DN

04-01-2001
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O encontro iniciar-se-á, às 16 e 30, na sexta-feira (19) com o tema "infra-estuturas", cabendo a Ana Pires (delegada Ministério Cultura/Coimbra), a abertura dos trabalhos, que contarão, também, com a participação de José Luís Ferreira (Porto 2001), João Mendes Ribeiro (Fac. Arquit. Coimbra), José Manuel Castanheira (Fac. Arquit. Lisboa) e Teresa Alegre Portugal (pelouro da cultura da câmara). O complexo mundo da programação será debatido, no dia seguinte, logo às 10 e 30 horas, com a presença de Miguel Lobo Antunes (CCB), Paulo Filipe Monteiro (encenador e docente da Univ. Nova Lisboa), Rui Vieira Nery (Fundação Gulbenkian), Fátima Sousa Silva (Pró Reitora para a cultura da Univ. Coimbra) e Abílio Hernandez (Teatro Académico de Gil Vicente). No mesmo dia, a partir das 16 horas, Eduardo Prado Coelho (Univ. Nova de Lisboa), João Fernandes (Fundação de Serralves), Adília Alarcão (Museu Machado de Castro), Fernanda Cravidão (Fac. Letras Coimbra) e Humberto Martins (presidente da Direcção-Geral da Ass. Académica de Coimbra) irão debater os "pontos fracos e fortes - um caminho para Coimbra". Os trabalhos terminam com a comunicação do sociólogo Boaventura de Sousa Santos, presidente da Pro Urbe.

Esta reflexão tem como suporte um trabalho exaustivo, elaborado, durante dois anos, pelo grupo de "cultura e turismo" da Pro Urbe (com a coordenação do professor da Faculdade de Letras, João Gouveia Monteiro), que, em mais de duzentas páginas, reflecte o actual panorama da vida cultural da cidade - música, teatro, dança, cinema, criação literária e turismo, produção cultural da Assoc. Académica da Univ. de Coimbra. O "dossier" que envolveria mais de uma centena de pessoas, foi enviado, há três meses, a todos os participantes deste encontro. De acordo com Gouveia Monteiro, que ontem apresentou o debate, "pretende-se propor alguma terapêutica para os males que foram identificados neste trabalho", por cruzamento de dados entre várias instituições.

A radiografia está, pois, feita, destacando-se, desde já, a falta de equipamentos "proporcionais à vida de todos os agentes culturais da cidade", como um dos aspectos mais negativos, e uma "grande quantidade de agentes culturais", como aspecto bastante positivo. "Todos juntos, somos poucos para transformar o panorama cultural em Coimbra", alertaria. Instado pelo DN, o docente minimiza o facto da edilidade conimbricense não fazer parte do lote de apoios oficiais. Em seu entender, mais do que essa particularidade, "até porque o pelouro da cultura está empenhado", importará, sim, em Coimbra, "criar rotinas culturais e fazer uma boa agenda cultural". Para isso, advoga, "maior coordenação e divulgação do que é feito".

O encontro iniciar-se-á, às 16 e 30, na sexta-feira (19) com o tema "infra-estuturas", cabendo a Ana Pires (delegada Ministério Cultura/Coimbra), a abertura dos trabalhos, que contarão, também, com a participação de José Luís Ferreira (Porto 2001), João Mendes Ribeiro (Fac. Arquit. Coimbra), José Manuel Castanheira (Fac. Arquit. Lisboa) e Teresa Alegre Portugal (pelouro da cultura da câmara). O complexo mundo da programação será debatido, no dia seguinte, logo às 10 e 30 horas, com a presença de Miguel Lobo Antunes (CCB), Paulo Filipe Monteiro (encenador e docente da Univ. Nova Lisboa), Rui Vieira Nery (Fundação Gulbenkian), Fátima Sousa Silva (Pró Reitora para a cultura da Univ. Coimbra) e Abílio Hernandez (Teatro Académico de Gil Vicente). No mesmo dia, a partir das 16 horas, Eduardo Prado Coelho (Univ. Nova de Lisboa), João Fernandes (Fundação de Serralves), Adília Alarcão (Museu Machado de Castro), Fernanda Cravidão (Fac. Letras Coimbra) e Humberto Martins (presidente da Direcção-Geral da Ass. Académica de Coimbra) irão debater os "pontos fracos e fortes - um caminho para Coimbra". Os trabalhos terminam com a comunicação do sociólogo Boaventura de Sousa Santos, presidente da Pro Urbe.

Esta reflexão tem como suporte um trabalho exaustivo, elaborado, durante dois anos, pelo grupo de "cultura e turismo" da Pro Urbe (com a coordenação do professor da Faculdade de Letras, João Gouveia Monteiro), que, em mais de duzentas páginas, reflecte o actual panorama da vida cultural da cidade - música, teatro, dança, cinema, criação literária e turismo, produção cultural da Assoc. Académica da Univ. de Coimbra. O "dossier" que envolveria mais de uma centena de pessoas, foi enviado, há três meses, a todos os participantes deste encontro. De acordo com Gouveia Monteiro, que ontem apresentou o debate, "pretende-se propor alguma terapêutica para os males que foram identificados neste trabalho", por cruzamento de dados entre várias instituições.

A radiografia está, pois, feita, destacando-se, desde já, a falta de equipamentos "proporcionais à vida de todos os agentes culturais da cidade", como um dos aspectos mais negativos, e uma "grande quantidade de agentes culturais", como aspecto bastante positivo. "Todos juntos, somos poucos para transformar o panorama cultural em Coimbra", alertaria. Instado pelo DN, o docente minimiza o facto da edilidade conimbricense não fazer parte do lote de apoios oficiais. Em seu entender, mais do que essa particularidade, "até porque o pelouro da cultura está empenhado", importará, sim, em Coimbra, "criar rotinas culturais e fazer uma boa agenda cultural". Para isso, advoga, "maior coordenação e divulgação do que é feito".

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