José Lamego contraria José Luís Judas

22-12-2001
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José Lamego Contraria José Luís Judas

Por CLARA VIANA

Terça-feira, 4 de Dezembro de 2001

Jardim em São João do Estoril

Ontem à tarde o candidato socialista continuava a tentar contactar o presidente da autarquia, para o tentar convencer a mandar suspender destruição

Os principais candidatos à Câmara de Cascais comprometeram-se ontem a repôr o que o actual presidente da autarquia, o socialista José Luís Judas, mandou destruir em São João do Estoril. Uma parte do Jardim Azeredo Perdigão foi esventrada para dar lugar a uma das novas rotundas da chamada Via Circular Nascente a São João. Tanto António Capucho (PSD), como José Lamego (PS), prometeram que, caso sejam eleitos, mandarão "repor a situação" anterior a estas obras, que tiveram início sexta-feira na Quinta da Galiza.

José Luís Judas decidiu levar por diante uma obra que, devido à contestação dos moradores, a câmara tinha decidido suspender faz hoje precisamente um ano. Mas os seus prováveis sucessores adiantam que o jardim será reposto. Acrescentam que o traçado da via aprovado para o local será revisto, de modo a que sejam respeitadas as sugestões dos moradores.

Capucho e Lamego, que ontem passaram pelo jardim, sublinham que tudo isto é do conhecimento de Judas. E que, portanto, que o que está a acontecer em São João do Estoril é uma "provocação", segundo Capucho, e um "gasto de dinheiro inútil", nas palavras de Lamego. Ontem à tarde, o candidato socialista continuava a procurar contactar o presidente da autarquia, para tentar convencer o seu camarada de partido e membro da comissão de honra da sua candidatura a mandar suspender a obra. Mensagem idêntica foi enviada pelos partidos que apoiam a candidatura de Capucho.

"Dir-se-ia que isto é uma vingança de José Luís Judas contra o movimento cívico do concelho de Cascais, e de São João do Estoril em particular", comentou o candidato do Bloco de Esquerda, José Casquilho, sobre o início da obra nesta altura e nos termos projectados pela câmara.

Ontem foram sacrificados um plátano e um enorme canteiro de aloés. Passou a existir também um buraco de terra no caminho que ligava o jardim à zona residencial que o envolve. Indignada, uma das moradoras chamava ontem ao presidente da autarquia "destruidor". Outra residente exibia a carta que, há um ano, recebeu da câmara. Ali se escrevia que a obra da estrada fora suspensa, "por forma a não danificar o jardim".

José Lamego Contraria José Luís Judas

Por CLARA VIANA

Terça-feira, 4 de Dezembro de 2001

Jardim em São João do Estoril

Ontem à tarde o candidato socialista continuava a tentar contactar o presidente da autarquia, para o tentar convencer a mandar suspender destruição

Os principais candidatos à Câmara de Cascais comprometeram-se ontem a repôr o que o actual presidente da autarquia, o socialista José Luís Judas, mandou destruir em São João do Estoril. Uma parte do Jardim Azeredo Perdigão foi esventrada para dar lugar a uma das novas rotundas da chamada Via Circular Nascente a São João. Tanto António Capucho (PSD), como José Lamego (PS), prometeram que, caso sejam eleitos, mandarão "repor a situação" anterior a estas obras, que tiveram início sexta-feira na Quinta da Galiza.

José Luís Judas decidiu levar por diante uma obra que, devido à contestação dos moradores, a câmara tinha decidido suspender faz hoje precisamente um ano. Mas os seus prováveis sucessores adiantam que o jardim será reposto. Acrescentam que o traçado da via aprovado para o local será revisto, de modo a que sejam respeitadas as sugestões dos moradores.

Capucho e Lamego, que ontem passaram pelo jardim, sublinham que tudo isto é do conhecimento de Judas. E que, portanto, que o que está a acontecer em São João do Estoril é uma "provocação", segundo Capucho, e um "gasto de dinheiro inútil", nas palavras de Lamego. Ontem à tarde, o candidato socialista continuava a procurar contactar o presidente da autarquia, para tentar convencer o seu camarada de partido e membro da comissão de honra da sua candidatura a mandar suspender a obra. Mensagem idêntica foi enviada pelos partidos que apoiam a candidatura de Capucho.

"Dir-se-ia que isto é uma vingança de José Luís Judas contra o movimento cívico do concelho de Cascais, e de São João do Estoril em particular", comentou o candidato do Bloco de Esquerda, José Casquilho, sobre o início da obra nesta altura e nos termos projectados pela câmara.

Ontem foram sacrificados um plátano e um enorme canteiro de aloés. Passou a existir também um buraco de terra no caminho que ligava o jardim à zona residencial que o envolve. Indignada, uma das moradoras chamava ontem ao presidente da autarquia "destruidor". Outra residente exibia a carta que, há um ano, recebeu da câmara. Ali se escrevia que a obra da estrada fora suspensa, "por forma a não danificar o jardim".

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