Seis compositores e uma maestrina O CCB e o Porto 2001 encomendaram obras a jovens compositores portugueses para um concerto a ter lugar amanhã CICLO «JOVENS COMPOSITORES PORTUGUESES» (Amanhã, 18h, CCB) L.L.
Sarah Ioannides, australiana e assistente de Tan Dun, vem dirigir o Remix-Ensemble O projecto «Jovens Compositores», lançado pelo CCB, continua com um concerto realizado em co-produção com o Porto 2001, para o qual foram feitas encomendas a seis jovens compositores portugueses. Nuno Corte-Real, Luís Tinoco, João Madureira, Sara Carvalho, Patrícia Almeida e José Luís Ferreira aceitaram o desafio de escrever obras a pensar especialmente no efectivo instrumental do Remix-Ensemble Casa da Música, tendo a liberdade de o fazer para a totalidade do agrupamento ou só para alguns instrumentos que dele fazem parte. O resultado estará à disposição de quem quiser ouvir amanhã às 18h, no Pequeno Auditório do CCB. O projecto «Jovens Compositores», lançado pelo CCB, continua com um concerto realizado em co-produção com o Porto 2001, para o qual foram feitas encomendas a seis jovens compositores portugueses. Nuno Corte-Real, Luís Tinoco, João Madureira, Sara Carvalho, Patrícia Almeida e José Luís Ferreira aceitaram o desafio de escrever obras a pensar especialmente no efectivo instrumental do Remix-Ensemble Casa da Música, tendo a liberdade de o fazer para a totalidade do agrupamento ou só para alguns instrumentos que dele fazem parte. O resultado estará à disposição de quem quiser ouvir amanhã às 18h, no Pequeno Auditório do CCB. Chamados a descrever as peças compostas para este propósito, os autores hesitam. É difícil falar sobre a própria criação. João Madureira, acerca da sua Glosa para Marimba e 15 Instrumentistas, refere que se trata de «uma peça concertante que desenvolve um diálogo permanente entre o seu solista e os restantes elementos da orquestra, estabelecendo uma relação de cooperação, oposição e ressonância, através da qual se assume a forma de concerto clássico como arquétipo. O título Glosa refere-se tanto a um discurso musical que se vai construindo em tom de comentário, como à concepção formal da obra, sediada na figura da repetição como mote». Luís Tinoco diz ter-lhe interessado, para a sua Invenção sobre Paisagem, «o conceito de invenção como um produto da imaginação, mais na sua ínfima relação com a ideia de paisagem do que com uma imagem ou espaço físico concretos». Para Sara Carvalho, as suas Escadas com História representam claramente uma «homenagem ao Porto»: «Os contrastes delicados nas escadas incertas passam por mim como murmúrios e incertezas de vida... As histórias misturam-se e alternam-se com as manhãs de nevoeiro; são as memórias passadas, conversas em degraus.» Argumentum, de Patrícia Almeida, «teve como origem a ideia implícita na palavra latina argumento, significando discutir, debater, disputar. Funciona como um argumento através do qual o compositor (eu) tenta defender a sua posição contra a adversidade». O programa conta ainda com as apresentações de «Un»broken, de José Luís Ferreira, e de Concerto Vedras Op. 23 (com os andamentos «Gesta», «Adagio de Fel» e «Ilha»), de Nuno Corte-Real. A cargo da interpretação apresenta-se a maestrina Sarah Ioannides, actual assistente do compositor Tan Dun. Nascida em Canberra, na Austrália, estudou violino, piano e trompa em Inglaterra, tendo-se graduado na Universidade de Oxford, pouco antes de ser premiada pela Guildhall School of Music. Transitou para a Juilliard School, onde trabalhou como assistente de Otto-Werner Mueller. Sarah Ioannides conta com uma carreira em notável ascensão, tendo estreado nos palcos obras de Louis Andriessen, Richard Danielpour, Stephen Paulus e Tan Dun. Enquanto maestrina assistente deste último, salienta-se o seu trabalho junto da BBC Concert Orchestra, a Flemish Radio Orchestra, o Rias Kammerchor, o SWR Vokalensemble e as London Voices. Exerceu também funções de Maestro Assistente do Covent Garden Festival, com a Brittish Youth Opera, e da BBC Symphony Orchestra. Pelo que se vê, as obras dos seis compositores portugueses encontram-se em boas mãos. 6 Patrícia Almeida
