EXPRESSO online

09-09-2001
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Co-incineração

PSD suspeita de negócios com as cimenteiras

O PSD exigiu hoje que o Governo revele públicamente os contratos que assinou com as cimenteiras para a co-incineração de resíduos perigosos.

Em conferência de imprensa, o responsável social-democrata pelo Ambiente, José Eduardo Martins, disse que o ministro José Sócrates é «tolo ou quer fazer dos outros tolos» ao não desistir da co- incineração e ao mesmo tempo assinar a convenção de Estocolmo, que condena esse processo.

Para o responsável social-democrata é importante que o Executivo de António Guterres revele os contornos exactos dos negócios com as cimenteiras, garantindo que a co-incineração pode ser travada a qualquer momento.

A queima de resíduos nas cimenteiras é um risco para a saúde pública porque aquelas instalações «estão mal localizadas, ao pé das pessoas e dentro de parques naturais», frisou José Eduardo Martins.

Para o PSD justifica-se o investimento de «dez a quinze milhões de contos» numa incineradora dedicada a eliminar os resíduos perigosos da indústria, saúde e agricultura.

Quanto aos 80 por cento de resíduos não perigosos produzidos na indústria, os sociais-democratas defendem que sejam depositados em aterros ou reciclados quando possível.

Para tal é preciso que o Governo «regulamente o licenciamento de aterros», realçou.

Os sociais-democratas deixaram de «reconhecer credibilidade» à comissão científica criada pelo Governo para acompanhar a co-incineração depois desta ter feito «defesa parcial e enviesada» do processo.

José Eduardo Martins criticou ainda a política de ordenamento do litoral, afirmando que o PS não cumpriu nada do que legislou em 1998, e indicou a contínua «confusão institucional sobre que entidades regulam o litoral».

Co-incineração

PSD suspeita de negócios com as cimenteiras

O PSD exigiu hoje que o Governo revele públicamente os contratos que assinou com as cimenteiras para a co-incineração de resíduos perigosos.

Em conferência de imprensa, o responsável social-democrata pelo Ambiente, José Eduardo Martins, disse que o ministro José Sócrates é «tolo ou quer fazer dos outros tolos» ao não desistir da co- incineração e ao mesmo tempo assinar a convenção de Estocolmo, que condena esse processo.

Para o responsável social-democrata é importante que o Executivo de António Guterres revele os contornos exactos dos negócios com as cimenteiras, garantindo que a co-incineração pode ser travada a qualquer momento.

A queima de resíduos nas cimenteiras é um risco para a saúde pública porque aquelas instalações «estão mal localizadas, ao pé das pessoas e dentro de parques naturais», frisou José Eduardo Martins.

Para o PSD justifica-se o investimento de «dez a quinze milhões de contos» numa incineradora dedicada a eliminar os resíduos perigosos da indústria, saúde e agricultura.

Quanto aos 80 por cento de resíduos não perigosos produzidos na indústria, os sociais-democratas defendem que sejam depositados em aterros ou reciclados quando possível.

Para tal é preciso que o Governo «regulamente o licenciamento de aterros», realçou.

Os sociais-democratas deixaram de «reconhecer credibilidade» à comissão científica criada pelo Governo para acompanhar a co-incineração depois desta ter feito «defesa parcial e enviesada» do processo.

José Eduardo Martins criticou ainda a política de ordenamento do litoral, afirmando que o PS não cumpriu nada do que legislou em 1998, e indicou a contínua «confusão institucional sobre que entidades regulam o litoral».

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