DN

02-12-2000
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A primeira impressão confirmou os receios, verificando-se "um profundo esquecimento e abandono por parte do Governo português". José Cesário, deputado do PSD e membro desse grupo, fez o balanço da deslocação, apontou as queixas e explicou quais os passos que vai dar em prol do português no estrangeiro.

"A situação não é idêntica em todos os países, mas a França e a Holanda destacam-se com imensas dificuldades. Explicou que na Holanda é o respectivo Estado que investe no português, e quando os responsáveis locais da educação portugueses procuram algum apoio junto do ministério não encontram nem apoio nem resposta. "Aqui foi o corolário máximo de queixas. Há falta de livros, material didáctico, dicionários e os professores são pagos pelo Estado holandês", afirmou.

Em França, sublinhou, as queixas repetem-se, mas o isolamento é maior, uma vez que o Estado francês não investe nem apoia o português. "Não há apoio, os professores não são acompanhados pela estrutura de coordenação e esta, por sua vez, está numa situação orçamental catastrófica", frisou. "Isso repercute-se na impossibilidade de os professores de apoio que aí prestam serviço cumprirem as respectivas funções no terreno, junto das escolas, como seria normal, ou na redução de horas disponíveis para a contratação de professores para exercerem a actividade junto das associações." Por outro lado, acrescentou, as associações pedem professores ao "ministério, que não lhos dá. Uma situação complicada, até caótica".

Quanto à Suíça, revelou ter encontrado diversas realidades e, embora existam dificuldades, salientou o esforço da coordenação do ensino do português visando minimizar a falta de apoio. "O panorama é complicado. Há um desinvestimento de ano para ano. A culpa não é só deste Governo, verifica-se que o português está cada vez mais abandonado."

Na Alemanha, a colocação dos professores ocupa o lugar cimeiro das críticas. Segundo José Cesário, muitos são colocados localmente sem concurso e por um sistema complicado.

Uma reunião para analisar os dados obtidos será o próximo passo. Depois, acrescentou José Cesário, elaborar-se-á um relatório intercalar das conclusões da deslocação e voltaremos a ouvir os intervenientes para os confrontar com os elementos recolhidos.

A primeira impressão confirmou os receios, verificando-se "um profundo esquecimento e abandono por parte do Governo português". José Cesário, deputado do PSD e membro desse grupo, fez o balanço da deslocação, apontou as queixas e explicou quais os passos que vai dar em prol do português no estrangeiro.

"A situação não é idêntica em todos os países, mas a França e a Holanda destacam-se com imensas dificuldades. Explicou que na Holanda é o respectivo Estado que investe no português, e quando os responsáveis locais da educação portugueses procuram algum apoio junto do ministério não encontram nem apoio nem resposta. "Aqui foi o corolário máximo de queixas. Há falta de livros, material didáctico, dicionários e os professores são pagos pelo Estado holandês", afirmou.

Em França, sublinhou, as queixas repetem-se, mas o isolamento é maior, uma vez que o Estado francês não investe nem apoia o português. "Não há apoio, os professores não são acompanhados pela estrutura de coordenação e esta, por sua vez, está numa situação orçamental catastrófica", frisou. "Isso repercute-se na impossibilidade de os professores de apoio que aí prestam serviço cumprirem as respectivas funções no terreno, junto das escolas, como seria normal, ou na redução de horas disponíveis para a contratação de professores para exercerem a actividade junto das associações." Por outro lado, acrescentou, as associações pedem professores ao "ministério, que não lhos dá. Uma situação complicada, até caótica".

Quanto à Suíça, revelou ter encontrado diversas realidades e, embora existam dificuldades, salientou o esforço da coordenação do ensino do português visando minimizar a falta de apoio. "O panorama é complicado. Há um desinvestimento de ano para ano. A culpa não é só deste Governo, verifica-se que o português está cada vez mais abandonado."

Na Alemanha, a colocação dos professores ocupa o lugar cimeiro das críticas. Segundo José Cesário, muitos são colocados localmente sem concurso e por um sistema complicado.

Uma reunião para analisar os dados obtidos será o próximo passo. Depois, acrescentou José Cesário, elaborar-se-á um relatório intercalar das conclusões da deslocação e voltaremos a ouvir os intervenientes para os confrontar com os elementos recolhidos.

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