Nasceu em Luanda, há 29 anos. Licenciou-se em Ensino da Música na Universidade de Aveiro e estudou piano, anos a fio, com Miguel Henriques. Foi para Edinburgo prosseguir a sua formação, passando depois para Southampton. Algumas obras: «Indipluralidade Existencial» e «Punctum Temporis». Nasceu em Luanda, há 29 anos. Licenciou-se em Ensino da Música na Universidade de Aveiro e estudou piano, anos a fio, com Miguel Henriques. Foi para Edinburgo prosseguir a sua formação, passando depois para Southampton. Algumas obras: «Indipluralidade Existencial» e «Punctum Temporis». Sara Carvalho
É portuense, começou a aprender música aos três anos de idade e aos 14 já compunha pequenas peças. Formada na Universidade de Aveiro, obteve um mestrado em música na Universidade de York, Inglaterra. Estudou com Emmanuel Nunes, Betsy Jolas e Roger March, entre outros. Presentemente dá aulas de composição, análise e orquestração. É portuense, começou a aprender música aos três anos de idade e aos 14 já compunha pequenas peças. Formada na Universidade de Aveiro, obteve um mestrado em música na Universidade de York, Inglaterra. Estudou com Emmanuel Nunes, Betsy Jolas e Roger March, entre outros. Presentemente dá aulas de composição, análise e orquestração. Nuno Corte-Real
A guitarra foi a sua primeira paixão, embora mais tarde se deixasse tentar pela composição, que aprofundou na Escola Superior de Música de Lisboa. Estudos que prosseguiu na Holanda sob a orientação de Tom Lambij e Henck Heckel. Hoje em dia, não pára: está no último ano do mestrado em Roterdão. A guitarra foi a sua primeira paixão, embora mais tarde se deixasse tentar pela composição, que aprofundou na Escola Superior de Música de Lisboa. Estudos que prosseguiu na Holanda sob a orientação de Tom Lambij e Henck Heckel. Hoje em dia, não pára: está no último ano do mestrado em Roterdão. José Luís Ferreira
Com 27 anos, o seu percurso de aprendizagem foi desaguar na Escola Superior de Música de Lisboa. Entretanto, participou em seminários com Emmanuel Nunes, Salvatore Sciarrino e Jean-Claude Risset. Uma obra premiada: «Le Bruit d'Une Tête qui Frappe Contre les Murs d'Une Très Petite Cellule», dedicada a António de Sousa Dias. Com 27 anos, o seu percurso de aprendizagem foi desaguar na Escola Superior de Música de Lisboa. Entretanto, participou em seminários com Emmanuel Nunes, Salvatore Sciarrino e Jean-Claude Risset. Uma obra premiada: «Le Bruit d'Une Tête qui Frappe Contre les Murs d'Une Très Petite Cellule», dedicada a António de Sousa Dias. João Madureira
Os primeiros passos na arte deu-os na Academia dos Amadores de Música, tendo continuado na Escola Superior de Música de Lisboa. Franco Donatoni foi o seu professor na Accademia Chigiana, em Siena, e York Höller na Escola Superior de Música de Colónia. Peças sinfónicas: «Miríade», «Parábola», «Par'orquestra». Os primeiros passos na arte deu-os na Academia dos Amadores de Música, tendo continuado na Escola Superior de Música de Lisboa. Franco Donatoni foi o seu professor na Accademia Chigiana, em Siena, e York Höller na Escola Superior de Música de Colónia. Peças sinfónicas: «Miríade», «Parábola», «Par'orquestra». Luís Tinoco
Aos 32 anos, já passou pela Royal Academy of Music, onde estudou com Paul Petterson e Robert Saxton. Seminários com Franco Donatoni, Harrison Birtwistle e Richard Rodney Bennet complementam a sua formação. Com obras galardoadas e gravadas, é autor e apresentador do programa «A Partitura de um Século», emitido na Antena 2. Aos 32 anos, já passou pela Royal Academy of Music, onde estudou com Paul Petterson e Robert Saxton. Seminários com Franco Donatoni, Harrison Birtwistle e Richard Rodney Bennet complementam a sua formação. Com obras galardoadas e gravadas, é autor e apresentador do programa «A Partitura de um Século», emitido na Antena 2.
