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10-12-2001
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10 DEZEMBRO 2001 15:56 8 DEZEMBRO

Autárquicas 2001 CASCAIS: Lamego recupera mas muito pouco Edição nº1511 APESAR de ter reivindicado esta semana a sua primeira «vitória» na campanha autárquica - ouviu, numa reunião da direcção do PS, o ministro da Saúde garantir que Cascais vai finalmente ter um hospital, em 2005 -, José Lamego continua longe de afligir António Capucho na corrida ao lugar de José Luís Judas. O candidato do PS, que elegeu precisamente a construção de um hospital como bandeira de campanha, recuperou, mas pouco, na sondagem EXPRESSO/Euroexpansão, em relação ao seu opositor do PSD, conservando, porém, uma desvantagem que não lhe permite grandes esperanças de recuperação. O candidato do PS, que elegeu precisamente a construção de um hospital como bandeira de campanha, recuperou, mas pouco, na sondagem EXPRESSO/Euroexpansão, em relação ao seu opositor do PSD, conservando, porém, uma desvantagem que não lhe permite grandes esperanças de recuperação. Por seu lado, António Capucho reforça a convicção de que o PSD poderá mesmo recuperar Cascais. Por seu lado, António Capucho reforça a convicção de que o PSD poderá mesmo recuperar Cascais. Não obstante as sondagens, Lamego parece acreditar que começa agora uma nova etapa. A construção prevista do hospital em 2005, como prometia nos seu cartazes, apesar de ser do foro óbvio do Ministério da Saúde - aparentemente Correia de Campos confirmou a construção de todos os hospitais da cintura de Lisboa para 2005 -, é por si reclamada como um êxito seu. O «hospital vai em frente e, modéstia à parte, dei um grande contributo para a questão», diz o actual porta-voz do PS. Com a definição, pelo Ministério da Saúde, esta semana, do financiamento do novo hospital e da gestão da sua construção, integradas no Serviço Nacional de Saúde e assentando numa parceria público/privado, falta apenas completar a transferência de terrenos. Não obstante as sondagens, Lamego parece acreditar que começa agora uma nova etapa. A construção prevista do hospital em 2005, como prometia nos seu cartazes, apesar de ser do foro óbvio do Ministério da Saúde - aparentemente Correia de Campos confirmou a construção de todos os hospitais da cintura de Lisboa para 2005 -, é por si reclamada como um êxito seu. O «hospital vai em frente e, modéstia à parte, dei um grande contributo para a questão», diz o actual porta-voz do PS. Com a definição, pelo Ministério da Saúde, esta semana, do financiamento do novo hospital e da gestão da sua construção, integradas no Serviço Nacional de Saúde e assentando numa parceria público/privado, falta apenas completar a transferência de terrenos. Críticos estão os sociais-democratas. A candidatura de Capucho tornou pública esta semana uma circular em que coloca duas hipóteses: ou Lamego está a mentir e o ministro nada lhe prometeu, ou o Governo está a favorecer a candidatura socialista. «Lamego chega cá fora e diz o que nãoparece ser nem ético nem político», critica Capucho. Ao EXPRESSO, o candidato qualifica a situação como «um disparate, uma gabarolice de Lamego, de que ele é que consegue os hospitais». O deputado do PSD prossegue exigindo um concurso público e a concretização das promessas do Executivo. Críticos estão os sociais-democratas. A candidatura de Capucho tornou pública esta semana uma circular em que coloca duas hipóteses: ou Lamego está a mentir e o ministro nada lhe prometeu, ou o Governo está a favorecer a candidatura socialista. «Lamego chega cá fora e diz o que nãoparece ser nem ético nem político», critica Capucho. Ao EXPRESSO, o candidato qualifica a situação como «um disparate, uma gabarolice de Lamego, de que ele é que consegue os hospitais». O deputado do PSD prossegue exigindo um concurso público e a concretização das promessas do Executivo. De resto, António Capucho não critica a construção de um hospital mas «o local escolhido». É que, segundo o ex-líder parlamentar do PSD, a «contrapartida da cedência do terreno é a construção de uma cidade de 2500 a 3500 fogos» e o local, «à beira do aeródromo de Tires», não é o mais apropriado. Capucho salienta, no entanto, que o hospital não é da competência camarária. De resto, António Capucho não critica a construção de um hospital mas «o local escolhido». É que, segundo o ex-líder parlamentar do PSD, a «contrapartida da cedência do terreno é a construção de uma cidade de 2500 a 3500 fogos» e o local, «à beira do aeródromo de