DN

14-12-2000
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Os votos de condenação, apresentados pelos deputados sociais-democratas e populares, foram aprovados com os votos favoráveis de todas as bancadas parlamentares, da esquerda à direita, à excepção do BE, que votou contra.

Na retribuição, o voto do Bloco foi rejeitado pela larga maioria do parlamento, com os votos contra do PS, PSD e CDS/PP. A resolução teve os votos do BE e do PCP, cujos deputados votaram favoravelmente todas as propostas apresentadas. O PC foi o único partido que não tomou a iniciativa de apresentar qualquer texto para apreciação dos deputados.

Só o voto apresentado pelo Partido Socialista foi aprovado unanimemente. É que este último, além da condenação inequívoca do terrorismo e da necessidade da sua erradicação, sublinhava igualmente a premência da resolução do "problema político basco, no respeito da democracia e do Estado de direito".

O sintético voto apresentado pelos dois deputados bloquistas, Luis Fazenda e Helena Neves, propunha a aprovação de "um voto de protesto contra a violência política da ETA", a expressão da solidariedade da Assembleia da República para com as vítimas da violência política no Estado espanhol e ainda "a expressão da solidariedade com todas as iniciativas, cidadãs ou institucionais, de defesa da dignidade da vida e do direito dos povos à liberdade e à paz".

Luis Fazenda, falando no debate, sublinhou que o movimento a que pertence "condena o terrorismo da ETA", mas acrescentou que "há que reconhecer a existência de um problema político, que deve ter uma solução política".

A intervenção que se seguiu, do deputado socialista José Barros Moura, contundente, foi decisiva, ao separar as águas.

"Nada justifica o recurso à violência e ao terrorismo. A orientação política desse movimento não se diferencia hoje de um mero projecto fascista", afirmou Barros Moura.

Os restantes grupos parlamentares concordaram. Paulo Portas, líder do CDS/PP, lembrou que a ETA "matou mais de 800 pessoas" até hoje e considerou que o terrorismo "é um problema de civilização e de direitos humanos".

Os votos de condenação, apresentados pelos deputados sociais-democratas e populares, foram aprovados com os votos favoráveis de todas as bancadas parlamentares, da esquerda à direita, à excepção do BE, que votou contra.

Na retribuição, o voto do Bloco foi rejeitado pela larga maioria do parlamento, com os votos contra do PS, PSD e CDS/PP. A resolução teve os votos do BE e do PCP, cujos deputados votaram favoravelmente todas as propostas apresentadas. O PC foi o único partido que não tomou a iniciativa de apresentar qualquer texto para apreciação dos deputados.

Só o voto apresentado pelo Partido Socialista foi aprovado unanimemente. É que este último, além da condenação inequívoca do terrorismo e da necessidade da sua erradicação, sublinhava igualmente a premência da resolução do "problema político basco, no respeito da democracia e do Estado de direito".

O sintético voto apresentado pelos dois deputados bloquistas, Luis Fazenda e Helena Neves, propunha a aprovação de "um voto de protesto contra a violência política da ETA", a expressão da solidariedade da Assembleia da República para com as vítimas da violência política no Estado espanhol e ainda "a expressão da solidariedade com todas as iniciativas, cidadãs ou institucionais, de defesa da dignidade da vida e do direito dos povos à liberdade e à paz".

Luis Fazenda, falando no debate, sublinhou que o movimento a que pertence "condena o terrorismo da ETA", mas acrescentou que "há que reconhecer a existência de um problema político, que deve ter uma solução política".

A intervenção que se seguiu, do deputado socialista José Barros Moura, contundente, foi decisiva, ao separar as águas.

"Nada justifica o recurso à violência e ao terrorismo. A orientação política desse movimento não se diferencia hoje de um mero projecto fascista", afirmou Barros Moura.

Os restantes grupos parlamentares concordaram. Paulo Portas, líder do CDS/PP, lembrou que a ETA "matou mais de 800 pessoas" até hoje e considerou que o terrorismo "é um problema de civilização e de direitos humanos".

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