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Seis compositores e uma maestrina O CCB e o Porto 2001 encomendaram obras a jovens compositores portugueses para um concerto a ter lugar amanhã CICLO «JOVENS COMPOSITORES PORTUGUESES» (Amanhã, 18h, CCB) L.L.
Sarah Ioannides, australiana e assistente de Tan Dun, vem dirigir o Remix-Ensemble O projecto «Jovens Compositores», lançado pelo CCB, continua com um concerto realizado em co-produção com o Porto 2001, para o qual foram feitas encomendas a seis jovens compositores portugueses. Nuno Corte-Real, Luís Tinoco, João Madureira, Sara Carvalho, Patrícia Almeida e José Luís Ferreira aceitaram o desafio de escrever obras a pensar especialmente no efectivo instrumental do Remix-Ensemble Casa da Música, tendo a liberdade de o fazer para a totalidade do agrupamento ou só para alguns instrumentos que dele fazem parte. O resultado estará à disposição de quem quiser ouvir amanhã às 18h, no Pequeno Auditório do CCB. O projecto «Jovens Compositores», lançado pelo CCB, continua com um concerto realizado em co-produção com o Porto 2001, para o qual foram feitas encomendas a seis jovens compositores portugueses. Nuno Corte-Real, Luís Tinoco, João Madureira, Sara Carvalho, Patrícia Almeida e José Luís Ferreira aceitaram o desafio de escrever obras a pensar especialmente no efectivo instrumental do Remix-Ensemble Casa da Música, tendo a liberdade de o fazer para a totalidade do agrupamento ou só para alguns instrumentos que dele fazem parte. O resultado estará à disposição de quem quiser ouvir amanhã às 18h, no Pequeno Auditório do CCB. Chamados a descrever as peças compostas para este propósito, os autores hesitam. É difícil falar sobre a própria criação. João Madureira, acerca da sua Glosa para Marimba e 15 Instrumentistas, refere que se trata de «uma peça concertante que desenvolve um diálogo permanente entre o seu solista e os restantes elementos da orquestra, estabelecendo uma relação de cooperação, oposição e ressonância, através da qual se assume a forma de concerto clássico como arquétipo. O título Glosa refere-se tanto a um discurso musical que se vai construindo em tom de comentário, como à concepção formal da obra, sediada na figura da repetição como mote». Luís Tinoco diz ter-lhe interessado, para a sua Invenção sobre Paisagem, «o conceito de invenção como um produto da imaginação, mais na sua ínfima relação com a ideia de paisagem do que com uma imagem ou espaço físico concretos». Para Sara Carvalho, as suas Escadas com História representam claramente uma «homenagem ao Porto»: «Os contrastes delicados nas escadas incertas passam por mim como murmúrios e incertezas de vida... As histórias misturam-se e alternam-se com as manhãs de nevoeiro; são as memórias passadas, conversas em degraus.» Argumentum, de Patrícia Almeida, «teve como origem a ideia implícita na palavra latina argumento, significando discutir, debater, disputar. Funciona como um argumento através do qual o compositor (eu) tenta defender a sua posição contra a adversidade». O programa conta ainda com as apresentações de «Un»broken, de José Luís Ferreira, e de Concerto Vedras Op. 23 (com os andamentos «Gesta», «Adagio de Fel» e «Ilha»), de Nuno Corte-Real. A cargo da interpretação apresenta-se a maestrina Sarah Ioannides, actual assistente do compositor Tan Dun. Nascida em Canberra, na Austrália, estudou violino, piano e trompa em Inglaterra, tendo-se graduado na Universidade de Oxford, pouco antes de ser premiada pela Guildhall School of Music. Transitou para a Juilliard School, onde trabalhou como assistente de Otto-Werner Mueller. Sarah Ioannides conta com uma carreira em notável ascensão, tendo estreado nos palcos obras de Louis Andriessen, Richard Danielpour, Stephen Paulus e Tan Dun. Enquanto maestrina assistente deste último, salienta-se o seu trabalho junto da BBC Concert Orchestra, a Flemish Radio Orchestra, o Rias Kammerchor, o SWR Vokalensemble e as London Voices. Exerceu também funções de Maestro Assistente do Covent Garden Festival, com a Brittish Youth Opera, e da BBC Symphony Orchestra. Pelo que se vê, as obras dos seis compositores portugueses encontram-se em boas mãos. 6 Patrícia Almeida