Tires», não é o mais apropriado. Capucho salienta, no entanto, que o hospital não é da competência camarária. Quanto ao polémico empreendimento do Abano, na zona do Guincho, no Parque Nacional Sintra-Cascais, José Lamego avança que a questão não está nas suas mãos. É da responsabilidade do ministro do Ambiente e é a ele que cabe uma decisão. Capucho, por sua parte, exige que seja respeitado o limite de 27 hectares para o desenvolvimento de turismo de qualidade. Quanto ao polémico empreendimento do Abano, na zona do Guincho, no Parque Nacional Sintra-Cascais, José Lamego avança que a questão não está nas suas mãos. É da responsabilidade do ministro do Ambiente e é a ele que cabe uma decisão. Capucho, por sua parte, exige que seja respeitado o limite de 27 hectares para o desenvolvimento de turismo de qualidade. Por outro lado, o candidato socialista professa-se defensor incondicional da Cidade Cinema, outro dos assuntos que tem dividido a opinião pública cascaense e outro dos assuntos contra os quais os sociais-democratas se manifestam. Capucho considera que aquilo a que Lamego chama de «projecto de impacte económico» não passa de um «projecto virtual», já que, alega, não foi ainda nada entregue. O candidato do PSD vai mais longe, denunciando que o negócio é uma «capa para um negócio imobiliário» em que «o construtor cedeu o terreno em troca de uma licença». Além do mais, diz Capucho, o «local é descabido, sendo uma zona protegida». O projecto faria sentido, conclui, se fosse pretexto para requalificar uma zona degradada. Por outro lado, o candidato socialista professa-se defensor incondicional da Cidade Cinema, outro dos assuntos que tem dividido a opinião pública cascaense e outro dos assuntos contra os quais os sociais-democratas se manifestam. Capucho considera que aquilo a que Lamego chama de «projecto de impacte económico» não passa de um «projecto virtual», já que, alega, não foi ainda nada entregue. O candidato do PSD vai mais longe, denunciando que o negócio é uma «capa para um negócio imobiliário» em que «o construtor cedeu o terreno em troca de uma licença». Além do mais, diz Capucho, o «local é descabido, sendo uma zona protegida». O projecto faria sentido, conclui, se fosse pretexto para requalificar uma zona degradada. Judas na campanha Judas na campanha Quanto a José Luís Judas, José Lamego diz que a sua participação na campanha será natural, «como militante do PS que é». O porta-voz socialista não renega a sua «forte relação pessoal» com Judas e confessa que sente repulsão pela forma como tem sido feita a «destruição do seu carácter». Quanto a José Luís Judas, José Lamego diz que a sua participação na campanha será natural, «como militante do PS que é». O porta-voz socialista não renega a sua «forte relação pessoal» com Judas e confessa que sente repulsão pela forma como tem sido feita a «destruição do seu carácter». Entretanto, a lista da candidatura do PS já está concluída. Como candidato à presidência da Assembleia Municipal, o nome escolhido é o de Bernardino Gomes, da Fundação Luso-Americana e um dos 26 subscritores da fundação do partido em 1973. O número dois é o dirigente sindicalista João Proença e, para número três, o candidato é José Manuel Tengarrinha, ex-líder do MDP/CDE. Como mandatários, Lamego conta com o apoio do jornalista José Carlos Vasconcelos e, para a juventude, do futebolista do Paris Saint-Germain, Hugo Leal. Lamego tem ainda o apoio do futebolista João Pinto. Entretanto, a lista da candidatura do PS já está concluída. Como candidato à presidência da Assembleia Municipal, o nome escolhido é o de Bernardino Gomes, da Fundação Luso-Americana e um dos 26 subscritores da fundação do partido em 1973. O número dois é o dirigente sindicalista João Proença e, para número três, o candidato é José Manuel Tengarrinha, ex-líder do MDP/CDE. Como mandatários, Lamego conta com o apoio do jornalista José Carlos Vasconcelos e, para a juventude, do futebolista do Paris Saint-Germain, Hugo Leal. Lamego tem ainda o apoio do futebolista João Pinto. Do lado de Capucho, Luís Nobre Guedes é o nome para a presidência da Assembleia Municipal e, na lista para a Câmara, constam, por ordem, os nomes de Luís Marques Guedes, João Sande e Castro, Rui Rama da Silva e Carlos Reis. Do lado de Capucho, Luís Nobre Guedes é o nome para a presidência da Assembleia Municipal e, na lista para a Câmara, constam, por ordem, os nomes de Luís Marques Guedes, João Sande e Castro, Rui Rama da Silva e Carlos Reis. ANA SERZEDELO ANA SERZEDELO 03:38 3 Dezembro 2001

