DN

28-05-2001
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José Lamego, o homem que o PS lança para substituir José Luís Judas na presidência da câmara, utilizou no seu discurso de apresentação uma "linguagem desbragada e ofensiva, imprópria de um confronto democrático que deveria pautar-se pelo respeito mútuo e pela discussão serena de programas e propostas", refere António Capucho, candidato do PSD.

O que disse então José Lamego? Num discurso recheado de críticas ao PSD por aquilo que fez no passado na Câmara de Cascais e pelo que tenciona fazer no presente, o dirigente socialista acusou os sociais-democratas de "chauvinismo e xenofobia social". Sustenta Lamego que estas acusações fazem sentido, já que as críticas que Capucho tem feito à exagerada expansão urbanística no concelho revelam uma tendência de "segregação social".

Incúria, desleixo e abandono foram ainda palavras usadas pelo candidato "rosa" para fustigar a gestão do PSD quando, no passado, liderou a autarquia. "Os que fazem o discurso da modernidade e da qualidade de vida são os mesmos que abandonaram Cascais", disse.

No jantar, que, segundo a Lusa, reuniu cerca de duas mil pessoas, estiveram também Jorge Coelho e Edite Estrela, que manifestaram "orgulho" pela gestão de oito anos de José Luís Judas - o autarca que não se atreveram a recandidatar. "A vitória de António Capucho seria voltar à bagunça que o concelho era no tempo do PSD", disse o número dois do PS, que acusou ainda os sociais-democratas de terem trazido a Cascais "confusão, desordenamento e desrespeito pelas pessoas".

Edite Estrela também elogiou Judas no "legado" que este e a sua equipa deixam nas "áreas de recuperação dos bairros de génese ilegal e da cultura".

José Lamego, ex-militante do MRPP e actual dirigente do PS, escolheu para lema da sua candidatura a frase "Qualidade para todos", prometendo que vai trabalhar especialmente para "os socialmente menos favorecidos".

O candidato do PSD não gostou do tom nem das palavras utilizadas por Lamego. Numa declaração ontem enviada à Comunicação Social, António Capucho aponta que, na apresentação pública do seu candidato, o PS afirmou no essencial ter "orgulho no trabalho feito pela actual câmara" e que "a minha candidatura se caracteriza pelo chauvinismo, xenofobia e segregação social".

Quanto à primeira afirmação, o candidato do PSD diz ficar confirmado que o PS "se orgulha e propõe continuar a política urbanística e ambiental que desenvolveu nos últimos oito anos e que levou Cascais a um desastroso crescimento anárquico e excessivo". Relativamente à segunda, Capucho considera-a "simplesmente patética", afirmando que "ultrapassa todos os limites. Obviamente, não responderemos nos mesmos termos a esta ou a qualquer nova provocação resultante do desespero do PS".

O candidato "laranja" reafirma que o programa do PSD terá "como eixo essencial a requalificação da malha urbana do interior mais desfavorecido, atenuando as assimetrias sociais e económicas".

José Lamego, o homem que o PS lança para substituir José Luís Judas na presidência da câmara, utilizou no seu discurso de apresentação uma "linguagem desbragada e ofensiva, imprópria de um confronto democrático que deveria pautar-se pelo respeito mútuo e pela discussão serena de programas e propostas", refere António Capucho, candidato do PSD.

O que disse então José Lamego? Num discurso recheado de críticas ao PSD por aquilo que fez no passado na Câmara de Cascais e pelo que tenciona fazer no presente, o dirigente socialista acusou os sociais-democratas de "chauvinismo e xenofobia social". Sustenta Lamego que estas acusações fazem sentido, já que as críticas que Capucho tem feito à exagerada expansão urbanística no concelho revelam uma tendência de "segregação social".

Incúria, desleixo e abandono foram ainda palavras usadas pelo candidato "rosa" para fustigar a gestão do PSD quando, no passado, liderou a autarquia. "Os que fazem o discurso da modernidade e da qualidade de vida são os mesmos que abandonaram Cascais", disse.

No jantar, que, segundo a Lusa, reuniu cerca de duas mil pessoas, estiveram também Jorge Coelho e Edite Estrela, que manifestaram "orgulho" pela gestão de oito anos de José Luís Judas - o autarca que não se atreveram a recandidatar. "A vitória de António Capucho seria voltar à bagunça que o concelho era no tempo do PSD", disse o número dois do PS, que acusou ainda os sociais-democratas de terem trazido a Cascais "confusão, desordenamento e desrespeito pelas pessoas".

Edite Estrela também elogiou Judas no "legado" que este e a sua equipa deixam nas "áreas de recuperação dos bairros de génese ilegal e da cultura".

José Lamego, ex-militante do MRPP e actual dirigente do PS, escolheu para lema da sua candidatura a frase "Qualidade para todos", prometendo que vai trabalhar especialmente para "os socialmente menos favorecidos".

O candidato do PSD não gostou do tom nem das palavras utilizadas por Lamego. Numa declaração ontem enviada à Comunicação Social, António Capucho aponta que, na apresentação pública do seu candidato, o PS afirmou no essencial ter "orgulho no trabalho feito pela actual câmara" e que "a minha candidatura se caracteriza pelo chauvinismo, xenofobia e segregação social".

Quanto à primeira afirmação, o candidato do PSD diz ficar confirmado que o PS "se orgulha e propõe continuar a política urbanística e ambiental que desenvolveu nos últimos oito anos e que levou Cascais a um desastroso crescimento anárquico e excessivo". Relativamente à segunda, Capucho considera-a "simplesmente patética", afirmando que "ultrapassa todos os limites. Obviamente, não responderemos nos mesmos termos a esta ou a qualquer nova provocação resultante do desespero do PS".

O candidato "laranja" reafirma que o programa do PSD terá "como eixo essencial a requalificação da malha urbana do interior mais desfavorecido, atenuando as assimetrias sociais e económicas".

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