Nasceu em Luanda, há 29 anos. Licenciou-se em Ensino da Música na Universidade de Aveiro e estudou piano, anos a fio, com Miguel Henriques. Foi para Edinburgo prosseguir a sua formação, passando depois para Southampton. Algumas obras: «Indipluralidade Existencial» e «Punctum Temporis». Nasceu em Luanda, há 29 anos. Licenciou-se em Ensino da Música na Universidade de Aveiro e estudou piano, anos a fio, com Miguel Henriques. Foi para Edinburgo prosseguir a sua formação, passando depois para Southampton. Algumas obras: «Indipluralidade Existencial» e «Punctum Temporis». Sara Carvalho
É portuense, começou a aprender música aos três anos de idade e aos 14 já compunha pequenas peças. Formada na Universidade de Aveiro, obteve um mestrado em música na Universidade de York, Inglaterra. Estudou com Emmanuel Nunes, Betsy Jolas e Roger March, entre outros. Presentemente dá aulas de composição, análise e orquestração. É portuense, começou a aprender música aos três anos de idade e aos 14 já compunha pequenas peças. Formada na Universidade de Aveiro, obteve um mestrado em música na Universidade de York, Inglaterra. Estudou com Emmanuel Nunes, Betsy Jolas e Roger March, entre outros. Presentemente dá aulas de composição, análise e orquestração. Nuno Corte-Real
A guitarra foi a sua primeira paixão, embora mais tarde se deixasse tentar pela composição, que aprofundou na Escola Superior de Música de Lisboa. Estudos que prosseguiu na Holanda sob a orientação de Tom Lambij e Henck Heckel. Hoje em dia, não pára: está no último ano do mestrado em Roterdão. A guitarra foi a sua primeira paixão, embora mais tarde se deixasse tentar pela composição, que aprofundou na Escola Superior de Música de Lisboa. Estudos que prosseguiu na Holanda sob a orientação de Tom Lambij e Henck Heckel. Hoje em dia, não pára: está no último ano do mestrado em Roterdão. José Luís Ferreira
Com 27 anos, o seu percurso de aprendizagem foi desaguar na Escola Superior de Música de Lisboa. Entretanto, participou em seminários com Emmanuel Nunes, Salvatore Sciarrino e Jean-Claude Risset. Uma obra premiada: «Le Bruit d'Une Tête qui Frappe Contre les Murs d'Une Très Petite Cellule», dedicada a António de Sousa Dias. Com 27 anos, o seu percurso de aprendizagem foi desaguar na Escola Superior de Música de Lisboa. Entretanto, participou em seminários com Emmanuel Nunes, Salvatore Sciarrino e Jean-Claude Risset. Uma obra premiada: «Le Bruit d'Une Tête qui Frappe Contre les Murs d'Une Très Petite Cellule», dedicada a António de Sousa Dias. João Madureira
Os primeiros passos na arte deu-os na Academia dos Amadores de Música, tendo continuado na Escola Superior de Música de Lisboa. Franco Donatoni foi o seu professor na Accademia Chigiana, em Siena, e York Höller na Escola Superior de Música de Colónia. Peças sinfónicas: «Miríade», «Parábola», «Par'orquestra». Os primeiros passos na arte deu-os na Academia dos Amadores de Música, tendo continuado na Escola Superior de Música de Lisboa. Franco Donatoni foi o seu professor na Accademia Chigiana, em Siena, e York Höller na Escola Superior de Música de Colónia. Peças sinfónicas: «Miríade», «Parábola», «Par'orquestra». Luís Tinoco
Aos 32 anos, já passou pela Royal Academy of Music, onde estudou com Paul Petterson e Robert Saxton. Seminários com Franco Donatoni, Harrison Birtwistle e Richard Rodney Bennet complementam a sua formação. Com obras galardoadas e gravadas, é autor e apresentador do programa «A Partitura de um Século», emitido na Antena 2. Aos 32 anos, já passou pela Royal Academy of Music, onde estudou com Paul Petterson e Robert Saxton. Seminários com Franco Donatoni, Harrison Birtwistle e Richard Rodney Bennet complementam a sua formação. Com obras galardoadas e gravadas, é autor e apresentador do programa «A Partitura de um Século», emitido na Antena 2.
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