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10 DEZEMBRO 2001 15:56 8 DEZEMBRO

Autárquicas 2001 CASCAIS: Lamego recupera mas muito pouco Edição nº1511 APESAR de ter reivindicado esta semana a sua primeira «vitória» na campanha autárquica - ouviu, numa reunião da direcção do PS, o ministro da Saúde garantir que Cascais vai finalmente ter um hospital, em 2005 -, José Lamego continua longe de afligir António Capucho na corrida ao lugar de José Luís Judas. O candidato do PS, que elegeu precisamente a construção de um hospital como bandeira de campanha, recuperou, mas pouco, na sondagem EXPRESSO/Euroexpansão, em relação ao seu opositor do PSD, conservando, porém, uma desvantagem que não lhe permite grandes esperanças de recuperação. O candidato do PS, que elegeu precisamente a construção de um hospital como bandeira de campanha, recuperou, mas pouco, na sondagem EXPRESSO/Euroexpansão, em relação ao seu opositor do PSD, conservando, porém, uma desvantagem que não lhe permite grandes esperanças de recuperação. Por seu lado, António Capucho reforça a convicção de que o PSD poderá mesmo recuperar Cascais. Por seu lado, António Capucho reforça a convicção de que o PSD poderá mesmo recuperar Cascais. Não obstante as sondagens, Lamego parece acreditar que começa agora uma nova etapa. A construção prevista do hospital em 2005, como prometia nos seu cartazes, apesar de ser do foro óbvio do Ministério da Saúde - aparentemente Correia de Campos confirmou a construção de todos os hospitais da cintura de Lisboa para 2005 -, é por si reclamada como um êxito seu. O «hospital vai em frente e, modéstia à parte, dei um grande contributo para a questão», diz o actual porta-voz do PS. Com a definição, pelo Ministério da Saúde, esta semana, do financiamento do novo hospital e da gestão da sua construção, integradas no Serviço Nacional de Saúde e assentando numa parceria público/privado, falta apenas completar a transferência de terrenos. Não obstante as sondagens, Lamego parece acreditar que começa agora uma nova etapa. A construção prevista do hospital em 2005, como prometia nos seu cartazes, apesar de ser do foro óbvio do Ministério da Saúde - aparentemente Correia de Campos confirmou a construção de todos os hospitais da cintura de Lisboa para 2005 -, é por si reclamada como um êxito seu. O «hospital vai em frente e, modéstia à parte, dei um grande contributo para a questão», diz o actual porta-voz do PS. Com a definição, pelo Ministério da Saúde, esta semana, do financiamento do novo hospital e da gestão da sua construção, integradas no Serviço Nacional de Saúde e assentando numa parceria público/privado, falta apenas completar a transferência de terrenos. Críticos estão os sociais-democratas. A candidatura de Capucho tornou pública esta semana uma circular em que coloca duas hipóteses: ou Lamego está a mentir e o ministro nada lhe prometeu, ou o Governo está a favorecer a candidatura socialista. «Lamego chega cá fora e diz o que nãoparece ser nem ético nem político», critica Capucho. Ao EXPRESSO, o candidato qualifica a situação como «um disparate, uma gabarolice de Lamego, de que ele é que consegue os hospitais». O deputado do PSD prossegue exigindo um concurso público e a concretização das promessas do Executivo. Críticos estão os sociais-democratas. A candidatura de Capucho tornou pública esta semana uma circular em que coloca duas hipóteses: ou Lamego está a mentir e o ministro nada lhe prometeu, ou o Governo está a favorecer a candidatura socialista. «Lamego chega cá fora e diz o que nãoparece ser nem ético nem político», critica Capucho. Ao EXPRESSO, o candidato qualifica a situação como «um disparate, uma gabarolice de Lamego, de que ele é que consegue os hospitais». O deputado do PSD prossegue exigindo um concurso público e a concretização das promessas do Executivo. De resto, António Capucho não critica a construção de um hospital mas «o local escolhido». É que, segundo o ex-líder parlamentar do PSD, a «contrapartida da cedência do terreno é a construção de uma cidade de 2500 a 3500 fogos» e o local, «à beira do aeródromo de Tires», não é o mais apropriado. Capucho salienta, no entanto, que o hospital não é da competência camarária. De resto, António Capucho não critica a construção de um hospital mas «o local escolhido». É que, segundo o ex-líder parlamentar do PSD, a «contrapartida da cedência do terreno é a construção de uma cidade de 2500 a 3500 fogos» e o local, «à beira do aeródromo de Tires», não é o mais apropriado. Capucho salienta, no