Confusão na Visita de Junqueiro à Póvoa
Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2001
O secretário de Estado da Administração Marítima e Portuária, José Junqueiro, assistiu ontem, no porto de pesca da Póvoa, à troca de palavras "azedas" entre o proprietário de um estaleiro, um armador e o presidente da câmara, Macedo Vieira.
Os gerentes da firma "Irmãos Viana" acusaram a autarquia de ter cativado o dinheiro enviado pelo Estado para a construção de um novo estaleiro enquanto o armador, António Teixeira, proprietário de uma embarcação que ardeu na sequência do fogo-de-artifício lançado no Verão, também criticou a autarquia por não o indemnizar. Os ânimos estiveram muito agitados, ao ponto de José Junqueiro ter sentido a necessidade de intervir na conversa acalorada e prometer que iria anunciar uma solução para os estaleiros no final de uma reunião com Macedo Vieira, longe dali, no edifício da câmara.
Em 1994, aquando da requalificação do porto de pesca, foi prevista a construção de um estaleiro, cujo projecto seria a edilidade a lançar. Só que a Secretaria de Estado manteve uma dívida com a autarquia por causa do arranjo urbanístico e a remessa de 150 mil contos enviada para o município ficou por conta desse débito. Os proprietários dos estaleiros nunca se conformaram e acusaram a edilidade de não fazer a obra enquanto a autarquia reencaminhava a culpa para o Governo.
O secretário de Estado anunciou que o processo vai regressar à estaca zero. O projecto vai ser "reformulado, redimensionado e localizado mais perto do espelho de água" e depois de concluídas as obras vai "ser estabelecido um tarifário" para os estaleiros.
Quanto às obras de recuperação do molhe sul, Junqueiro espera que "até ao final do ano esteja tudo 'concursado' e os trabalhos finalizados em 2002. Em relação ao caso de António Teixeira, referiu apenas que se desenrola nos tribunais e que deve ser resolvido rapidamente.
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Confusão na Visita de Junqueiro à Póvoa
Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2001
O secretário de Estado da Administração Marítima e Portuária, José Junqueiro, assistiu ontem, no porto de pesca da Póvoa, à troca de palavras "azedas" entre o proprietário de um estaleiro, um armador e o presidente da câmara, Macedo Vieira.
Os gerentes da firma "Irmãos Viana" acusaram a autarquia de ter cativado o dinheiro enviado pelo Estado para a construção de um novo estaleiro enquanto o armador, António Teixeira, proprietário de uma embarcação que ardeu na sequência do fogo-de-artifício lançado no Verão, também criticou a autarquia por não o indemnizar. Os ânimos estiveram muito agitados, ao ponto de José Junqueiro ter sentido a necessidade de intervir na conversa acalorada e prometer que iria anunciar uma solução para os estaleiros no final de uma reunião com Macedo Vieira, longe dali, no edifício da câmara.
Em 1994, aquando da requalificação do porto de pesca, foi prevista a construção de um estaleiro, cujo projecto seria a edilidade a lançar. Só que a Secretaria de Estado manteve uma dívida com a autarquia por causa do arranjo urbanístico e a remessa de 150 mil contos enviada para o município ficou por conta desse débito. Os proprietários dos estaleiros nunca se conformaram e acusaram a edilidade de não fazer a obra enquanto a autarquia reencaminhava a culpa para o Governo.
O secretário de Estado anunciou que o processo vai regressar à estaca zero. O projecto vai ser "reformulado, redimensionado e localizado mais perto do espelho de água" e depois de concluídas as obras vai "ser estabelecido um tarifário" para os estaleiros.
Quanto às obras de recuperação do molhe sul, Junqueiro espera que "até ao final do ano esteja tudo 'concursado' e os trabalhos finalizados em 2002. Em relação ao caso de António Teixeira, referiu apenas que se desenrola nos tribunais e que deve ser resolvido rapidamente.