável pelo FMI, quer pela sua duração, quer pelo aumento da produtividade do factor trabalho observado nos dois últimos anos, não habitual numa fase de maturidade do ciclo expansionista. A concluir, esta instituição monetária destaca ainda que este crescimento deverá estar relacionado com o rápido aumento da formação bruta de capital fixo nos anos mais recentes, bem como com a aceleração do progresso tecnológico.

Ter ou não ter política de Habitação As duríssimas críticas formuladas pela FEPICOP à política de Habitação seguida pelo Governo em funções e em especial pela secretária de Estado Leonor Coutinho, de que damos conta nas páginas centrais desta edição, refletem bem o descalabro a que se chegou neste domínio em Portugal.

A carta enviada ao Primeiro Ministro e à secretária de Estado que tutela o Sector - e de que sintomaticamente não foi enviada cópia ao ministro João Cravinho - faz um balanço desastroso das acções de política de Habitação adoptadas nos últimos anos, tanto pela positiva, criticando a maioria das medidas tomadas, como pela negativa, deixando inalteradas situações que carecem de urgente reformulação.

Na leitura daquela duríssima carta deve ainda ter-se em consideração a tradicional moderação de linguagem e de atitudes que caracterizam habitualmente a FEPICOP e as associações que a integram - AECOPS, AICCOPN e AICE.

Não há dúvida que os empresários da construção estão supinamente agastados com Leonor Coutinho que, para ter tomado as parcas e inadequadas medidas que adoptou ao longo do seu consulado como responsável governamental pelo pelouro da Habitação, mais lhe valia não ter tomado posse.

Não tendo feito rigorosamente nada, apesar das muitas promessas que fez publicar nos jornais, em matérias que precisam de ser revistas com urgência, como sejam o arrendamento habitacional ou a reabilitação urbana, Leonor Coutinho especializou-se em legislar apenas em domínios que funcionavam razoavelmente antes da sua intervenção e que pioraram francamente com as iniciativas legislativas tomadas pela secretária de Estado.

Alguns erros crassos, como a falta de previsão das consequências que as suas decisões iriam provocar ou o desconhecimento de que os agentes económicos e a Administração Pública precisavam de algum tempo para se prepararem para as alterações legislativas que entendeu introduzir, são a prova cabal de que a secretária de Estado estava mal informada e deficientemente aconselhada. E, talvez pior que isso, não soube ou não foi capaz de ouvir quem percebe dos assuntos.

Agora, prestes a terminar a sua infeliz tarefa, Leonor Coutinho parece apostada em provocar um crash no mercado da habitação, com as infelizes declarações que tem proferido nos últimos dias sobre a queda que alegadamente se irá verificar em breve no mercado imobiliário.

Será que a senhora secretária de Estado vai adoptar como lema "depois de mim, o dilúvio" na esperança de que este apague os vestígios da sua infeliz actuação?

Calendário Fiscal Recorda-se que neste mês devem ser cumpridas as seguintes obrigações fiscais:

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