entanto, que o hospital não é da competência camarária. Quanto ao polémico empreendimento do Abano, na zona do Guincho, no Parque Nacional Sintra-Cascais, José Lamego avança que a questão não está nas suas mãos. É da responsabilidade do ministro do Ambiente e é a ele que cabe uma decisão. Capucho, por sua parte, exige que seja respeitado o limite de 27 hectares para o desenvolvimento de turismo de qualidade. Quanto ao polémico empreendimento do Abano, na zona do Guincho, no Parque Nacional Sintra-Cascais, José Lamego avança que a questão não está nas suas mãos. É da responsabilidade do ministro do Ambiente e é a ele que cabe uma decisão. Capucho, por sua parte, exige que seja respeitado o limite de 27 hectares para o desenvolvimento de turismo de qualidade. Por outro lado, o candidato socialista professa-se defensor incondicional da Cidade Cinema, outro dos assuntos que tem dividido a opinião pública cascaense e outro dos assuntos contra os quais os sociais-democratas se manifestam. Capucho considera que aquilo a que Lamego chama de «projecto de impacte económico» não passa de um «projecto virtual», já que, alega, não foi ainda nada entregue. O candidato do PSD vai mais longe, denunciando que o negócio é uma «capa para um negócio imobiliário» em que «o construtor cedeu o terreno em troca de uma licença». Além do mais, diz Capucho, o «local é descabido, sendo uma zona protegida». O projecto faria sentido, conclui, se fosse pretexto para requalificar uma zona degradada. Por outro lado, o candidato socialista professa-se defensor incondicional da Cidade Cinema, outro dos assuntos que tem dividido a opinião pública cascaense e outro dos assuntos contra os quais os sociais-democratas se manifestam. Capucho considera que aquilo a que Lamego chama de «projecto de impacte económico» não passa de um «projecto virtual», já que, alega, não foi ainda nada entregue. O candidato do PSD vai mais longe, denunciando que o negócio é uma «capa para um negócio imobiliário» em que «o construtor cedeu o terreno em troca de uma licença». Além do mais, diz Capucho, o «local é descabido, sendo uma zona protegida». O projecto faria sentido, conclui, se fosse pretexto para requalificar uma zona degradada. Judas na campanha Judas na campanha Quanto a José Luís Judas, José Lamego diz que a sua participação na campanha será natural, «como militante do PS que é». O porta-voz socialista não renega a sua «forte relação pessoal» com Judas e confessa que sente repulsão pela forma como tem sido feita a «destruição do seu carácter». Quanto a José Luís Judas, José Lamego diz que a sua participação na campanha será natural, «como militante do PS que é». O porta-voz socialista não renega a sua «forte relação pessoal» com Judas e confessa que sente repulsão pela forma como tem sido feita a «destruição do seu carácter». Entretanto, a lista da candidatura do PS já está concluída. Como candidato à presidência da Assembleia Municipal, o nome escolhido é o de Bernardino Gomes, da Fundação Luso-Americana e um dos 26 subscritores da fundação do partido em 1973. O número dois é o dirigente sindicalista João Proença e, para número três, o candidato é José Manuel Tengarrinha, ex-líder do MDP/CDE. Como mandatários, Lamego conta com o apoio do jornalista José Carlos Vasconcelos e, para a juventude, do futebolista do Paris Saint-Germain, Hugo Leal. Lamego tem ainda o apoio do futebolista João Pinto. Entretanto, a lista da candidatura do PS já está concluída. Como candidato à presidência da Assembleia Municipal, o nome escolhido é o de Bernardino Gomes, da Fundação Luso-Americana e um dos 26 subscritores da fundação do partido em 1973. O número dois é o dirigente sindicalista João Proença e, para número três, o candidato é José Manuel Tengarrinha, ex-líder do MDP/CDE. Como mandatários, Lamego conta com o apoio do jornalista José Carlos Vasconcelos e, para a juventude, do futebolista do Paris Saint-Germain, Hugo Leal. Lamego tem ainda o apoio do futebolista João Pinto. Do lado de Capucho, Luís Nobre Guedes é o nome para a presidência da Assembleia Municipal e, na lista para a Câmara, constam, por ordem, os nomes de Luís Marques Guedes, João Sande e Castro, Rui Rama da Silva e Carlos Reis. Do lado de Capucho, Luís Nobre Guedes é o nome para a presidência da Assembleia Municipal e, na lista para a Câmara, constam, por ordem, os nomes de Luís Marques Guedes, João Sande e Castro, Rui Rama da Silva e Carlos Reis. ANA SERZEDELO ANA SERZEDELO 03:38 3 Dezembro 2001

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